Nos artigos que publicamos hoje você vai ler sobre a Geração Z e como ela desenvolveu “telefobia”, será que a Apple ainda é disruptiva?, 68% dos brasileiros consideram trocar de emprego, como a tecnologia está redefinindo o mercado de trabalho, Gampi Casa Criativa conquista Universidade Feevale como cliente, melhorar a vida dos seres humanos, o que se busca fazer, você contrata idade ou talento, os 50+ atingem 60 Milhões de brasileiros, Cris Duclos deixa direção de marketing da Sicredi e após anos de testes, YouTube finalmente está se preparando para lidar com anúncios sem YouTube Premium: solução mais econômica para todos.
A Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará no dia 13 de março ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.
Geração Z desenvolveu “telefobia”: 56% dos jovens acreditam que atender a uma chamada significa receber más notícias.
Por Gabriel Sales
Você é o tipo de pessoa que vê uma chamada no iPhone e seu coração começa a bater como se tivesse acabado de correr uma maratona, ou prefere esperar que ela termine de tocar e depois dizer “E aí?” por mensagem de texto? Se sim, você faz parte de uma tendência que está crescendo, especialmente entre os jovens da Geração Z. Embora essa geração tenha crescido com um iPhone na mão, 56% admitem associar as ligações a más notícias. Além disso, 23% nunca atendem o telefone.
O que é a telefobia?
A telefobia vai além de uma simples preferência por enviar mensagens no WhatsApp. Para muitos jovens, atender a uma ligação significa expor-se ao desconhecido, romper a bolha de controle e enfrentar uma conversa que não pode ser planejada. De acordo com especialistas, isso gera ansiedade, especialmente em uma época em que as mensagens escritas permitem que você revise, edite e exclua antes de enviar. E, acima de tudo, não se afaste do que está fazendo. É como entrar em sua casa sem avisar.
Zoia Tarasova, antropóloga social, explica que esse fenômeno reflete algo maior: “uma rebelião contra o imediatismo e a urgência. Os jovens valorizam cada vez mais o tempo que levam para responder. E isso faz sentido. Em um mundo inundado de spams telefônicos, golpes e urgências desnecessárias, quem gostaria de atender a uma ligação e acabar dizendo “Não, obrigado, não estou interessado em assinar seu contrato de serviço de eletricidade”?
É justamente em resposta a esse tipo de spam telefônico que o governo espanhol apresentou sua iniciativa para enfrentar o problema, que será implementada nas próximas semanas. Espera-se que as chamadas para nossos telefones sejam reduzidas. E se eles quiserem nos vender algo, pelo menos saberemos que estão vindo de um número especial, pois terão que ter um prefixo 800 ou 900.
O problema surge quando a rejeição do telefone entra em conflito com as necessidades de emprego. Atualmente, muitas empresas se deparam com o simples fato de que os candidatos não atendem às suas ligações para marcar uma entrevista de emprego, muito menos para falar com outros departamentos por telefone. Um exemplo dessa nova realidade é fornecido por Casey Halloran, CEO de uma agência de viagens on-line. De acordo com Halloran, sua equipe investiu em treinamento, incentivos e até mesmo em psicólogos para ajudar os funcionários mais jovens a superar essa fobia. O resultado? Depois de dois anos, eles estão considerando abandonar completamente as chamadas em favor do SMS e do WebChat. Se 23% dos seus funcionários nem sequer atendem o telefone em casa, como você pode esperar que eles o façam no trabalho?
Por que a Geração Z evita telefonemas?
56% dos jovens associam as ligações telefônicas a más notícias. E não é de se admirar. Durante anos, muitas comunicações importantes e urgentes (boas ou ruins) foram feitas por telefone: doenças, mortes, acidentes, algo tão importante que você precisa atender a ligação, não importa o que aconteça. Se quiser saber como estou, envie-me um áudio, mas não me ligue. Eu lhe responderei imediatamente ou em cinco minutos. Mas eu decido o que e quando responder. Os jovens preferem manter o controle de suas conversas, tomar seu tempo e evitar mal-entendidos que podem surgir com o imediatismo do telefone. E, sim, ouvir o interlocutor sem poder pausar ou retroceder também não ajuda.
Existe uma cura para a telefobia?
