Você vai ler na coluna de hoje: A publicidade só conhece 7 tipos de velhos, HOC assume conta da Tumelero, Novo Desafio, 11 verdades duras, Panvel no Meio&Mensagem, O Talento será o GRANDE diferencial, Decisão, GovTech Place, iniciativa do GovTech Lab, é selecionada para o Programa BNDES Garagem 2025, Com episódios curtos, enredos ilógicos e intrigas, minisséries criadas por IA atraem milhões na China, Que Ano!, Esqueça!, Humildade intelectual é a nova moeda do poder e Você está vivendo na economia da expectativa – talvez só não tenha notado .
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A publicidade só conhece 7 tipos de velhos
Por Carla Leiner
Enquanto todo mundo discute diversidade na publicidade, tem um preconceito que passa batido: o etarismo. E sabe o que é mais frustrante? Ele não aparece em campanhas polêmicas que viralizam. Ele está justamente onde não estamos: na ausência.
A Universidade de São Paulo (USP) fez um estudo em 2021 e analisou a presença de idosos nas redes sociais de nove grandes marcas brasileiras. Sabe o resultado? 2,2% das publicações.
E aí vem o absurdo. Segundo o relatório “Diversa-idade 2024” da Globo: 80% dos internautas 45+ consumiram conteúdo digital da Globo em 2024: crescimento de 10% em relação ao ano anterior. No Globoplay, os 50+ representaram 23% das horas em vídeo sob demanda.
Estamos online. Estamos consumindo. Temos poder de compra. E as marcas? Fingem que a gente não existe.
Quando finalmente aparecemos numa campanha, é sempre pela porta dos fundos dos estereótipos. Uma pesquisa de 2022 do Brazilian Journal of Health Review identificou sete representações que se repetem:
– O frágil: sempre doente e dependente
– O avô/avó: como se nosso único papel fosse esse
– O analfabeto digital: incapaz de usar um celular
– O inativo: sem projetos ou vida social
– O assexuado: porque depois de certa idade desejo não existe, né?
– O “jovem com rugas”: só valorizado quando não parece ter a idade que tem
– O coadjuvante eterno: nunca protagonista de nada
É uma moldura pequena demais para vidas tão amplas.
Diferente do racismo e do machismo, que geram debates, pressão social, consequências, o etarismo ainda passa impune. Uma pesquisa da PUCRS, de 2024, mostrou o porquê: a ausência de idosos simplesmente não é percebida como problema.
Os estereótipos são vistos como naturais. Por enquanto, não há pressão por mudança. Não existe um movimento organizado de cobrança. Resultado? Campanhas etaristas seguem no ar. Ninguém questiona. Ninguém cancela. Ninguém debate.
Ao ignorar a longevidade, as marcas abrem mão de um mercado gigantesco: 30% da população brasileira tem mais de 50 anos. Esse público controla 60% da riqueza em mercados desenvolvidos. Até 2070, quase 38% dos brasileiros terão mais de 60 anos.
Não adianta colocar uma pessoa grisalha no canto do comercial e achar que resolveu a questão. Precisa de diversidade etária nas equipes criativas, representação autêntica, não decorativa. Narrativas de potência, não de limitação. Produtos pensados para necessidades reais. E métricas que valorizem conversão, não só engajamento jovem.
Trata-se de um preconceito silencioso, sistêmico e socialmente aceito. Mas não precisa continuar assim. Afinal, o mundo está envelhecendo e quem não vê isso está tentando se esconder do sol com a peneira.
E você? Quando foi a última vez que viu uma campanha e pensou: “Nossa, que representação potente de uma pessoa madura”?
Conta aqui. Vamos tirar essa conversa da invisibilidade.
Se a sua marca ainda não sabe por onde começar, eu sei. Vamos conversar.
HOC assume conta da Tumelero
A HOC acaba de anunciar a conquista da conta da Tumelero, uma das marcas mais tradicionais do varejo de materiais de construção no Rio Grande do Sul. A parceria, anunciada ( agora de forma oficial), marca o início de uma nova etapa estratégica para a comunicação da rede.
A partir de agora, a HOC será responsável pelo planejamento e pela criação das campanhas da Tumelero, além de conduzir ações integradas de marca, conteúdo e performance. O movimento busca renovar a expressão da empresa no mercado e aproximá-la ainda mais dos consumidores, reforçando presença e competitividade.
