71% dos brasileiros planejam assistir à Copa do Mundo em 2026 e outros artigos da semana – 22.12.2025

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Você vai ler na coluna de hoje: Pesquisa Ipsos revela que 71% dos brasileiros planejam assistir à Copa do Mundo em 2026, Chinelada, A gestão empresarial diante do cenário tecnológico de 2026, Planejamento e acesso a crédito seguem como maiores desafios dos pequenos negócios, Vida Digital, Executivas fazem o balanço de 2025, Banrisul (BRSR5) distribuirá R$ 180 milhões aos acionistas, Depois  de Sempre e Viva Israel! Viva os Judeus!

 

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Pesquisa Ipsos revela que 71% dos brasileiros planejam assistir à Copa do Mundo em 2026

 

O relatório “Predictions 2026”, uma pesquisa global da Ipsos que analisou expectativas e percepções de 30 países sobre vários temas, mostra que a Copa do Mundo é um ponto alto de expectativa dos entrevistados: 71% dos brasileiros planejam assistir ao evento em 2026 (59% média global).

Segundo os índices globais, o entusiasmo é maior especialmente entre os homens da Geração Z, nascidos entre 1996 e 2012 (71%), mas cai consideravelmente entre as mulheres da Geração Baby Boomer, nascidas entre 1945 e 1965, grupo menos engajado com o evento (39% têm intenção de assistir aos jogos). Já no Brasil, os homens da Geração Z também sãos os mais interessados na Copa (84%), seguidos pelas mulheres Millennials (76%). Porém, diferentemente da média global, no Brasil os homens brasileiros da Geração Baby Boomer são os menos interessados: 54% contra 67% das mulheres da mesma geração.

A pesquisa também revela que 48% dos brasileiros acreditam que um dos jogos poderá ser cancelado ou abandonado devido às condições climáticas extremas – mesmo número da média dos 30 países.

Globalmente, a maioria (59%) acredita que a Argentina não ganhará novamente o mais importante torneio de futebol do mundo. Brasil (25%), Japão (25%) e Alemanha (20%) são os que menos concordam com a afirmação. Já os argentinos são os que mais acreditam que o país será o vencedor (87%).

 

 Metodologia

A pesquisa foi realizada em 30 países pela Ipsos por meio de sua plataforma on-line Global Advisor e, na Índia, por meio da plataforma IndiaBus, entre sexta-feira, 24 de outubro, e sexta-feira, 7 de novembro de 2025. A Ipsos entrevistou um total de 23.642 adultos com 18 anos ou mais na Índia, de 18 a 74 anos no Canadá, República da Irlanda, Malásia, África do Sul, Turquia e Estados Unidos, de 20 a 74 anos na Tailândia, de 21 a 74 anos na Indonésia e Singapura, e de 16 a 74 anos em todos os outros países.

No Brasil, a amostra consiste em aproximadamente 1.000 indivíduos. Os dados são ponderados para que a composição da amostra de cada país reflita melhor o perfil demográfico da população adulta, de acordo com os dados do censo mais recente.

A precisão das pesquisas online da Ipsos é calculada usando um intervalo de credibilidade, sendo que uma pesquisa com N=1.000 tem precisão de +/- 3,5 pontos percentuais e uma pesquisa com N=500 tem precisão de +/- 5,0 pontos percentuais. Para mais informações sobre o uso de intervalos de credibilidade pela Ipsos, visite o site da Ipsos.

 

 Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 6.000 clientes e 20.000 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo.

 

 

CHINELADA

Envolver uma marca que anda pelo mundo com política é direito?

A Fernanda e o Chinelo que me perdoem, mas vou continuar entrando com o pé direito!

 

 

A gestão empresarial diante do cenário tecnológico de 2026

Por Roberto Abreu

 

A digitalização corporativa entra em um novo estágio em 2026, orientado pelo equilíbrio entre eficiência operacional e inovação contínua. A modernização de sistemas e a adoção planejada de tecnologias emergentes passam a definir o ritmo de crescimento das organizações, em um ambiente onde tecnologia e estratégia se tornam inseparáveis.

O avanço da inteligência artificial e da automação amplia o alcance da gestão empresarial ao acelerar decisões e fortalecer a segurança de processos. Empresas de diferentes setores já avaliam seus investimentos em tecnologia não apenas pelo retorno financeiro, mas também pelo impacto sobre agilidade e continuidade operacional.

