Nesta edição da Coluna do Nenê, você vai ler a entrevista com o publicitário Duddu Vanoni. Na seção Especial, Lianna Bazanella fala sobre o lugar da mulher na comunicação esportiva. Em Notas da Semana, tem muita novidade: a nova parceira de produção da nossa coluna e de direção estratégica de conteúdo e performance do nosso canal no YouTube, as tendências do ecossistema da mídia, a importância de responder ao cliente, o CRM em tempos de IA, as escolhas do algoritimo, o desafio do ensino com ferramentas digitais, a rede social do momento, CEOS defendem modelo híbrido de trabalho, jornalismo profissional é essencial para Democracia, monumento aos “Heróis Voluntários”, quais os caminhos para transformação sustentável, os novos perfis de consumidores nas estratégias de marketing e o posicionamento do IAB Brasil sobre o julgamento do Artigo 19 do Marco Civil da Internet.
ENTREVISTA COM DUDDU VANONI
- Quem é Eduardo (DUDDU)Vanoni?
O Duddu Vanoni, nascido Eduardo Antonio Vanoni, é filho do seu Antonio e da Dona Vera. Foi uma criança que brincou muito e, por isso, sempre tenta lembrar esse ar da infância, fonte de imaginação e criatividade. Ansioso, nervoso e curioso. Um pouco nômade, já mudou de lugares e de trabalhos. Cursou engenharia química, mais por falta de humanas no colégio do que por falta de vocação. Como publicitário, já foi redator, diretor de criação e sócio de agências. Atualmente, é diretor de arte, especialista em moda e parceiro de projetos diferenciados de comunicação. Adora música, tanto que já apresentou o Programa Calmaria na Ipanema FM. Também adora moda, tanto que já teve blog e a coluna Um Pouco de Moda Não Incomoda na Rádio Gaúcha. Em breve, mais novidades!
- Teus importantes e valorizados trabalhos em moda não são muito mais mentorias com criatividade?
Sim e Não. Sim, porque um trabalho não é isolado: ele tem começo, meio e fim, sendo que esse meio pode ser longo, representando uma relação de trabalho duradoura, envolvendo desde o planejamento, definição do posicionamento, criação da imagem de marca de moda, conceitos de campanhas e etc. & tal. Não, porque algumas vezes os clientes apenas querem algo específico: uma campanha, um projeto de conteúdo, uma ação diferenciada e assim por diante. Reunião de briefing, execução, produção, entrega e tchau.
- Das tuas andanças e estudos pelo mundo definem a moda brasileira em grau avançado, ou somos copistas?
O Brasil é um país continental, com muitas culturas diferentes. Temos calor e frio, mato e mar, milongas e pagodes, churrasco e acarajé, sendo que a lista não para aqui. O tamanho do nosso litoral sempre influenciou a moda praia; porém, nossos biquínis são menores do que os usados pelo mundo afora. Nos anos 90, São Paulo foi rotulada por muitas de suas marcas terem uma forte inspiração europeia, em função do forte aspecto urbano da maior cidade do país. Ao contrário do Rio, com seu ar praiano. Temos trabalhos manuais extremamente representativos que até poderiam ganhar maior dimensão e visibilidade, como a renda e o crochê. Nossa natureza é abundante e as fontes de inspiração também: fauna, flora, tribos e povos. Nossos animais poderiam inspirar padronagens; nossas plantas poderiam virar estampas; nossos trajes indígenas poderiam gerar novas modelagens. Pra quê leopardo, hibisco e cowboy, se temos a onça pintada, a costela-de-adão e o cangaceiro? A meu ver, o ponto-chave de para uma identidade nacional seria a sustentabilidade, uma condição essencial para qualquer marca existir. Infelizmente e inacreditavelmente, ainda estamos muito longe disso.
- Dudu com os amigos, nas leituras e no tempo discricionário?
Amigos, leituras, amigos, viagens, amigos, cinema, amigos, séries, amigos, gastronomia, amigos, praia, amigos na rua, amigos em casa. As vírgulas são a família.
CUENTOS Y CIRCO ASSUME A PRODUÇÃO DA COLUNA E A DIREÇÃO DO CANAL NO YOUTUBE
A Cuentos y Circo Agência de Conteúdo Audiovisual, na pessoa e seus sócios, Giovanna Alvarenga e Fernando Puhlmann, assume, a partir desta semana, a produção da coluna digital do Nenê e a direção estratégica de conteúdo e de performance do nosso canal no YouTube. Empresa que atua há 12 anos no YouTube, que coleciona cases e placas da plataforma de vídeo, agora aceitou, além do canal, o desafio de também produzir uma das mais importantes colunas do mercado de comunicação do estado. Sejam bem-vindos ao time!
MEDIA TRENDS & PREDICTIONS 2025: TENDÊNCIAS DO ECOSSISTEMA DE MÍDIA
Sempre em evolução, os comportamentos e interesses do consumidor se refletem em possibilidades e obstáculos a serem superados de maneira particular por cada canal de mídia, na busca por atrair e reter tanto as audiências como os investimentos das marcas que as seguem.
A 44ª edição do Data Stories mostra um panorama sobre o ecossistema de mídia e importantes desafios e oportunidades nos pontos de contato entre consumidores e marcas, e como eles impactarão as estratégias publicitárias em 2025 e além.
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PESQUISA APONTA QUE RESPONDER CLIENTES EM MENOS DE 10 MINUTOS AUMENTA CONVERSÃO EM ATÉ 70%
Estudo foi realizado pela agência de marketing digital Dbout Mídia com mais de 150 clientes; automação pode ajudar, mas é necessário tomar cuidado.
Uma pesquisa realizada pela agência de marketing digital Dbout Mídia com mais de 150 clientes demonstrou que abordar um cliente em canais digitais em menos de 10 minutos aumenta as conversões em até 70%. Por outro lado, um estudo da Ramper apontou que apenas 12% das 1.900 empresas ouvidas respondem nesse intervalo de tempo. Além disso, quase 50% afirmaram que demoram de uma a mais de 24 horas para interagir com o potencial cliente.
“Isso demonstra que a maioria das empresas brasileiras ainda não têm um processo de atendimento em seus times comerciais bem estruturado para garantir essa abordagem rápida, que é fundamental para a conversão do cliente”, afirma Luis Parrella, fundador da Dbout, que atua no segmento de clínicas odontológicas.
Ele afirma que essa é uma das premissas básicas do trabalho realizado pela agência. “Nossos clientes têm um incremento médio de 50% do faturamento através da nossa metodologia que tem como base esse atendimento rápido. Deixamos claro para as clínicas que atendemos que sem isso, pouco adianta investir em marketing digital”, ressalta.
O empresário, que também é dono de duas clínicas odontológicas, afirma que uma alternativa é recorrer à automação, mas tomando muitos cuidados. “Hoje utilizamos robôs que respondem de maneira automática e iniciam o atendimento para o atendente. A automação é o futuro, mas o uso dela em grande parte das operações é errada! O ideal é usá-la em coisas básicas, antecipando objeções que sempre ocorrem no processo de vendas e gerando confiança para os leads, para coletar os dados que são importantes no processo de atendimento, para criar o lead score e não perder vendas”, afirma Luis.
A Dbout já gerou mais de 100 milhões de leads para as clínicas atendidas ao longo de dois anos e meio. Nesse período, Luis percebeu que a agilidade do atendimento é fundamental. “Realizamos a pesquisa apenas para comprovar alguma que internamente já sentíamos. O engajamento do cliente nos primeiros minutos é muito maior. Quanto mais tempo passa, o interesse cai drasticamente, pois ele interage com outros conteúdos e até esquece que se cadastrou naquele anúncio”, destaca.
