Você vai ler na coluna de hoje: Criatividade impulsiona anúncios no OOH, “Eu juro, nós não escutamos o seu microfone”, Da lousa ao tablet: Marcos Veras estrela campanha do Dia dos Professores da FTD Educação desenvolvida pelo GAD, IA e criatividade elevam o Marketing a um novo patamar no Braze Forge 2025, O futuro do varejo passa pela personalização em escala, 43 artistas levarão suas obras às ruas na Noite dos Museus 2025, Agência Protarget assina campanha no Mississippi com Sabrina Sato, Forbes Brasil Reúne C-Levels de Agências de Publicidade para Discutir Negócios e Carreira, Steve Jobs sempre fazia essa simples pergunta nas entrevistas de emprego, Gestão orientada a resultados ganha novo impulso com inteligência artificial e Geração Z: 54% estão em busca de emprego e permanecem, em média, 1,1 ano no mesmo cargo.
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Criatividade impulsiona anúncios no OOH
Por Meio & Mensagem
Uma mensagem publicitária criativa, que desperta a emoção no público-alvo, consegue gerar o dobro de impacto comercial no out-of-home em comparação com uma publicidade sem o apelo criativo.
Essa é uma das conclusões principais de uma nova pesquisa realizada pela JCDecaux junto à plataforma de eficácia criativa System1.
Com o nome de Double Taken, a pesquisa se baseia em testes de previsão feitos em mais de mil campanhas de mídia out-of-home, com 180 mil consumidores de Austrália, Brasil, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
Entre as principais descobertas do estudo estão a avaliação de que a qualidade criativa entrega o dobro do impacto comercial, seja em relação às visitas às lojas ou acesso aos sites.
As peças de OOH que são classificadas como “boa” ou “excepcional” em termos de criatividade e potencial de construção de marca registraram o dobro do impacto em relação aos anúncios classificados como de potencial “baixo” e “modesto”.
O estudo ainda apontou que as campanhas que provocam emoções positivas, como felicidade ou surpresa, geraram aumento de 52% nos resultados comerciais.
Além disso, quando as campanhas usam personagens, cores ou tom familiar no mix de mídia, o recall da marca aumenta significativamente.
Da lousa ao tablet: Marcos Veras estrela campanha do Dia dos Professores da FTD Educação
Projeto “Ser professor é atemporal”, estrelado pelo ator e comediante, mostra que o amor pela profissão atravessa gerações
A Educação está em constante evolução, mas a experiência de entrar em uma sala de aula para ensinar os estudantes continua sendo única e especial, atravessando gerações de professores ao longo de décadas.
No mês em que celebramos o Dia dos Professores, a FTD Educação apresenta a campanha “Ser professor é atemporal”, criada para valorizar e reconhecer a relevância dos docentes que, ontem, hoje e sempre, transformam vidas por meio da Educação.
A campanha, protagonizada pelo ator e comediante Marcos Veras, resgata o papel dos professores em três diferentes épocas – anos 1980, anos 2000 e os dias atuais (2025) – para mostrar que, apesar das mudanças na sociedade e na tecnologia, a essência de ensinar permanece inalterada.
Professores que atravessam gerações
Os filmes da campanha conduzem o público a uma viagem no tempo, trazendo à tona lembranças afetivas e cenas típicas de sala de aula de cada década, sob o comando do “professor” Veras.
O primeiro filme recria uma sala de aula dos anos 1980, com lousa verde e giz colorido, globo terrestre e roupas típicas da época, como blazer com ombreiras e óculos de aro pesado. Os estudantes se divertem trocando papel de carta, colando figurinhas no álbum do Campeonato Brasileiro ou arriscando passinhos do grupo Menudo.
No segundo, o cenário é dos anos 2000, com TV de tubo, fichários coloridos e a febre dos “bichinhos virtuais”. Já no terceiro vídeo, ambientado em 2025, a cena mostra o professor utilizando tablet, lousa digital e Wifi, mas recorrendo ao tradicional caderninho para ensinar os alunos Enzo Gabriel ou Valentina quando a tecnologia falha. Em todos os filmes, o professor recebe o carinho e a admiração de seus alunos.
De forma bem-humorada e nostálgica, os vídeos reforçam que a Educação e os recursos pedagógicos se transformam, mas ser professor segue sendo uma profissão de propósito e dedicação.
“O professor é uma figura que atravessa gerações. Seja nos anos 1980, 2000 ou nos dias atuais, sempre há aquele mestre que marcou nossa trajetória, pelo jeito de ensinar, pela voz ou até pela bronca na hora certa. É essa presença atemporal que buscamos representar nesta homenagem aos professores de todas as épocas. Sabemos que o jeito de ensinar e as ferramentas mudaram, mas nunca o porquê de seguir na profissão”, destaca Clayton Oliveira, gerente de Marketing da FTD Educação.
A escolha de Marcos Veras como protagonista da campanha não foi por acaso. “Ele consegue fazer exatamente o que esta campanha precisa: atravessar gerações com carisma, humor e emoção. Ele dá vida a professores de diferentes tempos, criando empatia imediata com o público. Sua versatilidade e forma de contar histórias reforçam, com leveza e verdade, a mensagem de que Ser professor é atemporal”, explica Clayton Oliveira.