Nesse cenário, a priorização entre modernização de sistemas legados e adoção de soluções inovadoras exige uma abordagem orientada a valor. A atualização do ERP e dos sistemas centrais torna-se decisiva quando plataformas antigas limitam integração, escalabilidade ou o uso de inteligência artificial, pontos críticos para competir em 2026. Em paralelo, automações inteligentes, agentes corporativos baseados em IA e micro aplicações geram ganhos imediatos com redução de complexidade e aumento da agilidade operacional.

 

Modernização com precisão e agilidade

A dinâmica tecnológica atual exige decisões muito mais estratégicas. As empresas buscam conciliar a modernização de plataformas que sustentam operações essenciais com a incorporação de soluções mais flexíveis. Arquiteturas altamente modularizadas baseadas em componentes de negócio permitem que sistemas transacionais permaneçam estáveis, enquanto inovações se conectam ao redor por meio de APIs e eventos. Isso possibilita modernizar somente onde há impacto real e inovar onde o retorno é mais direto, reduzindo dependência de longos ciclos de transformação.

Essa transição reflete maior maturidade tecnológica. Substituições completas dão lugar a ciclos de evolução gradual apoiados em automação, integração e arquitetura distribuída. O objetivo é garantir interoperabilidade, segurança e capacidade de evolução constante sem riscos à operação.

Sistemas legados seguem como base de muitas operações críticas, mas sua manutenção se tornou uma das principais barreiras à transformação digital. Estudos da Gartner indicam que a maior parte do orçamento de TI até 2026 continuará dedicada à sustentação dessas plataformas, limitando espaço para inovação. As ações de modernização associadas ao uso de tecnologias antigas e às demandas crescentes por segurança e conformidade ampliam essa pressão.

A modernização incremental tem se mostrado o caminho mais viável. Soluções de desenho moderno que a partir de sistemas legados e os componentes de automação, integração via APIs e refatoração progressiva preservam investimentos enquanto abrem espaço para novas capacidades. A abordagem gradual reduz riscos operacionais e permite validar hipóteses antes de comprometer recursos significativos.

 

Inteligência artificial aplicada aos processos

A inteligência artificial deixou de ser promessa futura para tornar-se realidade operacional em 2026. Agentes autônomos e modelos de linguagem aplicados a processos empresariais transformam atendimento, análise de dados e tomada de decisão. A automação inteligente vai além de tarefas repetitivas, alcançando processos complexos que exigem interpretação de contexto e adaptação dinâmica.

Empresas que integram IA a seus fluxos operacionais ganham capacidade de resposta acelerada e reduzem gargalos estruturais. A adoção eficaz, no entanto, depende de dados bem estruturados, governança clara e infraestrutura preparada para escalar. A combinação de IA com automação de processos robóticos cria ambientes onde sistemas legados e inovadores coexistem de forma produtiva, ampliando o valor extraído de cada camada tecnológica.

 

Segurança e conformidade como pilares

O aumento da superfície de ataque digital torna segurança e conformidade prioridades estratégicas inegociáveis. Regulamentações como a LGPD e frameworks internacionais exigem controles rigorosos sobre dados, acessos e trilhas de auditoria. A modernização deve incluir desde o início camadas de proteção que garantam resiliência contra ameaças crescentes sem comprometer a experiência do usuário.

A integração de ferramentas de monitoramento contínuo, políticas de zero trust e arquiteturas de segurança em múltiplas camadas protege ativos críticos enquanto mantém a agilidade operacional. A conformidade deixa de ser obstáculo para tornar-se diferencial competitivo, transmitindo confiança a clientes, parceiros e reguladores em mercados cada vez mais exigentes.

 

Tecnologias que definem a gestão em 2026

Relatórios da Gartner e da IDC apontam que a gestão empresarial em 2026 será fortemente influenciada pela adoção de inteligência artificial aplicada, automação avançada e arquiteturas distribuídas em nuvem. Entre as soluções com maior impacto prático destacam-se agentes de IA integrados a sistemas corporativos que automatizam tarefas e aceleram decisões, RAG com OCR avançado para transformar documentos dispersos em informação estruturada, e automação baseada em Process Mining para eliminar gargalos.

Integrações modernas via API-first e iPaaS fortalecem a conexão entre ecossistemas internos e externos com segurança e agilidade. Outra frente em evolução é a dos sistemas autônomos, capazes de coordenar processos em tempo real, acompanhados por tecnologias de proteção avançada como computação confidencial.