Algumas instituições acreditam que sim. A Nottingham College University lançou sessões especiais para ajudar os jovens a superar a ansiedade do telefone. Durante essas aulas, os alunos praticam chamadas simuladas e fazem exercícios como fazer reservas em restaurantes ou verificar preços de produtos. Tudo isso faz parte do treinamento criado para recuperar a confiança em um meio que, embora esteja em declínio entre a Geração Z, ainda é essencial em muitas áreas.
É fácil criticar a Geração Z por evitar ligações telefônicas. Mas, como sempre, tudo tem um outro lado – por que ver isso como um problema só deles? A realidade é que cada geração se adaptou ao seu tempo. O que fazia sentido para nossos avós (buscar informações pessoalmente ou fazer uma ligação telefônica para qualquer tipo de procedimento) pode parecer coisa do passado para os mais jovens.
A resposta não está em forçar os jovens a voltarem a usar o telefone, mas em encontrar um equilíbrio entre as formas de comunicação. Porque, no final das contas, não se trata apenas de “pegar o telefone”, mas de entender como cada geração muda com o tempo. Da carta para telefone. Do telefone para o celular. E dos celulares para as mensagens. Muitos preferem fazer o pedido em um restaurante que permite reserva on-line a fazer uma ligação telefônica para o mesmo fim. Muitos outros preferem um Uber a chamar um táxi. E sim, muitos também preferem fazer compras on-line em vez de irem até a uma loja física.
Será que a Apple ainda é disruptiva?
Por Rafael Martins via Linkedin
Hoje acordei cedo para algo muito importante.
Às 11h30, no horário da Espanha, subiria ao palco nada mais, nada menos que Steve Wozniak cofundador da Apple e um dos grandes responsáveis pela revolução dos computadores pessoais.
Cheguei 2h30 antes, pois sabia que, se não fizesse isso, nem chegaria perto dele. E acertei. Quando cheguei, os poucos lugares restantes eram na quarta fila. Ufa! Assisti a quatro palestras até que, finalmente, um dos maiores engenheiros da história entrou no palco.
Ele começou contando histórias da infância, quando construiu um rádio amador aos 10 anos e começou a projetar circuitos. Foi assim que, anos depois, criou o Apple II, um dos computadores mais importantes da história. Mas será que a Apple ainda é disruptiva?
(Se pudesse fazer só uma pergunta, essa seria a minha!)
Quando questionado, Woz preferiu destacar o impacto do Apple II, sem afirmar que a Apple mantém esse espírito inovador. Ficou claro que, para ele, os dias mais ousados da empresa ficaram no passado.
Outro tema quente foi inteligência artificial. Wozniak não vê a IA como realmente inteligente e defende total transparência no conteúdo gerado por ela. “Se apenas confiarmos na IA, perderemos a capacidade de pensar criticamente”, alertou.
E teve polêmica! Sobre Elon Musk e inovadores na política, ele foi direto:
“As habilidades para empreender e para governar são muito diferentes”. Wozniak criticou a ideia de CEOs assumindo cargos políticos: “Só porque alguém fez sucesso na tecnologia, não significa que deveria governar”.
No final, fez uma crítica ao modelo atual de tecnologia baseado em assinaturas e dependência da nuvem. “Antes, você comprava um computador e ele era seu. Agora, você precisa confiar que tudo continuará funcionando”.
A palestra terminou, e o público enlouqueceu! Fãs seguravam seus iPhones, livros e carcaças de Mac esperando uma assinatura. Mas ele apenas sorriu, agradeceu e foi embora.
Que dia incrível! Obrigado por tudo, Woz
68% dos brasileiros consideram trocar de emprego, diz pesquisa
Por Eliane Guimarães
Uma pesquisa realizada pela consultoria Aon revela que 68% dos profissionais consideram trocar de emprego nos próximos 12 meses. Entre os principais fatores que motivam essa mudança, 24% dos entrevistados afirmam se sentir subvalorizados nas empresas.
“O profissional atual não busca apenas um salário competitivo, mas um ambiente que favoreça seu desenvolvimento e bem-estar. A forma como uma empresa comunica e implementa seus benefícios, aliada a uma gestão humanizada, pode definir se ela será vista como um lugar onde vale a pena construir uma carreira ou apenas um emprego temporário”, destaca Andre Purri, CEO da Alymente.
