José Maurício Pires Alves – 08.03.2024

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PARA AS MULHERES

O Nenê pede-me para fazer a crônica de hoje sobre as mulheres.

Esse é um assunto que sempre me interessou por diversos motivos bem agradáveis.

Mas, ele deseja especificamente para falar delas na propaganda, uma presença gratificante que muito apoiei, mas que é uma posição sempre questionada nas áreas da criação e design.

É aquele velho papo da desigualdade de gênero na força de trabalho e chovem percentuais negativos, positivos e estatísticas.

Aqui abro um parêntesis para lembrar o velho Ariano Suassuna que afirmava haver três tipos de mentiras: “as comuns, as deslavadas e as estatísticas”.

Mas voltando ao tema, os mais cultos, que não é o meu caso, criaram o termo “femvertising” – palavra formada pela junção de dois termos em inglês “feminist” e “advertising” para caracterizar a presença das mulheres no nosso negócio.

Os mais antigos afirmam que a propaganda hoje é menos machista que nas décadas passadas.
E as mulheres estão significantemente mais valorizadas por sua facilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Como diretor da APP conheço e trabalho com diversas mulheres de grande valor que só não vou nomear agora porque são muitas e posso esquecer algumas delas.

Vou concentrar a importância das mulheres em uma delas: Marcia Esteves, presidente da agência Lew’Lara\TBWA e presidente da ABAP.

Aliás, Marcia deu um show nesta semana ao participar do primeiro evento da Academia APP com ampla palestra sobre o valor da mulher na propaganda de hoje. Quem desejar assistir basta ir ao Youtube da APP.
Então, só me resta dar um viva entusiasmado a todas as mulheres pela relevância que elas têm em toda nossa vida.

Muitas pessoas consideram o 8 de Março apenas como uma data de homenagens às mulheres, mas, diferentemente de outros dias comemorativos, ela não foi criada pelo comércio — e tem raízes históricas mais profundas.
Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20.

A Diageo é a maior produtora mundial de bebidas destiladas, e dona de algumas das principais marcas desse tipo de produto. Recentemente, se envolveu em uma polêmica ao lançar nos EUA uma edição limitada do uísque Johnnie Walker – o objetivo era celebrar o Mês da Mulher (março) nos EUA.
A empresa achou que seria uma boa ideia criar a “Jane Walker”: versão feminina do famoso personagem de botas, cartola e gravata borboleta que figura no rótulo das garrafas de Red Label, Black Label e outros títulos da marca.
A Diageo anunciou “Jane Walker” como “mais um símbolo do compromisso da marca com o progresso”, e prometeu doar US$ 1 de cada garrafa vendida para a caridade. Mas o que a companhia conseguiu foi uma saraivada de críticas, acentuadas depois que a vice-presidente da empresa nos EUA, Stephanie Jacoby, disse que a nova personagem era uma oportunidade de atrair as mulheres para o consumo de uísque.

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