Como impulsionar sua marca em 2026? e outros artigos da semana – 11.12.2025

Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp

Você vai ler na coluna de hoje: Como impulsionar sua marca em 2026?, Warner se manifesta sobre proposta de compra da Paramount,  Por que tantos projetos de IA fracassam e o que realmente diferencia a propaganda dos resultados?, Sérgio Cóssio assume a diretoria de mercado e novos negócios da SPR em Santa Catarina, O que a Geração Z prioriza ao escolher uma empresa, 6 práticas que fazem uma empresa ser amada por seus funcionários, Prevê-se que o mercado de energia solar sofra uma queda de 7% em 2026 devido à falta de compensação por cortes na geração e às dificuldades de conexão à rede elétrica, Hotel na capital promove festa de Réveillon com vista para o Rio Guaíba, Por que as empresas brasileiras estão revendo o home office e o que diz a CLT, Como os CMOs estão redefinindo o marketing e a transformação digital, Pré-consumo é o novo campo de disputa e Concorrência de Natura: Omnicom, Publicis e WPP são as finalistas

 

Com as modificações das regras de envio do WhatsApp, criamos uma nova comunidade da Coluna do Nenê. Te convidamos a clicar no link abaixo para entrar na nossa comunidade e receber diariamente a nossa coluna. CLIQUE AQUI! 

 

 

Como impulsionar sua marca em 2026? Campanhas de marketing ao vivo podem ser a chave para alavancar seu negócio.

 

 

Como as marcas podem transformar experiências em oportunidades de vendas? Na era da hiperpersonalização, a resposta pode estar no marketing ao vivo . Para se ter uma ideia, foram investidos R$ 100 bilhões nessa estratégia somente em 2024, segundo o Anuário Brasileiro de Marketing ao Vivo 2024-2025, o mesmo valor investido em 2023 — o maior desde que a Associação de Marketing Promocional (AMPRO) começou a monitorar o segmento em 2003.

O marketing ao vivo, ou marketing experiencial, refere-se a todas as ações, campanhas e eventos que acontecem ao vivo, remotamente ou presencialmente, com a intenção de aproximar o comprador dos produtos ou serviços. Estamos falando das transmissões ao vivo que se popularizaram durante a pandemia de Covid-19; degustações de produtos em supermercados; ativações em festivais de música como Lollapalooza e Primavera Sound; estandes em feiras temáticas como a CCXP; e muitas outras ideias.

A estratégia visa impulsionar os negócios por meio dessas experiências da vida real entre o público e as empresas, promovendo uma conexão afetiva, emocional ou sensorial.

“ Essas experiências fortalecem os laços e o posicionamento da marca, com ativações que possibilitam o aumento das vendas e um engajamento mais orgânico nas redes sociais. Um bom exemplo são os cenários ‘instagramáveis’”, explica Haynabian Amarante, sócia e COO da HUSTLERS.BR , agência brasileira especializada em marketing ao vivo. “O uso do digital como ferramenta interativa é uma tendência que deve continuar em 2026, pois o fortalecimento da integração entre os canais online e offline aumenta o impacto e expande o alcance”, afirma. Liderada por ela e Ramon Prado, a HUSTLERS.BR já atendeu marcas como Google, Warner e TikTok.

De acordo com Heloísa Santana, presidente da AMPRO ( Associação Brasileira de Marketing Promocional) , o segmento apresentou uma recuperação significativa em 2024 e continua com expectativas muito promissoras para o próximo ano.

“Vemos um cenário favorável para o crescimento do setor, para a valorização do talento criativo brasileiro, para a colaboração na cadeia de suprimentos e para a incorporação de práticas ESG em todas as etapas do desenvolvimento de projetos. Observamos uma sociedade mais consciente, em busca de experiências autênticas e de alto valor agregado”, comenta.

A HUSTLERS.BR já está atenta a essas transformações, alinhando suas estratégias às expectativas de um mercado em constante evolução, criando experiências cada vez mais imersivas e conectadas aos valores sociais e ambientais de seu público.

Segundo Haynabian , as empresas que buscam crescimento de mercado precisam colocar as experiências do cliente ainda mais no centro de seus negócios e começar a planejar agora a inclusão do marketing ao vivo em suas estratégias. “Entender o consumidor e o que ele espera das marcas é essencial para aprofundar a personalização das experiências”, aconselha ele .

 

 

Warner se manifesta sobre proposta de compra da Paramount

Por Omelete

 

Em comunicado emitido nesta segunda-feira (8), o conselho administrativo da Warner declarou que, por ora, “não está modificando sua recomendação em relação ao acordo com a Netflix”.

“O Conselho de Administração da Warner Bros. Discovery, em consonância com seus deveres fiduciários e em consulta com seus assessores financeiros e jurídicos independentes, analisará e considerará cuidadosamente a oferta da Paramount Skydance, de acordo com os termos do contrato da Warner Bros. Discovery com a Netflix”, afirma a nota, reproduzida pela revista Variety.

“A Warner Bros. Discovery pretende informar seus acionistas sobre a recomendação do Conselho a respeito da oferta pública de aquisição da Paramount Skydance dentro de dez dias úteis”, promete ainda o comunicado. Se esse prazo for respeitado, o parecer da Warner deve ser divulgado até 19 de dezembro.

A Paramount entrou em contato direto com os acionistas da WB — ato que é denominado como aquisição hostil — a fim de oferecer “US$ 18 bilhões em dinheiro a mais do que a Netflix” pela totalidade das ações da companhia.

Após a divulgação da proposta, as ações da Warner Bros. registraram uma valorização de 7% ao longo do dia de hoje.

 

 

Por que tantos projetos de IA fracassam e o que realmente diferencia a propaganda dos resultados?

 

A falta de maturidade, dados de má qualidade e a ausência de planejamento estratégico estão por trás de 95% dos projetos malsucedidos, explicam especialistas da Quality Digital, que fornecem um roteiro para a adoção bem-sucedida de tecnologia.