Além disso, segundo o estudo, 75% dos respondentes acreditam que seus empregadores deveriam apoiar o bem-estar dos colaboradores, enquanto 67% esperam auxílio financeiro para educação e 66% valorizam o apoio no cuidado com crianças. Outros benefícios desejados incluem orientação financeira (60%) e suporte à saúde da mulher (58%).
Contudo, um outro levantamento realizado pela Aon aponta que apenas 50% das empresas já oferecem programas voltados à qualidade de vida, o que demonstra a disparidade entre expectativa e realiza no mercado de trabalho. “A personalização dos benefícios não é mais um diferencial, mas uma necessidade. Empresas que ainda operam com pacotes rígidos correm o risco de perder seus melhores talentos para aquelas que compreendem as demandas individuais dos colaboradores. Flexibilidade e reconhecimento são pilares fundamentais para um ambiente corporativo moderno e atrativo”, conclui Purri.
Entenda como a tecnologia está redefinindo o mercado de trabalho
Por: Leonardo Nunes
A velocidade com que a tecnologia está transformando o mercado de trabalho é impressionante, impactando profundamente profissões, habilidades e a própria natureza do trabalho. A automação e a inteligência artificial (IA) levantam questões sobre a perda de empregos, mas também impulsionam a criação de novas oportunidades e transformam as habilidades exigidas. Para se manterem competitivos nesse mercado em constante evolução, os profissionais precisam estar equipados com as ferramentas certas.
Isso inclui não apenas habilidades técnicas, mas também acesso a ferramentas de tecnologias avançadas, como o MacBook Pro M2 Apple, que oferece desempenho, eficiência e flexibilidade para enfrentar os desafios do futuro do trabalho. A automação, impulsionada por tecnologias como robótica, IA e machine learning, está redefinindo o cenário do trabalho. Tarefas repetitivas e manuais estão sendo transferidas para máquinas, o que pode levar à diminuição de empregos em setores como manufatura, logística, atendimento ao cliente, contabilidade e direito.
Como a automação está redefinindo o trabalho?
Essa transformação é evidente em diversos setores, com a utilização de robôs em linhas de produção, sistemas automatizados em empresas de e-commerce e chatbots no atendimento ao cliente. Essa automação, embora possa diminuir a necessidade de mão de obra em algumas áreas, também transforma a natureza do trabalho, exigindo que os profissionais desenvolvam novas habilidades para interagir com as tecnologias emergentes. Profissões como especialista em automação, engenheiro de robótica e analista de dados surgem como resposta a essa demanda.
Paralelamente à automação, a tecnologia também catalisa a criação de novos empregos em áreas como desenvolvimento de software, análise de dados, inteligência artificial, energias renováveis, biotecnologia, marketing digital, criação de conteúdo e design de experiência do usuário (UX). Essas profissões emergentes demandam expertise em áreas específicas e habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas complexos, criatividade, comunicação e colaboração.
Quais são as novas oportunidades no mercado de trabalho?
Impulsionado pela tecnologia, o mercado de trabalho, além de automatizar tarefas, cria um leque de novas oportunidades. A demanda por profissionais especializados em diversas áreas cresce exponencialmente. Empresas de tecnologia buscam desenvolvedores de software para criar aplicativos, softwares e plataformas online inovadoras, que facilitem o dia a dia das pessoas e empresas.
Simultaneamente, empresas de todos os setores investem em análise de dados, contratando cientistas de dados para interpretar grandes volumes de informações e gerar insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas. A inteligência artificial também se destaca, com empresas de tecnologia e startups contratando engenheiros de IA para desenvolver sistemas inteligentes que otimizam processos e oferecem soluções inovadoras.
Quais habilidades são necessárias para o futuro do trabalho?
A tecnologia redefine as habilidades exigidas no mercado de trabalho. As habilidades técnicas, como programação, análise de dados e conhecimento de ferramentas digitais, tornam-se cada vez mais cruciais, mas as habilidades humanas, como criatividade, comunicação, colaboração, inteligência emocional e adaptabilidade, ganham relevância. A capacidade de adaptação, flexibilidade e aprendizado contínuo também se tornam essenciais em um ambiente de trabalho em constante evolução.
