Na coluna de hoje, você vai ler sobre: Geração Z troca escada corporativa por renda extra e busca mais liberdade na carreira, A alavancagem da China desmorona: economia tem declínio repentino em agosto e perde força em meio às negociações cruciais sobre tarifas com os EUA, A Receita Líquida das Maiores Varejistas de Capital Aberto do Brasil, O que o capital erótico tem a ver com presença executiva e resultados no trabalho?, TV é objeto de desejo dos brasileiros, Streaming tardiamente incorpora publicidade e cresce, CONGREGARH 2025 destaca o desafio de transformar o caos em consciência, Grupo RBS apresenta nova estrutura organizacional, Melissa Vogel substitui Luiz Lara na presidência do Cenp e Chá das Deusas: Natura traz experiência ao Rio Grande do Sul para apresentar Luna Divina.
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Geração Z troca escada corporativa por renda extra e busca mais liberdade na carreira
Redação Alô Alô Bahia
A Geração Z está reformulando o conceito de sucesso profissional. Segundo uma pesquisa da Harris Poll em parceria com o Glassdoor, quase 60% dos jovens dessa geração têm trabalhos paralelos ou bicos, número superior ao de qualquer outra faixa etária.
Ao contrário das gerações anteriores — que viam nas promoções e cargos de liderança o auge da carreira —, os jovens de até 27 anos estão priorizando autonomia, flexibilidade e múltiplas fontes de renda. A escada corporativa, para eles, perdeu o apelo.
O movimento tem até nome: “minimalismo de carreira” (career minimalism, em inglês). A lógica é simples: em vez de investir anos tentando subir dentro de uma única empresa, a Geração Z prefere equilibrar trabalho com bem-estar, buscando projetos que façam sentido em diferentes momentos da vida.
De acordo com o levantamento, 68% dos jovens não aceitariam cargos de chefia sem compensações significativas em salário ou status. Para muitos, liderar equipes não compensa o aumento de responsabilidade e estresse, principalmente diante da instabilidade corporativa que viram as gerações anteriores enfrentarem.
“Trocamos a escada corporativa rígida pela carreira em que podemos pular para a oportunidade que fizer mais sentido naquele momento”, explica Morgan Sanner, especialista em carreira do Glassdoor.
A pesquisa também revelou o perfil das gerações quando o assunto é trabalho extra:
57% da Geração Z têm alguma fonte de renda paralela
Contra 48% dos millennials,
31% da Geração X
e apenas 21% dos baby boomers
Mais do que complementar a renda, esses trabalhos permitem expressar criatividade, ganhar independência e evitar a frustração de apostar tudo em um único caminho profissional.
A alavancagem da China desmorona: economia tem declínio repentino em agosto e perde força em meio às negociações cruciais sobre tarifas com os EUA
Por Carla Teles
Dados de agosto revelam queda abrupta na produção industrial e no varejo, enfraquecendo a posição da China nas cruciais negociações de tarifas com os EUA.
A economia da China sofreu uma desaceleração significativa em agosto, com indicadores cruciais de produção e consumo falhando em atingir as metas, conforme dados oficiais divulgados nesta segunda-feira. O Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) reportou o crescimento mais lento das vendas no varejo desde novembro e a menor expansão da produção industrial em um ano, pintando um quadro preocupante para a segunda maior economia do mundo.
Este declínio repentino ocorre no pior momento possível para Pequim, minando o que era considerado sua principal alavancagem: a robustez econômica. Conforme analisado pela Newsweek, a perda de força interna da China complica severamente sua posição nas negociações críticas sobre tarifas e comércio com os Estados Unidos, que buscam concessões em múltiplas frentes.
Os números da desaceleração: varejo e indústria em queda
Os dados do NBS detalham a extensão da fraqueza econômica. As vendas no varejo, um pilar do consumo interno, aumentaram apenas 3,4% em agosto em relação ao ano anterior. Este número não apenas ficou abaixo da previsão de 3,9% dos economistas consultados pela Reuters, mas também marcou o ritmo de crescimento mais lento desde novembro do ano passado.
O setor industrial não se saiu melhor. O crescimento da produção industrial desacelerou para 5,2% na comparação anual, uma queda notável dos 5,7% registrados em julho. Além disso, a Newsweek destaca que agosto marcou a continuação das dificuldades deflacionárias de Pequim, com o índice de preços ao consumidor (IPC) caindo 0,4% e os preços ao produtor industrial despencando 2,9% em relação ao ano anterior.
