Salão ARP consolida confiança das marcas em 2025 e outros artigos da semana – 03.12.2025

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Você vai ler na coluna de hoje: Salão ARP consolida confiança das marcas em 2025, O cavaleiro Ricardo Wrege inicia uma série no Instagram sobre os bastidores da preparação para as competições do Freio de Ouro, O Grupo RBS lança nova fase de campanha de posicionamento B2B com foco no interior do país, A Natura lidera o ranking Oldidiversity 2025 com 33%, seguida por O Boticário (9%), Globo (6%), C&A (4%) e Avon (3%), Dos Baby Boomers à Geração Z: Os Segredos para Engajar Equipes Multigeracionais, Little Brazil: o desaparecimento do ‘coração brasileiro’ em Nova York, Black Friday: as marcas mais citadas nas redes sociais, TV 3.0 está chegando ao Brasil com nova tecnologia; você vai precisar trocar de aparelho? e Decisão derruba aplicativos de streaming no Brasil.

 

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Salão ARP consolida confiança das marcas em 2025

 

A Associação de Publicidade do Rio Grande do Sul (ARP) confirma uma importante rede de patrocinadores para o Salão ARP 2025. O apoio de marcas e instituições estratégicas reforça o papel do evento como a principal celebração da excelência criativa no mercado publicitário do sul do Brasil, que acontecerá nesta quinta-feira, 4 de dezembro, na Casa NTX. A edição deste ano é marcada pela consolidação de parcerias históricas e pela chegada de um apoio institucional de grande relevância, evidenciando o fortalecimento do ecossistema de comunicação no Rio Grande do Sul.

O Grupo RBS continua como Patrocinador Premium, mantendo uma parceria de longa data com o ARP Salon e sendo um dos principais pilares de apoio ao evento. Na categoria Master, a Eletromidia , parceira de longa data, junta-se à Secretaria de Estado das Comunicações (Secom) e à IFPRO , que participa pela primeira vez. Na categoria VIP, o evento mantém sua importante parceria com o Banrisul e o SBT , enquanto a Sicredi estreia entre os patrocinadores, marcando a união do ARP Salon com o sistema financeiro cooperativo.

” A presença de todos os nossos patrocinadores, desde parcerias consolidadas como Grupo RBS, Eletromidia, Banrisul e SBT, até a chegada estratégica de Secom, IFPRO e Sicredi, transforma o Salão ARP em um verdadeiro evento de mercado. Esse apoio garante que celebraremos e promoveremos a melhor produção criativa do Rio Grande do Sul “, afirma Fernando Silveira, presidente da ARP.

Com a lista de finalistas definida, o foco agora se volta para a cerimônia final. Os ingressos para a cerimônia de premiação já estão à venda em www.salaoarp.com.br.

 

 

O cavaleiro Ricardo Wrege inicia uma série no Instagram sobre os bastidores da preparação para as competições do Freio de Ouro

 

 

O documentário “Ricardo Wrege: Uma Vida no Freio” estreia dia 4 de dezembro, trazendo para o formato vertical a história de um dos nomes mais representativos da nova geração do cavalo Crioulo. Dirigida pela A27, a série de cinco episódios apresenta a trajetória do cavaleiro sob uma perspectiva sensível e contemporânea, fiel à experiência de alguém que cresceu imerso na cultura rural. A obra aborda sua infância em Jaguarão (RS), seu cotidiano no centro de treinamento, sua rotina com a família e os bastidores de uma carreira construída sobre trabalho diário, técnica apurada e profundo respeito pelo cavalo. Os episódios estarão disponíveis ao longo de dezembro no Instagram oficial do cavaleiro, @ricardowrege, para visualização em celulares, uma tendência na mídia audiovisual.

As imagens de Eduardo Rocha, Ariane Grutzmann, Raquel Godoys e Leonardo Moccelin revelam a atmosfera da fazenda, a preparação dos animais e o cotidiano daqueles que transformaram seu trabalho em propósito. Este segmento documental mostra a evolução de Ricardo como treinador e atleta, destacando sua ascensão nas competições e o acúmulo de conquistas que o tornaram uma referência no mundo do cavalo Crioulo, incluindo seus resultados mais recentes na competição Freio de Ouro.

Nos últimos anos, Ricardo acumulou resultados impressionantes, como medalhas de bronze, prata e rédeas de alpaca, além de títulos notáveis ​​no Freio de Ouro, consolidando sua posição entre os atletas mais proeminentes da modalidade. Como o teste máximo da raça Crioula e uma das competições equestres mais completas do mundo, o Freio de Ouro exige precisão técnica, força, resistência, habilidade no manejo, velocidade e absoluta harmonia entre cavalo e cavaleiro.