Em um mercado de trabalho dinâmico e tecnológico, os profissionais precisam desenvolver um conjunto diversificado de habilidades para se destacar. A programação se torna essencial para automatizar tarefas e interagir com sistemas digitais, enquanto a análise de dados capacita profissionais de marketing a otimizar campanhas online. O domínio de ferramentas digitais é importante para profissionais de RH encontrarem talentos, assim como a criatividade é fundamental para profissionais de marketing desenvolverem campanhas inovadoras, por exemplo.
Como se preparar para as mudanças no mercado de trabalho?
Investir no desenvolvimento de habilidades relevantes para o futuro do trabalho é fundamental. Isso engloba tanto habilidades técnicas, como programação e análise de dados, quanto habilidades humanas, como criatividade, comunicação e resolução de problemas. Cursos online, workshops, bootcamps, programas de mentoria e plataformas de educação a distância podem auxiliar nesse processo de desenvolvimento.
Portanto, aproveitar ferramentas tecnológicas como o MacBook Pro M2 para acessar essas oportunidades de aprendizado é essencial. O desenvolvimento profissional se torna importante para o sucesso. Nesse contexto, diversas opções de aprendizado se destacam, como os cursos online, oferecidos por plataformas como Coursera, Udemy e Alura, que abrangem áreas como programação, análise de dados e marketing digital.
Gampi Casa Criativa conquista Universidade Feevale como cliente.
Por Maicon Dias via Linkedin
A parceria tem um significado especial para o nosso hashtag#teamgampi, pois nascemos na incubadora da Feevale em 2006 e mantivemos, ao longo dos anos, uma forte conexão com a instituição e seu corpo docente. Além disso, grande parte da nossa equipe é formada ou está em formação pela Feevale.
Fiquei muito feliz em receber as palavras do reitor, José Paulo da Rosa, descrevendo o motivo pela nossa escolha durante a concorrência: “a Gampi é uma agência de Novo Hamburgo que surgiu dentro da Feevale, mas que nessas duas últimas décadas desenvolveu uma expertise global. Além da competência técnica, demonstrou brilho no olho, muita vontade, muita motivação de contribuir para que a Feevale continue se desenvolvendo com educação de qualidade”.
Como parceira estratégica, a Gampi assume a missão de desenvolver um plano de comunicação abrangente para toda a Universidade Feevale. O escopo de trabalho inclui a criação de campanhas institucionais, o planejamento de conteúdo para Graduação, Pós-Lato Sensu, Stricto Sensu e Escola de Aplicação, além da gestão de mídia de performance e geração de conteúdo.
Estamos comprometidos em fortalecer a presença da Feevale e ampliar o número de alunos, destacando sua conexão com as demandas atuais do setor educacional e as necessidades dos estudantes. Além da Gampi, contarei com os times da Boome e LYP Branding & Estratégia, contribuindo com uma entrega ampla, qualificada e comprometida.
Como escutei ao longo do dia: o filho a casa torna. A Gampi agora retorna para ajudar a impulsionar essa maravilhosa instituição.
Melhorar a vida dos Seres Humanos
Por Mariela Portz viaLinkedin
No dia a dia: a busca incansável por conectar pessoas do bem que trabalham para o bem de outras pessoas: Vulcabras, Pedro Bartelle, Fabrício Peruchin e Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Nas pautas: as corridas de rua e a importância do olhar, do debate e da busca por mais segurança para as mulheres que praticam esportes em locais públicos; os investimentos em tecnologias, infra, capital humano e contribuições da Vulcabrás para o desenvolvimento econômico do nosso RS e as celebrações em homenagem aos 150 anos da Imigração Italiana no estado.
Como unir tudo isso e todas as partes: ouvindo, conversando, pensando, planejando e agindo em parceria (governo, iniciativa privada e a sociedade) com um único propósito: melhorar a vida dos seres humanos no nosso mundo.
O que se busca fazer
Por Tinta das Almas via Instagram
Vivemos em um mundo que exalta o grandioso, o extraordinário, o que brilha e se destaca. Somos constantemente bombardeados pela ideia de que o valor de uma pessoa está atrelado ao seu status, ao cargo que ocupa, à posição social que alcança, àqueles que estão ao seu redor e à visibilidade que consegue ter.
No entanto, há uma beleza silenciosa e profunda em ser “pouco”, em abraçar a simplicidade e a humildade. A frase de Ariano Suassuna, “Como sou pouco e sei pouco, faço o pouco que me cabe me dando por inteiro”, nos convida a refletir sobre a verdadeira essência da vida. Ser “pouco” não significa ser insignificante; pelo contrário, é reconhecer nossas limitações e, a partir delas, oferecer o melhor de nós mesmos.