Ele afirma que um dos pontos cruciais no processo de vendas é a escuta ativa. “Isso é fundamental para entender qual a melhor necessidade daquele cliente e fazer o pitch de vendas de acordo com o que ele precisa. E aqui não cabe automação, tem que ser um atendimento humano munido dos dados fornecidos pelo robô no início da abordagem”, ressalta.
EM TEMPOS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, O CRM AINDA FAZ SENTIDO?
*Por Fernando Moulin, partner da Sponsorb, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente.
A Inteligência Artificial (IA) tem revolucionado o modo como as empresas operam, levando muitos a questionar se práticas tradicionais, como o CRM (Customer Relationship Management), ainda fazem sentido. O CRM começou a ganhar força nos Estados Unidos, durante os anos 1970 e 1980, com práticas de database marketing (marketing de banco de dados). O conceito era inovador para a época, pois introduzia o uso de dados para melhorar o relacionamento com clientes, utilizando a melhor tecnologia então disponível para capturar e analisar informações, estabelecer perfis de públicos-alvo segmentados e realizar campanhas clusterizadas. Inicialmente, poucas empresas adotaram essa abordagem, devido aos altos investimentos e pouca maturidade do mercado. As pioneiras foram especialmente aquelas organizações que prestavam serviços (bancos, cias aéreas, empresas de assinatura…) e viam valor na personalização do atendimento.
Na década de 1990, com o avanço da tecnologia e a popularização da Internet, o CRM passou a ser um sistema estratégico para empresas que queriam otimizar a experiência do cliente. Softwares como Windows e o pacote Office trouxeram acessibilidade às ferramentas digitais, e os provedores de solução de tecnologia corporativa começaram a desenvolver sistemas de CRM mais robustos, permitindo que as empresas gerissem as interações com os clientes de forma mais organizada e multicanal.
No entanto, durante muito tempo, o CRM foi erroneamente associado apenas à tecnologia, sendo visto como o sistema que armazenava dados de clientes e permitia implementar réguas de relacionamento, ao invés de de entender que CRM é uma estratégia de negócios poderosíssima para gerenciar relacionamentos de forma integrada e personalizada, fazer upsell, cross-sell e aumentar o valor gerado por cada cliente. A partir do momento em que as empresas perceberam o potencial do CRM, ele se expandiu para áreas comerciais, de atendimento ao cliente e de marketing, ganhando espaço como prática essencial para uma abordagem de negócios orientada ao cliente.
O desafio atual: CRM em uma era de IA
Com o advento da IA, existem organizações no mundo dos negócios que lançam dúvidas sobre a relevância e a contemporaneidade do CRM. Alguns argumentam que, diante de ferramentas avançadas de análise de dados e automação em níveis muito granulares, o CRM se tornou obsoleto e uma ferramenta inadequada em tempos de unified commerce. Esse ponto de vista não me parece fazer o menor sentido – muito pelo contrário.
A IA é poderosa na análise de grandes volumes de dados e na geração de perspectivas detalhadas, mas sua eficácia depende da qualidade dos dados que utiliza. O CRM, por sua vez, é uma estratégia responsável por ajudar a consolidar, organizar e manter esses dados atualizados, criando uma base sólida para as análises e previsões realizadas pela IA. Em outras palavras, a IA só é eficaz se os dados que a alimentam forem íntegros e bem gerenciados – uma responsabilidade central da área de CRM das empresas.
A integração do CRM com IA reforça a necessidade de práticas cuidadosas de gestão de dados. Manter dados limpos e organizados, processo muitas vezes considerado “chato”, é essencial para que as informações estejam completas e confiáveis. Uma base de dados bem estruturada permite que a IA crie perfis precisos, personalize campanhas de marketing e identifique tendências de comportamento com maior assertividade no nível individual e preditivo ambicionado pelos melhores projetos de CRM existentes.
A IA traz agilidade e precisão inéditas, permitindo que as empresas respondam às necessidades dos clientes quase em tempo real. Porém, isso só é possível com uma infraestrutura de dados robusta, onde o CRM atua como pilar de sustentação, garantindo que todos os pontos de contato com o cliente estejam integrados e consistentes.
E não faltam exemplos de grandes empresas globais que estão combinando a força dos dados do CRM com o poder da análise da IA. A Salesforce lançou o Einstein Copilot, o assistente de IA conversacional e generativo para CRM. A ferramenta permite que as empresas personalizem interações com clientes, automatizem tarefas e obtenham insights acionáveis a partir dos dados coletados.
Já a HubSpot integrou a IA em seu CRM inteligente para oferecer recursos como análise avançada de dados, aprendizado de máquina e automação de tarefas. Isso permite personalizar o atendimento ao cliente, antecipar necessidades e responder proativamente às tendências do mercado.
A Zendesk utiliza IA em seu CRM para automatizar tarefas e aprimorar a comunicação com os clientes. Os exemplos incluem chatbots, que fornecem suporte 24 horas por dia, e recomendações personalizadas de produtos com base no histórico de compras e interesses dos clientes. A IBM oferece soluções de CRM integradas com IA, como o IBM Watson Assistant, que permite automatizar interações com clientes, analisar dados em tempo real e fornecer experiências personalizadas.
O Zoho CRM incorpora a Zia, uma assistente de vendas com IA que ajuda empresas a analisar dados de clientes, prever tendências e automatizar processos de vendas, melhorando a eficiência e a personalização do atendimento. E assim por diante.
Assim, fica claro que quando combinadas, as estratégias de CRM e IA têm o poder de transformar a experiência do cliente em algo realmente personalizado e relevante. A IA permite a segmentação avançada, criando perfis altamente detalhados que ajudam a empresa a se comunicar de forma específica com o cliente em escala massiva, enquanto o sistema de CRM viabiliza a execução desta estratégia de negócios e oferece o contexto necessário para que essas interações sejam realmente significativas.
Por exemplo, o CRM pode armazenar o histórico de compras e preferências de um cliente, enquanto a IA processa essas informações para sugerir novos produtos ou oferecer um atendimento mais proativo. Esse nível de personalização aumenta a lealdade do cliente e fortalece o relacionamento com a marca, criando uma experiência positiva e duradoura.
CRM e IA: sinergia necessária
Portanto, longe de estar obsoleto, o CRM é mais relevante do que nunca. Com a IA, ele se torna uma ferramenta ainda mais poderosa, capaz de elevar o nível de personalização e eficiência no relacionamento com os clientes. No lugar de ver o CRM como prática do passado, as empresas devem enxergar sua integração com a IA como oportunidade de aprimorar suas estratégias de marketing e atendimento.
O CRM continuará sendo essencial para garantir que as empresas tenham dados de qualidade, integrando as interações multicanais e criando uma visão 360° do cliente. A IA, por sua vez, irá potencializar esses dados e permitir o acesso em tempo real à analytics de fontes de dados em enorme volume e não-estruturadas, tornando as interações mais relevantes e eficazes nos mais distintos contextos e canais. Portanto, em tempos de IA, o CRM não só faz sentido como se torna indispensável para empresas que desejam manter um relacionamento próximo e diferenciado com seus clientes.
Assim, com a sinergia entre CRM e IA, o verdadeiro potencial do relacionamento com o cliente pode ser explorado ao máximo, trazendo benefícios tanto para a empresa quanto para o consumidor, que terá uma experiência cada vez mais personalizada e satisfatória.