Por que o ‘timing’ ameaça a estratégia da China
A principal preocupação, conforme relatado pela Newsweek, é o timing desses dados. A China utilizava sua aparente resiliência econômica como uma importante fonte de alavancagem na atual disputa comercial com os EUA. A narrativa de Pequim era de que o país poderia prosperar mesmo sem os clientes americanos, pressionando Washington por um relaxamento nas restrições às suas exportações.
Com a produção industrial e o consumo vivenciando seu pior mês de 2025, essa narrativa desmorona. A desaceleração é amplamente atribuída a uma fraqueza notável nos gastos do consumidor, um problema que já afeta o combalido mercado imobiliário chinês. Embora Pequim tenha prometido “impulsionar vigorosamente o consumo” aumentando a renda dos cidadãos, a realidade dos números de agosto coloca o governo sob intensa pressão.
Negociações EUA-China: tarifas, TikTok e pressão russa
Embora a economia chinesa tenha crescido 5,3% no primeiro semestre de 2025, alinhada com a meta oficial de 5%, as exportações já mostram sinais de fadiga. O resultado das negociações em andamento com os EUA determinará se a China conseguirá manter esse ritmo. Autoridades dos dois países acabaram de concluir uma reunião de dois dias em Madri, na Espanha.
A delegação dos EUA, liderada pelo Secretário do Tesouro, Scott Bessent, e pelo Representante Comercial, Jamieson Greer, colocou várias questões controversas na mesa. Além das tarifas, a Newsweek aponta que as principais áreas de discórdia incluem a oposição dos EUA à compra de petróleo da Federação Russa pela China (uma questão que levou a Índia a ter suas tarifas dobradas em agosto) e o futuro do aplicativo de vídeos TikTok.
O que esperar: um acordo “ad hoc” e o futuro do TikTok
Apesar do clima tenso, o Secretário Bessent disse a repórteres que um “acordo-quadro” foi fechado para transferir o TikTok para uma empresa controlada pelos EUA. Embora detalhes não tenham sido fornecidos, ele afirmou que o presidente Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, “conversariam na sexta-feira para concluir o acordo”. O presidente Trump descreveu o segundo dia de reuniões em Madri como “muito bom”.
No entanto, analistas preveem resultados limitados na frente comercial mais ampla. Wendy Cutler, vice-presidente do Asia Society Policy Institute, comentou após as negociações que “há pouco tempo para firmar um acordo comercial significativo“. Ela prevê “uma série de resultados ad hoc”, como um possível compromisso chinês de comprar mais soja dos EUA em troca de adiamentos em certos controles de exportação de alta tecnologia.
Atualmente, uma trégua tarifária estendida em agosto limita as taxas sobre importações chinesas em 30% e sobre produtos americanos em 10%, válida até o início de novembro. O representante Greer indicou na segunda-feira que os EUA estariam abertos a estender esse prazo “se as negociações continuarem em uma direção positiva”, uma janela que a China pode precisar usar desesperadamente, dada sua atual fraqueza econômica.
A súbita fraqueza econômica da China muda o equilíbrio de poder nas negociações globais? Você acredita que os EUA usarão essa vantagem para pressionar por mais concessões, ou a China conseguirá reverter o cenário? Deixe sua análise nos comentários, queremos saber sua opinião sobre este impasse.
A Receita Líquida das Maiores Varejistas de Capital Aberto do Brasil
Por Thiago de Melo Furbino
O 2º tri de 2025 consolidou um cenário de crescimento moderado para alguns e muito forte para outros. Em meio a um varejo que exige mais estratégia do que expansão, alguns players mostraram musculatura para crescer com eficiência. Outros seguem na reconstrução de seus caminhos.
Grupo Carrefour Brasil: manteve a liderança com R$ 31,2 bilhões em receita líquida. A força do Atacadão, com a diversificação com Carrefour Varejo, Sam’s e Banco Carrefour ainda sustenta o topo
Na 2ª colocação, o Mercado Livre apresentou R$ 19,1 bilhões no Brasil, com forte alta de 24,65%. A empresa vem ganhando relevância com publicidade digital (Mercado Ads), Mercado Pago e a força logística do Meli Log.