A gestão empresarial que se consolida para 2026 é marcada por equilíbrio entre estabilidade e inovação. A modernização de plataformas e a incorporação planejada de novas tecnologias deixam de ser projetos isolados e passam a compor uma estratégia contínua de eficiência e interoperabilidade. Mais do que seguir tendências, o foco recai sobre construir bases tecnológicas capazes de evoluir ao ritmo do negócio, definindo o perfil das organizações preparadas para os desafios do cenário digital.

 

 

Planejamento e acesso a crédito seguem como maiores desafios dos pequenos negócios

 

 

O Sebrae RS apresenta os resultados da 45ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios. O levantamento, realizado entre os dias 03 e 21 de novembro, traz um diagnóstico sobre os principais fatores que influenciam o desempenho dos empreendedores gaúchos, oferecendo subsídios essenciais para orientar políticas públicas e estratégias de apoio ao setor.

A pesquisa analisou aspectos fundamentais do ambiente empresarial, incluindo desafios enfrentados pelos pequenos negócios, variações no faturamento e na ocupação, acesso ao crédito, gestão de custos e expectativas para o próximo bimestre. Com base nessas informações, o Sebrae RS reforça a importância da escuta ativa e do monitoramento contínuo para compreender as necessidades reais das empresas e construir soluções alinhadas ao cenário atual.

“Os pequenos negócios são protagonistas da economia gaúcha, responsáveis pela geração de empregos, pelo estímulo à inovação e pela dinamização das economias locais. Monitorar os desafios que enfrentam é essencial para aprimorar políticas de apoio e fortalecer a competitividade dessas empresas”, destaca Paulo Bruscato, gerente da Regional Metropolitana do Sebrae RS.

 

Principais resultados

A 45ª edição revela um conjunto de indicadores que refletem tanto os obstáculos quanto as oportunidades percebidas pelos empreendedores:

Os principais desafios apontados pelos empreendedores seguem concentrados no planejamento (62%), no acesso ao crédito (28%), na falta de mão de obra (27%), no controle financeiro (23%) e na necessidade de redução de custos (22%). Em relação ao faturamento, 34% das empresas registraram queda, enquanto 40% mantiveram estabilidade e 26% apontaram aumento. Sobre a ocupação, a maior parte (62%) manteve suas equipes estáveis, ao passo que 16% ampliaram o quadro e 22% reduziram o número de colaboradores.

A gestão de custos também foi destacada: 48% afirmam realizar controle detalhado das despesas, e para 45% os custos representam entre 30% e 50% do faturamento. No acesso a crédito, 30% dos empreendedores buscaram financiamento, com valor médio de R$ 102 mil, sobretudo para pagamento de dívidas e recomposição de estoque. Para os próximos meses, o clima é de otimismo moderado: 51% esperam crescimento no segmento de atuação, 37% planejam expandir seus negócios e 29% pretendem aumentar suas equipes no próximo bimestre.

 

Cenário e caminhos para o desenvolvimento

O levantamento aponta que a falta de planejamento estruturado segue como o principal obstáculo ao crescimento dos pequenos negócios, impactando diretamente áreas como definição de metas, organização financeira e capacidade de reação a mudanças de mercado.

O acesso a crédito também permanece como um desafio crítico, restringindo investimentos em expansão, modernização e inovação. Em paralelo, a escassez de mão de obra qualificada afeta a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços. A gestão financeira insuficiente e a necessidade constante de redução de custos operacionais completam o conjunto de entraves mais relevantes.

Somam-se ainda questões como diferenciação de produtos, reconstrução de negócios, diversificação de fornecedores e bem-estar das equipes, todos fatores que pressionam a sustentabilidade das pequenas empresas.

Para o gerente, “os dados reforçam a importância de fortalecer a jornada empreendedora por meio de planejamento estratégico, capacitação profissional, acesso facilitado ao crédito e aprimoramento da gestão financeira. Essas ações são fundamentais para ampliar a competitividade, incentivar a inovação e promover o crescimento sustentável dos pequenos negócios em um mercado cada vez mais dinâmico”, conclui Bruscato.