O ALGORITMO POR TRÁS DA ESCOLHA PERFEITA: COMO A BRANDLOVRS USA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA CONECTAR MARCAS COM CREATORS
Encontrar o creator ideal para representar uma marca é um desafio constante para os anunciantes. Segundo estudo do Data-Makers em parceria com a CDN divulgado em setembro deste ano, 64% dos profissionais de marketing enfrentam dificuldades para identificar criadores que realmente reflitam os valores de suas marcas. Foi pensando em resolver esse problema que a BrandLovrs desenvolveu a Smart Match AI, uma Inteligência Artificial inédita capaz de analisar milhões de data points de mais de 200 mil perfis de creators em microssegundos e encontrar os perfis com maior potencial de impacto nos resultados da campanha, garantindo uma conexão assertiva entre marcas e creators.
Baseada na descrição da marca, nas diretrizes do briefing e no formato de criativos, a IA avalia uma série de métricas — incluindo taxas de engajamento, qualidade de conteúdo, nicho, estilo e histórico do creator — para garantir eficiência e agilidade no investimento dos creators ideais para campanha.
Estudos recentes realizados pela equipe interna de Data Science da BrandLovrs mostram que investir em campanhas com creators sem um planejamento estratégico de audiências pode triplicar o CPV (custo por view) dos conteúdos. Por isso, a Smart Match AI entende que não são apenas os dados do creator que importam, mas também os dados demográficos e comportamentais da audiência de cada perfil. Ela sugere creators cuja audiência se alinha com o público-alvo da campanha, por meio de uma análise profunda dos dados de quem realmente importa: o cliente.
Essa precisão foi reconhecida recentemente em um hackathon promovido pelo Google Cloud, onde a BrandLovrs conquistou o primeiro lugar. O evento, que reuniu grandes talentos de tecnologia e inovação para criar soluções com inteligência artificial e destacou a Smart Match AI como a tecnologia mais promissora no desafio.
“A vitória no hackathon do Google valida nossa tese de que a tecnologia é a chave para ajudar grandes anunciantes no planejamento de audiência perfeito para suas campanhas com creators” afirma Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovrs. “Criamos uma plataforma capaz de ajudar grandes anunciantes a escalar alcance e frequência neste novo formato de mídia que é um dos mais poderosos da atualidade”.
Desde a primeira versão, apresentada no hackathon em outubro, a equipe de AI da BrandLovrs vem trabalhando em avanços significativos nos motores de busca, algoritmos de pesquisa e capacidade de matchs da ferramenta. “É impressionante o quanto avançamos em tão pouco tempo. Nosso objetivo nunca foi criar mais uma ferramenta de busca por criadores de conteúdo, mas sim a melhor Inteligência Artificial de matchmaking entre marcas e creators. Uma ferramenta inteligente, escalável e, sinceramente, mágica.” aponta Rapha Avellar.
Ao facilitar a conexão entre marcas e criadores de forma mais justa, a BrandLovrs está redefinindo a eficiência do marketing de influência com o Creator Ads – plataforma de gestão de campanhas com creators de forma programática. A Smart Match AI é uma ferramenta que permite que os anunciantes criem campanhas com um grande número de creators, mantendo a personalização e autenticidade essenciais para o sucesso das marcas e garantindo um método escalável — sem perder a sensibilidade de quem conhece profundamente seu público-alvo.
“Sempre nos perguntamos como escalar o marketing de influência sem perder autenticidade. Hoje, com nossa tecnologia, temos essa resposta. A Smart Match AI nos permite fazer uma curadoria de creators que compartilham da mesma essência das marcas, sem sacrificar a personalização e com métricas claras para avaliar o impacto”, finaliza Avellar.
ENGAJAMENTO DE TALENTOS PRECISA ESTAR NO PLANEJAMENTO DE 2025
O encantamento do cliente interno traz bons resultados junto ao cliente final, além de levar economia para o negócio.
Para convencer o consumidor de que seu produto é bom, é preciso antes que você mesmo esteja convencido – e isso se estende a todo o time que forma um negócio. Por isso, trabalhar com a motivação e encantamento de seu cliente interno é tão importante e estratégico quanto a comunicação com o público final.
Em geral, é preciso focar no bem-estar e na valorização dos colaboradores, o que ajuda para a retenção de talentos e o crescimento sustentável das empresas. Com o avanço acelerado da tecnologia e um contexto mundial que tem impacto na mudança rápida de comportamento do consumidor, atrair e reter profissionais qualificados não é apenas uma questão de benefícios financeiros, mas de criar uma cultura organizacional que promova propósito, engajamento e reconhecimento.
De acordo com Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços, palestrante com mais de 20 anos de experiência e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), estratégias de retenção de talentos, como programas de desenvolvimento contínuo, reconhecimento personalizado e ambientes que estimulem a inovação, são fundamentais. “Mais do que prevenir a rotatividade, essas práticas constroem equipes que entregam resultados superiores”, explica.
Colaborador feliz, cliente satisfeito
“Quando as empresas colocam os colaboradores no centro de suas estratégias, o impacto nos resultados é imediato. Funcionários engajados e reconhecidos não apenas permanecem na empresa, mas também transformam a experiência do cliente em algo memorável. Isso gera um ciclo de encantamento que beneficia todas as partes envolvidas”, destaca Alexandre.
Ele ressalta que investir na retenção de talentos também se traduz em economia para as empresas. Com a diminuição de custos relacionados a novas contratações e treinamentos para adaptação, as organizações podem concentrar esforços na inovação e na entrega de valor ao mercado e capacitação dos próprios funcionários. Além disso, colaboradores que se sentem parte do propósito organizacional tornam-se agentes ativos de fidelização de público, ajudando a construir marcas fortes e diferenciadas.
Em 2025, empresas que integram práticas de encantamento do cliente interno a seus pilares estratégicos estarão melhor posicionadas para enfrentar os desafios do mercado. “Retenção de talentos e foco no bem-estar dos colaboradores são tendências importantes e fatores essenciais para transformar organizações em protagonistas de excelência e crescimento sustentável”, conclui o especialista.
MAIORIA DOS PROFISSIONAIS BRASILEIROS DE MARKETING JÁ ADOTA A IA NO DIA A DIA
Ao menos 64% no Brasil usam o ChatGPT; nos países latinos, 49% adotaram soluções de IA generativa.
Ao menos 64% dos profissionais brasileiros de Marketing que atuam em áreas B2B já utilizam ferramentas de IA generativa no dia a dia. Nos países latinos, a adoção da IA chega a 49% – o mecanismo mais utilizado é o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, adotado por 88% dos profissionais no Brasil, e 66% nos países latino-americanos.
No Brasil, apenas 6% adotaram o Copilot – a solução oferecida pela Microsoft para empresas. Outros 4% utilizam o Gemini, da Google, e 2% usam a IA Claude, desenvolvida pela Anthropic. Nos países latinos, Gemini e Copilot são usados por 10% dos profissionais, e Adobe Firefly, 3%.
Os dados foram apurados pela nova edição da pesquisa “O Status do Marketing B2B”, desenvolvido pela Intelligenzia e que, neste ano, expandiu sua análise para incluir países latino-americanos. Ao todo, 958 profissionais que estão em áreas de Marketing de empresas B2B responderam ao questionário, sendo 437 do Brasil, 239 da Colômbia, 126 do Chile, 82 do México, 56 do Peru e 18 profissionais da Argentina. Ao menos 67% estão em cargos de gerência e supervisão, outros 6% em cargos C-Level e 27% atuam como analistas.
“Os números mostram um dado interessante: as pessoas estão usando IA no trabalho – mas isso não é algo adotado pelas empresas. Existe uma ideia de que a IA irá tirar os empregos, mas em nível corporativo, essas ferramentas têm tido uma adoção muito mais tímida. O ChatGPT é muito popular, mas pouco utilizado corporativamente, por questões como a segurança da informação. Já o Copilot, que foi desenvolvido pela Microsoft para uso corporativo, teve uma evolução mais lenta, provavelmente por conta do custo”, explica Gabrielly Abrantes, gerente de Estratégias Digitais da Intelligenzia.