O ator Marcos Veras conta que sua relação com professores sempre foi marcada pelo respeito e proximidade. “Tenho uma memória muito forte e presente de ter me dado bem com praticamente a grande maioria dos professores. Sempre tive uma relação muito respeitosa, educada e próxima. Eu lembro, por exemplo, de uma professora de português que me presenteou com um dicionário porque eu fui considerado um bom aluno naquele semestre. Foi motivo de risos e de ciumeira na sala”, recorda Veras.
Para o ator, o professor é uma das profissões mais importantes que existem na sociedade e no mundo. “Onde quer que você vá, tem um – seja na sala de aula, na faculdade, numa academia de ginástica, num curso on-line. Eu tenho muito carinho pela profissão de professor. A minha irmã era uma professora, uma pedagoga. Então, eu acho que sim, a profissão do professor é atemporal, muito bonita e deveria ser cada vez mais respeitada, admirada e valorizada”, completa.
Um movimento além da campanha
Mais do que peças publicitárias, a FTD posiciona a ação como um movimento de reconhecimento e respeito à missão de ensinar.
“Acompanhamos e apoiamos a Educação há mais de um século e testemunhamos muitas transformações nos métodos, nos recursos e nas formas de interação em sala de aula. Mas o que nunca mudou foi o propósito, a paixão e o afeto dos professores. A campanha ‘Ser professor é atemporal’ é a nossa forma de celebrar essa constância e homenagear todos que formam cidadãos e transformam vidas”, afirma Roberta Campanini, diretora de Marketing e Sucesso do Cliente da FTD Educação.
A campanha terá lançamento em 1º de outubro, com veiculação até o fim do mês em redes sociais como TikTok e LinkedIn, em plataformas de streaming e em salas de cinema de São Paulo e Curitiba, entre 9 e 15 de outubro.
Veja o primeiro filme da campanha AQUI!
FICHA TÉCNICA
ANUNCIANTE: FTD Educação
TÍTULO: Ser professor é atemporal
DIREÇÃO EXECUTIVA DE CRIAÇÃO: Clayton Oliveira e Roberta Campanini
DIREÇÃO EXECUTIVA DE VÍDEO: Letícia Rodrigues Neri
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO: Julie Santos e Wagner Novaes
CRIAÇÃO: Julia de Brito Petite Amaral, Rebeca Cristino da Silva e Maiara Silva
COORDENAÇÃO DE MARKETING: Tammy Ingrid da Silva
ATENDIMENTO E PLANEJAMENTO: Ana Carolina Gomes
APRESENTAÇÃO: Marcos Veras
PRODUÇÃO: Jacaré Filmes
DIRETOR: Leonardo Balderrama
ROTEIRO: FTD Educação
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Leonardo Balderrama
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Victor Oliveira
DIREÇÃO DE ARTE: Claudia Tutti
ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Matheus Ramos
STORYBOARD: Rafaela Maia
SOM DIRETO: Marcio Farah
OPERADOR DE CÂMERA: Victor Oliveira
CHEFE ELÉTRICA: Lohan Assis
ELÉTRICA: Ronaldo Oliveira
MAQUINÁRIA: Mauro Nogueira
ASSISTE DE CÂMERA: Michel Belletatti
CENOTECNICO: Aldacir Alberto
CONTRA REGRA: Vinicius Ribeiro
MAKE & HAIR: Marcos Padilha
TELEPROMPTER: Filipe Gomes
FOTÓGRAFO STILL: Rodrigo Pessoa
FIGURINISTA: Carla Garan / Thiago Gandra
LOCAÇÃO: Cine Video
MONTAGEM: Matheus Ramos
PÓS-PRODUÇÃO: Matheus Ramos / Thiago Castro
Sobre a FTD Educação
Há mais de 120 anos, a FTD Educação tem como missão transformar o futuro por meio da Educação, pensando além e inspirando a descoberta, a escolha, a liberdade e a cidadania. Reconhecida como uma empresa inovadora, parceira, flexível e humana, é movida pelo slogan “Conectamos histórias. Construímos futuros”. Sua proposta é integrada para escolas, estudantes, professores e sociedade e conta com: materiais didáticos e de literatura; soluções educacionais (com suporte para escolas, consultoria educacional, formação de professores, entre outros); novas tecnologias (ferramentas que ampliam possibilidades de ensino dentro e fora da sala de aula); obras e serviços que envolvem a família na busca por uma Educação completa.
“Eu juro, nós não escutamos o seu microfone”, diz chefe do Instagram
Por Giovanni Santa Rosa
Adam Mosseri, CEO do Instagram, publicou um vídeo negando os boatos de que a rede social usa os microfones dos celulares para captar informações e direcionar anúncios. Ele considera que isso seria uma violação grosseira de privacidade.
Coincidentemente, a Meta anunciou também nesta quarta-feira (01/10) que passará a usar dados de conversas com a Meta AI para segmentar anúncios em suas redes. Não haverá opção para desativar essa coleta de informações.
CEO nega que Instagram escute o que os usuários dizem
Como os dois assuntos são separados, vamos primeiro à fala de Mosseri. O executivo negou que o Instagram use o microfone do celular para escutar o que os usuários dizem e, depois, direcionar propagandas com base no conteúdo das conversas.
Primeiro, ele explica que há indícios técnicos de que isso não ocorre: a bateria do aparelho acabaria muito rápido caso o microfone ficasse funcionando constantemente.