Ao optar pelo formato vertical, a A27, fundada pelo executivo de publicidade Antônio Brocker Junqueira, segue a tendência que reposicionou a maneira como as histórias são contadas na mídia audiovisual contemporânea. A linguagem íntima e direta aproxima o público de um cotidiano que normalmente não é mostrado com tanta intimidade, como a relação entre o cavaleiro e o cavalo, a força da família e a intensa rotina de treinos que sustenta cada resultado nas pistas.

 

Sobre Ricardo Wrege

Ricardo Wrege é cavaleiro na competição Freio de Ouro, treinador de cavalos de alta performance e veterinário, natural de Jaguarão/RS. É considerado um dos nomes mais promissores da nova geração de cavalos crioulos, com resultados consistentes nas principais pistas do país.

Ele cresceu imerso na cultura equina crioula, acompanhando o trabalho da família na fazenda Os Charruas desde cedo e participando de eventos e rodeios, inclusive representando o Brasil na tradicional festa de Jesús María, na Argentina. Com o tempo, aprimorou suas habilidades com alguns dos principais treinadores do Brasil e do exterior, eventualmente abrindo seu próprio centro de treinamento em Jaguarão.

Seu desempenho se destaca pela técnica, dedicação e habilidade em treinar animais e atletas, não apenas em alcançar resultados. Hoje, aos 33 anos, ele continua sendo um dos competidores mais observados no esporte, combinando tradição, profissionalismo e uma forte ligação com sua família e seus cavalos.

 

 

O Grupo RBS lança nova fase de campanha de posicionamento B2B com foco no interior do país

 

Baseada no conceito “Há sempre um RBS para o seu negócio”, a iniciativa destaca a força do mercado local.

Esta semana, o Grupo RBS lança a segunda fase de sua campanha para reforçar o posicionamento da marca junto ao público B2B, agora com foco no interior do Rio Grande do Sul. Baseada no conceito “Sempre há um RBS para o seu negócio”, a iniciativa foi lançada em agosto, quando a empresa consolidou a marca RBS Negócios e atualizou seu portfólio para oferecer soluções de comunicação ainda mais completas e assertivas, conectadas aos desafios dos clientes.

Com foco hiperlocal, esta nova fase destaca a força dos mercados regionais e a estreita relação do RBS com clientes e parceiros no interior do país. Foram produzidos onze filmes de 30 segundos, com desdobramentos incluindo spots de rádio, anúncios em jornais e peças para mídias digitais, cada um com uma abordagem personalizada para diferentes regiões. Cada produção conta com comunicadores e gestores de negócios locais.

A estratégia reforça o posicionamento do Grupo RBS como um ecossistema de comunicação capaz de oferecer soluções integradas e conectadas à realidade de cada região, maximizando resultados com canais digitais, TV, rádio, jornais, streaming, influenciadores, conteúdo para marcas e eventos, além de serviços como customização de projetos, pesquisa e análise de desempenho.

Confira as cidades apresentadas e os comunicadores e gestores de negócios que participam de cada vídeo:

 

Caxias do Sul

Gerentes de negócios: Raquel Siqueira e Cristiane Poletto

Comunicadoras: Shirlei Paravisi e Daniela Fanti

 

Santa Cruz do Sul

Gestores de negócios: Dalvan Weis e Ricardo Reckziegel

Apresentadores: Maiara Medina e Nairo Orlandi

 

Passo Fundo

Gerentes de negócios: Liliane Catto e Andrea Lunardelli

Apresentadores: Marcos Carvalho e Mateus Rodighero

 

Erechim

Gestores de negócios: Renan Nascimento e Rodrigo Siciliana

Comunicador: Mateus Rodighero

 

Santa Rosa

Gestores comerciais: Caciano Cardoso e Alan Mallmann

Comunicador: Mateus Rodighero

 

Cruz Alta

Gestoras de negócios: Karla Ribeiro e Luciane Michels

Comunicador: Mateus Rodighero

 

Pelotas

Gestoras de negócios: Daiane Petiz e Jessica Konrad

Apresentadores: Luiza La Rocca e Márcio Mello

 

Bagé

Gerentes de negócios: Eduardo Severo e Claudia Jardim

Comunicadora: Luiza La Rocca

 

Rio Grande

Gerentes de negócios: Daiane Petiz e Karina Moura

Comunicadoras: Luiza La Rocca e Tais Carolina

 

Santa Maria

Gerente Comercial: Jean Leite

Comunicadores: Juliana Motta e Fabiano Oliveira

 

Uruguaiana

Gerente de Negócios: Julianne Maciel

Comunicadora: Juliana Motta

 

 

 

A Natura lidera o ranking Oldidiversity 2025 com 33%, seguida por O Boticário (9%), Globo (6%), C&A (4%) e Avon (3%).

