A geração Z, a última a entrar no mercado de trabalho, deve representar 23% de todos os profissionais globalmente já no próximo ano. Nascidos entre 1995 e 2010, são conhecidos por trazer uma nova gama de prioridades e objetivos para dentro das empresas: buscam flexibilidade e valorizam o bem-estar e a diversidade.
Na contramão do que tendências como o “quiet quitting” – que define fazer o mínimo necessário no trabalho em nome do bem-estar – podem aparentar, a geração Z é a mais engajada no trabalho hoje. Segundo um estudo da empresa de benefícios Flash em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas) e o grupo Talenses, o índice de engajamento desses profissionais é de 48%. Logo atrás, vêm os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964), com 46%.
Entre os cerca de 1700 respondentes da pesquisa, 60% são homens, 49% são do sudeste do país, 72% são colaboradores, e 27% são executivos.
O percentual de pessoas engajadas em cada geração segue um padrão “U”, em que os millennials (que nasceram entre o começo da década 1980 e o final dos anos 1990), com e a geração X (entre 1965 e 1981) são os menos engajados. “Dentro destas gerações, temos uma grande proporção de gestores ou ‘middle management’ [média gerência] que estão bastante desengajados”, diz Paul Ferreira, professor de liderança estratégica da FGV EAESP.