O Assaí Atacadista cravou R$ 19 bilhões, com crescimento de 6,3% na receita líquida e SSS de 4,6%, mesmo em um cenário com menos aberturas de lojas. A disciplina comercial e a diluição de despesas sustentam sua posição.
Magalu teve leve recuo na receita líquida, para R$ 9,13 bilhões (-2,7% QoQ), mesmo com SSS de 3,5%. O foco segue na rentabilidade, estoques ajustados e avanço da base de assinantes.
A RD Saúde , fez um 2º tri, brilhante, com R$ 10,83 bilhões em receita líquida (+11,8%) e a maior alta de SSS do ranking: 7,3%. A capilaridade e a maturidade digital mostram a força desta gigante.
Grupo Mateus atingiu R$ 8,78 bilhões (+14,9%), mantendo sua expansão nos estados do Nordeste. O foco regional e a estrutura logística continuam sendo diferenciais.
Grupo Casas Bahia, em plena reestruturação, faturou R$ 6,86 bilhões (-1,7% vs 1T), mas mostrou vitalidade em SSS (+6,7%) e disciplina operacional. A agenda de eficiência segue em curso.
A Natura com foco no Brasil, registrou R$ 5,68 bilhões, mas com recuo de -1,7%. O plano de reorganização segue em curso, exigindo ajustes finos.
O Pão de Açúcar Oficial, com R$ 4,67 bilhões, reforça a retomada da bandeira Pão, com SSS de 5,1%. A empresa revisou o guidance de abertura de lojas.
A Lojas Renner S.A. cresceu 18,4% e chegou a R$ 4,16 bilhões, com a maior alta de SSS (17,3%) entre as maiores empresas de moda. A estratégia omnicanal, crédito via Realize e foco na produção local impulsionam os resultados.
A americanas s.a. faturou R$ 3,84 bilhões, com retração de -4,5%, mesmo com SSS de 11,8%. O grupo segue em recuperação judicial, mas começa a mostrar algum tração em vendas físicas
Farmácias Pague Menos encerra o ranking com R$ 3,69 bilhões, alta de 17,7%, e SSS de 18,1%, destaque absoluto em crescimento no canal farma.
O 2º Sem inicia com pressões relevantes: consumo em desaceleração, juros elevados, inflação persistente e a competição por share de bolso, inclusive com as bets. O sucesso dependerá de pontos críticos: experiência de loja, fortalecimento e engajamento dos times, e digitalização com uso intensivo de dados para garantir execução precisa e margens sustentáveis
O que o capital erótico tem a ver com presença executiva e resultados no trabalho?
Por Roberta Terra
Você já reparou como algumas pessoas mudam o clima de uma sala só de entrar?
Não é porque falam mais alto. Nem porque têm o maior título da mesa.
É porque têm uma energia diferente.
A sociologia chama isso de capital erótico. Pierre Bourdieu falava de capital econômico, social e cultural. Depois, pesquisadores ampliaram para incluir algo que não aparece em diplomas: magnetismo, postura, confiança.
Não se trata de estética. É presença.
É a calma de sustentar silêncio.
É o gesto que transmite credibilidade.
É a segurança que se sente, não que se explica.
No mercado de trabalho, esse capital pesa mais do que se admite. Define quem é ouvido em uma reunião, quem inspira confiança em uma negociação, quem é lembrado mesmo sem ostentar cargo.
E o mercado reconhece: mesmo que raramente fale sobre isso. Estudos mostram que profissionais percebidos como carismáticos ou magnéticos tendem a ser considerados mais competentes, mais confiáveis e, muitas vezes, mais preparados para liderar. Na prática, é esse capital invisível que decide quem é ouvido em uma reunião, quem inspira confiança em negociações e quem se torna referência, mesmo sem ostentar títulos formais.
Eu fui entendendo isso na prática. O esporte me deu disciplina, constância e postura. O trabalho e os estudos me deram consistência. O tempo e as relações me deram maturidade. E no dia a dia percebi que muitas vezes não é sobre falar mais, mas sobre sustentar presença com autenticidade.
Há exemplos claros:
Luiza Helena Trajano transmite autoridade pela clareza e firmeza.
Cristina Junqueira do Nubank, é lembrada pela visão estratégica e presença em cenários de pressão.