Quando aceitamos nossa condição de “pouco”, nos libertamos da pressão de atender às expectativas externas e começamos a viver de acordo com nossos próprios valores e capacidades. Essa aceitação nos permite ser autênticos, genuínos e, acima de tudo, humanos.
A verdadeira grandeza não está em ocupar espaços de poder ou em ser reconhecido por multidões. Ela reside em agir com bondade, em estender a mão quando necessário e em fazer a diferença na vida daqueles que cruzam nosso caminho, mesmo que de forma discreta.
Há uma beleza única em ser desimportante para o mundo e, ainda assim, ser alguém que ama profundamente. Alguém que sente de verdade, que se entrega de coração, que faz as coisas não pela busca de reconhecimento, mas pela satisfação genuína de tocar a vida do outro. O amor verdadeiro não precisa de palco nem de holofotes; ele se manifesta nas pequenas atitudes, nas palavras sinceras, nos gestos simples que fazem a diferença.
Ao nos entregarmos por inteiro ao que fazemos, mesmo que seja “pouco”, encontramos um propósito mais profundo e uma satisfação que o reconhecimento externo jamais poderá proporcionar.
Portanto, ao invés de buscar incessantemente o status ou a aprovação alheia, que tal abraçar a arte de ser “pouco”? Ao fazer isso, você descobrirá que, na simplicidade, reside a verdadeira grandeza.
É o que busco fazer.
Você contrata idade ou talento? Precisamos de uma nova economia para um novo brasil.
Por Daniela Campos Zuccolotto via linkedin
Durante décadas, o Brasil foi um país jovem, com uma população economicamente ativa que crescia de forma acelerada. Vivíamos o “bônus da juventude”, com uma base de consumo robusta e mão de obra em abundância, que sustentaram o PIB por décadas. Entretanto, com a queda da taxa de natalidade, essa fase está chegando ao fim.
Mas trago boas notícias: com o aumento da expectativa de vida, a maneira de continuarmos crescendo é explorando o “bônus da produtividade”, que ocorre quando aproveitamos ao máximo o conhecimento acumulado dos trabalhadores maduros, permitindo que suas experiências impulsionem o crescimento econômico.
Ao aumentar a produtividade, o país pode contornar os desafios do encolhimento da população economicamente ativa. Mas essa transformação exige uma mudança de mentalidade, revisão de políticas corporativas e públicas e estratégias claras de inclusão no mercado de trabalho, educação continuada e adaptação tecnológica.
Veja no meu artigo na revista do Grupo Gestão RH sete práticas que não podem faltar nas empresas.
Os 50+ atingem 60 Milhões de brasileiros
Por Martin Henkel via Linkedin
Diversos e diferentes entre si, representam 28% da população brasileira.
Informações complementares:
Dia 02 de fevereiro o grupo 50+ alcançou 60.000.468 habitantes.
Fonte: SeniorLab / Contador populacional 50+ com base nas projeções Julho/2024 e Julho/2025
Leia mais AQUI!
Juros altos abrem novas oportunidades para cooperativas de crédito em 2025
Por Anna França
A frase “um por todos e todos por um”, criada pelo escritor francês Alexandre Dumas no clássico romance “Os Três Mosqueteiros”, se aplica perfeitamente ao cooperativismo, um sistema que nasceu em Manchester, na Inglaterra, no mesmo ano do lançamento do livro, em 1844. A união de operários ingleses para comprar produtos básicos em grande quantidade a um custo menor acabou por fincar as bases para mudanças socioeconômicas em todo o mundo.
Isso é tão importante que hoje já existem 3 milhões de cooperativas de diferentes seguimentos espalhadas pelo mundo, segundo dados da Aliança Cooperativa Internacional.
No Brasil, elas totalizam 4.509 registradas na Organização de Cooperativas do Brasil (OCB), atuando em sete ramos da economia e contando com mais de 23 milhões de cooperados, o equivalente a quase 12% da população.
A maior concentração está no setor agrícola, que soma 1.179 cooperativas, seguido pelos ramos de transporte (790); saúde (702); crédito (700); trabalho; produção de bens e serviços (641); infraestrutura (276), e Consumo (221).
