Semana passada estive na solenidade que comemorou os 25 anos de existência do CONAR.
O Código nasceu de uma ameaça ao setor da propaganda quando. no final dos anos 70, o governo federal pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à publicidade.
Se a lei fosse implantada, nenhum anúncio poderia ser veiculado sem que antes recebesse um carimbo “De Acordo” ou algo parecido.
Foi então que as agencias, anunciantes e veículos de comunicação encontraram uma solução que atenderia a todos os interessados. Criar uma autorregulamentação, sintetizada num Código “que teria a função de zelar pela liberdade de expressão comercial e defender os interesses das partes envolvidas no mercado publicitário”.
Ele foi entronizado durante o III Congresso Brasileiro de Propaganda, em 1978. Eu estava lá.
E, em 1980 foi fundado o Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, uma ONG encarregada de fazer valer o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.
Foi então eleita a primeira diretoria que teve como presidente o Petronio Correa.
E eu também estava nela, como suplente, representando a nossa ARP.
Como estou até hoje, conselheiro da 7ª Câmara do Conselho de Ética defendendo a missão da entidade que é impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas e defender a liberdade de expressão comercial.
E fico muito feliz de poder contribuir neste processo desde o seu inicio.
José Maurício Pires Alves – 12.12.2025
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