Para a Tumelero, a chegada da HOC representa uma aposta em criatividade, modernização e consistência. Já para a agência, a conta coloca na casa um cliente de grande relevância regional, com potencial de expansão e vínculos fortes com o público.
O mercado acompanha com expectativa os próximos passos dessa colaboração, que promete trazer novidades importantes para o setor e para a comunicação da marca.
Novo Desafio
Por Cláudia Maria Berreta
Um novo desafio profissional. Assumir a Diretoria de Marketing e Relacionamento da Feevale é uma honra e, acima de tudo uma responsabilidade que recebo com profunda gratidão. A Feevale não é apenas uma instituição de ensino: é uma comunidade vibrante, um ecossistema de educação, inovação, cultura e conhecimento que há décadas transforma realidades.
Me sinto motivada e profundamente conectada ao propósito da Feevale. Vamos trabalhar juntos para ampliar ainda mais o impacto dessa marca que é tão forte, tão respeitada e tão querida pela nossa comunidade.
11 verdades duras
Por Claudio Pontedura
Essas 11 frases descrevem padrões comuns, não regras absolutas. Servem como espelho para rever atitudes próprias e entender melhor os outros.
- O mais inseguro → ataca
Profissional: quem teme ser exposto critica, boicota ou desqualifica colegas para se proteger.
Pessoal: ironias, ciúmes e explosões revelam medo de rejeição; o ataque vira defesa mal elaborada.
- O mais superficial → fala mais
Profissional: muita fala e pouca escuta pode mascarar falta de preparo ou medo de parecer incompetente.
Pessoal: conversa sempre sobre aparência, status e fofoca para evitar entrar em temas emocionais profundos.
- O mais insatisfeito → inveja
Profissional: vive comparando salários, cargos e reconhecimento, desmotiva o time e sabota projetos.
Pessoal: tem dificuldade de celebrar conquistas alheias, interpretando o sucesso do outro como prova do próprio fracasso.
- O mais perdido → usa máscaras
Profissional: muda de opinião conforme a conveniência, copia estilos de liderança e busca aprovação constante.
Pessoal: adapta personalidade para cada grupo, perdendo o contato com desejos reais e identidade própria.
- O mais forte → mostra bondade
Profissional: segurança interna permite delegar, reconhecer méritos e apoiar quem erra sem humilhar
.Pessoal: quem está bem consigo mesmo não precisa provar poder; transforma força em proteção e cuidado.
- O mais inteligente → ouve mais
Profissional: aprende com diferentes pontos de vista, formula melhores decisões e evita erros por impulsividade.
Pessoal: sabe que não domina tudo, por isso faz perguntas, observa e ajusta opiniões com humildade.
- O mais rico → é simples
Profissional: quem tem real abundância (financeira ou de competências) não precisa ostentar; foca em resultados.
Pessoal: valoriza conforto e significado, não rituais de status; prefere discrição e autonomia.
- O mais feliz → precisa de pouco
Profissional: encontra sentido no que faz, cuida de limites e relações saudáveis em vez de apenas promoções.
Pessoal: investe mais em vínculos, saúde e tempo do que em consumo; gratidão reduz sensação de falta constante.
- O maior → parece discreto
Profissional: pessoas realmente competentes deixam o trabalho falar por elas; evitam autopromoção vazia.
Pessoal: grandeza aparece em coerência, caráter e consistência, não em chamar atenção.10. O mais leal → tem paciência
Profissional: sustenta projetos, dá feedback antes de desistir e não abandona o time no primeiro conflito.
Pessoal: tolera fases difíceis, conversa antes de romper e mantém presença mesmo em momentos de instabilidade.
- O mais ferido → finge que está bem
Profissional: trabalha demais, evita pedir ajuda e usa produtividade como armadura para esconder sofrimento.
Pessoal: faz piadas, diz “está tudo ótimo” e carrega dores não elaboradas; buscar apoio emocional e terapia é sinal de coragem.
Panvel no Meio&Mensagem
Por Priscila Franzeck Barbosa
Obrigada Meio & Mensagem pelo espaço, onde pude contar como a Panvel vem crescendo como negócio e como marca.