E globalmente, Oprah Winfrey mostrou como autenticidade e empatia podem ser transformadas em influência e liderança.
O LinkedIn pode estar cheio de métricas, cargos e cases. Mas o que realmente fica é como você faz as pessoas se sentirem.
E você? Qual foi a última vez que sua presença falou mais alto do que qualquer palavra?
TV é objeto de desejo dos brasileiros
Por Fernando Morgado
Pesquisa da Ipsos em julho de 2024 mostra que, se tivessem mais tempo livre, 27,2% dos brasileiros gostariam de usá-lo para assistir TV.
O dado coloca a televisão à frente de praticar esportes e descansar, ficando atrás apenas de viajar e dormir.
Isso revela algo essencial: o que as pessoas têm de mais escasso é tempo, e uma das principais escolhas para preenchê-lo é ver televisão.
Somado ao alcance já elevadíssimo da TV, especialmente a aberta, fica claro que seu potencial de consumo está longe de esgotar. Pelo contrário, o público não apenas assiste, como também quer assistir ainda mais.
Mais uma evidência que desmonta qualquer discurso de que a TV acabou.
Streaming tardiamente incorpora publicidade e cresce
Por Pyr Marcondes
O modelo de publicidade, antes tolamente rejeitado por parte da indústria do streaming, está se consolidando como uma força dominante de receita, e sendo importante base de negócios para o setor.
Isso poderia ter acontecido há 5 anos.
Agora, o streaming acelera para capitalizar uma transição de receita inevitável, impulsionada pelo comportamento dos consumidores e pela demanda crescente por vantajosos pacotes financiados pela publicidade.
Histórico do setor de streaming com publicidade
O streaming começou fortemente baseado em assinaturas (SVOD), visto como um contraponto à experiência tradicional de TV aberta, livre de interrupções e anúncios. Plataformas como Netflix e Disney+ foram o símbolo máximo desse modelo.
– A partir de 2021-2022, plataformas começaram a lançar camadas com publicidade (ad-supported tiers), inicialmente enfrentando resistência dos próprios executivos que temiam prejudicar a experiência do usuário. HBO Max, Netflix, Disney+, Amazon Prime Video e Paramount+ aderiram ao modelo, ajustando preços e experiências para atrair novos públicos.
– A TV aberta ainda domina parte relevante do consumo, especialmente no Brasil, mas streaming com publicidade já representa 45% de toda a audiência ad-supported em mercados avançados como EUA, tendência que cresce globalmente.
Oportunidades para agências e anunciantes
– Inventário premium: Grande parte das plataformas hoje oferece ambientes brand safe e conteúdo de alta qualidade, tornando o streaming um campo fértil para campanhas inovadoras.
– Segmentação avançada: A capacidade de segmentar campanhas por comportamento, interesse, geografia e até contexto do conteúdo permite estratégias mais inteligentes que na TV aberta tradicional.
– Interatividade: O streaming permite formatos interativos que aumentam o engajamento e tempo de exposição por usuário, como comerciais clicáveis, anúncios em tela de pausa e storytelling imersivo.
– Medição transparente: Métricas multidimensionais e dados granulares trazem aos anunciantes a possibilidade de medir impacto real, otimizando investimentos com base em performance como nunca visto na TV.
– Novos públicos: Ad-supported streaming atrai consumidores sensíveis ao preço, numerosas faixas demográficas e gerações que já nasceram digitais, com grande potencial de crescimento em mercados emergentes.
– Testes e agilidade: É possível criar planos de mídia flexíveis, testar criativos rapidamente e escalar campanhas conforme os resultados, fugindo da rigidez dos formatos tradicionais.
O streaming financiado por publicidade está redefinindo o ecossistema audiovisual, oferecendo oportunidades inéditas à publicidade criativa e estratégica. Ignorar essa guinada implica perder escala, audiência e inovação no relacionamento com o consumidor contemporâneo.
CONGREGARH 2025 destaca o desafio de transformar o caos em consciência
O CONGREGARH 2025, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos – seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS) e considerado o principal evento de Gestão de Pessoas do Sul do Brasil, teve início nesta quarta-feira (17), no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre. O congresso segue até sexta-feira (19) com uma programação de palestras e debates em torno do tema “Entre o Caos e a Consciência”.
