QUANTO VALEM OS AMIGOS?
Por José Maurício Pires Alves, Diretor Cultural da APP e CEO da Atalho Soluções em Comunicação
Muitas coisas não têm preço. Exemplo: quanto valem os amigos?
Um de meus amigos disse-me que não sabe, porque os que ele tem ganhou, e não estão à venda.
O pensamento é engraçadinho, mas desvaloriza o poder e a importância de uma grande amizade.
Afinal, hoje existem muitos grupos de amizade a que temos acesso.
Eu, por exemplo, participo de grupos particulares como o Clube do Vovô, o Grupo da APP, os Cem Amigos e dos mais amplos, as redes sociais, como o Linkedim, e o Facebook onde tenho 2.500 seguidores.
Mas será que todos estes grupos são, de fato, de amigos?
Muito são parentes, colegas, conhecidos ou correspondentes. Outros servem para criticar os ausentes.
Agora eu falo daqueles de fé, com que você pode contar, que estarão sempre ao seu lado e, como se dizia no passado, os amigos certos nas horas incertas.
Quando jovem pesquisei sobre o assunto e dizia-se que ao longo da vida conseguiríamos 400 amigos, mas os contatos constantes se faziam com 30 deles.
E os verdadeiros contavam-se nos dedos.
Neste caso, você que me lê, não tem mãos a medir ou conta com poucos em uma só mão.
Não importa se muitos, ou poucos, temos que valorizá-los e respeitá-los.
Como diria minha amiga Nobuco, de São Paulo, amigos não tem preço.
“Amigo é coisa para se guardar, debaixo de sete chaves, dentro do coração”, assim falava a canção de Milton Nascimento.