 

O setor de beleza mantém o domínio absoluto entre as marcas percebidas como mais diversas e inclusivas, enquanto 26% dos consumidores ainda não associam nenhuma marca ao tema.

O novo ranking Oldiversity 2025 confirma a contínua dominância do setor de beleza em termos de diversidade percebida no Brasil: a Natura permanece líder incontestável com 33% das menções, repetindo o resultado de 2023 e ampliando a vantagem sobre seus concorrentes. O Boticário aparece em segundo lugar, citado por 9% dos entrevistados, seguido pela Globo com 6%, completando o Top 3.

Em quarto lugar, a C&A avança para 4%, consolidando sua posição entre as marcas que mais evoluíram nessa área nos últimos anos, enquanto a Avon cai para o quinto lugar, sendo citada por apenas 3%. Esse desempenho reforça a força dessas empresas, que demonstram consistência, continuidade e clareza em suas estratégias de inclusão.

Os dados também mostram que marcas como C&A e Coca-Cola avançaram desde 2020 na lembrança espontânea da marca associada à diversidade, refletindo transformações culturais e uma comunicação mais alinhada ao tema. Mesmo assim, o panorama geral revela um desafio significativo: 26% dos brasileiros afirmam não associar nenhuma marca à diversidade, número que sobe para 37% entre pessoas com mais de 61 anos, indicando a necessidade de iniciativas mais acessíveis e representativas para o público maduro.

Segundo Edmar Bulla, fundador da Croma Consultoria, “ Natura e O Boticário” se mantêm como as marcas líderes no setor de diversidade LGBTQIA+ desde 2020. Esse reconhecimento não se perpetua da mesma forma em outras marcas do segmento, como a Avon, por exemplo. Para os brasileiros, a gestão da Natura parece coerente e contínua, principalmente na opinião do grupo LGBTQIAPN+. Em 2025, devido a essa consistência, é possível notar que a marca também ganha relevância no setor de diversidade LGBTQIA+ entre o público mais velho. Embora tenha sido mencionada significativamente menos que a Natura ou O Boticário, a Globo mantém sua proeminência fora do setor de beleza e cosméticos”, explica.

Nesse contexto, o setor de beleza continua sendo o principal ponto de referência para a sociedade. A Natura lidera em todos os segmentos analisados: 32% entre LGBTQIAP+, 27% entre pessoas com deficiência, 34% entre pessoas negras e 35% entre o público com 61 anos ou mais.

O Boticário permanece particularmente proeminente entre pessoas negras (12%) e com 61 anos ou mais (11%). A Avon, embora menos mencionada este ano, mantém sua relevância entre consumidores mais velhos (5%) e pessoas com deficiência (6%). A Globo continua sendo uma marca forte em termos de diversidade percebida entre pessoas negras (8%), refletindo sua consistente representação histórica.

“ O crescimento das iniciativas de diversidade na Globo em 2025 reflete políticas implementadas tanto na programação diária da emissora (programas de TV, telenovelas, telejornais) quanto em especiais como Vozes da Diversidade, Vozes Negras, entre outros ”, enfatiza Bulla.

O relatório Oldresity 2025 deixa claro que as marcas no topo do ranking são justamente aquelas que conseguem combinar comunicação, cultura organizacional e resultados práticos. A pesquisa também destaca que, em um ambiente onde a diversidade é cada vez mais indispensável, a ausência de autenticidade se torna o principal risco reputacional para as empresas.

 

 

Dos Baby Boomers à Geração Z: Os Segredos para Engajar Equipes Multigeracionais

 

Com até quatro gerações coexistindo no mesmo ambiente de trabalho — Baby Boomers (1946-1964) , Geração X (1965-1980), Geração Y ou Millennials (1981-1996) e a mais jovem, Geração Z (1997-2010) — liderar equipes multigeracionais é um dos maiores desafios do mercado corporativo atual. De acordo com uma pesquisa da McKinsey, a Geração Z deverá representar cerca de 30% da força de trabalho até 2030. Para a mentora Surama Jurdi, CEO e fundadora da Surama Jurdi Academy , um ecossistema global de educação empresarial, a vantagem competitiva das empresas hoje reside justamente na capacidade dos gestores de compreender e integrar essas diferenças.