2025 foi um grande ano: redesenhamos nosso ecossistema e arquitetura de marcas e consolidamos novo posicionamento. Lançamos collabs como Lilica Ripilica, redesenhamos Panvel Vert, e entregamos campanhas de produtos incríveis de marca própria. Ainda realizamos a Panvel Run, aceleramos duplo e triplo dígitos em conteúdo, influência e comunidade. Fizemos eventos e parcerias incríveis com a indústria, consolidando nossa fortaleza em retail media. E estamos encerrando novembro entregando a maior Black Friday da nossa história.
Temos times e parceiros potentes que tornam rotina crescermos com disciplina, consistência e olhar atento e inquieto para nossos clientes.
Fazer parte do time Panvel é uma rotina que orgulha e faz bem.
Leia AQUI!
O Talento será o GRANDE diferencial
Por Cleber Benvegnú
O uso de IA sem customização para textos pessoais está entrando cada vez mais no terreno da vergonha alheia.
Com a popularização da ferramenta, fica perceptível a falta de essência e originalidade nos conteúdos. Paralelismos, formalismos, travessões, clichês, figurinhas…
O robô é um grande apoio – pode e deve ser usado. Mas não pode ser bengala para preguiça ou fraude intelectual.
Depois dessa aparente igualização (está todo mundo escrevendo “bem”), mais uma vez o talento vai ser o grande diferencial.
Decisão
Por Bernardo Pessoa
Mudança não cai no colo de ninguém.
Ela nasce das escolhas que a gente faz quando ninguém está olhando.
Tem gente que acha que transformação vem de um grande acontecimento.
Na prática, vem de decisões pequenas, repetidas, consistentes.
Decidir crescer.
Decidir sair do conforto.
Decidir ser melhor do que ontem.
É isso que muda a forma como você aparece no mundo.
Não é sobre o que você tomou.
É sobre o que você decidiu.
GovTech Place, iniciativa do GovTech Lab, é selecionada para o Programa BNDES Garagem 2025
Por Editorial GovTech
O GovTech Lab, empresa de tecnologia dedicada à inovação no setor público, anunciou nesta sexta-feira que a GovTech Place, a primeira plataforma B2G (business-to-government) do país foi selecionada para participar do Programa BNDES Garagem – Negócios de Impacto 2025, uma das principais iniciativas de aceleração de startups do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A seleção ocorreu no âmbito do novo ciclo do BNDES Garagem, que anunciou recentemente as 100 startups escolhidas para a edição de 2025, com foco em negócios de impacto socioambiental. A GovTech Place destacou-se pela proposta de conectar startups govtech a órgãos públicos, facilitando a adoção de soluções tecnológicas verificadas para modernizar a gestão governamental, aumentar a transparência e melhorar serviços ao cidadão.
“Essa conquista representa um marco importante para o ecossistema govtech brasileiro. Ser selecionado pelo BNDES Garagem valida nossa missão de transformar o setor público por meio da inovação aberta e da tecnologia”, destacou Teo Foresti Girardi, fundadora e CEO da GovTech Lab. “A GovTech Place vai ganhar ainda mais força para escalar conexões entre empreendedores e governos, gerando impacto real em todo o país”, comemorou Fernanda Fuscaldo, CEO da GovTech Lab.
Lançada como parte das três verticais principais do GovTech Lab (ao lado do GovTech Summit e programas de inovação aberta), a GovTech Place atua como um marketplace que simplifica contratações públicas de soluções inovadoras, reduzindo burocracia e promovendo eficiência. A plataforma já é reconhecida por parcerias estratégicas, incluindo colaborações com o Tecnopuc (Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, Fapergs e o Governo Britânico).
O Programa BNDES Garagem 2025, executado em parceria com a aceleradora Quintessa, oferece mentoria, workshops, conexões com investidores e potenciais clientes, além de suporte para crescimento em etapas de criação e tração. Nesta edição, anunciada durante eventos relacionados à COP30, priorizou temas como economia verde, descarbonização e impacto social, áreas nas quais soluções govtech têm grande potencial de contribuição.
Com essa aceleração, o GovTech Lab reforça sua posição como referência no fomento à inovação pública no Brasil.
