Na coluna de hoje, você vai ler artigos sobre: WPP e as Movimentações Globais, MultiRS TV e Rádio Mix inauguram novo Espaço Gastronômico na Ulbra Canoas, O que move Santa Catarina?, A maratona dos streamings pode estar custando caro ao Brasil, Prestes a completar 115 anos, Tramontina apresenta nova identidade visual, Abrafarma Future Trends se Reafirma como o Principal Fórum de Debate para o Varejo Farmacêutico Nas Américas, 99% das pessoas tratam marca como sinônimo de negócio, basta ver o que sai na mídia. Mas isso revela uma confusão conceitual e estratégica e
WPP e as Movimentações Globais
Por Victor Vieira
WPP, por décadas o maior grupo de publicidade do mundo, enfrenta um dos períodos mais difíceis de sua história recente. A receita caiu 5,8% no segundo trimestre (4,3% no acumulado do semestre) e a margem operacional recuou de 11,5% para 8,2%. O lucro antes dos impostos despencou 71%, para £98 milhões, e o preço das ações atingiu o menor nível em dez anos. Para ajustar custos, 7 mil empregos serão cortados ao longo de um ano, reduzindo o quadro global para 104 mil pessoas e diminuindo a folha em 7,5%. O dividendo foi cortado pela metade e bônus, reduzidos.
O cenário competitivo é implacável. Publicis ultrapassou a WPP em valor de mercado e, com a compra da Epsilon, adicionou forte capacidade de dados e inteligência artificial. Em 2024, faturou cerca de €16 bilhões, quase o triplo do crescimento obtido pela WPP no mesmo período. Entre os clientes perdidos pela WPP em 2025 estão nomes como Uber, Mars, Coca-Cola e Paramount.
Consultorias como Accenture Song e Deloitte Digital avançam sobre orçamentos de transformação de marca, enquanto Google e Meta concentram mais de 50% do investimento publicitário global, capturando cada vez mais verba diretamente das marcas. Ao mesmo tempo, cresce a tendência de internalização de times de marketing e mídia.
Cindy Rose, ex-Microsoft, assume a liderança com a missão de redefinir a estratégia. Mas recuperar a coroa num mercado consolidado exige mais do que experiência: hoje, distribuição, dados e velocidade de entrega superam tamanho ou presença global. Quem dominar esses três vetores — seja Publicis, as consultorias ou um novo player — pode definir a próxima década da indústria.
E você, o que acha dessas movimentações globais? Previsíveis?
MultiRS TV e Rádio Mix inauguram novo Espaço Gastronômico na Ulbra Canoas
A MultiRS TV e a Rádio Mix inauguram, nesta quinta-feira (14), às 19h, um moderno Espaço Gastronômico no Prédio 16 da Ulbra Canoas, localizado na Av. Farroupilha, 8001, bairro São José.
O ambiente conta com cozinha totalmente equipada com móveis da Móveis Primavera e eletrodomésticos fornecidos pela Leroy Merlin. O espaço foi projetado especialmente para gravação de programas culinários e produção de conteúdos audiovisuais, fortalecendo a estrutura e a qualidade das produções realizadas pelas emissoras.
O evento promete reunir parceiros, convidados e profissionais do setor, marcando um novo capítulo na aposta da MultiRS TV e da Rádio Mix em inovação e conteúdo de qualidade.
O que move Santa Catarina?
Por Critério
Nove em cada dez catarinenses se declaram felizes e 93% acreditam que o futuro será ainda melhor.
Esses são alguns dos resultados revelados pelo estudo “Catarinenses — Valores, hábitos e ideias”, pesquisa inédita da Critério em parceria com o IPO, que percorreu 34 municípios para ouvir mais de 600 pessoas e identificar os perfis que traduzem a identidade do estado.
O levantamento mapeou 3 personas que representam a forma como os catarinenses enxergam o futuro: protetores, viajantes do amanhã e visionários.
O resultado? Um retrato científico de uma sociedade que valoriza vínculos, tradição, trabalho e propósito coletivo.
Descubra como os catarinenses estão na zona quente da felicidade e do otimismo.
O estudo completo pode ser acessado aqui.
A pesquisa é uma realização da Critério, com execução IPO – Instituto Pesquisas de Opinião, parceria estratégica do LIDE Santa Catarina, apoio institucional da ACATE – Associação Catarinense de Tecnologia e ACAERT e patrocínio de Fepese — Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos, BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Aegea Saneamento, Fonte Nova Negócios e Participações S.A., Frattini Consultores, All Wert Empreendimentos e Hospital Moinhos de Vento.