Na cerimônia de abertura, o presidente da ABRH-RS, Pedro Luiz Fagherazzi, destacou a relevncia da temática diante das transformações sociais, econômicas e tecnológicas em curso. “Vivemos um tempo de aceleração tecnológica, mudanças econômicas e transformações sociais. Tudo isso pode gerar caos, mas, em meio a isso, é possível despertar a consciência com inovação e sempre priorizando o bem-estar do outro e exercitando a empatia”, afirmou.
A diretora técnica do CONGREGARH na ABRH-RS, Aline Silveira, reforçou a proposta de refletir sobre o caos como motor de movimento e transformação, enquanto a consciência seria a chave para equilíbrio e autoconhecimento. “Aqui, nós vamos explorar como líderes e equipes podem se fortalecer nesse tecido humano que nos une, criando ambientes onde a colaboração e o bem-estar em crescimento florescem”, projetou. Já a também diretora técnica do CONGREGARH na ABRH-RS, Luciane Beretta, afirma que os conceitos de caos e consciência, embora distintos, se complementam: o caos remete à pressão e urgência, enquanto a consciência evoca clareza e propósito. “Justamente quando aprendemos a lidar com impactos emocionais e crises, por meio da rotina intensa das organizações, que escolhemos com intenção, e é neste momento que surgem aspectos que marcam nossa trajetória”, salientou. A abertura também contou com apresentação musical da banda Balada de Louco.
Palestra aborda caos coletivo e individual
O psicólogo e escritor, Alexandre Coimbra, foi o responsável pela primeira conferência do evento, com a palestra “Como lidar com o caos interno e externo”. O especialista recordou as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no último ano, destacando que tragédias desse porte evidenciam a importncia da coletividade. Segundo Coimbra, não há superação diante do caos, mas sim a necessidade de atravessá-lo e aprender com as cicatrizes deixadas. “O caos não se supera, se atravessa – e é nele que nascem as sementes de uma nova vida”, disse.
O palestrante também ressaltou que inovação e transformação não surgem de um otimismo superficial, mas, sim, da disposição para enfrentar dor, medo e incertezas de forma autêntica. Para ele, a resistência não é um ato individual, mas floresce na solidariedade e na conexão humana. “A consciência nasce quando paramos para ouvir o que pulsa dentro e ao nosso redor. É no encontro, no diálogo e na escuta que reconhecemos a potência da vida coletiva”, concluiu.
Grupo RBS apresenta nova estrutura organizacional
O Grupo RBS anunciou uma nova estrutura organizacional para 2026. A mudança tem como objetivo potencializar o crescimento da organização, promovendo avanços em projetos estratégicos de mídia e expandindo a frente de novos negócios.
A nova estrutura será dividida em três pilares: RBS Mídias, com foco em crescimento e manutenção das operações de mídia;
RBS Ventures, voltada ao desenvolvimento de novos negócios relacionados à indústria de mídia e, também, a oportunidades de diversificação; e uma área corporativa centralizada de Gestão, Finanças e Pessoas do Grupo RBS, responsável por garantir uma gestão mais abrangente e integrada para que as operações possam dar foco e velocidade na realização de seus objetivos de negócio.
Nesse novo ciclo, Claudio Toigo deixará de atuar como CEO do grupo e continuará contribuindo com a RBS a partir do Conselho de Gestão. Na nova missão, como conselheiro, Toigo dará foco ao acompanhamento da execução dos projetos estratégicos da empresa e à implementação do novo modelo de operação e governança.
—Após 10 anos como CEO da RBS, com uma transformação empresarial reconhecida e resultados acima da média da nossa indústria, tenho orgulho de tudo o que alcançamos e o desejo de buscar novas realizações. No Conselho, poderei contribuir a partir de novas perspectivas em um novo ciclo profissional planejado há algum tempo por mim e construído em conjunto com a RBS.