VERBA E ESTRATÉGIAS DE MARKETING PARA 2025
Este ano, no Brasil, 55% das empresas tiveram uma verba de marketing superior em relação ao número de 2023 – o que aponta uma ligeira desaceleração dos investimentos em relação ao ano passado – quando 61% das empresas tiveram seus orçamentos aumentados. Nos países latinos, apenas 38% dos respondentes tiveram um aumento de verba neste ano – entretanto, 71% deles esperam ter um orçamento maior em 2025, contra 64% dos brasileiros.
Além disso, o ano de 2024 marcou a volta dos eventos ao planejamento de marketing na América Latina: 65% dos brasileiros e 60% dos latinos alocaram a maior parte do orçamento em feiras e outros eventos físicos. A geração de conteúdo foi a segunda prioridade do Marketing para 59% dos profissionais no Brasil, e 53% dos latinos, enquanto a mídia paga ficou em terceiro lugar, adotada por 51% dos brasileiros e 43% dos latinos.
Quanto à estrutura, a maior parte das equipes latinas de marketing (58%) contam apenas com uma equipe interna para operacionalizar a estratégia. Já no Brasil, 58% das empresas têm também o apoio de agências. Em toda América Latina, o modelo de preferência foi, em 2024, a contratação de agências separadas – contrariando a tendência que a pesquisa apontava, nos últimos anos, para a contratação de agências integradas.
Orgânico x pago
No Brasil, ao menos 73% dos profissionais de Marketing declararam que a maior fonte de geração de leads foi o Google Ads em 2024 – em segundo lugar ficou o conteúdo orgânico (51%), seguido do LinkedIn Ads (37%). Já nos países latinos, o primeiro motor para geração de leads é o conteúdo orgânico (60%), seguido do Google Ads (57%), e do LinkedIn Ads (43%). Em toda a América Latina, o Instagram aparece em quarto lugar – com 32%.
Além disso, há diferenças em relação à maturidade do marketing. Nos países latinos, 60% avaliaram seu nível de maturidade em relação ao marketing digital como ainda em desenvolvimento; 31% enxergam a área mais madura em relação ao tema, e apenas 8% declararam que a área está em um nível sofisticado de atuação em relação às estratégias digitais.
Já no Brasil, 32% enxergam a área com um nível de amadurecimento médio em relação às estratégias digitais, e 47% ainda estão em um estágio de desenvolvimento; 20% se consideram já em um nível sofisticado de atuação em digital.
O estudo integral pode ser baixado AQUI.
O IMPACTO DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NO ENSINO CONTEMPORÂNEO
Como a tecnologia e o ensino tradicional devem caminhar juntos para a formação de crianças e jovens
O impacto das ferramentas digitais no ensino é um tema central na transformação da educação. A introdução de tecnologias como plataformas online, inteligência artificial e recursos interativos tem mudado profundamente a forma como professores ensinam e alunos aprendem, trazendo dinamismo, interatividade e personalização para a sala de aula.
Com o uso de ferramentas como Google Classroom e Khan Academy, o aprendizado tornou-se mais acessível e flexível, permitindo que os alunos possam estudar de qualquer lugar e no seu próprio ritmo. Essas tecnologias ajudam a promover a autonomia e incentivam o desenvolvimento de habilidades analíticas e de pensamento crítico, fundamentais para o mundo moderno. O ensino agora se adapta melhor às necessidades individuais, oferecendo feedback imediato e conteúdos personalizados que ajudam os alunos a superarem suas dificuldades de forma eficiente.
Carolina Sperandio, diretora da Unidade Granja Vianna do Colégio Rio Branco, revela como o ambiente escolar tem sido revolucionado pelo uso das ferramentas digitais. A escola, que há anos integra a tecnologia à educação, continua a inovar e a evoluir para oferecer uma experiência de aprendizado adaptada às necessidades dos alunos, “A tecnologia tem transformado nossa maneira de ensinar. Os alunos se beneficiam de um ensino que não apenas utiliza ferramentas modernas, mas que também os ensina a usá-las de forma ética e responsável”, afirma Carolina. “O uso consciente da tecnologia incentiva a autonomia e o pensamento crítico, isso é essencial para preparar nossos alunos para os desafios da vida adulta”.
Desafios e cuidados na implementação
A tecnologia educacional continuará a evoluir e o ensino do futuro precisará equilibrar a inovação com o valor das interações humanas e a importância das competências socioemocionais, que não podem ser substituídas por máquinas. Essa transformação apresenta oportunidades e desafios que exigem uma abordagem cuidadosa e integrada em sua implementação.
Um dos principais desafios é garantir que professores estejam preparados para utilizar essas tecnologias de maneira eficaz, além de lidar com questões éticas e metodológicas, como o equilíbrio entre atividades digitais e analógicas. Também surgem preocupações com o uso excessivo de telas e o impacto que isso pode ter na saúde mental e socialização dos jovens. Portanto, encontrar um equilíbrio entre a tecnologia e as abordagens tradicionais de ensino é fundamental para garantir um desenvolvimento educacional holístico.
A diretora destaca a necessidade de formar professores para acompanhar a rápida evolução tecnológica. “O aprendizado por meio da tecnologia requer um esforço cognitivo distinto, o que pode ser desafiador para alguns alunos que estão mais acostumados ao uso recreativo das ferramentas digitais. É por isso que o engajamento acadêmico se torna ainda mais importante”, enfatiza.
Outro desafio é o desenvolvimento das habilidades cognitivas que ainda são mais bem trabalhadas com atividades analógicas, como o raciocínio lógico e a capacidade de focar em uma única tarefa sem distrações. A escola, deve encarar esses obstáculos com uma abordagem consciente, valorizando tanto o uso responsável da tecnologia quanto a importância das interações humanas, promovendo um ensino que prepara os alunos para os desafios acadêmicos e para a vida. “A tecnologia é parte integrante da nossa rotina, agilizando processos, possibilitando a análise de dados e intervenções pedagógicas, favorecendo a aprendizagem personalizada”, comenta a diretora. “Da mesma forma, nada substitui as interações humanas. A nossa missão é encontrar esse equilíbrio”.
Personalização e engajamento
A personalização do ensino, facilitada pela tecnologia, é um dos aspectos mais valiosos. Ferramentas como a Plataforma SAS, por exemplo, permitem que os alunos concentrem seus esforços onde mais precisam, impactando diretamente o desempenho. “Os alunos se sentem mais confiantes quando veem progresso em áreas nas quais antes tinham dificuldade. Isso é fundamental para manter a moral alta na reta final dos vestibulares, por exemplo”, explica.
Para preparar os alunos do Ensino Médio, especialmente aqueles em fase pré-vestibular, Carolina Sperandio lista cinco exemplos que têm feito a diferença na sua experiência educacional:
- Plataforma de Educação SAS: Esta ferramenta é especialmente útil por oferecer conteúdo adaptativo e um sistema de avaliações com devolutivas individualizadas. Os alunos recebem planos de estudo personalizados, baseados em análises detalhadas de seus desempenhos, o que lhes permite focar nos conteúdos mais críticos.
- YouTube Educação: Uma ferramenta prática para revisar temas complexos, com vídeos educativos de alta qualidade que foram validados pelos educadores do colégio. Esses vídeos permitem que os alunos visualizem conceitos abstratos e acessem materiais complementares.
- G-Suite (Google Classroom, Google Drive, Google Forms): Usada para organizar materiais de estudo, realizar avaliações e possibilitar o trabalho colaborativo, é uma ferramenta valiosa para comunicação eficiente entre alunos e professores e para o armazenamento de conteúdos de forma acessível e organizada.
