MEDO DAS CHUVAS
Por José Maurício Pires Alves, Diretor Cultural da APP e CEO da Atalho Soluções em Comunicação
Como gosto de coisas boas, alegres e prazerosas, em minhas crônicas evito abordar temas que me pareçam ruins.
Mas hoje vou falar de um que pode ser bom ou não: o medo.
Na psicologia sua definição é a de um estado afetivo suscitado pela consciência do perigo e que é capaz de ampliar o impacto de nossas experiencias reais.
Podemos sentir medo em muitas situações que nos fazem sofrer e ele é inerente à própria pessoa. O que atemoriza um indivíduo, pode ser indiferente para outro.
Um bom exemplo é o medo que muitos tem de voar. Outros, como meu genro Ricardo afirmam que viajar de avião é estatisticamente mais seguro que enfrentar o trânsito nas cidades.
Outro fator que atiça o medo são as ocorrências de violência noticiadas pela mídia que nos fazem sentir que estamos sempre frente a perigos.
E isto é ruim? Creio que não.
O medo é um estado de alerta permanente que nos mantem vivos, e que aumenta nossa possibilidade de sucesso num possível confronto com a ameaça, quando nesse contexto existem apenas duas reações: lutar ou fugir. Então, temos que enfrentá-lo e vencer.
E tem medo para tudo: de voar, de altura, de escuro, de insetos, de cobras e até de injeção. Um muito popular é o medo de lugares fechados, a conhecida claustrofobia.
O famoso pensador e escritor Napoleon Hill definiu historicamente os seis medos básicos: medo da pobreza, da doença, da morte, da perda do amor da pessoa amada, do criticismo e da velhice.
Mas ele esqueceu mais importante para todos nós neste momento: o medo das chuvas.