Segundo Surama, liderar equipes multigeracionais exige sensibilidade para equilibrar o ritmo de cada pessoa e encontrar um terreno comum: a cultura da empresa. “Para um profissional mais experiente, um dos maiores desafios é entender como se comunicar com as gerações mais jovens. A chave é compreender que cada geração tem sua própria lógica de motivação, e decifrar o que impulsiona cada uma é o verdadeiro segredo para uma boa gestão. Os mais jovens buscam propósito, autonomia e aprendizado contínuo; gostam de se envolver em projetos e valorizam o senso de pertencimento. As gerações mais velhas priorizam estabilidade, segurança, reconhecimento e legado. Essas são motivações distintas, e quando um líder tenta tratar todos da mesma forma, perde a oportunidade de aproveitar talentos únicos. Portanto, a liderança precisa ser personalizada, inclusiva e, acima de tudo, adaptável”, comenta o mentor.

 

Estratégias para motivar todas as gerações

Para que a comunicação seja verdadeiramente eficaz, ela precisa ser multicanal e capaz de transmitir emoção. Segundo Surama, algumas práticas ajudam a integrar diferentes gerações, independentemente do setor; entre elas, podemos citar:

Mentoria reversa: jovens compartilham tendências e conhecimentos tecnológicos, enquanto profissionais mais experientes oferecem visão estratégica e conhecimento acumulado.

Objetivo comum: estabelecer uma causa comum que una a todos, independentemente da idade.

Reconhecimento personalizado: entender que o que motiva uma geração pode não motivar outra.

Projetos mistos: equipes formadas por pessoas de diferentes gerações trabalhando juntas em desafios do mundo real, promovendo a colaboração e o aprendizado mútuo.

Outro fator relevante que ela destaca é o fortalecimento da cultura organizacional. “Quando existe uma cultura orientada para a excelência, a experiência do cliente e do funcionário, resultados sustentáveis ​​e um propósito claro, tudo se alinha. O importante é que essa cultura esteja viva e seja compartilhada por todos”, afirma a especialista.

Surama também enfatiza que, quando há troca, respeito e coexistência estruturada, a diversidade geracional se torna uma vantagem competitiva. “Os gestores precisam liderar com propósito, humanidade e uma visão de crescimento coletivo . O desenvolvimento da liderança só acontece depois que a equipe é fortalecida; é aí que se começa a enxergar o potencial individual de cada colaborador. Liderar significa garantir equidade, respeitando as necessidades e características individuais de cada pessoa. As gerações podem pensar de forma diferente, mas todas querem fazer parte de algo que seja verdadeiramente significativo e tenha um impacto positivo”, conclui.

 

Sobre a Academia Surama Jurdi

A Surama Jurdi Academy, líder em educação empresarial, é um ecossistema global presente em 12 países, fundado pela mentora Surama Jurdi. Através da metodologia “Resultados Sustentáveis”, a instituição conecta propósito, desempenho e cultura organizacional para desenvolver líderes e transformar empresas. Em mais de 20 anos de atuação, impactou mais de 350.000 pessoas , capacitou mais de 5.000 líderes e transformou 2.000 empresas em todo o mundo. Com uma equipe multicultural e alcance global, o propósito da Surama Jurdi Academy é gerar legados sustentáveis ​​e transformar pessoas e empresas em histórias de sucesso.

 

 

Little Brazil: o desaparecimento do ‘coração brasileiro’ em Nova York

Por Giulia GranchiGiulia Granchi

 

Quando se pensa em bairros de imigrantes em Nova York, é fácil que Chinatown e Little Italy venham à mente. Mas entre as décadas de 1980 e 1990, borbulhava ali também um pedaço do Brasil, concentrado em uma quadra da 46th Street — ou ‘Rua 46’, entre a Quinta e a Sexta Avenida.

O lugar ganhou o apelido — e mais tarde, o nome oficial, com uma placa instalada pela prefeitura, — de Little Brazil (Pequeno Brasil, em português).

A história da 46th Street começou como um caldeirão econômico e cultural. Entre lojas de eletrônicos, joalherias, lojas de discos, restaurantes servindo feijoada e caipirinhas, e até uma agência do Banco do Brasil localizada por perto, o entorno funcionava como uma vitrine da cultura brasileira e como um ponto de encontro para turistas e imigrantes.

Mas hoje já não é tão comum ouvir português brasileiro nas ruas e sentir o cheiro de pão de queijo ou coxinha saindo das cozinhas.

 

Fases boas e ruins

Em 1984, mesmo antes do quarteirão ganhar o nome oficial de Little Brazil pela prefeitura, os primeiros sinais de declínio já apareciam.

O jornal New York Times publicou uma reportagem intitulada “Crise da dívida latino-americana atinge a ‘Rua Brasileira’ de Nova York”.

O texto apontava que as dificuldades na economia brasileira — com inflação acima de 200%, recessão e a maior dívida externa do mundo — estavam sendo sentidas até na Little Brazil, onde o movimento de turistas e comerciantes brasileiros despencava.

À reportagem, Jaime Felzen, dono da loja de eletrônicos Brasil Som, contou que, entre 1981 e 1984, suas vendas caíram 90%, o número de funcionários passou de 15 para 5, e quase toda a área de estoque havia sido transformada em escritório.