 

 

Vida Digital

Via O Globo

 

A aflição e a…

Quase metade dos brasileiros (45%) se incomoda quando pessoas próximas demoram para responder mensagens no WhatsApp. É um percentual próximo ao dos que admitem sentir ansiedade ou preocupação com o “sumiço digital”. Os dados são de um levantamento inédito da consultoria Página 3. Segundo a pesquisa, quando a conversa é com alguém próximo, 56% respondem assim que veem a mensagem, e apenas 15% admitem levar mais de um dia para responder. Já quando a pessoa não é tão íntima, essa urgência cai e só 26% devolvem a mensagem na mesma hora.

 

… ansiedade no zap

A lógica ajuda a explicar por que o incômodo cresce quando a dinâmica foge do esperado. De acordo com o levantamento, 38% leem a resposta imediata como sinal de educação, 35% entendem como disponibilidade e 28%, como interesse. O estudo também mostra que 30% afirmam não conseguir acompanhar todas as conversas. O levantamento, realizado em novembro, contou com 600 entrevistas com brasileiros digitalizados, de diferentes regiões e classes sociais. A margem de erro é de 4 pontos percentuais.

 

 

Executivas fazem o balanço de 2025

Por Lidia Capitani

 

Para finalizar o ano, reunimos relatos de lideranças femininas de diferentes setores, da economia criativa às fintechs, do impacto social à indústria cervejeira, para refletir sobre os aprendizados que obtiveram ao longo do ano. Este conjunto de depoimentos representa, para Women to Watch, um retrato plural de 2025 como um ano de síntese, mudanças e responsabilidade ampliada.

Em comum, as lideranças revelam um período marcado por decisões difíceis, reconhecimento profissional, revisões de rota e pela consolidação de modelos de liderança mais conscientes do seu papel coletivo.

Entre prêmios, lançamentos, transformações nos negócios e reflexões pessoais, os depoimentos evidenciam que liderar, hoje, vai além de performance e resultados. Envolve coragem para sustentar visões em cenários instáveis, compromisso com diversidade e inclusão, atenção às pessoas e disposição para transformar visibilidade em legado.

Ao compartilhar aprendizados, conquistas e dilemas, essas executivas apontam caminhos possíveis para o futuro, inspirando novas formas de exercer poder, influência e responsabilidade em um mundo em constante mudança.

 

Ana Costa, VP de reputação, sustentabilidade e jurídico da Natura

2025 foi um ano que me fez refletir, na mesma intensidade, sobre urgência e esperança. Estar na linha de frente das agendas de reputação e sustentabilidade da Natura reforçou que problemas complexos exigem respostas sistêmicas, construídas a muitas mãos, em diálogo constante com comunidades locais, governos, empresas e investidores. Em um ano em que o Brasil recebeu o mundo na COP30, e Belém se tornou o coração simbólico do planeta, tive a alegria de testemunhar o protagonismo das pessoas da floresta, que fazem parte da história da Natura em uma relação de mais de 25 anos, e que naquele momento estavam evidentemente inspirando futuros possíveis. Ver a Amazônia ocupar o centro do debate global, não como metáfora, mas como potência viva, renovou meu compromisso de defender seu papel na solução climática e de fortalecer caminhos onde inovação, cultura, ciência e bioeconomia se traduzem em prática.

Do ponto de vista pessoal, liderar hoje significa criar ambientes nos quais a escuta é tão transformadora quanto à estratégia, onde as pessoas estão no centro de cada decisão. Liderar é transformar vidas por meio do que fazemos as pessoas acreditarem que é possível. Finalizo este ano convicta de que regenerar, sejam ecossistemas, relações ou os próprios negócios, é um trabalho contínuo. O papel das empresas, e o meu como executiva, é fazer com que essa visão se materialize em decisões diárias e consistentes e de longo prazo.

 

Ana Kuroki, CSO da Africa Creative

2025 foi um ano intenso e duro, mas ao mesmo tempo com algumas pinceladas de alegria e celebração, o ano do meu Caboré. Se eu pudesse resumir, diria que pareceu um ano inteiro de mercúrio retrógrado, ou seja, metade caos, metade revisão. Ainda pegando carona no tema horóscopo, vale dizer que, como boa ‘capricorniana’ ,meus aprendizados falam um pouco mais de trabalho do que de vida pessoal. Acho que ficam pra mim três grandes lições neste ano:

1) La garantía soy yo (eu sou a garantia). O mundo muda mesmo o tempo todo. Contas mudam de agências, grupos se fundem, marcas deixam de existir, assim como cargos e lideranças em velocidades maiores e por muitas razões. Dito isso, não temos controle do contexto, do outro ou do mundo, mas temos da nossa própria trajetória, onde, como e com quem queremos estar e fazer.