Implementar projetos de Inteligência Artificial em organizações tem se mostrado mais complexo do que a expectativa inicial sugeria. Falta de planejamento, projetos mal concebidos, consumo de tokens desconsiderado e custos operacionais subestimados estão entre os fatores que explicam a ausência de resultados.

O problema não é exatamente novo. Em novembro passado, um artigo na revista americana Forbes indicou que 85% dos modelos de IA poderiam falhar. Quase um ano depois, um estudo do Stanford Media Lab revela que 95% dos modelos de IA contêm erros e causam perdas consideráveis.

Cassio Pantaleoni, diretor de Soluções e Estratégia de Inteligência Artificial da Quality Digital, explica que “a IA fornece uma resposta adequada ao que foi solicitado, não necessariamente a resposta correta. Sem curadoria e lógica na formulação das solicitações, acabamos com casos de aumento da produtividade individual e diminuição da produtividade organizacional. É o que chamamos de ‘ trabalho desleixado’ , quando os erros se propagam por toda a cadeia de produção.”

Essas deficiências revelam que muitas organizações ainda não atingiram o nível de maturidade necessário para o uso eficiente dessa tecnologia. “Antes de embarcar em um projeto de IA, é preciso considerar o impacto que essa iniciativa pode ter e, para isso, é essencial contar com pessoas qualificadas, experientes e treinadas”, reflete Roberto Ave Faria, vice-presidente e diretor comercial da Quality Digital.

Faria chama esse treinamento de ” Educação “, o primeiro passo na construção de uma cultura organizacional orientada por dados , onde as decisões são tomadas com base em dados. “Para que um projeto de IA seja bem-sucedido, as empresas precisam ser orientadas por dados, suas decisões precisam ser definidas por dados, elas precisam ser empresas orientadas por dados “, enfatiza ele.

Isso representa uma mudança de paradigma e, portanto, segundo o executivo, deve começar nos níveis mais altos das empresas e organizações. “É por meio desse processo de educação , alfabetização e treinamento de liderança e multiplicadores internos que as organizações adquirem a capacidade de utilizar melhor a IA em projetos que geram resultados reais”, afirma Faria.

O vice-presidente e diretor da Quality Digital destaca que o segundo pilar para o sucesso das iniciativas de Inteligência Artificial é a qualidade dos dados, que é alcançada por meio de infraestrutura e governança. “A governança de dados e sua parametrização são fundamentais. Sem uma governança de dados adequada, qualquer projeto de IA tende a fracassar”, afirma.

Explicando que a Inteligência Artificial oferece respostas alinhadas à qualidade dos dados fornecidos, Pantaleoni afirma que a falta de governança de dados é o problema mais sério que as empresas enfrentam atualmente com a IA. “Sem dados selecionados, a organização não produzirá IAs capazes de fornecer a interpretação necessária.”

O terceiro pilar que pode definir o sucesso de um projeto de IA reside na avaliação do impacto real que a iniciativa terá na organização. “Qual é o resultado efetivo que quero alcançar? Qual será o retorno sobre o investimento? Quais são os ganhos reais para a minha organização? Sem essas respostas claramente definidas, um projeto de IA se torna uma corrida pela tecnologia e não pelos benefícios que ela pode proporcionar”, explica Faria.

Segundo ele, os players mais maduros em IA baseiam seus projetos em treinamento de liderança e uma cultura orientada a dados ; governança de dados; e planejamento para avaliar o retorno sobre o investimento que a iniciativa trará para a organização. “Se você não analisar esses pilares a fundo, a empresa ficará frustrada com o projeto de IA, seja por não atender a algum requisito técnico ou por não obter o retorno sobre o investimento esperado”, argumenta.

O executivo aponta um caminho para organizações que desejam investir na implementação de projetos com IA: o autofinanciamento . Isso envolve estruturar empreendimentos de IA com um orçamento definido com base no retorno financeiro que a própria iniciativa poderá oferecer. “O orçamento de IA será baseado no que a própria área for capaz de produzir. Isso gerará um fluxo de projetos eficientes, com priorização adequada e análise do que a empresa poderá alcançar”, explica.

Ao discutirem a transformação digital, Faria e Pantaleoni defendem a criação de uma jornada, pois é necessário mobilizar diversas áreas para alcançar resultados. “Não se trata de uma iniciativa pontual; é uma mudança cultural, uma mudança de paradigma, que envolve capacitação e empoderamento das pessoas. É uma jornada porque é preciso planejamento a longo prazo”, argumenta Faria.

Para Pantaleoni, essa jornada começa com a produtividade individual e deve alcançar a produtividade organizacional. “Gosto sempre de usar uma metáfora: a IA é uma máquina de completar tarefas, essa é a melhor definição. E, para extrair o máximo que ela tem a oferecer, precisamos entender sua lógica, ter dados confiáveis ​​e trabalhar para alcançar resultados.”

 

 

Sérgio Cóssio assume a diretoria de mercado e novos negócios da SPR em Santa Catarina

 

Executivo com 30 anos de experiência na gestão comercial e executiva de veículos de comunicação no mercado gaúcho e catarinense tem a missão de impulsionar a expansão e a representatividade da SPR em SC

A SPR tem uma nova cara em Santa Catarina. E trata-se de figura reconhecida no mercado da comunicação gaúcho e catarinense. A área de mercado e novos negócios da agência, que tem unidades no Rio Grande do Sul e em Miami, nos Estados Unidos, ganha o reforço de um profissional de peso, extremamente qualificado e querido no meio da comunicação. Sérgio Cóssio assume a diretoria de mercado e novos negócios da SPR no mercado de Santa Catarina com a missão e o desafio de representar institucionalmente e comercialmente a empresa no estado catarinense. Esse mercado é considerado estratégico nos planos de expansão da agência para consolidar sua atuação e representatividade na região Sul e no centro do país.