A maratona dos streamings pode estar custando caro ao Brasil
Por Rafael S
O amor do brasileiro por séries, filmes, games e música — somado à febre da inteligência artificial — está causando um rombo cada vez maior nas contas externas do país.
No 1º semestre deste ano, as remessas de empresas brasileiras para pagar serviços de streaming, computação em nuvem e outros produtos digitais de gigantes estrangeiras saltaram 24%, totalizando US$ 9,94 bilhões.
O avanço é reflexo direto do apetite do consumidor e das empresas. Um estudo da PwC estima que os brasileiros gastarão US$ 39,4 bilhões, cerca de R$ 215 bilhões, neste ano em serviços digitais.
O Brasil já é o 11º maior mercado do setor no mundo e responde por 36% de toda a receita dessas empresas na América Latina.
A Índia, com uma população 7x maior do que a do Brasil, movimentou US$ 52 bilhões em mídia digital em 2024, apenas 38% acima do consumo brasileiro, o que evidencia o peso do mercado nacional no setor.
O resultado disso é que mais pessoas estão assinando plataformas. Em 2024, 32,7 milhões de lares brasileiros tinham pelo menos um streaming, 1,5 milhão a mais que no ano anterior, gerando um faturamento estimado em R$ 70 bi por ano para o segmento.
O problema é que esse consumo crescente pesa no câmbio. O déficit externo em serviços digitais aumentou, enquanto o investimento direto no país — que ajudava a equilibrar a balança — perdeu força devido às incertezas internas e à política econômica de Trump nos EUA.
Para se ter uma ideia, o déficit corrente — diferença entre gastos e ganhos em transações com o exterior — passou de 1,1% do PIB em maio de 2024 para 3,4% em junho deste ano.
Prestes a completar 115 anos, Tramontina apresenta nova identidade visual
Atualização faz parte de movimento maior de marca e reforça presença em diferentes segmentos atendidos pela centenária

Três agências assinam a nova identidade visual da Tramontina (Reprodução: Tramontina)
Iniciando um novo capítulo em sua trajetória centenária, a Tramontina anuncia a renovação de sua identidade visual – a primeira desde 2016. Prestes a completar 115 anos em 2026, a mudança reflete um momento significativo de evolução para a companhia, alinhada a seu momento atual de inovação, expansão de atuação e constante transformação, mantendo o propósito de crescer para transformar vidas, criar laços para evoluirmos juntos.
Desde a sua fundação, a marca construiu uma sólida reputação, sustentada por atributos como credibilidade, precisão e confiabilidade. “Esse legado inspira, mas também impõe o desafio da atualização. A nova identidade reflete esse compromisso, aproximando ainda mais a marca de diferentes perfis de público — do consumidor doméstico aos profissionais autônomos e aos mercados institucionais, como hospitalidade, agronegócio e indústria. A mudança fortalece a presença da Tramontina nesses segmentos, ampliando seu alcance sem abrir mão de sua essência”, destaca Rosane M. Fantinelli, diretora de marketing da Tramontina.A construção da nova marca contou com a parceria de três agências especializadas: Solv, com uma visão mercadológica e estratégica; Alexandria, responsável pela pesquisa e estratégia de branding; e Pharus, encarregada da criação do novo design visual. O objetivo é alinhar a marca ao seu compromisso com a inovação e com a oferta de soluções relevantes a seus diversos públicos.
Nova identidade: tradição com linguagem contemporânea
A atualização preserva os valores que consolidaram a Tramontina, mas os traduz por meio de códigos visuais contemporneos, reforçando sua busca constante por soluções relevantes e inovadoras. Apoiada nos pilares da precisão, valor já amplamente reconhecido pela marca, e do humano, essencial para a conexão emocional com os públicos e as futuras gerações, a nova identidade visual resgata signos e formas reconhecíveis, adota uma fonte proprietária e introduz um novo dicionário de elementos visuais que projetam a marca para o futuro.

A nova assinatura tem como inspiração as chapas de aço, matéria-prima principal da marca (Reprodução: Tramontina)
O novo ícone “T” — inspirado em chapas de aço, principal matéria-prima da marca — vira assinatura e representa os laços sólidos que a Tramontina construiu ao longo do tempo com colaboradores, consumidores, parceiros e comunidades. Assim como o aço, a marca se molda e se transforma, dando início a mais um ciclo.

