BRAVURA
Por José Maurício Pires Alves, Diretor Cultural da APP e CEO da Atalho Soluções em Comunicação
Hoje vou falar de seres humanos que sempre admirei muito por suas ações excepcionais, sua bravura, coragem e princípios morais: os heróis e as heroínas.
No princípio eles povoaram minha infância através dos gibis: o Super-Homem, o Batman, o Homem Aranha, a Mulher Maravilha ou Thor a Deusa do trovão.
Lembram-se deles? Eu os admirava muito por seus poderes sobrenaturais defendendo a raça humana e mostrando a vantagem do bem contra o mal.
E continuei assim.
Só que cresci e meu amigo Willian me mostrou que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos.
Então surgiram outros para povoar meu conhecimento: Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Jesus Cristo e Nelson Mandela.
E as mulheres não deixaram por menos: a francesa Joana D’arc passou de camponesa analfabeta para chefe de um exército durante a Guerra dos 100 Anos, Anita Garibaldi foi “Heroína dos Dois Mundos” e mais recentemente reverenciamos Madre Tereza de Calcutá.
Essas pessoas não eram poderosas, famosas ou ricas até o momento de suas façanhas. Arriscaram sua própria vida para salvar outras pessoas que, na maioria dos casos, eram estranhas para elas.
E o bom da história é que heróis não ficaram no passado. Temos um maravilhoso entre nós, o rapaz Marcos Vinicius, passageiro de um onibus, que salvou uma familia na enchente de Nova Iguaçu no Rio de Janeiro.
Eu assisti empolgado e emocionado toda sua bravura arriscando a vida para retirar a familia daquele carro que foi levando pela correnteza. E questionado sobre como conseguiu, foi simples e objetivo: “Deus sabe das coisas”.
Nosso amigo Willian Shakespeare tambem sabia quando em 1.600 afirmou: “as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos compreendendo que não devemos nos comparar com os outros, mas com o melhor que se pode ser”.