A missão certamente não será difícil de ser cumprida tendo em vista a potente experiência profissional e o amplo relacionamento que o executivo traz na bagagem em 30 anos de trajetória atuando na área executiva e comercial de veículos de comunicação nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Após uma passagem rápida pelo varejo, Cóssio ingressou no mercado da comunicação, em 1995, assumindo a diretoria de comercialização e marketing do Jornal Correio do Sul, em Bagé. Desde então, nunca mais saiu desse meio.

Foram 16 anos de Grupo RBS (afiliada da Rede Globo), com desafios assumidos em diversos veículos do grupo nos estados do RS e SC, além de duas passagens pelo Grupo SCC (afiliada do SBT em SC) e pela Band RS, onde ocupou a direção geral da emissora no RS. Também foi finalista como Dirigente de Comunicação do Ano no Salão ARP 2018.

Gaúcho natural de Porto Alegre, com formação em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) e cursos e especializações em marketing e vendas pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e Fundação Dom Cabral, aos 58 anos o profissional vive um novo desafio em sua carreira – trabalhar do outro lado do balcão, em uma agência de propaganda. Em janeiro de 2025, o

executivo retornou para Florianópolis para se dedicar à Cóssio Consultoria e Gestão, que presta consultoria para empresas, e diz ter sido recentemente surpreendido com o convite da SPR. “Ao longo da minha trajetória, construí uma relação muito boa, sempre respeitando o mercado. E agora é um desafio novo para mim. Será a primeira experiência trabalhando com produtos e serviços de publicidade. Estou feliz e motivado com essa nova perspectiva e de me juntar ao time da SPR, uma empresa liderada por pessoas com conduta ética e que tem uma proposta de atuação diferenciada, disruptiva e inovadora”, afirma.

Juliano Brenner Hennemann, diretor-executivo da SPR, destaca que a chegada de Cóssio ao time traz uma conjunção de habilidades mais do que especial e estratégica para potencializar a atuação da agência no mercado catarinense e na região Sul. “Pelo lado da SPR temos a expertise de mais de 28 anos atuando na descomoditização de marcas que acreditam no poder da criatividade, ousadia e inteligência estratégica para construir marcas fortes e memoráveis. E com o Cóssio passamos a contar com a experiência e o know-how de um grande profissional que, além de muito talentoso, é muito querido pelo mercado”, comemora.

 

 

O que a Geração Z prioriza ao escolher uma empresa

 

A Pesquisa de Carreiras do Brasil Júnior, realizada com mais de 4.000 universitários e recém-formados do Movimento Empresarial Júnior, mostra que as escolhas profissionais da nova geração são guiadas menos pelo cargo e mais pela cultura da empresa. O estudo indica que cultura organizacional, oportunidades de aprendizado e abertura ao diálogo são atualmente os fatores que mais influenciam as decisões dos jovens sobre onde trabalhar e por quanto tempo permanecer na empresa.

“ Eles querem ser ouvidos, entender como é o dia a dia, saber se a cultura é coerente com o discurso da empresa”, destaca Caio Leal, presidente da Confederação Brasileira de Empresas Juniores.

Pesquisas mostram que 52% dos jovens citam a cultura organizacional e o ambiente de trabalho como seus principais critérios para escolher um emprego; 49% buscam oportunidades de aprendizado contínuo; e 47% apontam a coerência entre palavras e ações como um fator decisivo para permanecer em uma empresa.

 

O que os jovens realmente querem?

Os dados ajudam a explicar o que os jovens procuram ao iniciar suas carreiras. Segundo Caio Leal, essa geração olha primeiro para a empresa, não para o cargo. Ele enfatiza que a coerência entre discurso e prática, a escuta ativa e espaços reais de participação são mais importantes do que os benefícios tradicionais. “Os jovens querem ser ouvidos, querem ter voz e querem entender a direção que a empresa está tomando”, afirma.

Pesquisas indicam que a escuta ativa, o desenvolvimento pessoal e o reconhecimento são os fatores que mais influenciam a retenção desses profissionais. Por outro lado, metas inatingíveis, controle excessivo e liderança inacessível figuram entre os principais motivos para o abandono do emprego.

 

Flexibilidade e capacidade de ouvir valem mais do que um plano de carreira

A pesquisa também mostra que, para a nova geração, flexibilidade e capacidade de ouvir têm mais peso do que planos de carreira tradicionais. Mais do que estabilidade ou promoções, os jovens buscam significado no trabalho e qualidade de vida. “A cultura organizacional é um dos pontos que mais impactam”, afirma Leal. Ambientes que garantem autonomia, respeito e espaço para troca de ideias tendem a reter talentos por mais tempo.

Mesmo assim, muitas empresas ainda reproduzem estruturas e processos rígidos que não condizem com a realidade desse público, segundo análise do Brasil Júnior. “Às vezes, a empresa quer parecer moderna em seu discurso, mas mantém processos arcaicos. Isso os afasta”, afirma Caio.

Para ele, o desafio reside não apenas na contratação, mas em oferecer uma experiência de trabalho coerente com o que é prometido desde o processo de seleção.

 

 

6 práticas que fazem uma empresa ser amada por seus funcionários

 

Por que algumas empresas mantêm suas equipes engajadas mesmo em um cenário de tantas mudanças? Ambiente de trabalho positivo, comunicação clara, autonomia e propósito. Esses são alguns dos principais fatores que fazem um profissional admirar uma empresa.

Os dados são do ranking Empresas Mais Amadas, produzido pelo hub ILoveMyJob, que entrevistou 865 profissionais de diferentes regiões do Brasil. A pesquisa identificou as práticas mais valorizadas no ambiente de trabalho e apontou os principais motivos que levam profissionais talentosos a pedir demissão.

A seguir, veja as seis práticas que, segundo os profissionais entrevistados, definem os locais de trabalho mais desejáveis ​​da atualidade.

 

  1. Criar um clima organizacional positivo.

Mais do que a estrutura física ou as políticas de benefícios, o ambiente de trabalho importa muito. De acordo com o estudo, 18% dos profissionais citam o clima organizacional como o fator mais decisivo para se sentirem bem em uma empresa.