A nova tipografia apresenta traços mais retos, enquanto o azul surge com intensidade renovada(Reprodução: Tramontina)
A tipografia ganhou mais personalidade, com traços retos e adaptada ao ambiente digital, que transmitem força e robustez. Já o tradicional azul da marca ganhou mais intensidade, com tonalidades vibrantes que evocam tecnologia e inovação, reforçam a confiança e a tradição, e refletem o otimismo com o qual a empresa olha para o amanhã.
“A Tramontina é uma marca respeitada e amada pelos consumidores. Nosso maior desafio foi evoluir sem perder a essência. Por isso, a equipe de designers da Pharus realizou um trabalho minucioso de resgate dos elementos históricos da marca. Mais do que redesenhar o logotipo, foi criada uma linguagem visual capaz de expressar a alma da empresa em cada detalhe: dos produtos às embalagens, da comunicação às fábricas e aos materiais de ponto de venda”, conta Solange Ricoy, diretora da Alexandria.
Projeto de longo prazo e implementação gradual
A atualização da identidade vai além do visual: representa um movimento estratégico mais amplo, iniciado há dois anos, que marca o começo de uma nova fase para a Tramontina. Essa mudança contempla uma série de ações planejadas para os próximos anos, incluindo investimentos contínuos em inovação, transformações no portfólio e renovação da presença da marca nos mercados onde atua.
A implementação será gradual, respeitando a atuação global da empresa, seus canais de venda e os estoques já existentes. A previsão é que a transição completa ocorra no prazo de três a cinco anos.

A implementação da nova identidade visual será feita de forma gradual, com conclusão prevista entre três e cinco anos (Reprodução: Tramontina)
“A nova identidade visual da Tramontina nasce com um propósito claro: unir tradição e futuro, tudo junto no mesmo traço. Queremos celebrar, com ele, a alegria de fazer parte da vida das pessoas, dentro e fora dos lares. É um logo moderno, feito para durar, um símbolo de confiança renovada para as futuras gerações”, conclui Rosane M. Fantinelli.
Com esse novo momento, a Tramontina reafirma o compromisso com seu legado, valoriza o presente e projeta o futuro. Uma marca que continua sólida, inovadora e próxima das pessoas — com o mesmo espírito genuíno que a tornou referência dentro e fora do Brasil.
Sobre a Tramontina
A empresa brasileira fundada em 1911, com mais de 22 mil itens no portfólio, mantém produção em nove unidades fabris – seis no Rio Grande do Sul, uma no Pará, uma em Pernambuco e uma na Índia. Atualmente, conta com mais de 10 mil funcionários e exporta seus produtos, todos com a marca Tramontina, para mais de 120 países. No portfólio estão utensílios e equipamentos para cozinha, porcelanas, eletros, ferramentas para agricultura, jardinagem, manutenção industrial e automotiva, construção civil, materiais elétricos, veículos utilitários, móveis de madeira e plástico.
Comprometida com o propósito de crescer para transformar vidas e criar laços para evoluirmos juntos, a Tramontina segue expandindo sua atuação de forma sustentável, apoiando e criando projetos que têm como foco a educação enquanto propulsora do desenvolvimento, a promoção do direito à alimentação e a criação de oportunidades para crescimento pessoal e profissional das pessoas e das comunidades em que está inserida.
Abrafarma Future Trends se Reafirma como o Principal Fórum de Debate para o Varejo Farmacêutico Nas Américas
Por Julio Mottin Neto
O Abrafarma Future Trends se reafirma como o principal fórum de debate para o varejo farmacêutico nas Américas, uma plataforma essencial para o alinhamento de visões sobre o futuro do setor.
Ontem pela manhã, pude contribuir com a discussão sobre o impacto da Inteligência Artificial na saúde. À tarde, em nosso painel próprio, tivemos a oportunidade de detalhar a estratégia e o momento da Panvel.
Apresentamos como a Panvel se tornou destino para as rotinas de cuidado com saúde, beleza e bem-estar, acompanhando nossos clientes em todos os momentos da vida. Compartilhamos a evolução consistente dos resultados nos últimos anos, o crescimento da expansão na Região Sul e cidade de São Paulo e a busca permanente pela excelência na operação digital, sempre orientados para a sustentabilidade do negócio. Também reforçamos nossa referência em serviços de saúde com o Panvel Clinic, líder na região Sul, e destacamos como tecnologia e inovação são pilares estratégicos que sustentam todas essas iniciativas. Tudo isso com um objetivo central: oferecer um atendimento de excelência, que combina proximidade, conveniência e qualidade.