2) Me sinto pronta. Acho que trabalhar nossas habilidades e, mais, nossa cabeça e estrutura (física, mental e espiritual) para as mudanças, pensar onde e como você pode fazer a diferença dependendo do cenário tornou-se uma constante na minha liderança.

3) Work hard and be nice to people (trabalhe duro e seja gentil com as pessoas). Uma frase de Anthony Burrill que segue fazendo muito sentido pra mim. Ser alguém que intencionalmente pensa e cuida do outro na medida do possível, faz toda a diferença e as pessoas reconhecem isso. É um ciclo virtuoso que vale a pena perseguir, e, definitivamente, ser alguém legal é um diferencial.

 

Camila Novaes, client marketing director da Visa Brasil

2025 foi um ano de colheitas. Depois de muito trabalho e dedicação, vivi momentos marcantes. O auge foi conquistar o Caboré de Profissional de Inovação, reconhecimento que simboliza não apenas uma conquista individual, mas coletiva. Aprendi que coragem e colaboração são forças transformadoras. Inovar vai além da tecnologia, é sobre pessoas, diversidade e conexões genuínas. Ser mentora, ser mentorada e assistir às alunas do programa de bolsas para talentos negros se formando na FGV, falar sobre carreira com nosso presidente Brasil e Global reforçou meu compromisso com a inclusão.

No negócio, mergulhamos na creator economy, hiperpersonalização em campanhas, realizamos grandes patrocínios e lançamos produtos que conectam experiências a pagamentos. No âmbito pessoal, reafirmei a importância de celebrar cada passo e compartilhar conhecimento para abrir caminhos para outras mulheres. Este ano provou que liderança é sobre impacto e legado, e juntos podemos ir muito além.

 

Cecilia Bottai Mondino, VP de marketing do Grupo Heineken Brasil

2025 foi um ano intenso de aprendizados para quem atua no mercado de cerveja. Um ano que exigiu revisões, adaptações e muita escuta, à medida que as pessoas passaram a se relacionar com a categoria de novas formas. Nesse cenário em transformação, ficou ainda mais claro que criatividade, transparência e proximidade com as pessoas não são apenas diferenciais, são indispensáveis para seguirmos crescendo com consistência.

Profissionalmente, 2025 também foi marcante pelo reconhecimento com o Prêmio Caboré, na categoria Profissional de Marketing. Mais do que um símbolo da minha trajetória, o prêmio reforça a força do trabalho que construímos no Grupo Heineken, guiado por coragem, colaboração e por uma crença profunda no poder das marcas de gerar impacto positivo e relevância cultural.

No lado pessoal, enquanto o mercado mudava, em casa os altos e baixos ganharam outro significado com minha filha entrando na adolescência e meu filho de 11 anos me ensinando, à sua maneira, a leveza do presente. Se no trabalho eu já praticava flexibilidade emocional, em casa virei especialista. Entre crises e gargalhadas, aprendi que navegar mudanças com empatia, humor e presença é um dos presentes mais valiosos que este ano me trouxe.

 

Gabriela Onofre, CEO do Publicis Groupe Brasil

Para mim, 2025 foi um ano de síntese dos aprendizados que venho acumulando ao longo da minha trajetória. Voltei a refletir sobre o ‘degrau quebrado’ da carreira feminina, aquele ponto inicial em que menos mulheres avançam para posições de liderança e que acaba moldando todo o percurso. Segundo o relatório Women in the Workplace, da McKinsey, nas primeiras promoções para funções gerenciais, apenas 81 mulheres (e 54 mulheres negras) avançam para cada 100 homens. No fim das contas, enquanto os homens sobem, em média, quatro degraus, as mulheres sobem apenas dois.

Nesse contexto, 2025 foi um ano de reforçar o protagonismo feminino no dia a dia, sem esperar pelas condições ideais. Fazer a máquina se mover exige decisão, mesmo com risco, dúvida e desconforto. Foi com essa visão que expandimos o Entre, um programa que já formou mais de 200 mulheres periféricas em criação e produção, oferecendo a chance de iniciar uma trajetória que talvez não existisse sem essa ponte; e criamos o Ampliar, voltando para aceleração de carreira de pessoas com deficiência. Mas, para mim, um dos dados mais simbólicos do ano foi ver 70% dos cargos de liderança ocupados por mulheres. Muitas delas chegaram onde estão de forma orgânica, outras com apoio intencional, mas todas com competência e repertório.