 

  1. Comunique-se de forma transparente.

A falta de clareza em relação a metas, decisões e mudanças pode gerar ruído, desconfiança e perda de engajamento. Para 16% dos entrevistados, a comunicação eficaz é essencial para manter a confiança na liderança e fortalecer a cultura organizacional.

 

  1. Ofereça autonomia real.

Ter a liberdade de propor ideias, tomar decisões e liderar projetos aumenta o sentimento de pertencimento. Aproximadamente 12% dos entrevistados afirmam que a autonomia no trabalho diário faz diferença na experiência profissional.

 

  1. Adote modelos flexíveis.

O equilíbrio entre vida profissional e pessoal deixou de ser uma tendência e tornou-se um critério decisivo na escolha de um emprego. Para 11% dos profissionais, a flexibilidade, seja em termos de horário, formato ou local de trabalho, é um dos aspectos mais valorizados.

 

  1. Valorizar e reconhecer

O reconhecimento contínuo de conquistas, de forma personalizada e pública, parece ser um diferencial fundamental na retenção de talentos. Segundo a pesquisa, 10% dos profissionais destacam o reconhecimento como um fator essencial para permanecerem em uma empresa.

 

  1. Criar um ambiente inclusivo e respeitoso.

Diversidade e respeito pelas diferenças também entraram no radar dos profissionais. Para 9% dos entrevistados, ambientes inclusivos são essenciais para criar uma experiência de trabalho positiva e duradoura.

“Hoje, as empresas precisam ir além de salários competitivos. Ouvir os talentos de forma ativa e rotineira é essencial para criar ambientes que inspirem e atendam às crescentes expectativas dos profissionais”, afirma Angélica Madalosso, CEO da ILoveMyJob.

O estudo resultou em um ranking das 10 empresas mais admiradas do país, segundo a percepção dos profissionais entrevistados. São elas:

1º. Natureza, 2º. Vale, 3º. Grupo Boticário, 4º. Eurofarma, 5º. Petrobrás, 6º. Eletrobrás, 7. Itaú, 8. Negócio Próprio (como alternativa de carreira), 9º. CPFL, e 10º. Ecoenergia.

O relatório completo está disponível em: www.lovedcompanies.com.br

 

O que empresas como a Natura estão fazendo?

Classificada em primeiro lugar, a Natura concentra-se numa cultura que combina inovação, bem-estar e impacto social.

Entre as práticas destacadas no estudo estão:

Página de carreiras fora do site institucional, com acessibilidade e incentivo para deixar uma avaliação no Glassdoor (classificação: 4,1);

Políticas e programas de equidade, como a Visibilidade Negra;

Estrutura física que reforça os valores de acolhimento e conexão, como a creche e a escadaria laranja na sede, utilizada como espaço para encontros criativos;

As estratégias de EVP (Proposta de Valor ao Empregado) refletem-se no dia a dia e nas relações com os colaboradores.

 

Tendências que moldam o ambiente de trabalho

As empresas mais admiradas pelos profissionais investem em estratégias para fortalecer sua marca empregadora, a fim de consolidar sua cultura e atrair talentos. Entre as principais estratégias estão:

Benefícios exclusivos: iniciativas como o programa de Assistência Animal (Grupo Boticário) e os programas de apoio à saúde mental refletem a escuta ativa dos talentos e reforçam o cuidado com o bem-estar no local de trabalho.

Transformação digital: os investimentos em tecnologia e digitalização estão impulsionando ambientes de trabalho mais modernos e dinâmicos. Empresas como o Itaú têm se destacado nesse movimento.

ESG e responsabilidade social: As práticas ESG (Ambiental, Social e de Governança) consolidaram-se como critérios decisivos para atrair e reter talentos. Empresas que integram práticas ESG em seu modelo de gestão são mais valorizadas.

 

O evento aproxima a teoria da prática

Algumas das práticas observadas no ranking podem ser vivenciadas em primeira mão durante o EB Expert Experience, um evento presencial que acontecerá entre os dias 27 e 29 de maio em São Paulo.

Organizado pela ILoveMyJob, o evento inclui visitas técnicas às sedes de empresas como Natura, XP Inc., Vivo, Cosan e Cacau Show, além de workshops sobre employer branding, reputação em períodos de crise e o papel da liderança na experiência do colaborador.

Durante as visitas, os participantes conhecerão espaços simbólicos das empresas anfitriãs, como a sede da Natura — que inclui uma creche e áreas comuns —, os hubs de inovação da XP e as salas de experiência da Cacau Show. O programa completo pode ser acessado em: university.ilovemyjob.com.br/employer-branding-expert-experience .

 

 

Prevê-se que o mercado de energia solar sofra uma queda de 7% em 2026 devido à falta de compensação por cortes na geração e às dificuldades de conexão à rede elétrica

 

Segundo projeções da ABSOLAR, os obstáculos regulatórios à redução da produção, os elevados custos de capital e as restrições de acesso a sistemas fotovoltaicos de autogeração podem desestimular novos investimentos e reduzir os níveis de emprego no setor.

Novas projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) indicam que, em 2026, o país deverá registrar queda no volume de investimentos em novos projetos de energia solar em comparação com 2025. Com isso, o Brasil caminha para o segundo ano consecutivo de contração desde o crescimento recorde registrado em 2024.

Segundo a ABSOLAR, a instalação de novos projetos fotovoltaicos, tanto em grandes usinas quanto em pequenos sistemas de autogeração, deverá cair cerca de 7% em 2026 em relação a 2025. A projeção é de que o setor solar adicione 10,6 gigawatts (GW) de potência solar instalada em 2026, contra 11,4 GW adicionados em 2025. O valor estimado para o final de 2025, por sua vez, representa uma queda de 24% em relação aos 15 GW adicionados em 2024.