Além disso, há alguns anos, Android e iOS passaram a exibir um pequeno ponto quando o celular está captando áudio. Se o Instagram estivesse ouvindo o que é dito, esse sinal luminoso apareceria.
Então, por que vemos anúncios sobre o que conversamos pessoalmente com outras pessoas?
Mosseri dá algumas explicações possíveis:
Você procurou aquele produto em um site antes da conversa e a página compartilhou essa informação com a Meta.
Seus amigos ou pessoas com os mesmos interesses que você estão procurando aquele produto. Como é um assunto que está em alta entre pessoas parecidas com você, é bem possível que seja um tema de conversas, antes mesmo de buscar por aquele produto.
Você viu um anúncio anteriormente e não deu atenção, mas internalizou aquela informação e mencionou o produto durante uma conversa casual. Agora, está vendo a mesma propaganda.
Não é a primeira vez que a Meta rebate essas acusações — desde 2016, pelo menos, a empresa nega que os microfones dos celulares são usados para captar conversas. A explicação também é antiga: as big techs têm tantos dados sobre nós que seria simplesmente desnecessário recolher e processar gravações de voz.
Conversas com IA serão usadas em anúncios
Dito tudo isso sobre a suspeita de que a Meta capta informações usando microfones de celulares, vamos ao que realmente está confirmado: as interações com a Meta AI serão usadas para segmentar e exibir anúncios. A empresa atualizará sua política de privacidade e, a partir de 16 de dezembro, permitirá que as conversas com o assistente façam parte das informações consideradas na hora de mostrar propagandas.
As regras vão valer no mundo todo, menos na Coreia do Sul, no Reino Unido e na União Europeia, devido a leis que vedam esse tipo de coleta de dados. Os usuários serão notificados nos próximos dias sobre a mudança.
Não haverá opção para recusar o uso das conversas na publicidade. A Meta promete que interações com a inteligência artificial sobre assuntos sensíveis não serão captadas — isso inclui religião, orientação sexual, visões políticas, saúde, origem étnica ou racial, crenças filosóficas e participação em sindicatos.
Apesar dessa coleta de dados, a companhia não tem planos imediatos para colocar anúncios diretamente na Meta AI.
IA e criatividade elevam o Marketing a um novo patamar no Braze Forge 2025
Por Priscilla Oliveira
Las Vegas se tornou o epicentro da conversa global sobre o futuro do Marketing durante o Braze Forge 2025. No evento, Bill Magnuson, cofundador e CEO da Braze, e Astha Malik, Chief Business Officer da Braze, mostraram como inteligência artificial, dados e criatividade estão não apenas transformando o relacionamento entre marcas e consumidores, mas também redefinindo o papel do profissional de Marketing na próxima década.
Logo na abertura, Magnuson destacou que, embora a essência do Marketing — conexão humana e criatividade — permaneça a mesma, a forma de colocá-la em prática está mudando radicalmente. O avanço da IA e a valorização dos dados de primeira mão são os motores dessa transformação. A nova fronteira está no que ele chamou de “inteligência composável”, um sistema em que diferentes módulos de IA trabalham de forma coordenada e contextualizada, combinando aprendizado de máquina, agentes autônomos e operadores para criar experiências altamente personalizadas em múltiplos canais.
“O papel do profissional de Marketing não diminui com a IA. Ele cresce. Você não ficará mais enterrado na mecânica e isso vai liberar você para abraçar sua arte e dar forma e significado às experiências”, disse Magnuson.
Decisões orientadas por IA: a nova fronteira da personalização
Astha Malik e Kevin Wong, Chief Product Officer da Braze, apresentaram o Braze AI Decisioning Studio, que automatiza decisões de Marketing de forma contextualizada e individualizada. Com ele, mensagens, canais e momentos passam a ser definidos por agentes inteligentes, que compreendem preferências e comportamentos em tempo real — algo impossível de alcançar manualmente.
Com essa abordagem, a personalização deixa de ser segmentada e passa a ser individual. Malik exemplificou com dois clientes com perfis semelhantes que recebem mensagens diferentes porque seus comportamentos recentes divergem. “É impossível que qualquer equipe humana acompanhe esse nível de personalização em escala. É aí que a IA brilha, entregando experiências que antes eram inalcançáveis”, afirmou.
Métricas, testes e escala: a lição das grandes marcas
Durante a apresentação, George Khachatryan, VP de IA na Braze,mostrou na prática como o uso de inteligência artificial em decisões de Marketing está elevando resultados em escala. Uma das principais lições foi o rigor analítico. Cada agente é testado em ambientes controlados para medir impacto incremental. A abordagem em um dos clientes já permitiu realizar mais de 200 milhões de personalizações e alcançar resultados até 2,6 vezes maiores que os de estratégias tradicionais.
IA além das decisões: criação e estratégia automatizadas
Outro grande anúncio do evento foi o Braze AI Agent Console, que permite criar e implantar agentes para múltiplas tarefas ao longo da jornada do cliente. De análise de sentimentos em pesquisas a respostas automatizadas com a voz da marca, esses agentes podem ser conectados a dados, fluxos no Canvas ou ecossistemas externos.
A Braze também lançou o AI Operator, uma interface conversacional capaz de construir campanhas, analisar dados e gerar insights estratégicos com simples comandos de texto. “Pense nisso como ter uma equipe de especialistas ao seu lado: um redator, um analista de dados e um desenvolvedor, todos trabalhando com você em tempo real”, destacou Malik.