Sócios e não clientes
No setor financeiro brasileiro, as cooperativas vem operando uma nova revolução, ampliando o acesso ao crédito a pessoas que antes não conseguiam nem entrar em um banco. Segundo o diretor presidente da Federação Nacional das Cooperativas de Crédito (FNCC), Ivo Lara Rodrigues, hoje essas cooperativas são instituições financeiras regulamentadas e fiscalizadas pelo Banco Central, mas possuem diferenças com as tradicionais por ter uma proposta de inclusão financeira mais efetiva.
“Com perfil diferente, o cooperativismo vem crescendo e deve continuar porque ele ganha força justamente em momentos de maior estresse do mercado financeiro, como o provocado pela alta dos juros. Isso por que os cooperados não são clientes, são sócios”, explica Rodrigues.
Assim, as cooperativas vem aumentando suas carteiras. Segundo o Banco Central, hoje elas já estão 57% dos municípios brasileiros. O número de cooperados, que são ao mesmo tempo donos e clientes, chega a 17,3 milhões entre pessoas físicas e jurídicas. “E neste ano o crescimento continua, ainda mais com a Selic a 13,25% ao ano”, diz o executivo doa FNCC.
Mas a relação é diferente porque, para conseguir o crédito, a pessoa precisa virar um cooperado, preenchendo uma ficha de adesão e se tornando sócio, contribuindo com capital, que pode ser de forma contínua ou esporádica.
Esse capital é como se fosse uma cota para participar da sociedade. Mesmo assim, quando ele precisa do crédito vai ser analisado, e os juros serão menores que os cobrados no mercado. Isso porque a cooperativa cobra taxas de custo da operação, mas é mais baixa, porque ela não visa o lucro, de acordo com Rodrigues.
Desafios
Com o crescimento das cooperativas de crédito vieram também novos desafios, como o aumento da inadimplência em 2024. Mesmo sendo uma alternativa mais barata e acessível para muitos brasileiros, essas instituições enfrentam algumas dificuldades trazidas pela expansão.
A inadimplência, que em dezembro de 2021 era de 1,1%, subiu para 2,4% em dezembro de 2023 e continuou avançando em 2024. Ainda assim, esses índices são inferiores às taxas registradas pelos bancos comerciais, segundo Rodrigues. Essa elevação tem levado as cooperativas a aprimorar seus mecanismos de gestão de risco e recuperação de crédito.
A Resolução 4966 do Banco Central trouxe novas exigências para provisionamento, obrigando as instituições a se prepararem melhor para perdas potenciais. O provisionamento visa garantir que os recursos financeiros estejam alinhados com padrões internacionais de gestão de risco.
Venda de carteira de crédito
Uma estratégia cada vez mais utilizada para mitigar os impactos da inadimplência é a venda de carteiras de crédito inadimplente. Em 2024, as cooperativas aceleraram esse processo, movimentando R$ 800 milhões em cessão de créditos não performados (NPL), um aumento expressivo em relação a 2019, quando apenas R$ 100 milhões foram cedidos.
A Recovery, empresa do Grupo Itaú e uma das maiores na compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, tem trabalhado muito nesse mercado. A companhia, que administra mais de R$ 150 bilhões em créditos inadimplidos, tem focado na aquisição de carteiras vindas de cooperativas, permitindo que essas instituições monetizem seus créditos e mantenham sua liquidez.
Segundo Plínio Ribeiro, Head comercial e de aquisição de carteiras do Grupo Recovery, assim como a estrutura da cooperativa é diferente a dinâmica de cobrança também precisa ser diferente. “A avaliação é distinta da feita por banco tradicional, mas o risco também é menor que o do banco, porque a pessoa é sócia. Mesmo assim a inadimplência cresceu, mas o volume de crédito concedido também cresceu”, explica.
Segundo o executivo, é essencial o trabalho de conscientização para o que significa a inadimplência dentro de uma cooperativa. “Se a pessoa fica inadimplente para um banco é uma coisa, mas na cooperativa é outro”.
A interação entre cooperativas e empresas especializadas em gestão de crédito, como a Recovery, pode, no entanto, impulsionar ainda mais o crescimento do setor, proporcionando um equilíbrio maior entre a concessão de crédito e a segurança financeira das instituições. “A venda de créditos inadimplentes é uma forma de liberar recursos para novos empréstimos e garantir a sustentabilidade do cooperativismo no Brasil”.