Em grandes usinas solares, a queda está ligada aos prejuízos financeiros impostos às geradoras, resultantes da falta de capacidade instalada. de compensação por cortes recorrentes na geração. Em sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio porte, os obstáculos à conexão, baseados em alegações de incapacidade da rede e inversão do fluxo de energia, têm levado a uma onda de recusas por parte de consumidores interessados ​​em gerar sua própria energia limpa e renovável localmente.

Além disso, a associação alerta para o alto custo do capital para crédito no Brasil, com taxas de juros próximas a 15% ao ano, bem como para a alta volatilidade do dólar e as elevadas taxas de importação de equipamentos fotovoltaicos, que impactarão diretamente as decisões de investimento em novos projetos fotovoltaicos no país.

Dentro desse cenário adverso, a ABSOLAR projeta investimentos de R$ 31,8 bilhões em tecnologia em 2026, representando uma queda significativa em comparação com os aproximadamente R$ 40 bilhões trazidos ao país pela energia solar em 2025. O volume de empregos gerados no setor também deverá ser menor, com 319.900 novos postos de trabalho projetados para o próximo ano fiscal, em comparação com os 396.500 registrados neste ano.

Como consequência da retração do mercado, a receita também deverá cair, de mais de R$ 13 bilhões em 2025 para cerca de R$ 10,5 bilhões em 2026. Projeta-se que a energia solar atinja um volume acumulado de mais de 75,9 GW de capacidade instalada até o final de 2026. Desse total, 51,8 GW virão de sistemas de pequeno e médio porte instalados por consumidores, enquanto 24,1 GW serão provenientes de grandes usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Diante desse cenário desafiador de contração, a ABSOLAR atuará em 2026, inclusive com propostas a serem apresentadas aos candidatos à Presidência da República, na construção de uma solução urgente para compensar os cortes de geração, na superação dos obstáculos à conexão de sistemas de geração solar de pequeno e médio porte e na regulação adequada dos sistemas de armazenamento de energia elétrica, a fim de superar os atuais gargalos de mercado.

Além disso, no próximo ano, a entidade fortalecerá sua atuação junto às autoridades brasileiras e ao setor elétrico em outras questões críticas para a transição energética, como a necessidade de expansão da infraestrutura de transmissão e distribuição, a inclusão das partes interessadas nos debates regulatórios sobre Recursos Energéticos Distribuídos (REDs), melhorias na operação do sistema elétrico, regras adequadas para Leilões de Reserva de Capacidade de Armazenamento (LRCAP), valoração de custos e benefícios da geração distribuída, defesa da energia solar na modernização das tarifas de energia elétrica e a implementação sublegal da reforma do setor elétrico decorrente da Lei nº 15.269/2025.

 

Sobre a ABSOLAR

Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) é a entidade brasileira que reúne todos os elos da cadeia de valor da energia solar fotovoltaica e outras tecnologias limpas, incluindo armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. Com membros nacionais e internacionais de todos os portes, a entidade é uma fonte de informação e coordenação em prol da transição energética sustentável do Brasil.

 

 

Hotel na capital promove festa de Réveillon com vista para o Rio Guaíba

 

Porto Alegre ganha um novo destino para celebrar a chegada de 2026 com sofisticação e exclusividade. O hotel DoubleTree by Hilton, em parceria com a Vista Pontal, anuncia a primeira edição da Lavue Réveillon, uma festa que combina gastronomia refinada, open bar premium e uma vista única para o Rio Guaíba.

Inspirado na expressão francesa “la vue” — que significa “a vista” — o Lavue Réveillon oferece uma experiência sensorial completa para quem deseja começar o ano novo em grande estilo. Os convidados terão acesso a um jantar especial, preparado pelo renomado Chef Lúcio, além de uma festa com bebidas à vontade e música ao vivo.

Segundo Vinícius Motter, gerente geral do DoubleTree by Hilton, o hotel pretende ir além da hospedagem e oferecer experiências memoráveis, como uma festa de Réveillon. “Queremos que o DoubleTree seja lembrado como um espaço de conexão, onde experiências únicas acontecem e são compartilhadas entre hóspedes e moradores da cidade”, enfatiza.

Doda Bedim, a empresária responsável pela gestão da Vista Pontal, reforça que Porto Alegre tem demanda por eventos dessa magnitude. “Assim como nos anos 90, quando as casas noturnas da cidade promoviam grandes festas de Réveillon, queremos que a Lavue se torne parte do calendário oficial da cidade, como uma nova referência para celebrações.”

O jantar, que começa às 20h, será animado pela banda Só Amor. A festa poderá ser aproveitada até as 2h da manhã. Os participantes também têm a opção de se hospedar no hotel, garantindo conforto e segurança durante toda a celebração. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 950 e podem ser adquiridos aqui .

“Tornar Porto Alegre um destino turístico”

De acordo com Vinícius Motter, a cidade de Porto Alegre possui um enorme potencial turístico que precisa ser consolidado. “Somos privilegiados pelo incrível pôr do sol sobre o Rio Guaíba. Trazer um evento dessa magnitude para cá é uma forma de contribuir para essa valorização, atraindo atenção e impulsionando a economia local. E mais do que isso, ajuda a reforçar Porto Alegre como um destino turístico com experiências de alto nível”, enfatiza.

 

 

Por que as empresas brasileiras estão revendo o home office e o que diz a CLT

Por Alexandre Lauria Dutra

 

O debate sobre os modelos de trabalho voltou ao centro das discussões em 2025, à medida que empresas reavaliam suas políticas de home office e definem novas diretrizes para regimes híbridos e presenciais. Depois de um período de ampla flexibilização, o mercado inicia um movimento de retorno aos escritórios, impulsionado por fatores como fortalecimento da cultura organizacional e desafios na gestão de equipes. Diante desse contexto, crescem as dúvidas sobre o que a legislação trabalhista realmente prevê para o trabalho remoto, híbrido e presencial.