Jim Fairweather, Head de AI Go-to-Market na Google Cloud, reforçou a urgência da adoção. “Estamos nos aproximando rapidamente de um ponto em que, se você não começar a entrar nisso, ficará para trás. Agora é a hora de agir”, frisou.
O papel humano e a nova cultura de Marketing – Os executivos presentes reforçaram que a IA é um multiplicador de força, não um substituto. Eles destacaram que, embora a tecnologia aumente eficiência e precisão, a estratégia, a curadoria e a empatia continuam sendo tarefas humanas essenciais. O futuro do Marketing, portanto, será híbrido, combinando automação com criatividade e decisões humanas com inteligência artificial.
Significado, identidade e empatia no centro da estratégia
Encerrando o Forge 2025, o professor Marcus Collins, especialista em comportamento do consumidor, trouxe uma provocação poderosa: dados e tecnologia não substituem a compreensão humana. Segundo ele, marcas não criam significado, elas apenas sinalizam. O significado é construído pelas pessoas, a partir de suas identidades, crenças e contextos culturais.
Ele defendeu uma abordagem centrada no humano, que vá além da demografia e busque compreender valores, ideologias e aspirações. “As pessoas não compram produtos pelo que eles são, mas por quem elas são. As marcas são recipientes de significado e esse significado é definido pelas pessoas, não por nós, profissionais de Marketing”, afirmou Collins.
O especialista concluiu com um apelo à empatia e ao propósito: para construir conexões autênticas, as marcas precisam olhar o mundo pelos olhos do consumidor e projetar experiências que resolvam não apenas necessidades funcionais, mas também emocionais e sociais.
A Braze também aproveitou o evento para apresentar iniciativas sociais e ambientais, como o programa Tech for an Equitable Future, que oferece acesso gratuito à plataforma para fundadores sub-representados, e metas de redução de emissões e investimentos em energia solar – ações que reforçam o compromisso da companhia com a construção de um futuro mais inclusivo e sustentável, onde tecnologia e impacto social caminham juntos.
O futuro do varejo passa pela personalização em escala
Por Raquelbraga*
Nos últimos anos, o varejo na América Latina passou por uma transformação intensa. A pandemia acelerou a digitalização, mudou o jeito de consumir, abriu novos canais de compra e elevou as expectativas. Hoje, as pessoas querem interações consistentes, personalizadas e relevantes, seja no e-commerce, no app ou na loja física.
Isso colocou o cliente no centro da estratégia e o marketing como um facilitador para que isso aconteça. Não basta mais divulgar ofertas em massa — é preciso criar experiências que combinem conveniência, personalização e contexto. Quem consegue unir dados em tempo real, inteligência preditiva e campanhas multicanal fortalece laços e amplia o valor da marca.
O desafio da jornada fragmentada
O consumidor atual navega por vários pontos de contato: pesquisa na internet, compara em marketplaces, tira dúvidas nas redes sociais e finaliza na loja. Quando esses canais não estão conectados, a experiência fica quebrada e reduz tanto a conversão quanto a fidelidade.
Por isso, as marcas precisam trocar a visão de canais fragmentados por uma centrada no cliente, ou seja, aprimorar o customer experience por meio de um melhor customer engagement. A jornada deve ser fluida, personalizada e sem barreiras. Isso exige tecnologia, mas também uma mudança de mentalidade, priorizando relações de longo prazo em vez de ações pontuais.
O marketing guiado por dados
Para superar esse cenário, o marketing precisa se apoiar em dados de qualidade. A coleta e integração, especialmente de dados próprios, permitem entender melhor o comportamento do consumidor e antecipar necessidades. Poe meio da Inteligência Artificial e do machine learning, é possível prever padrões e recomendar ofertas de forma individualizada.
Na prática, isso significa abandonar campanhas genéricas em favor de mensagens contextuais. Um push notification com uma oferta de algo já pesquisado, ou um e-mail com sugestões baseadas no histórico de compras, são exemplos de interações mais significativas.
Hoje, os profissionais de marketing podem criar campanhas altamente personalizadas adaptadas ao perfil de cada consumidor, de forma mais rápida e fácil, liberando mais tempo para focar na criatividade. Já temos soluções que sugerem os melhores momentos para engajar clientes, inclusive em tempo real, mensagens e conteúdos personalizados, e até o canal de comunicação preferido do cliente. Mas não é só isso: os profissionais de marketing podem gerenciar tudo a partir de uma única plataforma, uma espécie de canvas, que constrói uma jornada multicanal, entregando mensagens por e-mail, WhatsApp, SMS, push notifications, redes sociais e muito mais — tudo em tempo real e de forma escalável.
O equilíbrio entre eficiência e experiência
Personalização em escala não é só sobre encantamento, mas também sobre eficiência. Plataformas que automatizam campanhas e segmentações dão agilidade para testar, aprender e ajustar. Isso reduz custos, aumenta conversões e melhora a experiência, criando fidelidade.
Ainda assim, a tecnologia sozinha não resolve. O diferencial está em integrar dados, insights e criatividade para desenhar jornadas autênticas entre marca e cliente.
Sabemos que 72% dos consumidores querem que as marcas os percebam como pessoas com gostos individuais e antecipem seus interesses, conforme dados públicos da McKinsey. Dessa forma, personalizar a experiência do cliente é fundamental.