O jornal relatou que, enquanto clientes da alta classe ainda visitavam a rua, a classe média, que formava a maioria da clientela, havia parado de viajar para Nova York.

“Esta é uma parte de Nova York que depende mais das decisões econômicas tomadas em Brasília do que das que vêm de Washington”, disse à época ao NYT Jota Alves, editor do jornal comunitário The Brasilians.

Abrão Glikas, dono da Bertabrasil Butik, uma loja de eletrônicos e roupas, também já lamentava: “Era uma época que me dá saudade. Só se falava português, de uma ponta da rua à outra.”

A reportagem do jornal local também destacou os detalhes que tornavam a rua tão brasileira: “Para matar a saudade, era possível ouvir discos de bossa nova nas lojas de música, comprar edições da Seleções do Reader’s Digest em português, ver as cores verde e amarela da bandeira brasileira nas vitrines e levar a família para uma tradicional feijoada de sábado à tarde.”

Luís Gomes, dono do restaurante Via Brasil, lamentou ao jornal na época: “A rua nunca mais vai voltar a ser o que foi.”

Mais de 40 anos depois, no fim de setembro de 2025, a reportagem da BBC News Brasil encontrou com Luis Gomes, que disse algo parecido enquanto preparava um coquetel no bar do Via Brasil, que comanda desde 1978.

“Ah, não tem comparação. Naquela época existiam grupos de colégios que vinham para compras, ônibus de turismo, era uma época totalmente diferente”, lembra Luis.

“Existiam muitas boutiques brasileiras, clubes… mudou muito daquela época para cá. Infelizmente, uma mudança drástica. Não creio que vá voltar.”

O restaurante Via Brasil é hoje um dos poucos sobreviventes daquela época de ouro. “Ainda mantemos uma boa clientela, mas os anos 90 eram muito mais agitados”, diz Luis, com nostalgia.

Fotos na parede e lembranças de clientes antigos mostram um espaço pulsante, referência para quem queria sentir um pedaço do Brasil fora do país.

Além do restaurante de Luis, a presença brasileira ainda perdura com um outro restaurante e poucas lojas que resistem à especulação imobiliária e à transformação acelerada da cidade.

A antropóloga Maxine Margolis, autora do livro Little Brazil, estudou a comunidade brasileira em Nova York desde o início dos anos 1990. Segundo ela, a presença brasileira na 46th Street estava mais voltada para turistas do que para imigrantes residentes.

“Na época, havia muitas lojas de eletrônicos. Brasileiros vinham à 46th Street para comprar televisões e outros produtos, que eram muito mais baratos nos EUA do que no Brasil. Isso mudou porque muitos desses produtos começaram a ser produzidos no Brasil, e não havia mais necessidade de importar. Aos poucos, as lojas fecharam, e a presença brasileira na rua foi diminuindo.”

A pesquisa de Margolis também aponta fatores estruturais que contribuíram para o desaparecimento do bairro. A construção de grandes prédios comerciais, hotéis e empreendimentos de luxo elevou drasticamente os aluguéis e prejudicou pequenos negócios.

“Nova York está sempre mudando. Mas houve muita construção de grande porte que prejudicou os pequenos negócios, incluindo os brasileiros”, explica a antropóloga.

Em seu livro, Margolis trata o Little Brazil como um “ponto de encontro”, mas traça um perfil mais amplo dos brasileiros vivendo na cidade. Ela descreve um grupo de imigrantes que não está fugindo de pobreza extrema nem de repressão política, mas que enfrentavam “condições econômicas caóticas no Brasil que dificultam a manutenção de um padrão de vida de classe média”.

Sua descrição aponta que apesar da educação (parte deles com diplomas universitários) e da origem social (de classe média e média baixa), muitos, com pouco inglês e sem documentos de trabalho, acabaram aceitando empregos pouco qualificados após chegar aos Estados Unidos.

 

‘Brazil Day’: a festa de rua

Além da movimentação diária, a quadra da Rua 46 foi o palco do nascimento de uma das celebrações mais emblemáticas da comunidade: o Brazil Day.

A festa, realizada todos os anos em setembro, reunia milhares de pessoas —imigrantes brasileiros, americanos e turistas interessados em experimentar a culinária, os produtos e os ritmos nacionais.

Ao longo dos anos, grupos como Babado Novo, Calypso e outros artistas participaram do desfile e das feiras de rua.

“A festa era talvez a mais importante, não só da comunidade brasileira, mas também para americanos e para a colônia espanhola. Era maravilhosa”, recorda Gomes.

