Os Reality Shows ainda atraem público e, consequentemente, o interesse pelas marcas. Segundo Marcio Rodrigo, professor do curso de Cinema e Audiovisual da ESPM, o sucesso do formato deve se estender por pelo menos os próximos cinco anos e as redes sociais desempenham um papel fundamental para a continuidade do formato. “Cada vez mais pessoas querem se engajar com a mídia, sobretudo a Geração Z, que não costuma assistir TV aberta”, diz.
“O perfil do Big Brother no Instagram tem 18 milhões de seguidores, enquanto a própria página da Rede Globo tem pouco mais de quatro milhões.”
É no ambiente online que o público busca por mais interação e o reality show pode levar a acontecimentos que engajem. “É positivo para a TV ter uma parte do programa ao vivo e outra que fatalmente vai acontecer na web”, diz Rodrigo.
Uma pesquisa realizada em 2022 pela MindMiners revelou que 90% dos brasileiros sabem o que são reality shows, 89% já assistiram a algum na TV aberta ou fechada, e 25% assistem frequentemente ou muito frequentemente. De olho nos números, o especialista destaca o interesse das marcas e empresas patrocinadoras, pois se beneficiam das audiências desses programas de entretenimento. “Os Reality Shows acabam se transformando em um show de marcas, porque eles têm spots de todas as maneiras possíveis para inserir marcas e para ações de Branded Content, ou seja, para publicidades não interruptivas”, diz Rodrigo.