PROCRASTINAÇÃO
Por José Maurício Pires Alves, Diretor Cultural da APP e CEO da Atalho Soluções em Comunicação
Semana passada eu brincava com uma neta sobre quais as palavras mais feias que conhecemos e surgiram diversas: furúnculo, meditabundo, escafeder-se, espúrio, até que coloquei procrastinação e ao lhe explicar o que era isto deparei-me com a possibilidade de que seria um bom tema para pensarmos a respeito.
De fato, a procrastinação como o constante adiamento ou esquecimento de ações leva as pessoas à perda de produtividade, sensação de culpa e constrangimento por não cumprirem seus compromissos.
E ao procurar razões técnicas para a situação vi que a conduta pode ter causas psicológicas e fisiológicas.
E pode causar distúrbios mentais como ansiedade e problemas de autoestima, afetando as relações no trabalho e na família.
Que fazer para superar esta deficiência?
A internet está cheia de sugestões e dicas infalíveis, mas creio que devemos refletir sobre as reais razões para os adiamentos constantes e depois planejar nossos dias e dividir o tempo disponível, listando prioridades e vendo o que não pode ser deixado para depois.
É bom também, ter cuidado com os conselhos que nos levam a acreditar que só o trabalho perfeito nos fará felizes.
Isso chama-se produtividade tóxica, que contrariando os conselhos anteriores, vou deixar para abordar depois.