A comemoração já soma 38 anos. Segundo o site oficial do evento, “em 2013, segundo dados do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD), cerca de 1,5 milhão de pessoas estiveram presentes no Brazilian Day, lotando uma área de 25 quarteirões durante todo o dia”.

Mas no ano de 2025, o Brazil Day não aconteceu – segundo o site, por “diversos obstáculos”.

 

Astoria: o outro polo brasileiro em Nova York

Mesmo nos anos de auge da chamada “Rua Brasileira”, muitos comerciantes e trabalhadores que atuavam na 46th Street moravam longe dali — em bairros mais tranquilos e acessíveis, como Astoria, no Queens.

O custo de vida era bem mais baixo que em Manhattan, e a região começou a concentrar famílias brasileiras em busca de aluguel mais barato e de uma vida de bairro, próxima a outros imigrantes.

“A 46th Street era importante para os turistas, mas acho que foi menos importante para os imigrantes que viviam em Nova York”, explica a antropóloga Maxine Margoli.

“Se você visitar Astoria hoje, ainda há muitos brasileiros.”

Segundo Margolis, o bairro se destacou justamente por acolher os que se estabeleceram de forma mais permanente. “Há um grande supermercado brasileiro com todo tipo de produto — opções que te fazem pensar que você poderia muito bem estar no Brasil. Tem desde sabonetes e detergentes até carnes e ingredientes para feijoada”, conta.

Além disso, segundo a pesquisadora, os restaurantes e lanchonetes de Astoria sempre foram mais acessíveis que os da 46th Street. “Muitos brasileiros achavam os restaurantes da 46th muito caros. Em Queens, havia os de comida a quilo — mais simples e acessíveis.”

De acordo com dados do U.S. Census Bureau (American Community Survey, 2020), Astoria tem cerca de 37% de população imigrante. Hoje, estabelecimentos como o restaurante Copacabana e o mercado Rio Market seguem como pontos de convivência — símbolos de como a presença brasileira se espalhou e se reinventou fora de Manhattan.

 

Resquícios verde e amarelo em Manhattan

Andando pela Rua 46 em setembro de 2025, ainda era possível encontrar resquícios da nostalgia brasileira.

A loja Búzios, por exemplo, não tem placa ou nada que indique sua existência para quem passa despercebido pelo quarteirão. É preciso chegar perto de um interfone em um prédio estreito para ler o nome e tocar para que a porta seja aberta pela dona, Marcela Ferreira.

E mesmo “escondida”, a Búzios continua atraindo clientela — tanto fiel quanto nova.

“Nosso espaço é limitado, então busco ter um pouco de tudo que os brasileiros mais sentem falta: pão de queijo, requeijão, guaraná, bombons e brigadeiro. Coisinhas que remetem ao Brasil”, conta a proprietária.

Quem mais compra, segundo ela, são, claro, os brasileiros que sentem falta de casa.

“A gente compra saudade. Eu pelo menos detesto quando muda a embalagem, parece que já não é mais a mesma coisa. As pessoas querem a experiência que tiveram quando eram crianças”, explica.

“Mas também tem quem já teve companheiro brasileiro, experimentou algo e quer continuar consumindo, tem famílias que tiveram filhos aqui e querem passar um pouquinho de como era a vida no Brasil…”

Biquínis e chinelos Havaianas também fazem sucesso entre os clientes estrangeiros — e até livros infantis e gibis da Turma da Mônica conquistam os americanos. “Vendo bastante para adultos que estão aprendendo português e precisam treinar a leitura com uma linguagem fácil”, diz.

A história do bairro é também marcada por pioneiros que ajudaram a consolidar a presença brasileira.

Segundo Margolis, a inauguração da placa “Little Brazil” na esquina da Quinta Avenida com a 46th Street foi resultado da ação de um imigrante de Minas Gerais que convenceu o prefeito de Nova York a oficializar o reconhecimento. Além disso, a proximidade com o Diamond District atraiu brasileiros envolvidos na comercialização de pedras preciosas, como ametistas e água-marinha, fortalecendo o comércio local.

“Os brasileiros sempre tentaram se diferenciar de outros imigrantes latino-americanos, especialmente os de língua espanhola, que muitas vezes eram estereotipados como mais pobres ou menos educados. Havia um senso de comunidade e de identidade própria”, diz Margolis.

 

 

Black Friday: as marcas mais citadas nas redes sociais

Por Bárbara Sacchitiello

 

De acordo com levantamento da Confi Neotrust, o comércio eletrônico brasileiro registrou crescimento de 11,2% na Black Friday deste ano. O índice sinaliza que a data comercial segue importante para o varejo nacional, mobilizando a atenção e os investimentos dos consumidores.