Há 25 anos na RBS, a atual diretora-executiva de Mercado, Patrícia Fraga, será a CEO da RBS Mídias a partir de janeiro de 2026. Formada em Administração de Empresas com ênfase em Finanças pela UFRGS, com MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral (FDC-MG) e pós-MBA pela Kellogg School of Management, Patrícia empreendeu uma bem-sucedida trajetória no Marketing e no Comercial, tendo liderado a concepção e a implementação de projetos estratégicos, como o modelo de atuação comercial por segmentos e a criação das áreas de Inteligência de Mercado e Produto na então unidade Jornais. Em 2021, assumiu a frente de Mercado, respondendo por toda a receita publicitária do Grupo RBS. No ano seguinte, foi reconhecida como dirigente de comunicação do ano, pela Associação Rio-grandense de Propaganda (ARP).
—Somos uma empresa inquieta, de espírito empreendedor e com propósito relevante para a sociedade gaúcha. Assumo este desafio com muita alegria, ciente da grande responsabilidade. Os desafios futuros irão exigir que estejamos cada vez mais conectados aos nossos públicos, levando nosso jornalismo, esporte e entretenimento a um novo patamar por meio de uma jornada multicanal e um ecossistema de mídia completo. E isso só será possível porque temos nas nossas pessoas nosso maior diferencial. Estar à frente desse time talentoso e realizador, contando com a confiança de nossos acionistas, é motivo de muito orgulho pra mim — afirma Patrícia.
CFO da RBS desde 2019, Mariana Silveira ampliará seu escopo como diretora-geral da área corporativa de Gestão, Finanças e Pessoas do Grupo RBS. Com 30 anos de trajetória na organização onde ingressou como trainee, tem graduação em Administração de Empresas
e pós-graduação em Finanças pela UFRGS e especializações em instituições como Universidade de Berkeley, Fundação Dom Cabral, Kellogg School of Management e Wharton Business School. Reconhecida pelo Destaques em Finanças 2018, distinção concedida pelo Instituto
Brasileiro de Executivos de Finanças do RS (IBEF-RS), é governance officer do Conselho de Gestão da RBS desde 2022.
—É com orgulho que assumo este novo desafio na RBS, tendo a missão de, a partir da área de gestão centralizada, oferecer suporte estratégico para a realização de nossos objetivos de negócio, garantindo a solidez dos processos, a eficiência na alocação de recursos
e o alinhamento das políticas corporativas. Com visão de portfólio e foco em resultados sustentáveis, vamos atuar para fortalecer ainda mais a cultura de colaboração e inovação e o desenvolvimento de nossas pessoas—destaca Mariana.
A RBS Ventures seguirá operando com a estrutura de gestão atual, sob liderança de Maurício Sirotsky Neto e Fernando Tornaim.
Novo ciclo digital
Na estrutura a ser implantada em 2026, a RBS Mídias contará com um novo Comitê Executivo. O diretor comercial para o Interior, Leonardo Persigo, substituirá Patrícia Fraga à frente da área de Mercado. E Tiago Cirqueira, hoje à frente do Esporte da RBS, passará a liderar uma nova diretoria com foco em desenvolvimento de produtos digitais.
Esse movimento marca um novo ciclo na evolução digital da empresa, em que esta nova diretoria se soma às demais frentes digitais de conteúdo, desenvolvimento, negócios e operação, buscando alcançar novos patamares a partir das possibilidades em inteligência artificial e arquitetura aberta.
Com esta reestruturação, Marcelo Leite, diretor-executivo que liderou a fase de formulação e implantação do projeto digital, deixará a empresa após 15 anos de contribuição.
Alinhada à visão estratégica dos acionistas da RBS, a nova estrutura faz parte de um processo permanente de evolução da companhia e reforça seu compromisso com o desenvolvimento do Estado.
—Trata-se de um movimento natural, feito a partir das nossas pessoas e valorizando os talentos internos, com o objetivo de garantir o fortalecimento da empresa para o futuro. Seguimos perseguindo nossa missão, focados em nossos públicos e cientes da relevância do nosso papel para com a sociedade—afirma o presidente do Conselho de Gestão e líder do Conselho Editorial da RBS, Nelson Sirotsky.
Melissa Vogel substitui Luiz Lara na presidência do Cenp
Por Meio & Mensagem
O Cenp terá um novo comando a partir de abril de 2026. Luiz Lara, atual presidente do Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário, inidicou Melissa Vogel para substituí-lo no comando da entidade.
Até maio do ano passado, Melissa era CEO da Kantar Ibope Media no Brasil, cargo que ocupou por sete anos do total de 28 que a executiva passou na empresa dedicada à pesquisas e monitoramento de audiência e de consumo.