- Gamificação e Realidade Virtual: O uso de jogos educativos e ambientes de realidade virtual torna o aprendizado mais engajador. Esses recursos são usados para praticar e revisar conteúdos de forma interativa, facilitando a retenção e o entendimento dos conceitos.
- Chat GPT e Ferramentas de IA: Algoritmos de inteligência artificial ajudam na revisão, criando questões baseadas nos temas que os alunos mais precisam estudar. Além disso, geram feedback imediato, ajustando o conteúdo às necessidades de cada estudante.
Apesar de todos os avanços, as ferramentas digitais nunca substituirão os métodos tradicionais de ensino, eles são complementares. “A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas a essência do aprendizado está nas conexões humanas”, conclui Carolina Sperandio.
A REDE SOCIAL DO MOMENTO
O TikTok, que se tornou conhecido pelas dancinhas, hoje chama a atenção pela criação de conteúdo e a forte presença das marcas Você já deve ter percebido que a Geração Z tem usado essa rede como ferramenta de pesquisa, deixando o Google como segunda opção. E num estudo feito pela Opinion Box, é perceptível o quanto os consumidores estão atentos ao que as marcas estão fazendo por lá.
71% nconcordam que marcas devem estar presentes nas redes sociais
68%nacreditam que o TikTok pode aproximar pessoas e empresas
1 em 3 usuários já comprou algo que conheceu no TikTok
Agora que você já sabe o impacto da plataforma, a gente trouxe algumas dicas para te ajudar a vender seu produto e viralizar com conteúdo.
✏️ Acompanhe as tendências
O algoritmo do TikTok valoriza as tendências, que geralmente envolvem sons, vídeos ou situações populares entre criadores de conteúdo. Seguir grandes influenciadores ajuda a perceber o que está em alta e dar ideias sobre o que você pode adaptar dentro do seu negócio. Dica: a aba de “descoberta” do TikTok é uma boa maneira de encontrar os conteúdos virais do momento.
✏️ Use hashtags e interaja com a comunidade
Elas aumentam a visibilidade do seu conteúdo e ajudam a alcançar um público mais amplo. Isso possibilita atrair a atenção de usuários interessados e a impulsionar o engajamento com suas postagens. Dica: sempre que possível, interaja de forma autêntica com a comunidade, respondendo aos comentários e mensagens diretas.
✏️ Crie conteúdo original e de alta qualidade
Produza materiais únicos e relevantes que se destaquem da concorrência. Isso envolve oferecer informações úteis, entretenimento cativante ou soluções para problemas específicos do seu cliente-alvo. Dica: antes de criar um conteúdo, pense em como o seu público vai recebê-lo. Fazer uma trend só para entrar na conversa, sem embasamento, não gera confiança.
9 EM CADA 10 CEOS DEFENDEM O MODELO HÍBRIDO COMO O FUTURO DO TRABALHO E 75% OBSERVAM UM AUMENTO DE PRODUTIVIDADE
- Nova pesquisa do International Workplace Group revela que 91% dos CEOs agora trabalham de forma híbrida;
- Três quartos dos CEOs (75%) observaram uma melhora na produtividade desde a introdução de políticas de trabalho híbrido;
- Mais de três quartos dos CEOs (76%) observaram uma melhor retenção de pessoas após oferecerem flexibilidade aos funcionários;
- 74% dos CEOs disseram que retornar ao escritório em tempo integral não era uma prioridade para os seus negócios.
Uma nova pesquisa revelou que 9 em cada 10 CEOs adotaram o trabalho híbrido (91%), com três quartos dizendo que isto levou a uma melhoria na produtividade (75%) e na retenção de pessoas (76%).
O mais recente estudo focado em C-Suite do International Workplace Group (IWG) — líder global em espaços de trabalho flexíveis como coworkings e escritórios, com marcas como Spaces e Regus — foi realizado com mais de 500 CEOs nos Estados Unidos e na Europa. A pesquisa também descobriu que a grande maioria (74%) disse que pedir aos funcionários para ficarem no escritório em tempo integral não era uma prioridade comercial*.
O levantamento está alinhado com relatórios anteriores do IWG que analisam as atitudes e experiências dos líderes C-level em relação às políticas de trabalho híbrido. O mais recente deles observa que 100% dos líderes de RH acreditam que o trabalho híbrido leva a uma força de trabalho mais feliz e mais leal**.
Maior engajamento dos funcionários e maior retenção da equipe
A pesquisa destaca a variedade de benefícios que os líderes empresariais estão experimentando devido ao trabalho híbrido, especialmente em relação à cultura da empresa – que três quartos concordaram ter melhorado desde sua adoção. Eles também observaram uma melhoria generalizada no engajamento dos funcionários (77%) e uma colaboração mais eficiente entre equipes e colegas (75%).
Esses resultados corroboram as conclusões da pesquisa realizada no início deste ano pelo Banco da Inglaterra, Universidade de Stanford, King’s College London e Universidade de Nottingham, liderada pelo renomado economista e professor acadêmico Nick Bloom. O estudo constatou que, para cada dia em que um funcionário de uma empresa trabalha de forma híbrida, a produtividade dessa empresa é cerca de US$ 19 mil maior do que a das que não adotam esse modelo***.
Atraindo um grupo maior de talentos
Como os CEOs continuam a ver o lado positivo dessa abordagem e o trabalho híbrido se torna inegociável para muitos funcionários, oferecer flexibilidade nos padrões de trabalho é agora um recurso crucial para as organizações atraírem e manterem os melhores talentos.
O estudo revelou que mais de 7 em cada 10 CEOs (73%) concordaram que o trabalho híbrido lhes permitiu atrair e contratar os melhores talentos. Além disso, a possibilidade de oferecer aos funcionários maior autonomia sobre quando e onde eles trabalham também permitiu que as empresas tivessem acesso a um grupo muito mais amplo de talentos, com 71% dos CEOs afirmando que puderam considerar e, posteriormente, oferecer cargos a uma gama mais diversificada de candidatos.
“Os números vão além de confirmar os evidentes benefícios do trabalho híbrido para a rotina de todos os colaboradores, inclusive das lideranças. A pesquisa destaca como esse modelo se consolida também como um impulsionador de resultados, elevando o engajamento, a produtividade e a retenção de pessoas. É sintomático que a grande maioria dos CEOs hoje abraça o trabalho híbrido como uma boa prática e uma realidade inescapável até mesmo nas maiores organizações”, diz Tiago Alves, CEO Brasil do International Workplace Group.
Um dos produtos oferecidos pelo International Workplace Group, o Membership on Demand, permite que empresas de diferentes portes e setores ofereçam aos seus colaboradores a possibilidade de trabalhar em uma unidade de coworking como um benefício, tal qual o vale-transporte ou o vale-alimentação. A modalidade ajuda empregadores e funcionários ao reduzir o custo de deslocamento e oferecer infraestrutura adequada – incluindo acesso à internet e equipamentos ergonômicos como mesas e cadeiras confortáveis – para que o trabalho remoto seja feito com agilidade, conforto e segurança.
Investindo no trabalho híbrido para o futuro
Embora algumas empresas estejam exigindo a presença dos funcionários no escritório cinco dias por semana, esse estudo revelou que a maioria dos líderes (74%) afirma que o retorno ao escritório em tempo integral não é uma prioridade para seus negócios no futuro, reconhecendo que a retenção de pessoas poderia ser afetada por essas políticas e que o trabalho híbrido impacta positivamente sua produtividade. Na verdade, quase dois terços (65%) acreditam que perderiam pessoas talentosas se insistissem que seus funcionários estivessem presentes em um escritório central todos os dias.