A personalização da experiência do cliente traz vantagens claras para os negócios. Quando as interações são feitas sob medida, as taxas de conversão aumentam, transformando interessados em clientes efetivos. Além disso, conteúdos e mensagens relevantes elevam os níveis de engajamento, já que o público se sente mais motivado a interagir com a marca.
Um exemplo recente vem do Zé Delivery, aplicativo de entrega de bebidas da Ambev no Brasil. Ao utilizar os recursos de CRM da Braze para desenhar campanhas contextuais e baseadas em ocasiões, a empresa alcançou um aumento de 42% nas taxas de conversão. Em vez de depender de promoções genéricas, o Zé Delivery conseguiu oferecer ofertas personalizadas nos momentos e canais certos, seja por push notifications ou mensagens no aplicativo, fortalecendo o engajamento do cliente e impulsionando os resultados. Esse caso evidencia como a personalização em escala pode se traduzir diretamente em um impacto mensurável para o negócio.
Outro benefício importante está na fidelização: clientes que têm suas necessidades atendidas tendem a permanecer fiéis, reduzindo o churn e fortalecendo o vínculo com a empresa. Esse alinhamento também melhora o retorno sobre o investimento (ROI), já que campanhas mais precisas e direcionadas geram resultados superiores em marketing e vendas.
Tendências
Segundo o Relatório de Engajamento do Cliente 2025 (CER), que entrevistou mais de 2.300 executivos de marketing em 18 países, foram identificadas três grandes tendências que devem moldar o futuro do engajamento com o cliente: “Modele sua mensagem”, “Construa confiança por meio da transparência” e “Aprimore experiências ao longo do tempo com IA.”
O varejo latino-americano vive um momento único. As empresas que transformarem dados em experiências personalizadas, colocar o cliente no centro e investirem em tecnologia terão uma vantagem competitiva.
O futuro do marketing não será apenas vender mais, mas construir relações duradouras, em que cada interação reforça a confiança e amplia o impacto da marca.
*Raquel Braga é diretora regional de Marketing para a América Latina na Braze.
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43 artistas levarão suas obras às ruas na Noite dos Museus 2025
Mostra ARTE OOH, parceria inédita com a Imobi, transforma circuito de mídia urbana em experiência cultural em Porto Alegre
A Noite dos Museus e a Imobi se uniram para Porto Alegre viver a arte em escala urbana. Foram anunciadas as 43 obras selecionados pelo Edital de Artes Digitais da Noite dos Museus 2025, que irão ser expostas na Mostra ARTE OOH – Mostra Digital Urbana. A ação inaugura um circuito que desloca a arte do espaço institucional e as insere no cotidiano da cidade. As obras estão disponíveis neste link (https://noitedosmuseus.com.br/wp-content/uploads/2025/09/Edital-Artes-Digitais-1.pdf).
Até novembro, painéis digitais, MUBs e telas espalhadas pelas principais ruas e avenidas se transformarão em suportes para vídeos, ilustrações, fotografias e criações digitais. Uma das grandes novidades da 9ª edição do evento é parceria inédita com a Imobi, empresa especializada em mídia Out of Home (OOH).
A curadoria está organizada em três movimentos: monumentos e obras públicas, em diálogo com a educação patrimonial; artes visuais, lançando luz sobre artistas gaúchos; e as paisagens da capital tornam-se protagonistas, convidando à redescoberta da cidade.
A iniciativa de colocar a cidade como tela culmina em 29 de novembro, quando a Noite dos Museus reunirá 29 instituições culturais abertas gratuitamente ao público, das 18h à meia-noite. Um dos principais eventos culturais do calendário gaúcho vai converter espaços publicitários em arte acessível, oportunizando à Porto Alegre uma imersão na arte urbana.
Confira as obras selecionados para a Mostra Arte OHH da Noite dos Museus
1) A continuidade do meu povo
2) A redenção do céu
3) A vida dos bibelôs
4) Amarelinha
5) Até quando teremos lar?
6) Bergamota
7) Casinhas de Poa
8) Cenas de Porto Alegre
9) Cidade em Frequência
10) Condomínio privado de oportunidade
11) Consciência Negra
12) Destemida Themis
13) Ecos Urbanos
14) Escultura Deusa Nimba
15) Fragmentos Urbanos
16) Gato Cheshire
17) Giselle
18) Jacarandás da Praça da Matriz de Porto Alegre
19) Jatinho
20) Laçador
21) Luar sobre Porto Alegre
22) Mar de telas
23) Monumento à Literatura Brasileira
24) mprtlgr
25) O espelho me esconde
26) O fim do tempo
27) O Pensador
28) o silêncio
29) Obelisco Leonístico
30) Ode ao Germe
31) Paisagens Simbólicas
32) Poa Viva
33) Por Aí – Catedral de Porto Alegre B
34) Por Aí – Praça da Matriz
35) Por Aí – Viaduto da Borges
36) Renascer das trevas
37) Rio Caí na obra Guaíba e Afluentes
38) Rua da Praia
39) Selvageria
40) TEMPORARIAMENTE
41) Toque
42) Tudo Passa
43) Vigilante
Agência Protarget assina campanha no Mississippi com Sabrina Sato
A Calçados Mississippi apresenta sua nova campanha para 2026 com uma estrela que dispensa apresentações: Sabrina Sato, mais uma vez, dá vida à essência da marca.