Mais informações sobre a GovTech Place podem ser encontradas no site oficial (govtechplace.com.br), e a lista completa de selecionados do BNDES Garagem está disponível em garagem.bndes.gov.br.
Com episódios curtos, enredos ilógicos e intrigas, minisséries criadas por IA atraem milhões na China
Por AFP — Xangai
Chen Kun exibe conteúdo gerado por sua plataforma AIpai em um smartphone. Uma de suas séries de vídeos ultracurtos é repleta de monstros semelhantes a dragões, protagonistas bonitos e muito melodrama
Chen Kun exibe conteúdo gerado por sua plataforma AIpai em um smartphone. Uma de suas séries de vídeos ultracurtos é repleta de monstros semelhantes a dragões, protagonistas bonitos e muito melodrama — Foto: Pedro Pardo / AFP
Dragões furiosos, heróis carismáticos e intrigas eletrizantes: os episódios de “O Estranho Espelho das Montanhas e dos Mares” (em tradução livre) têm todos os ingredientes de uma série de verdade, com a diferença de que foram gerados por inteligência artificial (IA).
Com mais de 50 milhões de visualizações online, o sucesso desta minissérie reflete o grande entusiasmo na China por séries curtas geradas por IA. No entanto, o fenômeno levanta preocupações sobre seu potencial impacto negativo no emprego e nos direitos autorais.
Os episódios curtos da minissérie (às vezes com menos de 30 segundos de duração), adaptados para smartphones, se prestam muito bem à IA porque os espectadores têm menos probabilidade de notar imperfeições visuais em uma tela pequena, explicou Chen Kun, criador da série, à AFP.
— Embora a IA ainda não tenha atingido a qualidade de produção do cinema tradicional, ela pode atender às necessidades das minisséries inicialmente — observou ele.
O público chinês, que exige cada vez mais produções desse tipo, recentemente fez da minissérie “A Raposa Demoníaca de Nove Caudas se Apaixona por Mim” (em tradução livre) um enorme sucesso, graças aos seus visuais surreais e enredo ilógico.
— Se você assistir sem pensar muito, pode ignorar algumas das inconsistências visuais — confessa uma fã sob o pseudônimo de “Mama Tiger”.
Fator Uau
Para sua série, Chen utilizou diversos programas de inteligência artificial: ChatGPT (inacessível na China sem VPN) para o roteiro, Midjourney para as imagens estáticas, KlingAI para convertê-las em vídeo e Suno para a trilha sonora. Apenas a edição e a dublagem foram feitas por humanos.
— (A IA) Reduz significativamente os custos de produção e acelera todo o processo — explicou Odet Abadia, professora da Shanghai Vancouver Film School, em Xangai, à AFP.
Chen Kun, fundador da plataforma AIpai, em seu escritório em Pequim. Uma de suas séries de vídeos ultracurtos é repleta de monstros semelhantes a dragões, protagonistas bonitos e muito melodrama — Foto: Pedro Pardo / AFP
Chen Kun, fundador da plataforma AIpai, em seu escritório em Pequim. Uma de suas séries de vídeos ultracurtos é repleta de monstros semelhantes a dragões, protagonistas bonitos e muito melodrama — Foto: Pedro Pardo / AFP
Durante uma aula assistida pela AFP, a professora ensinou seus alunos a usar ferramentas de IA em praticamente todas as etapas da produção cinematográfica.
Os alunos inseriram suas instruções no Dzine, uma plataforma de edição de imagens com inteligência artificial, que gerou imagens de ursos polares e exploradores para o storyboard de um documentário sobre vida selvagem em apenas alguns segundos.
Alguns dos resultados foram mais fantásticos do que realistas.
— A IA é outra forma de contar histórias — afirmou a professora. — É possível alcançar um efeito ‘uau’, coisas extravagantes.
A professora demonstrou uma assistente de produção virtual que ela havia projetado usando o software Qwen, da gigante de tecnologia Alibaba.
Em poucos segundos, o software gerou uma sinopse contando a história de um fotógrafo de casamentos envolvido involuntariamente em um crime.
Odet Abadia acredita que seus alunos devem se preparar para um futuro em que todas as profissões de cinema e televisão exigirão o uso de IA.