Nos últimos meses, diversas empresas tanto globais quanto brasileiras têm promovido a reversão de políticas de home office para modelos híbridos ou presenciais. Nos Estados Unidos, gigantes como Dell e Amazon anunciaram o fim da política híbrida e estabeleceram a volta ao trabalho presencial. No Brasil o movimento é semelhante. Recentemente, o Itaú anunciou o desligamento de colaboradores alegando baixa produtividade no trabalho home office.

Mas o que dizem as leis trabalhistas no Brasil a respeito da mudança de modelo de trabalho? Na prática, a CLT não diferencia, de forma específica, a jornada presencial da realizada à distância. Do ponto de vista legal, o vínculo empregatício é caracterizado pelos mesmos elementos (subordinação, pessoalidade, continuidade e onerosidade) independentemente do local onde o serviço é prestado.

A legislação se concentra na duração da jornada, nos intervalos, nas folgas e no descanso remunerado, sem estabelecer distinções entre o trabalho no escritório ou à distância. Os empregados em teletrabalho devem, portanto, receber tratamento equivalente ao dos trabalhadores presenciais, não apenas em relação à jornada, intervalos, férias, descanso semanal remunerado, mas também quanto às regras de saúde e segurança do trabalho.

No entanto, a lei 13.467/17, que instituiu a reforma trabalhista, trouxe um capítulo exclusivo para o teletrabalho. O capítulo II-A, arts. 75-A a 75-E, define essa modalidade como a “prestação de serviços realizada predominantemente fora das dependências do empregador e apoiada em tecnologias de informação e comunicação”.

Um ponto de atenção do artigo é a previsão de que o empregador pode determinar a alteração do regime de teletrabalho para o presencial, desde que respeite o prazo mínimo de transição de 15 dias e formalize a mudança por meio de aditivo contratual. Caso o empregado se recuse sem justificativa, pode ser advertido, suspenso ou até desligado por justa causa, ao configurar descumprimento de ordem legítima.

Portanto, é preciso levar em conta cada situação específica. Os dados de mercado de trabalho ajudam a entender esse cenário complexo. A PNAD Contínua do IBGE indica que cerca de 8 milhões de brasileiros ainda trabalham remotamente. O número é mais do que o dobro do período pré-pandemia, quando o home office atingia aproximadamente 3,5 milhões de pessoas. E esse número tende a cair.

Segundo levantamento da Deskbee, empresa de gestão de escritórios, com 210 mil usuários ativos, 78% das empresas já operam em regime híbrido, alternando o home office com idas ao escritório. A média de dias de trabalho presencial subiu para três por semana, o que vai ao encontro do desejo da maioria dos trabalhadores. Pesquisa da FGV – Fundação Getúlio Vargas revela que cerca de 70% dos profissionais preferem combinar dias presenciais e remotos, especialmente em setores como tecnologia, finanças e comunicação.

Esse movimento indica uma nova fase do mercado de trabalho no Brasil. Não se trata do fim do home office, nem de um “novo normal”, mas da construção de um modelo mais equilibrado, no qual as empresas consigam reorganizar processos e alinhar expectativas, enquanto trabalhadores precisam compreender seus contratos e acompanhar as políticas internas a fim de evitar conflitos.

A legislação brasileira, embora ainda não abarque todas as nuances do trabalho híbrido, já oferece diretrizes claras sobre direitos e deveres. Em um ambiente profissional cada vez mais competitivo, transparência, previsibilidade e acordos bem estruturados tendem a ser determinantes para atrair e reter talentos, além de garantir relações de trabalho mais estáveis, seguras e duradouras.

 

 

Como os CMOs estão redefinindo o marketing e a transformação digital

Por Marcelo Monteiro

 

Os executivos de marketing que se destacam no Brasil em 2025 revelam um movimento claro: os CMOs crescem mais de carreira dentro das empresas do que CFOs e CEOs. Entre os profissionais destacados no Elite InfoMoney 2025, quatro em cada 10 (41,7%) são “pratas da casa” (ou seja, foram promovidos internamente até o cargo de CMO), mais que na amostragem de CFOs (37,7%) e de CEOs (21,8%).

Ao mesmo tempo, cerca de 90% dos CMOs vêm de formações e carreiras essencialmente ligadas ao marketing, em contraste com a tendência global que privilegia líderes formados em growth, produto ou dados. Esse conjunto revela que, no Brasil, a liderança de marketing continua profundamente técnica e, ao mesmo tempo, fortemente enraizada no contexto interno de cada organização.

A lista de CMOs do Elite InfoMoney é elaborada a partir de uma metodologia que identifica os trabalhos mais reconhecidos nos principais prêmios de marketing do país. A partir dessa seleção inicial, um júri formado por especialistas e representantes do InfoMoney elege os cases de maior relevância e impacto. A curadoria conta também com a contribuição da TM20, consultoria de branding analítico e insights, cuja análise serviu de base para a construção da lista.

O objetivo é reconhecer profissionais que, além de comandarem estratégias robustas, geram resultados tangíveis e promovem impacto cultural.

“Esse reconhecimento endossa a força da marca XP e a coerência da nossa estratégia de marketing, que une esporte, conteúdo e experiência para fortalecer a relação com os clientes. Todo esse movimento está ligado ao que guia o nosso negócio: excelência em servir”, afirma Lisandro Lopez, CMO da XP Inc, que está na empresa há quatro anos e nove meses.

“O prêmio confirma que estamos evoluindo na direção certa e nos motiva a continuar ampliando o impacto da XP na vida financeira dos brasileiros.”

Nas empresas brasileiras, a figura do Chief Marketing Officer (CMO) deixou de ser um supervisor de propaganda e passou a ser peça central da estratégia de negócios. Na opinião de Eduardo Tomiya, sócio-fundador e CEO da TM20, o CMO é o profissional responsável por desenvolver o planejamento estratégico de marketing, assegurando que as iniciativas alcancem o público-alvo e fortaleçam a marca.