Alegre, alegre, otimista e cheia de personalidade, Sabrina representa a mulher brasileira que ama se sentir bonita e não abre mão do bom humor, tudo aquilo em que a Mississippi acredita e traduz em cada coleção.
A direção criativa ganha ainda mais força com a presença de Pedro Salles, estilista renomado e parceiro de longa data da apresentadora, que assina o styling da campanha com sofisticação, leveza e brasilidade.
Produzida pela agência Protarget, que atua há anos ao lado da marca de calçados, a nova campanha reafirma uma parceria forte e apaixonada por narrativas autênticas, com veiculação em mídias digitais e físicas, incluindo redes sociais, pontos de venda, influenciadores, ativações e peças de comunicação em todo o Brasil. “A presença da Sabrina agrega valor, visibilidade e imagem fashion. É uma combinação perfeita entre marca e musa”, destaca Alexandre Tremarin, Head de Planejamento da Protarget.
Confira o filme Mississippi estrelado por Sabrina Sato: AQUI!
Ficha técnica: Produtor: 7DMOOD
Direção de Cena: Carlos Queiroz
Diretora de Fotografia: Gabriela Schimidt
Diretor de arte: Jean Labanca
Apoio de produção: Daniela Silva
Assistente de Direção: Fernanda Ribeiro
Figurino: Pedro Salles
Post: Bruno Rezende
Agência: Protarget
Chefe de Criação: André Oliveira
Diretor Criativo: Ricardo P. Muller
Executiva de Atendimento ao Cliente: Jéssica Machado
Diretora de Atendimento ao Cliente: Annie P. Muller
Editor: Alexandre Tremarim
Forbes Brasil Reúne C-Levels de Agências de Publicidade para Discutir Negócios e Carreira
Por Pacete
A Forbes Brasil reuniu, na semana passada, em sua nova sede, na cidade de São Paulo, alguns dos principais líderes de agências de publicidade que atuam no Brasil. Mais do que um evento, o Beyond Creativity inaugurou uma nova fase da Forbes MKT, a editoria de marketing da Forbes Brasil. O encontro foi realizado na Sala London, um espaço para conversas de alto nível.
Estiveram presentes representantes de algumas das agências mais relevantes do país. “A Forbes Brasil vive um momento importante de crescimento, isso inclui nossa nova sede e, agora, inauguramos a Sala London com o objetivo de promover pequenos encontros e boas conversas. E nada melhor que a primeira seja reunindo lideranças de um mercado tão importante quanto o da publicidade”, destacou Katarina Camarotti, Diretora da Forbes Brasil.
“Promover encontros desse nível, com empresas tão importantes para a comunicação brasileira, é parte do nosso compromisso em conectar inovação, conteúdo de qualidade e impacto real nos negócios. A Forbes Brasil tem se estabelecido cada vez mais como um ecossistema em torno de projetos customizados que derivam em cocriacao com os parceiros e resultados como esse constroem elos importantes”, diz Carolina Wehba, Head Comercial da Forbes Brasil.
Negócios e estratégia
Para Vinicius Reis, CEO da CP+B, encontrar pares para discutir os rumos do mercado faz parte de uma dinâmica saudável de trocas e aprendizados. “É muito importante essa possibilidade de entender quais os desafios de meus colegas e, por que não, juntos, encontrar boas práticas e caminhos para a sustentabilidade dos negócios.”
Marcia Esteves, CEO da Lew’Lara\TBWA e presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, destacou que a nova geração de publicitários ficou conhecida pelo envolvimento com o negócio e, principalmente, com suas transformações. Mas exatamente por isso, deixamos que fizessem narrativas do nosso segmento que não condizem com a realidade e nem a complexidade da nossa indústria.”
“Existe uma característica muito positiva da nossa geração que é a possibilidade de escolher qual líder seremos. Se antes tínhamos um parâmetro de líderes baseado em apenas um perfil e muito focado na criatividade, hoje temos diversidade de estilos e maneiras de conduzir o negócio”, completou Karina Ribeiro, CEO da VML.
Liderança multigeracional
Um dos temas colocados em perspectiva foi a liderança que leva em conta importantes aspectos multigeracionais. “Precisamos entender, por exemplo, que existe uma geração em nossas equipes que nunca trabalhou presencialmente, começaram suas vidas profissionais no modelo remoto”, destacou Tatiana Pacheco, CEO da Cheil Brasil.
Camila Hamaoui, Presidente da Wieden + Kennedy, por sua vez, tem uma visão otimista daquilo que parece ser um grande desafio quando o assunto é geracional. “Vejo que vivemos uma nova fase onde crescemos do ponto de vista de negócio e gestão e a criatividade volta a ter sua importância de maneira cada vez mais estratégica.”
Tatiana Marinha, Sócia e CEO da Gana, destacou, neste contexto, a importância de pluralidade, não só nos modelos de negócios, mas também no perfil dos profissionais deste mercado. “Hoje, como uma agência independente também lido com o desafio de influenciar de forma positiva as relações com os clientes e, principalmente, conseguir contribuir para um ambiente em que todos conseguem crescer.” Aldo Pini, Presidente da Le Pub, reforçou que confiança é uma palavra importante na construção dessa nova fase do mercado. “É muito importante observar como existe hoje uma construção de confiança com todos os níveis dos nossos clientes, algo que vai determinar o futuro saudável das nossas relações e negócios.”
