REBRANDING
Por José Maurício Pires Alves, Diretor Cultural da APP e CEO da Atalho Soluções em Comunicação
Por principio sempre gostei de inovação e mudanças.
Afirmo isto porque vou criticar algumas formas de rebranding que não me convenceram.
Teoricamente, rebranding é uma “estratégia de marketing para redefinir e atualizar a identidade de uma marca”.
Mas ocorrem certas atualizações que, a meu ver, afetam o conhecimento junto o publico e o afastam da marca.
Vamos a alguns exemplos práticos.
No passado havia uma poderosa agencia chamada J. Walter Thompson com grande prestigio e nome consagrado mundialmente. Um belo dia novos dirigentes no Brasil resolveram atualizá-la e mudaram seu nome para JWT.
Atitude moderna que jogou fora o poder da agencia como marca pois todo mundo se perguntava: o que é isto?
É a THOMPSON, respondiam os modernista daquela época, que logo perderam os cargos que ocupavam.
Agora chegou o PPA. Que legal, voce que ser um deles?
Para responder, vai ter que sair por aí perguntando o que é isto?
É a atualização de um grande evento consagrado por 45 anos de sucesso, o Prêmio Profissionais do Ano.
Tem tambem o X do negócio onde o passarinho voou espantado pelo Elon Musk.
Se bem que esta ação dizem que visou ampla depreciação da marca para ele pudesse comprá-la.
Outro que não me convence é o caso do Facebook que depois de comprar o Instagram e o WhatsApp resolveu jogar fora as tres grandes marcas de aplicativos. Será que ele vai atingir a Meta?
Sei não. Mas acho que quem está precisando de um rebranding é Lojas Americanas que poderia chamar-se A Rainha da Banana Split.