“Ao concentrar as competências necessárias para coordenar e implementar estratégias do início ao fim, o CMO cuida tanto dos aspectos comerciais quanto da comunicação institucional, garantindo visibilidade e credibilidade à organização”, comenta Tomiya.

Segundo ele, o trabalho desse executivo também envolve assegurar eficiência e monitorar indicadores em tempo real, obtendo resultados com o mínimo desperdício de recursos.

“Além disso, o CMO deve garantir uma experiência omnicanal consistente: as empresas que conseguem integrar canais de vendas e suporte – físicos e digitais – e oferecer uma jornada fluida e centrada no cliente em todos os pontos de contato têm vantagem competitiva”, explica o especialista.

Dessa forma, prossegue Tomiya, o CMO “atua como um maestro que orquestra todos os pontos de contato e alinha a marca aos valores corporativos”, transformando ações de marketing em valor tangível e sustentável.

“Para mim, a competência está em conciliar estratégias de curto e longo prazo: gerar vendas sustentáveis e resultados tangíveis para toda a empresa, tendo o valor de marca como pilar duradouro”, acrescenta. “Para isso, o CMO deve agir como um maestro, garantindo harmonia e alinhamento com todos os stakeholders.”

 

Movimentos antecipados e geração de valor

Na visão de Renata Gomide, CMO do Grupo Boticário, que está na empresa há cerca de seis anos, os desafios atuais do marketing passam por interpretar o que realmente gera valor em um cenário de rápidas transformações, volatilidade, novas tecnologias e mudanças de comportamento.

“Acreditamos na consistência e disciplina das nossas estratégias e estamos sempre conectados com nossos consumidores para oferecer o que há de melhor para eles em produtos, conteúdo e experiência”, comenta Renata.

Na Diageo há mais de nove anos, o CMO Guilherme Martins também destaca os obstáculos impostos por um ambiente de rápidas transformações. “Vivemos um momento de transições aceleradas: novas mídias emergem, comportamentos se transformam, regulamentações mudam e valores culturais são reescritos”, avalia o executivo.

“O grande desafio do marketing hoje é antecipar esses movimentos sem perder o que constrói valor no presente”, completa Martins.

Nesse contexto, diz o CMO da Diageo, muitas das melhores decisões vêm dos erros. Por isso, garante, é preciso criar uma cultura de experimentação contínua, testando rápido, medindo impacto e ajustando com velocidade.

“Em um mundo onde somos atravessados por milhares de estímulos diariamente, só ideias verdadeiramente criativas conseguem gerar conversa, construir memória e ocupar espaço na cultura”, afirma Martins.

“É isso que buscamos: combinar relevância cultural com consistência estratégica para criar marcas vivas, que se conectam com as pessoas em diferentes contextos.”

 

Impacto econômico e cultural

O CMO da BYD, Pablo Toledo, celebra a conquista como uma consequência natural da expansão da empresa no país.

“A BYD caiu nas graças do consumidor brasileiro. A conexão foi tão grande que dá para dizer, sem medo de errar, que a BYD é a primeira marca chinesa de desejo do Brasil”, ressalta Toledo, que está na companhia há dois anos e nove meses. “Produtos chineses de desejo já houve outros antes. Marca? A BYD é a primeira.”

Para ele, o reconhecimento do InfoMoney reforça o trabalho conjunto da empresa. “Ganhar destaque no microscópio de quem faz a curadoria para um público altamente qualificado, como o leitor do InfoMoney, é a comprovação de uma performance olímpica. E, no caso da BYD, não solitária”, diz o CMO da BYD.

“É fruto de um poderoso esforço em equipe, que une estratégias de Comunicação, Marca e Marketing, tendo como base muito mais conteúdos reais derivados do jornalismo do que a publicidade tradicional.”

Guilherme Martins, da Diageo, também destaca o valor do reconhecimento. Segundo ele, o prêmio reconhece empresas e profissionais que movem cultura com consistência no médio e longo prazo e reforça o impacto social, econômico e cultural do marketing.

“O Elite InfoMoney se tornou uma referência porque destaca quem realmente move o ponteiro: quem está construindo negócios, fortalecendo marcas e criando impacto tangível no mercado brasileiro”, finaliza.

 

 

Pré-consumo é o novo campo de disputa

Por Catarina Flório

 

Em um cenário no qual marcas e profissionais de marketing seguem focados em métricas como alcance, cliques e taxas de conversão, eu me deparei refletindo sobre um dado surpreendente: 84% das decisões de compra são tomadas antes mesmo de o consumidor iniciar uma busca ativa. É um número relativamente alto, especialmente se considerarmos que estamos falando sobre uma decisão de compra ainda nem tomada.

Esse número é um lembrete poderoso de que grande parte da batalha pela atenção acontece antes que o consumidor perceba que está em busca de algo. Em outras palavras: as marcas que só entram em cena na hora da “ação” estão disputando apenas os 16% restantes da jornada. Ou seja, muitas campanhas de desempenho puro, voltadas à “busca” ou à “ação imediata”, podem estar atuando apenas sobre uma pequena amostra das decisões dos consumidores. Para quem opera prateleira, leilões e varejo digital, isso costuma se traduzir em CPAs mais altos, pressão de margem e maior dependência de promoções no fim do funil.

Quando olhamos para a Black Friday, esse dado fica ainda mais evidente. A disputa pela preferência não começa no dia das promoções: quando os consumidores chegam às ofertas, a maioria deles já tem uma marca favorita em mente. Ou seja, quem investe apenas em performance na semana do evento está competindo por uma pequena parte da jornada de compra, enquanto as marcas que trabalharam influência e construção de viés ao longo do ano já largam na frente.

 

A hora de influenciar é antes da busca

Segundo o white paper How Humans Decide, conduzido pela WPP em parceria com a Saïd Business School, Oxford University, com base no banco de dados da WPP Media que reúne 1,2 milhão de jornadas de compra de consumidores, a jornada de compra se divide em duas fases principais. A primeira é o que chamamos de etapa de priming, ou fase pré-ativa. É o momento em que o consumidor ainda não está buscando um produto especificamente, mas já está sendo moldado por experiências de marca, contexto, ambiente, influências sociais e até estímulos inconscientes.