A executiva também já foi presidente do IAB Brasil por mais de um mandato, sendo o último entre os anos de 2022 e 2024.
A nomeação de Melissa para a presidência do Cenp ainda será submetida à aprovação do Conselho Superior do Cenp. O mandato de Lara à frente da entidade termina em março de 2026.
Luiz Lara foi eleito presidente do Cenp em dezembro de 2021 e, atualmente, está em seu segundo mandato à frente do Conselho. Durante sua sugestão, a entidade passou por uma reformulação de sua proposta de atuação, posicionando-se como um ecossistema de apoio á publicidade brasileira, com revisão do Conselho Superior.
Foi sob a gestão de Lara que o Cenp retomou as relações com o IAB, em 2022, e com a Associação Brasileira dos Anunciantes (ABA), em 2023, que haviam rompido com a entidade nos anos anteriores após divergências.
Quando houve a aproximação entre Cenp e IAB Brasil, inclusive, era Melissa Vogel que presidia a associação de publicidade digital.
Segundo Luiz Lara, a indicação da sucesssora está relacionada a nova forma de a entidade enxergar o mercado publicitário. “Melissa construiu uma carreira consistente na liderança de projetos voltados à inteligência de dados e métricas, áreas fundamentais para compreender os novos formatos de negócios e as mudanças no comportamento de consumo de mídia”, diz, em comunicado.
Melissa afirma que está acompanhando de perto os trabalhos recentes do Cenp e que está animada com os desafios que virão com a presidência. “A entidade vive um momento decisivo e será uma honra dar continuidade ao trabalho de transformação conduzido por Luiz Lara”, declarou.
Chá das Deusas: Natura traz experiência ao Rio Grande do Sul para apresentar Luna Divina
Para celebrar o lançamento da linha de autocuidado Luna Divina, a Natura apresenta em Porto Alegre o Chá das Deusas, uma ativação gratuita que marca o lançamento da linha de autocuidado Luna Divina. A experiência foi pensada para envolver o público em um momento de bem-estar repleto de perfumação.
No espaço, os visitantes poderão degustar gratuitamente um Bubble Tea inspirado na nova fragrância da marca Luna, combinando a sensação refrescante de amora, framboesa e lichia. Para retirar a bebida, basta realizar o cadastro via QR Code disponível no local. Com a proposta, a marca Natura celebra o protagonismo e a pluralidade feminina, unindo sofisticação e leveza.
Além da degustação, a ativação conta com um espaço para experimentação dos best sellers da linha Luna e um espaço instagramável onde o consumidor poderá tirar fotos e fazer um vídeo exclusivo inspirado no universo sensorial de Luna Divina, além de uma roleta, no qual o público concorre a brindes especiais, como um Boné exclusivo e produtos da linha.
A linha de Luna Divina conta com Deo Colônia, Desodorante Hidratante Iluminador e Perfume para Cabelos, e foi inspirada nas mulheres modernas que assumem seu poder, celebrando a autenticidade, a versatilidade e a confiança de quem escolhe viver com liberdade e propósito.
Serviço
Dias: 19 a 21 de setembro, de sexta-feira a domingo
Horário: Sexta das 09h às 17h e Sábado e Domingo das 08h às 16h
Local: Parque Harmonia (Parque Maurício Sirotsky Sobrinho) – Avenida José Loureiro da Silva, 255, bairro Praia de Belas
Sobre a Natura
Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira de higiene e cosmética. Conta com 2 milhões de consultoras na América Latina, sendo líder no setor de venda direta no Brasil. Faz parte de Natura, resultado da combinação entre as marcas Avon e Natura. A Natura foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação de empresa B no mundo, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. É também a primeira empresa brasileira a conquistar o selo “The Leaping Bunny”, concedido pela organização de proteção animal Cruelty Free International, em 2018, que atesta o compromisso da empresa com a não realização de testes em animais de seus produtos ou ingredientes. Com operações na Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, México, Peru e Malásia, os produtos da marca Natura podem ser adquiridos com as Consultoras de Beleza, por meio do e-commerce, app Natura, nas lojas próprias ou nas franquias “Aqui tem Natura”. Para mais informações, visite www.natura.com.br ou acesse os perfis da empresa nas redes sociais: LinkedIn, Facebook e Instagram.