Perspectivas
Com a crescente profissionalização do setor, as cooperativas precisam investir em educação financeira e no relacionamento com seus cooperados, reforçando a importância da participação econômica e da gestão responsável do crédito. A inclusão financeira continua sendo um dos principais diferenciais do cooperativismo, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social em diversas regiões do país.
O crescimento do mercado de crédito cooperativo e a maior participação de empresas na compra de carteiras inadimplentes indicam também um amadurecimento do setor, tornando-o cada vez mais relevante na economia brasileira, segundo Ribeiro. O desafio para os próximos anos será equilibrar a expansão do crédito com a manutenção da saúde financeira das cooperativas, garantindo que continuem sendo uma alternativa acessível e sustentável para milhões de brasileiros.
“O certo é que onde existe o cooperativismo o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é superior, porque a economia local é fomentada. Isso foi decisivo também na pandemia, quando houve uma retração do crédito e as cooperativas puderam emprestar mais”, disse o executivo da FNCC.
Cris Duclos deixa direção de marketing da Sicredi
Por Alexandre Zaghi Lemos
Depois de dois anos na direção de marketing e experiência da Sicredi, Cris Duclos deixa a instituição financeira cooperativa. Além de marketing e experiência, a área dela incluia CRM, canais, design e CX.
Sob liderança da executiva, no ano passado a Sicredi escolheu a Suno United Creators para cuidar de sua conta publicitária.
Até o início de 2023, Cris Duclos foi chief marketing growth officer da Dr. Consulta, empresa da qual ainda é sócia. Anteriormente, foi CMO Latan da Electrolux e atuou nas áreas de marketing de Vivo e Claro/BCP e na agência Wunderman. Conquistou o Caboré de Profissional de Marketing, em 2013, e foi homenageada no Women to Watch, em 2015.
Na Sicredi, João Clark (ex-iFood) segue como superintendente de marketing e growth, cargo que ocupa desde meados de 2023.
Após anos de testes, YouTube finalmente está se preparando para lidar com anúncios sem YouTube Premium: solução mais econômica para todos
Por Viny Mathias
A assinatura atual do YouTube Premium inclui vários benefícios: remoção de anúncios, reprodução em segundo plano, downloads de vídeos e acesso ao YouTube Music. Tudo isso tem um custo que no Brasil chega a R$ 24,90 por mês.
O problema? Nem todos os usuários querem pagar pelo serviço. O Premium Lite, como é chamada esta possível nova assinatura, pode oferecer uma alternativa interessante: menos vantagens, mas um preço reduzido, provavelmente em torno de R$ 12,90, em linha com os testes realizados anteriormente na Europa, cujo preço era cerca de metade do plano Premium, reporta a Bloomberg.
Lite não removerá todos os anúncios
Um dos pontos importantes a serem observados é que o Premium Lite não removerá todos os anúncios. Embora a maioria dos vídeos não tivesse interrupções nos testes, os videoclipes ainda tinham anúncios nesse plano. É um pensamento lógico: como a música é licenciada, a remoção de anúncios tem um custo bem maior para a plataforma.
Além disso, esta versão simplificada não incluiria downloads offline ou reprodução em segundo plano no celular, recursos que permanecem reservados para a oferta Premium completa. Por mais que possamos entender os anúncios nos clipes, a perda dessa funcionalidade parece mais difícil de aceitar. A reprodução em segundo plano não custa muito ao Google e é um recurso forte o suficiente para levar as pessoas a assinarem o plano.
A Bloomberg também relatou que o teste inicial foi realizado na Europa em 2021, antes de ser abandonado em 2023. O relançamento desta oferta pode, portanto, prenunciar uma extensão maior no futuro. O objetivo é claro: aumentar o número de assinantes oferecendo uma alternativa mais acessível para aqueles que querem simplesmente evitar anúncios, sem pagar por um serviço de streaming de música que não usam.
Então, se o Premium Lite for bem recebido, a Google poderá expandir essa oferta para outros mercados. O The Verge (via Bloomberg) relata que os primeiros países a receberem o novo plano são Alemanha, Austrália, Estados Unidos e Tailândia. Para usuários que assistem principalmente a tutoriais, podcasts ou vídeos informativos, esta opção pode ser um bom meio-termo entre conforto de visualização e orçamento controlado.