Depois vem a etapa ativa, quando a necessidade é disparada e o cliente passa a buscar soluções. Só que, nesse ponto, a escolha já está, em boa parte, condicionada. Ou seja: a decisão já foi tomada antes de você saber que ela existe. Por isso, quando vejo marcas concentrando seus investimentos apenas em mídia de performance, penso no quanto estão deixando de disputar o que realmente importa: a formação do viés de marca, o terreno onde as preferências são construídas silenciosamente.

 

Três dimensões para repensar o marketing

O estudo traz três grandes eixos que, na minha visão, deveriam estar no centro das discussões de marketing das empresas hoje em dia. Para começar, a experiência acumulada com uma marca molda nossas preferências, mesmo quando não estamos em “modo compra”. Em todas as categorias analisadas, pelo menos 70% dos clientes optaram por uma marca pela qual já tinham um viés positivo, o que mostra que, antes mesmo de iniciar uma busca, a mente do consumidor já tende a ter um favorito.

No entanto, nem todo consumidor está igualmente aberto à influência. O estudo revela que 23% das pessoas são pouco receptivas às mensagens de marca, enquanto 10% são altamente receptivas, porém demonstram menor fidelidade. Isso muda completamente a forma de segmentar o público: não basta olhar para demografia ou alcance; também é fundamental compreender o estado emocional e o momento de receptividade da audiência para atuar com mais precisão e empatia. Sinais como consumo de reviews, participação em comunidades de ofertas e interação com conteúdos de categoria ajudam a diferenciar quem precisa ser “preparado” de quem já está pronto para agir.

Além disso, os canais de comunicação não são intercambiáveis. Cada ponto de contato exerce um papel diferente de acordo com o contexto e a fase da jornada do consumidor. Escolher aleatoriamente quatro touchpointsoferece uma chance média de 20% de influenciar a decisão, enquanto selecionar estrategicamente os quatro mais eficazes eleva esse potencial para 47%. Mais do que isso: quando integrados, os canais owned, shared e earnedsão quase três vezes mais eficazes do que depender apenas de mídia paga. O poder da influência está na orquestra, não no solo.

 

O que isso muda para as marcas, especialmente no Brasil

Quando olho para o mercado brasileiro, especialmente no e-commerce e no omnichannel, vejo uma oportunidade clara para as marcas. Investir em construção de marca não é opcional: se 84% das decisões já estão pré-determinadas, a comunicação precisa atuar de forma contínua, antes mesmo do gatilho da busca.

Também é hora de repensar métricas e verbas. Não se trata apenas de cliques e conversões, mas de influência, receptividade e predisposição à marca. Indicadores como share of search, lift de brand search, ad recall e brand lift por cluster de receptividade ajudam a capturar o impacto do pré-consumo com mais precisão.

Equilibrar OSE e mídia paga é decisivo. O mix entre owned, shared, earned e paid define o verdadeiro impacto. Em um país como o Brasil, onde redes sociais, influenciadores, comunidades digitais e mensageria (como WhatsApp) têm tanto peso, isso pode ser uma vantagem competitiva, especialmente quando integrado a retail media em marketplaces e no varejo alimentar.

Por fim, segmentar por momento e disposição. Entender quando o consumidor está mais aberto — e quando precisa ser “preparado” — é essencial para que as marcas construam uma conexão real com seu público e reduzam o custo de conversão na semana da Black Friday.

Quando falamos em disputar atenção, o instinto do mercado é correr para onde todos estão: performance, busca e mídia paga. Mas a verdadeira disputa acontece antes, no campo invisível do priming, da emoção e da lembrança de marca.

Como profissional de comunicação, acredito que esse é o momento de repensarmos o papel da influência, da construção de marca e das histórias que contamos.

Afinal, quando o consumidor digita algo na barra de busca, a decisão quase sempre já foi tomada — ele só confirma o que o coração escolheu antes.

 

 

Concorrência de Natura: Omnicom, Publicis e WPP são as finalistas

 

Disputa para ser a líder no atendimento e compra de mídia na América Latina

A Natura &Co definiu as três holdings finalistas da concorrência que promove para escolher a agência que irá liderar o atendimento e a compra de mídia na América Latina para as marcas Natura e Avon.

O Omnicom, que concorre com grupo capitaneado pela Africa Creative, o Publicis Groupe e o WPP seguem para a etapa final, que deve ocorrer somente em 2026.

Desta forma, ficam de fora as outras duas concorrentes da fase inicial: a Accenture Song e o consórcio formado por Galeria e o grupo Havas. As duas empresas concorrem juntas pois, atualmente, a Galeria divide a verba da Natura no Brasil com a Africa Creative, e a Havas tem a conta em outros mercados da América Latina.

Após a conclusão da concorrência, é provável que Natura e Avon continuem sendo atendidas por outras agências locais, nos mercados da região nos quais atuam, inclusive no Brasil.

No País, a Natura &Co é um dos 40 maiores compradores de mídia, de acordo com o ranking elaborado pela Kantar Ibope Media para o especial Agências & Anunciantes, de Meio & Mensagem. Segundo o levantemento, o anunciante somou verba de R$ 315 milhões em 2024.

A Natura foi uma das contas fundadoras da Galeria, em 2021, mas seu relacionamento com os líderes da agência vem de antes, quando eles estavam na DPZ e na Taterka. Já a Africa Creative atende o anunciante no Brasil há dez anos, desde 2016.

 

 

Com as modificações das regras de envio do WhatsApp, criamos uma nova comunidade da Coluna do Nenê. Te convidamos a clicar no link abaixo para entrar na nossa comunidade e receber diariamente a nossa coluna. CLIQUE AQUI! 

 

Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Rolar para cima

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência de acordo com a nossa
Política de Privacidade ao continuar navegando você concorda com estas condições.