A Stilingue by Blip mapeou, ao longo de todo o mês de novembro, os comentários das pessoas nas redes sociais a respeito das intenções de compra na Black Friday. Ao todo, a empresa registrou 117.218 publicações sobre o assunto.

O maior volume das publicações foi registrado na própria sexta-feira, 28, com 14,2 mil publicações. Essas postagens e comentários foram feitas por 35.914 usuários.

Desse total, a maior parte (37%) foi concentrada no X enquanto 25% foram postados no Instagram. Já 16% dos usuários das redes sociais postaram conteúdo sobre a Black Friday no Facebook; 14% preferiram o YouTube enquanto 6% comentaram em portais de notícias. Ainda, 1% dos usuários comentaram no portal Reclame Aqui e 1% no Bluesky, Blogs e Artigos.

 

As marcas mais citadas nas redes sociais durante a Black Friday

A Stilingue by Blip também monitorou as empresas mais citadas pelos consumidores, em diferentes categorias. A empresa não quantificou as menções de cada uma, divulgando apenas a ordem das mais comentadas para as menos.

O monitoramento ressalta que, quando citadas, as marcas aparecem em contexto de comparação de preços, histórico, cashback, valores de frete e outras informações técnicas da compra. Reclamações envolvendo tais marcas foram registradas apenas em 3,6% das menções.

Veja, abaixo, as marcas mais citadas na Black Friday, em diferentes categorias:

Marketplaces e varejistas

Amazon

Mercado Livre

Shopee

Magalu

Casas Bahia

Americanas

AliExpress

Carrefour

Kabum

Fast Shop

 

Eletrônicos & tecnologia

Samsung

Apple

Xiaomi

Motorola

Sony / PlayStation

 

Moda & esporte

Nike

Adidas

Puma

 

Beleza & autocuidado

Natura

Boticário / Eudora

Avon

L’Oréal

Sephora

 

Top 10 marcas mais mencionadas (consolidado geral)

1- Amazon

2- Mercado Livre

3- Shopee

4- Magalu

5- Casas Bahia

6- Americanas

7- AliExpress

8- Carrefour

9- Samsung

10- Apple

 

 

TV 3.0 está chegando ao Brasil com nova tecnologia; você vai precisar trocar de aparelho?

JEFERSON MARQUES

 

A chamada TV 3.0 é a nova geração da TV digital aberta no Brasil. Ela é a evolução do sistema que já usamos hoje, mas com imagem melhor, som de cinema e recursos de internet embutidos. Em 2025, o governo federal definiu oficialmente que o país vai adotar essa tecnologia como padrão para o futuro da televisão aberta, em um processo que deve levar de 10 a 15 anos de transição.

 

Tecnologia

Na prática, a TV 3.0 continua chegando pela antena, de graça, como sempre foi. A diferença é que o padrão técnico é muito mais avançado. Ele permite transmissões em 4K e até 8K, com cores mais vivas, contraste melhor e áudio imersivo, semelhante ao que se vê em plataformas de streaming e em cinemas. Ao mesmo tempo, o sinal passa a conversar com a internet: quem tiver a TV conectada poderá acessar recursos extras, mas o canal principal segue disponível mesmo para quem não tem banda larga em casa.

Para o telespectador, a grande mudança é que o canal deixa de ser apenas “o número” no controle remoto e passa a funcionar como se fosse um aplicativo. Ao entrar na emissora, será possível assistir ao vivo, escolher programas sob demanda, rever reportagens, acessar conteúdos extras, dados de partidas de futebol ou mapas dentro do próprio telejornal. Em jogos, por exemplo, o público poderá escolher câmeras diferentes, mudar a narração ou ouvir apenas o som da torcida. Em novelas e programas de entretenimento, a interatividade abre espaço para enquetes, bastidores e finais alternativos.

 

Serviços

Outra aposta do governo é usar a TV 3.0 como porta de entrada para serviços públicos. A ideia é criar uma plataforma comum em que o cidadão possa, pela televisão, consultar benefícios, agendar atendimentos, receber alertas de emergência e acessar informações oficiais. Isso é especialmente importante para quem não tem computador ou celular com internet, mas tem uma TV em casa: a nova tecnologia vira um instrumento de inclusão digital.

Para as emissoras, a mudança é estratégica. Com a TV 3.0, elas ganham ferramentas para competir com o streaming e com as grandes plataformas digitais. A publicidade pode ser mais segmentada e interativa, é possível vender produtos direto na tela, oferecer conteúdos premium e criar vários subcanais dentro da mesma faixa de frequência. Em contrapartida, será preciso investir pesado em novos transmissores, adaptar estúdios, treinar equipes e desenvolver formatos pensados desde o início para a interatividade.

