ANÚNCIOS DIGITAIS NO PERÍODO ELEITORAL – 02.09.2022

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No dia 30 de outubro, mais de 156 milhões de eleitores aptos a votar vão às urnas eleger o próximo presidente da República, assim como governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Mas se nos grandes veículos de comunicação cada candidato e partido conta com um espaço e duração pré-definidos, o mesmo não acontece nas redes sociais, onde todos disputam em igualdade pela atenção dos internautas. Não à toa, partidos políticos já gastaram R$ 1,2 bilhão nos últimos oito meses com anúncios na internet. E se por um lado os investimentos nas redes sociais aumentam nesse período, por outro, com a concorrência mais acirrada por audiência, o custo dos anúncios digitais aumenta 1.065% no período eleitoral, segundo o consultor de anúncios digitais Gustavo Coelho.
De acordo com o especialista, a grande demanda de campanhas por parte de partidos políticos torna o leilão de anúncios nas redes sociais mais competitivo e, consequentemente, o custo por clique mais caro para outros anunciantes. O custo por clique nas redes sociais é determinado por uma espécie de leilão que é medido pelo COM (Custo por mil visualizações).
Cada público tem o seu próprio CPM que é definido pela quantidade de concorrentes que anunciam para um mesmo público. “Os partidos políticos investem altas quantias em anúncios no Facebook e Instagram, e como eles anunciam para um público muito amplo (maiores de 18 anos), afetam todas as camadas do leilão, aumentando assim o CPM de todos os públicos e consequentemente o custo por clique. Quando a política entra, como eles colocam muito dinheiro, o anúncio fica mais caro para todo mundo”, explica o especialista.
Segundo pesquisas recentes de empresas como AdEspresso e WordStream, o custo médio para anunciar no Facebook e no Instagram, gira entre R$ 2,00 a R$ 12,00 por semana. Mas pelas análises do consultor Gustavo Coelho, os cliques para públicos similares aos escolhidos por partidos políticos, aumentam 1.065% nessa época do ano. “É aquele velho ditado da lei da oferta e procura. Se muitas marcas e empresas estão em busca da sua audiência, a concorrência vai determinar o preço por quem pagar mais”, comenta Coelho.

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