A escola continua incentivando os aspirantes a cineastas a “filmarem com humanos, atores e equipamentos, porque queremos apoiar a indústria”, afirma.
Realista e barato
O uso de IA pelos estúdios foi um ponto de discórdia durante as greves de roteiristas e atores de Hollywood em 2023.
O lançamento da atriz virtual Tilly Norwood, criada por IA, neste ano também gerou intensa controvérsia.
— Quando a IA surgiu, os profissionais do cinema disseram que era o nosso fim… Os produtos eram tão realistas e tão baratos — confessa Louis Liu, membro da equipe de filmagem de uma minissérie com atores reais.
Este profissional de 27 anos destaca que a IA já é amplamente utilizada por estudantes para criar as primeiras imagens de seus projetos.
Chen Kun, por sua vez, está otimista com o surgimento de novos empregos, especialmente vagas dedicadas à escrita de instruções (comandos, prompts) para programas de IA.
No entanto, persistem as preocupações com relação aos direitos autorais, já que os modelos de IA dependem muito de obras existentes sem um sistema de compensação adequado.
O conteúdo gerado por IA pode ser plagiado, e Chen está atualmente envolvido em um processo contra alguém que usou elementos de sua série nas redes sociais sem autorização.
Apesar da ajuda da IA, esse conteúdo vem “da nossa própria imaginação, seja a aparência de uma pessoa ou de um monstro”, argumenta ele.
— São criações completamente originais.
Que Ano!
Por Rodrigo Pacheco
Ontem brindamos oficialmente ao fechamento de mais um ano da AnaMid – Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital RS. E que ano!
Sou suspeito pra falar, mas a associação já vem cumprindo nos últimos anos um papel importante de unidade, parceria e fortalecimento do mercado digital.
E em 2025, demos um passo ainda maior, entregando o Find – Fórum do Mercado e Indústria Digital, que foi sucesso de público, qualidade de conteúdo e alto nível de debates.
Spoiler: já estamos preparando a edição de 2026!
*Só tenho a agradecer a parceria da diretoria ao longo do ano: Fábio Rios, Diretor de Relações Institucionais, Moyses C., diretor de Marketing, Margarida Galafassi, Diretora de Inovação, Márcia Chagas, Diretora de Empreendedorismo Feminino, William Gross, Diretor de Comunicação, Marcia Budke, Diretora de Educação e Simone Sotille, Diretora de Relações com o Mercado.*
*Um agradecimento especial à minha super parceira de jornada Alexandra Zanela!*
E obrigada a todos que participaram do encontro!
Tenho muito orgulho do que estamos construindo juntos e de ter me tornado neste ano presidente da nossa regional RS!
Espero seguir contribuindo para o nosso segmento ao lado de vocês, por meio do poder do associativismo!
Eu acredito que trabalho coletivo e colaborativo é o melhor caminho para o crescimento.
Por isso, a aproveito pra deixar o convite a todo mundo que ainda não faz parte da AnaMid – Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital, junte-se a nós!
Esqueça!
Por Ronaldo Maciotti
Caros amigos de eventos se algum de vocês acham que 2026 será fácil e que clientes pensam em nós esqueça. Clientes pensam em verbas, rentabilidade e vão nos enrolar até fecharem os seus contratos, e para só então, nos contratarem… se couber na verba é claro mas…
No próximo ano teremos Copa do Mundo… Rock in Rio… Fórmula 1…Eleições do executivo, tudo isso sem falar dos eventos e congressos tradicionais que vão bombar, ou seja o mercado será uma loucura no segundo semestre, porém…
Eu percebo um movimento de diversas agencias e clientes nos levando em banho Maria…. nos enrolando com falsas promessas.
O primeiro escalão de produção já se foi em parte há muito tempo, alguns dos melhores profissionais do mercado ou aqueles que estavam disponíveis, já estão agendados desde o ano passado.
Quem é do esquadrão classe A e ainda está disponível no mercado convive com o leilão dos gestores que tem ao menos um planejamento, mas isso acaba agora no fim de novembro.
Para os clientes que dizem “Ok conto com vc” esqueçam… é uma fábula do mercado, se venderem bem te chamam, aconselho a vc não ficar esperando por eles, é melhor um job ruim na mão que dois excelentes voando!