Aprendi cedo que não se trata de escolher entre carreira e vida pessoal, mas de combinar expectativas, comunicar limites e buscar uma dinâmica sustentável, e isso faz toda a diferença quando penso no exemplo que quero deixar. Neste ano, reforcei a certeza de que liderar é equilibrar visão e coragem, pois visão sem coragem vira sonho, e coragem sem visão é salto no escuro.

 

Gilvana Viana, cofundadora da MugShot

2025 foi um ano de conquistas profundas para mim. Vi as minhas empresas se fortalecerem como estruturas criativas maduras, conectadas ao impacto que quero gerar. Consumi muita arte, viajei, escrevi artigos e compartilhei visões de mercado que ampliaram meu olhar sobre o setor. Também vivi momentos decisivos na carreira: ser jurada no Cannes Lions foi um marco afetivo e profissional. Fui reconhecida como Women to Watch 2025, integrei o júri de Soundcraft no Lisbon International Advertising Festival, fui indicada ao Prêmio Potências e seguirei 2026 como presidente do júri do D&J Awards.

Em um momento de avanço do ‘backlash’ e redução de compromissos reais com diversidade, mesmo sendo maioria no país, entendi que reconhecimento é responsabilidade. É transformar a visibilidade em caminhos sustentáveis e manter a pauta viva, abrindo espaço para que mais pessoas negras ocupem esses lugares de forma permanente.

 

Juliana Roschel, CMO do Nubank

No Nubank, sempre dizemos que ‘it’s still day 1’, e 2025 foi um ano que colocou esse mindset à prova. Em meio a um contexto extremamente intenso, foi necessário exercer resiliência e coragem para manter clareza nos caminhos que estávamos construindo. Ao mesmo tempo em que atingimos a marca de 110 milhões de clientes, tivemos o desafio de compreender ainda mais profundamente as nuances, desejos e diferentes formas de relacionamento de cada uma dessas pessoas, elevando nossa comunicação a novos patamares de segmentação e inovação. Encerramos o ano fortalecidos, e sigo confiante e energizada para liderar um time apaixonado que continuará transformando a forma como as pessoas lidam com suas finanças.

 

Nana Lima, cofundadora de Think Olga e Think Eva

Pensando sobre o ano de 2025, a frase ‘o que te trouxe até aqui não é o que vai te levar adiante’ é a que mais resume essa volta ao sol que todos estamos precisando encerrar, nem que seja pelo ritual de renovação. Seja no âmbito pessoal ou profissional, as coisas mudaram, e seguem mudando, muito rápido. Ainda estamos esperando o ‘novo normal’ do pós-pandemia chegar.

No empreendedorismo feminino e no campo do impacto social, isso se confirmou como uma verdade que precisamos encarar de frente. As ferramentas, os formatos e as formas de exercer o nosso trabalho mudaram profundamente, e precisamos aceitar e nos adequar. Isso também aparece no cenário da pauta de gênero que, apesar das desigualdades estarem longe de diminuir, vemos a atenção e os recursos que antes existiam se tornarem cada vez mais escassos. Isso aparece também no micro, no dia a dia do trabalho e dos nossos relacionamentos. Estamos cada vez mais imersos em tecnologias, com baixo foco e menor capacidade de cognição, atravessados por uma sensação constante de esgotamento.

Vamos precisar aprender a navegar esse mar turbulento e entender como jogar com as velhas cartas nesse novo tabuleiro. Um cenário que exige reconhecer nossos limites e inegociáveis individuais e coletivos, além de mais capacidade de diálogo, mais escuta e mais humanidade no encontro com o outro. Que em 2026 a gente consiga diminuir o ruído e se preencher mais daquilo que realmente nos nutre.

 

Rafaela Alves, COO da AlmapBBDO

2025 foi um ano que escancarou a importância da consistência. Não é sobre ter mais ou menos dados, e não é apenas sobre tecnologia de ponta. É sobre transformar informações em estratégia de negócio. Não tenho dúvidas de que o grande diferencial do meu time, neste ano, foi ter uma liderança focada em resultado, mas que opta por usar a tecnologia como base, e não como fim.

É preciso determinação para encontrar o caminho da tecnologia aliada à criatividade. Não é fácil, não é simples, mas é eficaz. O maior aprendizado desse ano, para mim, é que inteligência artificial é sobre agilidade, mas o grande fator que muda negócios e disputa indústrias está no ativo humano.