O conteúdo em detalhes do Beyond Creativity será publicado em Forbes MKT e nas plataformas da Forbes Brasil.
Mais do que um evento, o Beyond Creativity inaugurou uma nova fase da Forbes MKT.
Steve Jobs sempre fazia essa simples pergunta nas entrevistas de emprego
Por Redação O Antagonista
Steve Jobs, cofundador da Apple, buscava mais do que apenas competências técnicas em entrevistas de emprego. Ele procurava entender as motivações e ambições dos candidatos para fazer parte de sua equipe.
Intuição foi uma ferramenta essencial para Jobs durante as entrevistas.
Explorar as motivações pessoais ajudava a identificar os candidatos ideais.
Desafiar os candidatos a contar algo de que se orgulhavam era uma tática comum de Jobs.
Como Steve Jobs avaliava os candidatos em entrevistas de emprego?
Steve Jobs utilizava uma abordagem única ao avaliar potenciais funcionários. Durante as entrevistas, ele confiava em sua intuição para determinar se um candidato seria adequado para a Apple. Perguntas como “Por que você está aqui?” revelavam mais do que apenas respostas óbvias; elas destacavam os metadados sobre o que realmente importava para o candidato.
Além disso, Steve Jobs valorizava a espontaneidade e a autenticidade nas respostas. Ele acreditava que um candidato espontâneo, capaz de mostrar vulnerabilidade, era mais propenso a contribuir de forma criativa e inovadora na empresa. A escuta atenta durante a entrevista também fazia parte de sua metodologia, permitindo captar detalhes que muitas vezes passavam despercebidos por outros recrutadores.
Por que as competências técnicas não eram o único critério de avaliação?
Embora as competências técnicas avançadas fossem importantes na Apple, Jobs acreditava que essas habilidades eram relativamente fáceis de avaliar. O verdadeiro foco estava em entender por que um candidato queria o emprego na empresa. Essa motivação subjacente fornecia conhecimentos valiosos sobre seu potencial compromisso e desenvolvimento futuro.
Segundo Jobs, a paixão pelo trabalho e o alinhamento com os valores da empresa poderiam superar pequenas deficiências técnicas. Candidatos motivados, segundo ele, têm maior capacidade de aprendizado contínuo, um atributo essencial no mercado tecnológico em constante mudança.
De que forma os desafios utilizados por Jobs permitiam compreender a ambição na entrevista de emprego?
Jobs acreditava que desafiar os candidatos era uma maneira eficaz de medir seu nível de ambição. Ao pedir aos candidatos que compartilhassem algo de que se orgulhavam, ele conseguia entender o que era realmente importante para eles. Isso poderia variar desde desenvolver competências específicas até se orgulhar do trabalho que realizavam.
Propor novos desafios também permitia a análise da capacidade de adaptação do candidato a situações inesperadas, algo fundamental em ambientes inovadores como o da Apple.
Como identificar o candidato ideal a partir do conceito de egoísmo positivo?
Candidatos que respondiam à pergunta “Por que você está aqui?” com motivações pessoais, ainda que “egoístas”, eram muitas vezes os mais valiosos. Aqueles que viam a posição como uma oportunidade para crescimento pessoal e aquisição de novas competências frequentemente demonstravam um maior empenho no trabalho.
No contexto atual, empresas inovadoras continuam a valorizar o chamado “egoísmo positivo”: candidatos dispostos a crescer junto com a organização, agregando valor enquanto buscam seu próprio desenvolvimento.
Gestão orientada a resultados ganha novo impulso com inteligência artificial
Por Pedro Signorelli
A pressão por eficiência e clareza na definição de metas corporativas nunca foi tão grande. Nesse contexto, os OKRs (Objetivos e Resultados-Chave) ganharam notoriedade como ferramenta de alinhamento estratégico. Mas a verdadeira transformação veio quando a inteligência artificial entrou em cena, remodelando a maneira como as metas são monitoradas, ajustadas e, acima de tudo, alcançadas.
No passado recente, acompanhar metas significava lidar com planilhas fragmentadas, relatórios demorados e uma forte dependência da disciplina individual. Hoje, a realidade é diferente. Plataformas digitais baseadas em nuvem permitem que objetivos sejam registrados e monitorados em tempo real em toda a organização, criando um ambiente de transparência que reduz ruídos e aprimora a colaboração. Essa visibilidade garante que todos, de estagiários a CEOs, saibam exatamente para onde a empresa está indo.
A diferença com a inteligência artificial está em transformar essa transparência em inteligência aplicada. Em vez de simplesmente exibir números, os sistemas devem ser capazes de antecipar gargalos e identificar potenciais obstáculos. Uma equipe que esteja perdendo o ritmo em uma meta específica, por exemplo, pode ser alertada antes que o problema se agrave. Da mesma forma, algoritmos podem sugerir a redistribuição de tarefas ou até mesmo recomendar ajustes no planejamento, evitando atrasos que antes só eram percebidos no final do ciclo.