Portanto, em vez de se concentrarem em pedir aos seus funcionários que se desloquem desnecessariamente para escritórios centrais, a maioria dos líderes empresariais está optando por investir no futuro, aprimorando e melhorando os equipamentos e as instalações de trabalho híbrido. Uma unanimidade de 94% investiu em novas tecnologias para melhorar sua experiência híbrida no ano passado, sendo que 43% disseram que esse foi seu principal investimento nos últimos 12 meses.
À medida que o investimento contínuo em trabalho híbrido se acelera, seu potencial de crescimento é exponencial – com um número estimado de 1,2 bilhão de trabalhadores de colarinho branco em todo o mundo e um mercado total endereçável de mais de US$ 2 trilhões.
Os espaços de trabalho conjunto continuam a apoiar a cultura da empresa e a satisfação dos funcionários, de acordo com líderes de empresas de todos os setores. Uma outra pesquisa do International Workplace Group constatou que os CEOs de empresas híbridas observaram maior felicidade dos funcionários, maior produtividade e maior retenção e atração de funcionários desde a implementação do trabalho híbrido. Quase três quartos (74%) dos pesquisados também informaram que suas empresas deverão operar em um modelo híbrido dentro de cinco anos**.
Mark Dixon, CEO do International Workplace Group, comentou: “A adoção do trabalho híbrido continua a aumentar à medida que empresas de todos os tamanhos compreendem sua importância na criação de um ambiente ideal para que a produtividade da empresa e a felicidade de seus funcionários prosperem”.
“Além disso, essa pesquisa mais recente demonstra de forma convincente que os CEOs apreciam o papel fundamental que o trabalho híbrido tem não apenas para atrair, mas também para reter talentos da mais alta qualidade.”
O IWG acrescentou 867 novos locais em todo o mundo no ano passado, visando atender à crescente demanda por trabalho híbrido.
O JORNALISMO PROFISSIONAL É ESSENCIAL PARA A DEMOCRACIA
No último Tá na Mesa de 2024, sete chefes de redação fizeram uma retrospectiva do ano e salientaram o papel da imprensa.
A relevância do jornalismo profissional e seu papel transformador na sociedade foram os temas centrais do Tá na Mesa desta quarta-feira (11), promovido pela FEDERASUL, no Palácio do Comércio, em Porto Alegre. Sete jornalistas estiveram presentes, sendo eles Marjana Vargas (Rede Pampa), Guilherme Kolling (Jornal do Comércio), Guilherme Macalossi (Grupo Bandeirantes), Igor Muller (Grupo Sinos), Marta Gleich (Grupo RBS), Telmo Flor (Correio do Povo) e Fernando Weiss (Grupo A Hora). O evento também celebrou a solidariedade demonstrada durante as recentes enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, destacando a força do voluntariado e a capacidade de mobilização de diferentes setores.
O presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, abriu o encontro enfatizando o papel da imprensa para a democracia e a população. “A opinião pública é movida por credibilidade. Por isso que nosso trabalho enquanto sociedade civil organizada fica muito efetivo através da credibilidade do jornalismo profissional”, explicou o presidente. Ele também lembrou do papel da imprensa durante as enchentes, bem como citou a inauguração da escultura Heróis Voluntários, que ocorreu na manhã desta quarta.
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Informar e Transformar
A jornalista Marjana Vargas, da Rede Pampa, apresentou um panorama sobre a estrutura e as emissoras do grupo, destacando o papel essencial da empresa na cobertura jornalística das enchentes que afetaram o estado. Ela ressaltou as dificuldades enfrentadas durante o período e enfatizou a solidariedade demonstrada pela Rede Pampa aos próprios funcionários impactados pela tragédia, reafirmando o compromisso de “não deixar ninguém para trás”.
O jornalista Guilherme Kolling, do Jornal do Comércio, reforçou o papel indispensável da imprensa: “Nunca se teve tanta informação e nunca foi tão difícil estar informado. É a imprensa que vai apurar essas informações.” Ele também relembrou a história e a abordagem jornalística do veículo.
Pelo Grupo Bandeirantes, o jornalista Guilherme Macalossi pontuou o impacto das enchentes: “2024 foi um ano marcado por uma tragédia de destruição sistêmica. O jornalismo ajuda a salvar vidas com a informação certa”.
Já Igor Muller, do Grupo Sinos, destacou a proximidade dos veículos do interior com suas comunidades: “A mídia não só informa, mas também é um agente transformador da sociedade.” Ele compartilhou as principais coberturas do grupo, incluindo as enchentes e as eleições.
O jornalista Telmo Flor, do Correio do Povo, apresentou imagens impactantes da inundação que atingiu a sede e o parque gráfico do jornal, e destacou o crescimento de 100% na audiência durante o período. Com otimismo, ele reforçou a importância da imprensa no futuro.
A diretora-executiva de jornalismo e esportes do Grupo RBS, jornalista Marta Gleich, apresentou a palestra “Jornalismo relevante: local, plural e independente”, destacando que a enchente foi “a maior cobertura de todos os tempos” para o grupo, que inclusive mobilizou 68 profissionais diretamente da Rede Globo no estado, além de 500 da própria RBS, em todo o estado. Gleich ressaltou a responsabilidade da imprensa e a relevância de coberturas profundas em momentos cruciais.
Homenagens
Na parte inicial do evento, as empresas apoiadoras do monumento Heróis Voluntários foram homenageadas pela entidade:
- CDL Porto Alegre
- CIEE RSS
- Corsan
- Gam3
- Lamb Engenharia e Construções
- Icatu Seguros e Rio Grande Previdência
- Merigo Estruturas Metálicas
- Sicredi
- Sinduscon-RS
- Taxgroup
- Instituto Unimed/RS e Unimed Federação/RS
MONUMENTO EM HOMENAGEM AOS HERÓIS VOLUNTÁRIOS DAS ENCHENTES É INAUGURADO EM PORTO ALEGRE
Evento reuniu voluntários, autoridades, imprensa e centenas de pessoas na orla do Guaíba.
Em uma solenidade emocionante, a FEDERASUL e a Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) entregaram à sociedade gaúcha e brasileira a escultura Heróis Voluntários, na manhã desta quarta-feira (11), em Porto Alegre. Às margens do Guaíba – próximo de onde era um ponto de chegada de resgatados – voluntários, autoridades, imprensa e público prestigiaram a ação de agradecimento a todos aqueles que se doaram e salvaram vidas durante a pior calamidade que o Rio Grande do Sul já viveu.
Localizada em frente ao restaurante 360, a obra assinada pelo artista Ricardo Cardoso, com curadoria de Cézar Prestes, foi criada para simbolizar a união e a força coletiva que marcaram a tragédia e a recuperação. A cerimônia contou com a participação da Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul, que performou clássicos da música gaúcha.
A obra e seu significado
O monumento retrata um barco sustentado por figuras humanas, representando os esforços dos voluntários e a marca histórica da cota de inundação no centro de Porto Alegre. Em seu discurso, o presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, destacou a importância de perpetuar a memória dos atos heroicos e agradecer a todos que se mobilizaram em prol das vítimas.
“Muito obrigado aos heróis voluntários e aos brasileiros que nos enviaram ajuda. Esse monumento não é apenas uma homenagem aos resgates, mas também um símbolo da união, da fraternidade e da capacidade de superação de nosso povo. Escolhemos o artista Ricardo Cardoso por sua vivência com o voluntariado, o que lhe permitiu expressar o valor do altruísmo e do associativismo. Esta obra celebra a união e virtudes que emergiram acima das diferenças”, declarou Sousa Costa.
O presidente reiterou: “Este monumento não é sobre divisões ou diferenças. Ele representa o que há de melhor em nós enquanto sociedade: a capacidade de nos unirmos pelos mais nobres valores. Que ele seja símbolo de novos tempos de cooperação e superação.”