 

Yuri Mussoly, CCO da DM9

2025 foi um ano de decisões importantes na minha vida, daquelas que mudam não só a trajetória profissional, mas também a forma como a gente se enxerga no mundo. Assumi a responsabilidade de liderar criativamente uma das maiores agências do Brasil. Um desafio que carrega peso e altas expectativas. Aprendi que mudar exige tempo, paciência e resiliência, mas que nada disso se sustenta sem coragem. Coragem para sustentar visões, atravessar cenários complexos, tomar decisões difíceis e, principalmente, para permanecer fiel aos próprios valores. Ocupar uma cadeira como a da DM9, sendo a primeira mulher a assumir o cargo de CCO, é um privilégio imenso, e também uma responsabilidade coletiva. Não desejo que essa conquista seja um ponto fora da curva. Liderança também é abrir caminhos, ampliar espaços e garantir que as próximas nós encontrem portas mais abertas do que as que encontramos.

 

 

Banrisul (BRSR5) distribuirá R$ 180 milhões aos acionistas

Por Lucas Simões

 

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul, mais conhecido como Banrisul (BRSR5), liberou a distribuição de R$ 180 milhões aos investidores na forma de juros sobre o capital próprio (JCP), cujo valor bruto correspondente depende do tipo de ação.

Estão em jogo proventos de R$ 0,44 por ação ordinária (BRSR3), cerca de R$ 0,46 por ação preferencial classe A (BRSR5), além de R$ 0,44 por ação preferencial classe B (BRSR6). O pagamento está programado para o dia 9 de janeiro de 2026.

Só que para garantir a participação no JCP, os acionistas do Banrisul precisarão atender à data-com estipulada no próximo dia 26 de dezembro de 2025 (sexta-feira).

Isso quer dizer que, a partir do dia 29 de dezembro de 2025 (segunda-feira), as ações da instituição financeira não darão mais acesso (data-ex) aos proventos ora mencionados.

Já descontando a mordida do leão da Receita Federal sobre o JCP a ser pago pelo Banrisul, os investidores embolsarão o valor líquido de R$ 0,37 por cada BRSR3, cerca de R$ 0,39 por cada BRSR5, além de R$ 0,37 por cada BRSR6.

Fundado em 1928, o Banrisul é um banco de porte médio, com atuação regional e focado em atender milhões de clientes pessoas físicas e pequenas e médias empresas, sob uma ampla gama de produtos e serviços financeiros.

Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em BRSR5 há cinco anos, hoje você teria R$ 1.178,20, já considerando o reinvestimento dos dividendos e JCP. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.368,20 nas mesmas condições.

 

DEPOIS DE SEMPRE

Almap finaliza 2025 com a conta da Ipiranga, que era sempre da Talent, depois da MPM.

 

 

VIVA ISRAEL, VIVA OS JUDEUS

Em um mundo cada vez mais marcado por discursos de ódio, intolerância e distorções históricas, reafirmar valores básicos se torna um ato de coragem. Defender a vida, a liberdade religiosa, o direito à existência e o respeito entre os povos não deveria ser motivo de polêmica, mas de consenso.
O povo judeu carrega uma história milenar de contribuições fundamentais à humanidade, na ciência, na cultura, na economia, na filosofia e na própria noção de ética. Ao mesmo tempo, carrega também a marca dolorosa de perseguições, expulsões, massacres e tentativas sistemáticas de apagamento. Ignorar isso é fechar os olhos para a história. Relativizar o ódio é permitir que ele se normalize.
Israel, como nação, representa o direito de um povo existir em segurança, com soberania e identidade. Criticar governos é legítimo. Questionar políticas é parte da democracia. Mas transformar isso em ódio a um povo inteiro, ou a uma religião, é algo completamente diferente — e inaceitável.
O antissemitismo não é uma opinião. É uma forma de violência. Ele começa nas palavras, nas insinuações, nas fake news, e termina em agressões, exclusões e mortes. Por isso, é preciso nomear o problema, enfrentá-lo e não permitir que ele se esconda atrás de discursos supostamente “críticos” ou “ideológicos”.
Encerrro essa coluna de hoje deixando AQUI o link de um vídeo postado pelo Nizan Guanaes, falando sobre o ódio aos judeus. Gostaria que vocês clicassem e assistissem essa importante mensagem.

 

 

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