Produtor não depende de venda de ingressos, e sim de um plano estruturado para máxima entrega, não importa quantos participantes compareçam, estamos prontos para o máximo e venha o que vier, principalmente as contingências, nunca nos preparamos para o mínimo.
Pense nisso, aja rápido e preencha a sua agenda!
First be best, then be first.
Humildade intelectual é a nova moeda do poder
Por Carol Romano
Na última edição do Mind Summit, a participação do psicólogo organizacional Adam Grant foi especialmente estimulante e focada na desconstrução dos modelos tradicionais de liderança em tempos de incerteza radical. Foi um alerta elegante de que o futuro não recompensará quem insiste em estar certo, mas sim quem estiver disposto a desmontar as próprias certezas.
Por décadas, líderes foram treinados para defender suas opiniões como verdades absolutas. Na lógica hierárquica, poder era sinônimo de saber mais. Só que esse paradigma está ruindo, e rápido. O curioso (e perigoso) é que justamente quem dominou a versão anterior do mundo é quem mais tem dificuldade de reconhecer que o mundo mudou… e que também precisa mudar.
Grant traz uma tese tão simples quanto incômoda: quanto mais inteligente ou experiente um líder, maior o risco de resistir à mudança. A senioridade, que deveria ampliar visão estratégica, muitas vezes cristaliza certezas e produz a chamada “armadilha cognitiva”, quando a experiência vira rigidez.
A psicologia cognitiva reforça: pessoas com maior pontuação em testes de inteligência são as mais propensas a achar que não têm vieses, justamente porque estão acostumadas a estar certas.
E aqui está o ponto que faz salas silenciosas mudarem de temperatura: na era da inteligência artificial, a maior ameaça às organizações não é a falta de ideias, mas a incapacidade de abandonar ideias antigas.
O novo poder de liderança não está em ter respostas definitivas, mas em testar hipóteses, aprender em tempo real e ajustar rotas com agilidade. É o colapso do líder-oráculo e a ascensão do líder-cientista: humilde o suficiente para admitir o erro e ousado o bastante para experimentar o novo.
Quando líderes mostram vulnerabilidade e humildade, a reação é o oposto do que muitos temem. Não são vistos como fracos, mas percebidos como confiantes. Confiantes o bastante para reconhecer o que ainda precisam aprender.
Os dados reforçam essa virada cultural. Segundo a Gallup (2024), 73% dos funcionários têm medo de discordar do chefe ou expor erros por receio de repercussões na carreira. Em contrapartida, organizações que normalizam equívocos como parte do processo têm 30% mais engajamento e três vezes mais velocidade de inovação.
Liderar, hoje, não é defender certezas, mas criar o melhor ambiente possível para que a verdade apareça.
Ao contrário do líder que precisa provar que está certo, o líder-cientista opera com uma bússola diferente: cada estratégia é apenas uma hipótese. Cada decisão é apenas um experimento.
Essa mentalidade traz impacto direto no resultado. Um estudo com empreendedores mostrou que fundadores que adotaram pensamento científico faturaram mais de 40 vezes em relação ao grupo de controle em um ano, simplesmente porque foram duas vezes mais rápidos em abandonar ideias ruins.
Segundo a “MIT Management Review”, empresas que pivotam estratégias com base em evidências têm 70% mais probabilidade de liderar seus setores nos próximos cinco anos.
Grandes líderes já entenderam isso. Jeff Bezos, por exemplo, usa um modelo simples e poderoso para equilibrar profundidade e agilidade. Antes de tomar decisões, ele se pergunta apenas duas coisas:
Quão consequente é essa escolha?
Ela é reversível ou irreversível?
Bezos afirma que só se move devagar diante de decisões altamente consequentes e irreversíveis. Em todos os outros casos, age rápido e reavalia continuamente.
O Google X leva isso a um extremo produtivo: lá, encerrar um projeto antes que ele consuma recursos demais dá bônus. Matar ideias ruins cedo vira um ato de coragem estratégica. Segundo o Relatório Alphabet, essa prática já economizou mais de US$ 1 bilhão em investimentos mal direcionados.
Para o o líder-cientista, cada estratégia é apenas uma hipótese, cada decisão é apenas um experimento.
