Por José Maurício Pires Alves
Semana passada assistindo à Tv vi uma longa reportagem sobre a atuação dos ladrões de celulares no centro de São Paulo.
A organização das quadrilhas é incrível e têm grande habilidade no “exercício da função”.
Mas também contam com a burrice dos transeuntes que caminham com aparelhos nas mãos. E cada vez que isto acontece, penso cá comigo: bem-feito!
Fico admirado como as pessoas podem atravessar as ruas coladas na leitura de suas telas.
E aqui chegamos ao tema de hoje: nossa dependência das telas.
Os adultos norte-americanos consultam seus celulares, em média, 350 vezes por dia. E os brasileiros passam quase cinco horas e meia por dia, em média, diante de seus aparelhos de celular.
Daí surgiram novas patologias ligadas diretamente ao uso excessivo dos smartphones, tablets, vídeo games e computadores, como é o caso do transtorno de dependência de tela.
Quais os problemas que este transtorno nos traz? Segundo rápida pesquisa na internet, são estas:
- Dificuldade de fazer atividades longe das tecnologias;
- Estar com o smartphone ou tablet sempre por perto e verificar a cada instante, mesmo sem receber notificações;
- Indiferença com relação a outras atividades que não envolvam tecnologias;
- Falta de interesse em se relacionar pessoalmente com os outros.
De minha parte devo lhes confessar que “fico sem o que fazer” sem as minhas telas.
E, vocês, em que estágio estão?
Vai, podem confessar que prometo não contar para ninguém…