 

Transição

A implantação será gradual. As primeiras transmissões regulares estão previstas a partir de 2026, começando pelas grandes capitais. Durante muitos anos, o sistema atual e a TV 3.0 vão conviver. Quem tem televisores antigos não ficará sem sinal: assim como aconteceu na troca da TV analógica pela digital, serão usados conversores para receber o novo padrão. O próprio governo estuda programas para ajudar as famílias de baixa renda a terem acesso a esses aparelhos.

 

Desafios

Apesar das promessas, a TV 3.0 traz desafios. Um deles é garantir que o custo de televisores e conversores não crie um “apartheid digital” entre quem pode ou não aproveitar os benefícios. Outro ponto é a proteção de dados: como haverá mais personalização e publicidade segmentada, será necessário estabelecer regras claras de privacidade. Também caberá ao poder público e aos órgãos reguladores assegurar que a TV aberta continue realmente gratuita e acessível a todos.

 

 

Decisão derruba aplicativos de streaming no Brasil

 

A Justiça da Argentina derrubou 22 aplicativos de streaming pirata no último domingo (30), em nova fase de uma operação contra plataformas ilegais. Entre os serviços que saíram do ar, estão BTV, Red Play e Blue TV, que também eram usados no Brasil.

Os aplicativos eram usados em TV boxes, que permitem acessar serviços de streaming pela televisão. Os dispositivos, também chamados de aparelhos de IPTV e caixinhas de TV, são permitidos no Brasil, desde que sejam certificados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os 22 serviços derrubados pela Justiça da Argentina são:

ALA TV;

Blue TV;

Boto TV;

Break TV;

BTV App;

BTV Live;

Duna TV;

Football Zone;

Hot;

Mega TV;

MIX;

Nossa TV;

ONPix;

PLUSTV;

Pulse TV;

Red Box;

RedPlay Live;

Super TV Premium;

Venga TV;

Waka TV;

WEIV;

WeivTV – Nova.

Usuários relataram nas redes sociais que o aplicativo BTV apresentou o erro 503, que indica uma dificuldade de processamento do servidor.

Mais de 2 milhões de usuários pagavam para ter acesso às 22 plataformas ilegais, afirmou a Alianza, associação de empresas contra pirataria audiovisual na América Latina que denunciou o esquema na Argentina.

Com a derrubada dos serviços, muitos consumidores que pagaram pelas assinaturas recorreram ao ReclameAqui, apesar de as queixas estarem relacionadas a plataformas com conteúdo pirateado.

O Procon-SP informou ao g1 no início de novembro que o consumidor “abdica de seus direitos” ao adquirir um produto ou serviço mesmo sabendo que ele é irregular.

“Até por uma questão prática, em tese, a empresa da qual ele adquiriu o produto ou serviço pode nem estar regularizada, o que impede que órgãos como o Procon-SP a notifique”, disse o órgão de defesa do consumidor.

A Anatel não participou dessa operação, mas orienta usuários de TV boxes a comprarem apenas aparelhos certificados pela agência para “garantir a segurança do consumidor e evitar a prática de atividades ilícitas”.

Na última quinta-feira (27), 535 sites e 1 app de streaming com conteúdo pirata foram bloqueados em uma nova fase da Operação 404, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essa ação não está ligada com a ordem da Justiça da Argentina.

 

Operação contra pirataria

Esta foi a segunda fase de bloqueios contra serviços com conteúdo pirata. No início de novembro, 14 serviços já tinham sido derrubados.

Na primeira fase, os serviços derrubados foram My Family Cinema, TV Express, Eppi Cinema, Vela Cinema, Cinefly, Vexel Cinema, Humo Cinema, Yoom Cinema, Bex TV, Jovi TV, Lumo TV, Nava TV, Samba TV e Ritmo TV.

Os aplicativos tinham cerca de 6,2 milhões de assinantes ativos, sendo 4,6 milhões no Brasil, disse a Alianza.

A associação informou ainda que clientes pagavam de US$ 3 a US$ 5 por mês cada um (entre R$ 16 e R$ 27 por mês) para ter acesso indevido a filmes, séries e transmissões esportivas protegidos por direitos autorais.

A estimativa é que o esquema teve faturamento anual entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões (de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão), segundo a Alianza.

As plataformas começaram a ser derrubadas após uma investigação que começou ainda em 2024.

A Alianza apresentou uma denúncia para o departamento de investigação de crimes cibernéticos do Ministério Público Fiscal de Buenos Aires, que iniciou uma investigação formal.

Em agosto de 2025, a Justiça autorizou buscas em quatro escritórios de empresas que pareciam legítimas, mas funcionavam como centrais do esquema de conteúdo pirata.

Os escritórios na Argentina eram responsáveis apenas pelas áreas de marketing e vendas. A estrutura técnica estava hospedada na China.

 

 

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