Reconhecimento coletivo
A presidente da Associação Comercial de Porto Alegre, Suzana Vellinho, em seu pronunciamento, destacou o papel essencial da solidariedade.
“Os voluntários, que muitas vezes arriscaram suas próprias vidas, estão eternamente homenageados nesta escultura que se tornará um marco turístico e histórico. Como nos ensinou Rousseau, a força de uma comunidade está na união de seus membros, e este monumento simboliza o poder da cooperação para transformar desafios em oportunidades”, afirmou.
Representando a Assembleia Legislativa do Estado, o deputado estadual Paparico Bacci enfatizou o legado histórico que o monumento deixa para as futuras gerações.
“Esta obra, com certeza, servirá como fonte de pesquisa sobre este momento difícil que todos nós vivemos em nosso estado. Parabéns a todos os homens e mulheres que nos ajudaram no Rio Grande, aos voluntários do Brasil e do mundo inteiro. Em nome do parlamento gaúcho, nosso muito obrigado.”
União
A secretária de Cultura, Esporte e Lazer do Estado, Beatriz Araújo, destacou em sua fala: “Essa obra de arte representa, como bem disse o presidente Rodrigo, a união de todos os homens e mulheres do Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo, que acima de representarem instituições ou empresas, são seres humanos, pessoas que se comoveram fortemente e chamaram para si responsabilidades que naturalmente não seriam suas”.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, valorizou o papel do voluntariado: “Feliz de uma cidade, de um estado, de um país onde o voluntariado é maior que os governos. Então, um aplauso aos voluntariados!” Ele mencionou os esforços para acolher tanto pessoas quanto animais afetados pelas enchentes e frisou a necessidade de ações concretas no enfrentamento das mudanças climáticas.
Vidas
Já o presidente da CIC de Roca Sales, Cleber Fernando dos Santos, enfatizou a relevância dos voluntários: “Onde o Estado não conseguiu chegar, onde os bombeiros não conseguiram chegar, onde nem aeronaves conseguiram chegar, estavam os voluntários, com mantimentos, água e socorro.” Ele destacou que a mobilização rápida e eficiente desses grupos foi fundamental para salvar vidas, especialmente no Vale do Taquari. “Se não fosse o braço forte e a mão amiga dos voluntários, o número de vidas perdidas seria ainda maior. Então, aplaudam com fervor todos os voluntários e não desistam do voluntariado, porque a mudança acontece por meio dele”.
QUAIS SÃO OS CAMINHOS QUE A TRANSFORMAÇÃO SUSTENTÁVEL DEVE TOMAR EM 2025?
*Luciana Lancerotti
A transformação sustentável é um tema que está se tornando cada vez mais urgente e relevante no cenário atual. Em 2025, acredito que a conscientização será a base para que possamos avançar nesse processo.
Quanto mais as pessoas estiverem conscientes das consequências de suas ações para o meio ambiente e a sociedade, mais fácil será para todos nós trilharmos o caminho da sustentabilidade. E isso não se aplica apenas às grandes empresas ou aos governos, mas a cada um de nós, em nosso dia a dia.
Refletindo sobre esse tema, vejo que a conscientização é, sem dúvida, a chave para essa transformação. Quando entendemos o impacto de nossas escolhas, seja no consumo, no trabalho ou nas interações diárias, nos tornamos mais propensos a adotar práticas sustentáveis.
Trata-se de um benefício imensurável não só para o planeta, porque também gera um efeito direto nos negócios. Empresas que fazem da sustentabilidade um valor genuíno tendem a atrair consumidores que compartilham desses mesmos princípios, criando uma relação de confiança e lealdade.
É como eu costumo dizer: o impacto começa com o indivíduo, mas é a soma dessas atitudes que faz a diferença para o coletivo.
As tendências para 2025
Em 2025, os investimentos sustentáveis, ou ESG (ambiental, social e governança), ganharão ainda mais força – afinal, o planeta pede socorro. Os investidores estão cada vez mais alinhando seus recursos a causas que promovem um impacto positivo no mundo, e a economia circular se destaca como uma tendência crescente.
Na minha opinião, é um modelo que, além de ajudar a reduzir o desperdício, cria novas oportunidades para as empresas que se preocupam com a sustentabilidade, atraindo um público que valoriza o consumo consciente. A infraestrutura sustentável, por sua vez, será moldada por inovações que buscam reduzir o impacto ambiental e promover maior eficiência.
Teremos cada vez mais o uso de materiais reciclados, energias renováveis, a construção modular e o conceito de cidades inteligentes, tendências que também devem transformar a maneira como vivemos e trabalhamos a partir de 2025. Ainda neste âmbito, não podemos esquecer o papel fundamental dos governos, que precisam continuar criando e aperfeiçoando políticas públicas, criando incentivos fiscais para aceleração das mudanças imediatas.
O que aprendemos com COP29?
A COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, trouxe avanços importantes, mas também mostrou que ainda há desafios a serem superados. A meta de financiamento climático de US$ 300 bilhões por ano até 2035, por exemplo, gerou discussões entre especialistas, que a consideraram abaixo do esperado; no entanto, o evento destacou a importância de um esforço global para enfrentar a crise climática – e estou otimista de que o Brasil será capaz de influenciar a agenda da COP30, em novembro de 2025, no que tange às urgências que devem ser priorizadas.
O que vejo como essencial para 2025 (e além) é a união de esforços entre empresas, governos e indivíduos. Todos nós temos um papel a desempenhar na criação de um futuro mais sustentável. Acredito que a educação e a conscientização são a base desta transformação. Não se trata de grandes gestos ou discursos vazios, mas de ações consistentes e diárias que, somadas, geram grandes transformações.
Se conseguirmos colocar em prática esses valores e atitudes, poderemos criar um mundo mais “vivo” e justo para as próximas gerações. Afinal, a transformação começa com cada um de nós, em nossas escolhas diárias, e é esse compromisso com o coletivo que vai realmente gerar o impacto positivo que tanto precisamos.
Como escutei de uma especialista em ESG brasileira, a COP30 “NÃO tem que ser uma opção para nós, brasileiros, e sim um DEVER”.
NOVOS PERFIS DE CONSUMIDORES DEVEM DETERMINAR ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL NOS PRÓXIMOS ANOS
Pesquisas da WGSN mostram os quatro perfis de consumidores que devem se destacar em 2025 e 2026.
Estudos realizados pela Worth Global Style Network (WGSN) mostram que novos perfis de consumidores irão influenciar o planejamento e as estratégias de marketing digital nos anos de 2025 e 2026. As necessidades e os desejos do público são responsáveis por nortear o trabalho de profissionais da área, que devem recalcular a rota e pensar em novas formas de alcançar o sucesso no ambiente on-line.
Entre as estratégias que se encaixam para atender aos novos perfis de consumidores está a consultoria de SEO atualizada, direcionada para otimizar sites e blogs a fim de aumentar a visibilidade das páginas nos mecanismos de busca e atender às demandas do público-alvo.
Aplicar SEO em blogs e sites é uma prática que já vem se popularizando nos últimos anos. No entanto, para os próximos dois, os estudos apontam a necessidade de aprofundar a combinação de técnicas de SEO com criatividade. Para isso, é necessário criar textos relevantes e atraentes, que melhorem o posicionamento orgânico do site, mas também capturem o interesse dos leitores, possibilitando a conversão.
Segundo a CEO da Experta, Flávia Crizanto, o SEO é um conjunto de técnicas que têm o objetivo de tornar um site mais facilmente encontrável nos mecanismos de busca por quem busca o conteúdo que ele tem a oferecer. “Essas técnicas são fundamentais para que uma página se destaque da concorrência e entre no radar dos clientes de forma natural e orgânica. Aplicá-las conforme as necessidades dos diversos perfis de consumidores é essencial para seu sucesso”, avalia.