Estendo meu reconhecimento a SERGIO MENA BARRETO e à equipe Abrafarma pela organização do evento. Seguimos juntos comprometidos com a construção do futuro do segmento.
99% das pessoas tratam marca como sinônimo de negócio, basta ver o que sai na mídia. Mas isso revela uma confusão conceitual e estratégica.
Por Luciano Deos
Por décadas, marca foi tratada como logo, embalagem e comunicação. Mas isso é subestimar seu verdadeiro papel.
Marca não é adereço.
É arquitetura invisível que sustenta a percepção.
Quando bem construída, ela traduz cultura, estratégia e proposta de valor.
É a espinha dorsal da reputação.
E o principal vetor de coerência.
A virada começou nos anos 90:
A Nike mostrou que marca vale mais que fábrica.
A globalização tornou produto uma commodity.
Consultorias internacionais criaram métricas financeiras de marca.
Foi aí que tudo mudou.
Executivos deixaram de ver marca como “assunto de marketing” e começaram a tratá-la como ativo estratégico.
Hoje, é impossível separar as duas coisas.
Negócio é:
– A operação que faz a empresa funcionar
– A estrutura, os produtos e os serviços entregues
– A estratégia de crescimento, lucro e eficiência
Marca é:
– A forma como o negócio é percebido e lembrado
– A tradução da cultura e da visão da empresa
– O elo emocional que conecta a empresa aos seus públicos
Branding não é sobre “parecer”. É sobre ser, sobre fazer, é sobre entregar.
E quem ainda não entendeu isso está tomando decisões com base em ilusões visuais, não em fundamentos estratégicos.
Marca não é sinônimo de negócio.
Mas nenhuma empresa cresce de verdade sem uma marca forte.
Afinidade pela TV por assinatura cai 8,4%, diz pesquisa
Por Meio & Mensagem
Apesar de indicar que 12,1% da população brasileira tem afinidade com serviços de TV por assinatura, estudo da Serasa Experian revela que esse número diminuiu 8,4% em relação a 2024.
Enquanto no ano passado, 24,78 milhões de pessoas demonstravam propensão ao serviço — o que equivale a 13,3% da base total analisada composta por 186,7 milhões de CPFs — este ano, o número chegou somente a 22,7 milhões de brasileiros. O dado foi obtido por meio da ferramenta proprietária Insights Hub, que analisou o comportamento e o perfil de consumo dessa base.
Além disso, entre os que têm afinidade com TV por assinatura, 56,8% também demonstram propensão ao consumo de streaming. Isso, segundo o estudo, demonstra uma tendência consolidada de consumo híbrido entre modelos tradicionais e plataformas digitais sob demanda.
Perfil dos consumidores
A pesquisa também indica o perfil dos consumidores brasileiros de TV por assinatura. Ele se concentra principalmente na classe B, representando 63,9% da amostra, seguida pela classe C, com 20%, e pela classe A, com 14,2%. Em comparação com 2024, as classes A e B tiveram um aumento no consumo e a C uma discreta retração.

TV por assinatura(Crédito: Divulgação)
Com relação à faixa-etária, assim como em 2024, em 2025 os adultos de meia-idade seguem sendo o público com mais afinidade pela TV por assinatura. A maior parcela se encontra na faixa dos 39 a 48 anos (de 26,6% em 2024 para 26,7% em 2025). Em seguida, o levantamento destaca o crescimento entre pessoas de 49 a 65 anos, cuja presença aumentou de 21% para 24,5%, e entre os mais de 65 anos, que passaram de 17,1% para 18,2%. As faixas etárias mais jovens apresentaram uma leve diminuição de um ano para o outro.

TV por assinatura (Crédito: Divulgação)
Quando se trata de distribuição geográfica, os consumidores com maior afinidade à TV por assinatura estão no Sudeste, com 44%, seguido por Rio de Janeiro (14,7%) e Minas Gerais (7,5%). Logo depois aparecem estados do Sul e Centro-Oeste, como Paraná (5,7%), Rio Grande do Sul (5,4%), Santa Catarina (3,4%) e Goiás (2,4%). As demais unidades federativas registram participações individuais inferiores a 2%.
Metodologia
Para atingir esses resultados, a pesquisa foi realizada em julho de 2025 com base em uma amostra de 19.028.300 CPFs da base Serasa Experian. A metodologia envolveu o cruzamento de dados comportamentais, de afinidade, socioeconômicos e de crédito por meio do Insights Hub, solução de inteligência da Datatech. A Serasa afirma que todas as informações foram tratadas conforme as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).