Daniel Kahneman, Nobel de Economia, resumiu esse espírito em uma frase que deveria estar na parede de toda sala de liderança: “Não é que eu goste de estar errado. Ninguém gosta. Mas eu gosto de descobrir que estava errado, porque significa que agora estou menos errado do que antes.”
O novo código-fonte da liderança na era da IA é transformar descobertas em vantagem competitiva. Empresas não precisam de mais chefes que sabem. Precisam de líderes que queiram saber mais do que sabem agora.
Liderar, hoje, não é defender certezas, mas criar o melhor ambiente possível para que a verdade apareça, mesmo que ela contrarie você. O novo líder não é aquele que está sempre certo. É aquele que está disposto a estar menos errado a cada dia.
Você está vivendo na economia da expectativa – talvez só não tenha notado
Por Alex Castro
Os seres humanos não são movidos por hábito. Somos movidos por reforço. E, se a internet reforçou algo nesses últimos 20 anos, foi a ideia de que podemos ter o que quisermos, na hora em que quisermos.
Se você passar dois dias nos corredores da 11:59, vai ver minha equipe concordando toda vez que falo sobre a importância de entender o que é “viver na velocidade do desejo”. Como nossos clientes também são consumidores, eles têm essa mesma expectativa. E o mesmo vale para os clientes deles. Isso aparece em cada avaliação online e em cada carrinho abandonado.
A internet – e as nossas rotinas – estão sendo reinventadas constantemente com a inteligência artificial. Uma forma simples de visualizar a velocidade dessa mudança: seis anos de internet equivalem a um ano de IA.
A internet nos acostumou a viver nesse ritmo. E a inteligência artificial está acelerando ainda mais essa lógica. O resultado? A economia da expectativa.
A pergunta que surge é: como atender às necessidades dos clientes nessa nova realidade? A resposta pode estar na própria IA.
Tendo trabalhado com dezenas de empresas em seus primeiros projetos de inteligência artificial, ouço sempre as mesmas duas frases:
Estou completamente sobrecarregado.
Não sei por onde começar.
E a resposta é mais simples do que parece: comece pequeno. Vou dar um exemplo: criamos recentemente um produto mínimo viável para um cliente em potencial que tinha um problema bastante evidente. Era uma seguradora cujos clientes se irritavam com o tempo que levava para fazer algo simples: atualizar a quilometragem anual para reduzir o valor do seguro.
Comece pequeno, entregue a velocidade que seus clientes esperam e veja o retorno aparecer.
Eles podiam enviar a informação da forma que preferissem – e isso era ótimo. Preencher um formulário e enviá-lo por e-mail, responder algumas perguntas no portal da seguradora ou ligar para o atendimento. A experiência em si era boa. O problema era o tempo de processamento.
Os dados precisavam estar 100% corretos e ser inseridos de forma padronizada em vários sistemas e bancos de dados. Mas muitos clientes digitavam errado ou deixavam campos em branco. E alguns funcionários cometiam erros ao repassar as informações.
Resolver esses casos atrasava a resposta aos clientes – algo que podia levar de algumas horas a várias semanas. Quando isso acontecia, muitos procuravam outra seguradora, que respondesse mais rápido e os fizesse sentir valorizados. A solução? Um pequeno projeto de IA.
A IA PODE CRIAR OPORTUNIDADES
O projeto levou apenas seis semanas e custou US$ 150 mil. Ele resolveu o problema ao processar diferentes tipos de arquivo, corrigir erros automaticamente e enviar para revisão humana apenas os casos que realmente exigiam atenção.
Os clientes passaram a receber confirmações em poucas horas. E viram o desconto no prêmio aparecer em dias, não em semanas.
O projeto não só resolveu o problema. Ele abriu novas possibilidades. A seguradora passou a enxergar informações que poderiam ser usadas para oferecer novos serviços.
Por exemplo: descobrir que um carro agora fica em outra garagem porque houve mudança de endereço vira uma oportunidade de oferecer seguro residencial ou de aluguel.
Esse pequeno projeto de IA não apenas economizou tempo e dinheiro como também aumentou a receita.
Comece pequeno. Entregue a velocidade que seus clientes esperam. Atenda suas expectativas. E veja o retorno aparecer.
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