Outro ponto crítico é a análise de dados. Até recentemente, consolidar informações de diferentes áreas era uma tarefa burocrática e demorada. Com a automação possibilitada pela IA, esse processo se torna quase invisível: os dados fluem de diferentes sistemas e são automaticamente transformados em indicadores claros e acionáveis. Isso libera gestores e equipes para se concentrarem no que realmente importa: interpretar resultados, tomar decisões estratégicas e agir rapidamente, tudo com a ajuda da IA.
O horizonte emergente vai além da automação e da análise preditiva. A tendência é em direção à gestão personalizada. Sistemas inteligentes tendem a recomendar objetivos adaptados às necessidades de cada equipe, considerando maturidade, desafios locais e até mesmo aspectos culturais organizacionais. Esse nível de personalização reforça que os OKRs não devem ser vistos como um modelo rígido, mas sim como uma estrutura flexível, capaz de se adaptar ao contexto específico de cada negócio.
Observando esse movimento, fica claro que a convergência entre inteligência artificial e gestão de resultados não é apenas uma vantagem competitiva; é uma exigência do mercado atual. As empresas que aproveitarem essa combinação com sucesso estarão mais bem preparadas para transformar dados em estratégia, previsões em ação e, principalmente, objetivos em resultados concretos. O futuro da gestão não é apenas digital: é inteligente, adaptável e profundamente conectado à realidade de cada organização.
Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas em gestão do Brasil, com foco em OKRs. Ele já movimentou mais de R$ 2 bilhões em seus projetos e é responsável, entre outros, pelo projeto Nextel, a maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Para mais informações, acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/
Geração Z: 54% estão em busca de emprego e permanecem, em média, 1,1 ano no mesmo cargo, aponta estudo da Randstad
A Geração Z está redefinindo o mercado de trabalho com comportamentos que desafiam os modelos tradicionais de atração e retenção de talentos. De acordo com o estudo global da Randstad, 54% dos jovens estão ativos em busca de novas oportunidades de emprego, mesmo quando já estão empregados, um percentual que revela o quanto essa geração está em constante movimento.
A rotatividade também chama atenção: 22% dos profissionais da Geração Z trocaram de emprego nos últimos 12 meses, tornando-se a geração com maior índice de movimentações. E quando observamos os primeiros cinco anos de carreira, os números mostram ainda mais a impaciência em permanecer no mesmo lugar pois, em média, eles ficam apenas 1,1 ano em cada carga, enquanto os Millennials permanecem 1,8 ano, a Geração X 2,8 anos e os Baby Boomers 2,9 anos.
“No Brasil, esse comportamento ganha contornos ainda mais desafiadores, já que os jovens buscam não apenas crescimento rápido e oportunidades reais de aprendizado, mas também ambientes de trabalho saudáveis e flexíveis”, destaca Wladimir Parada, diretor de Talent Solutions da Randstad Brasil.
Prioridades na hora de escolher uma vaga
No Brasil, o estudo mostra que o salário adequado continua sendo prioridade para 35% dos jovens. Mas, mais que os remuneradores, eles olham para fatores ligados à experiência de trabalho:
46% valorizam a flexibilidade de horários;
38% destacam o crescimento pessoal;
73% desejam gerenciar equipes no futuro, número acima da mídia global.
“Esses dados reforçam que a Geração Z não vê o trabalho apenas como uma fonte de renda, mas como parte central de sua identidade e propósito. Eles querem crescer, liderar e, ao mesmo tempo, manter a qualidade de vida.”, complementa Parada.
Tecnologia e inteligência artificial como aliadas
Outro ponto que diferencia essa geração é a relação com a tecnologia. Globalmente, 75% afirmam usar IA para se requalificar, muito acima das demais gerações. No Brasil, esse movimento é ainda mais forte: 71% dos jovens já utilizam inteligência artificial em suas atividades de trabalho, enquanto a média global é de 51%. Além disso, 79% dos brasileiros dizem estar aquecidos com o potencial da IA.
Desafio para empresas
O estudo aponta ainda que, globalmente, 41% dos entrevistados acreditam que não conseguirão o “emprego dos sonhos” por conta de sua formação, ou ausência dela. Esse sentimento reforça a importância de programas de requalificação e desenvolvimento contínuo como ferramenta de retenção.
“Se por um lado essa geração traz energia, novas ideias e domínio tecnológico, por outro, cobra das empresas uma postura clara em relação à inclusão, diversidade e saúde mental. Escuta ativa e cultura organizacional saudável não são diferenciais, são expectativas básicas para atrações e reter esses talentos.”, finaliza o porta-voz.
O relatório “O plano da Geração Z para o mundo do trabalho: focado no futuro, em ritmo acelerado” foi realizado em 15 países com 11.250 trabalhadores, incluindo 750 brasileiros, analisando percepções, aspirações e desafios da Geração Z no mercado de trabalho. Clique aqui para acessar o estudo completo.
Sobre a Randstad
Fundada em 1960, na Holanda, a Randstad é líder em recrutamento e soluções completas de recursos humanos, com presença consolidada em 39 países, onde emprega diariamente mais de 650 mil pessoas. Com quatro especializações, a Randstad atua como parceira de talentos e atende empresas de todo o mundo em seus desafios de gestão de pessoas e em diferentes áreas de negócios. A companhia também impulsionou a carreira de milhares de profissionais por meio de suas oportunidades de trabalho. No Brasil, desde 2011, conta com mais de 1000 colaboradores, e já contratou mais de 250 mil pessoas em todas as regiões do país.
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