Conhecer os novos perfis de consumidores identificados pela WGSN pode ser o pontapé inicial para que os profissionais de marketing digital estabeleçam as estratégias para atender às demandas que irão surgir nos próximos anos.
Perfis de consumidores reivindicam ‘lugar no mundo’ em 2025
Segundo o relatório Future Consumer 2025 da WGSN, no próximo ano, ocorrerão mudanças em todo o mundo. Viagens no aspecto físico e digital, concentração em economias regenerativas e os ecossistemas de negócios devem ganhar destaque.
A partir dessas mudanças, o estudo identificou quatro perfis de consumidores que têm em comum a necessidade de reivindicar o tempo e o seu lugar no mundo. A compreensão sobre cada um deles permite entender quais tipos de estratégias podem ser eficazes para as empresas de marketing digital.
O primeiro perfil de consumidor é chamado de neo-niilista. De acordo com a WGSN, é aquele que deseja encontrar a felicidade e o propósito longe do que é convencional. Em geral, são pessoas céticas em relação à capacidade das organizações de resolverem problemas e interessadas em ideias especulativas.
Para alcançar esse consumidor, os profissionais de marketing digital precisarão abraçar conceitos inovadores e oferecer materiais diferenciados que estejam alinhados com perspectivas instigantes, orienta o estudo.
O segundo perfil é chamado de redutores, definido como “pessoas que valorizam conexões humanas e desejam restabelecer laços com o mundo físico após a imersão digital”. Por serem preocupados com sustentabilidade, esses consumidores valorizam empresas que promovam práticas ESG, portanto, focar em estratégias de sustentabilidade e responsabilidade social pode ajudar a engajá-los, conforme a WGSN.
O terceiro perfil listado é o protetor do tempo, caracterizado por pessoas que valorizam experiências significativas e equilibradas e, para isso, investem tempo em atividades que as enriqueçam em todos os aspectos.
A pesquisa informa que, para esses consumidores, “o tempo é um recurso valioso” e, por isso, estão dispostos a gastar com produtos e serviços que proporcionem bons momentos. Para eles, conteúdos diretos e que tragam um conhecimento vasto no tema são os mais atrativos e podem ser dispostos em sites, redes sociais ou outras plataformas de fácil acesso.
O último perfil é o de consumidores pioneiros. O estudo destaca que esse público é empreendedor e intenso, prioriza novas ideias e tem forte senso de propósito. Por serem pessoas em busca constante por inspiração, tendem a gostar de conteúdos originais, que tragam propósito e estimulem a criatividade.
Para 2026, o público que experiências autênticas
A WGSN também traçou o perfil do público para 2026, o que também pode ajudar os profissionais do marketing digital a se prepararem para elaborar estratégias no médio prazo.
De acordo com outro estudo da empresa, 2026 será como um período de transição, em que as pessoas estarão se ajustando e encontrando o próprio propósito. Nesse sentido, os consumidores terão um espírito de cooperação mais evidente e estarão focados em soluções colaborativas para problemas complexos. A saudade pelo passado também será um tema recorrente, juntamente com a preocupação com o futuro.
Assim como em 2025, a pesquisa também identificou quatro perfis. O primeiro é o de consumidores imparciais, pessoas comprometidas com a verdade em uma era em que, provavelmente, boa parte dos conteúdos encontrados na internet serão gerados por Inteligência Artificial (IA).
Esse público será menos influenciável por qualquer conteúdo digital, o que faz com que as estratégias de marketing se readaptem para trazer materiais informativos e de qualidade que conquistem a confiança desse grupo.
O segundo perfil foi denominado pela WGSN como autônomos. São pessoas que estarão desinteressadas por consumo tradicional e buscarão por experiências mais autênticas. O estudo destaca que, apesar do nome, não são consumidores individualistas, pelo contrário, serão movidos por senso de responsabilidade coletiva.
Para esse público, o marketing digital precisará mostrar um caráter responsivo e alinhado às práticas sustentáveis. A criatividade também deverá ser ponto central das estratégias.
Já o terceiro perfil é chamado de esperançosos. Conforme a pesquisa, os consumidores irão buscar conexões verdadeiras com as pessoas. Por isso, esse grupo defende a vida em comunidade, valorizando a cultura de cuidado, estilo de vida descentralizado e estruturas familiares redefinidas. Conteúdos que destaquem histórias de comunidades colaborativas, práticas sustentáveis e iniciativas de apoio mútuo podem agradá-los.
Outro perfil listado pela WGSN para 2026 é o sinérgico. Esses consumidores buscam novidades que acarretem bem da humanidade e do planeta, visando um mundo mais justo, igualitário e acessível. Por abraçarem novas experiências, propostas como eventos on-line, webinars comunitários e fóruns de discussão ajudarão a fortalecer o senso de pertencimento e engajamento desse público.
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), quando bem estruturado, o marketing digital pode trazer benefícios como: melhor posicionamento de mercado, ganho de métricas e resultados, maior retorno de investimento, aumento da interatividade com o cliente e um maior reconhecimento.
POSICIONAMENTO DO IAB BRASIL SOBRE O JULGAMENTO DO ARTIGO 19 DO MARCO CIVIL DA INTERNET
O IAB Brasil, associação que representa a publicidade digital no país, manifesta suas preocupações sobre impactos do recente julgamento do Artigo 19 do Marco Civil pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O IAB Brasil é uma entidade sem fins lucrativos que representa mais de 200 empresas que buscam o desenvolvimento da publicidade digital, incluindo anunciantes, veículos, agências, empresas de tecnologia e consultorias. Com 26 anos de atuação e presente em mais de 45 países, o IAB representa um setor que movimentou cerca de R$ 35 bilhões em 2023, gerando milhares de empregos diretos.
Como entidade comprometida com o desenvolvimento sustentável desse mercado, reconhecemos a importância de combater conteúdos nocivos e ilegais na internet, que prejudicam a democracia e o ambiente de negócios. Inclusive, o IAB Brasil já contribui com a discussão por meio da publicação de materiais sobre o tema, como nossa recente contribuição para o Guia de Boas Práticas de Mídias Digitais da Controladora-Geral da União.
Entretanto, é necessário alertar sobre consequências não intencionais da decisão do STF para práticas comerciais legítimas, e que não estão diretamente relacionadas ao tema do julgamento.
Um desses pontos é a proposta de responsabilidade objetiva de provedores de aplicações pela mera disponibilização de conteúdo de terceiros “impulsionados, recomendados ou moderados”, o que apresenta riscos e consequências adversas, já que toda a publicidade digital, com ou sem uso de dados, utiliza essas técnicas. E é importante ressaltar que, no Marco Civil, a definição de “provedores de aplicações” inclui não apenas redes sociais famosas, mas abrange todas as empresas que atuam como intermediárias na entrega de anúncios, como redes de anúncios, verificadores de segurança e sistemas de distribuição automatizada, entre outras.
Esses aspectos da proposta, combinados, geram um efeito gravíssimo para o setor.
Com isso, todas essas empresas poderão ser responsabilizadas por cada anúncio veiculado em suas plataformas, mesmo sem meios técnicos ou operacionais para verificar a legitimidade das ofertas ou a conformidade legal do conteúdo publicitário de terceiros. Essa responsabilização pressupõe que um veículo consiga, por exemplo, validar antecipadamente o estoque de um produto anunciado ou garantir que o preço de cada oferta publicada é real, o que, na prática, é inviável – na internet ou em qualquer outro meio –e compromete o modelo publicitário como um todo.
A responsabilidade solidária entre veículos digitais e anunciantes também merece atenção, pois contraria a própria jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça para publicidade em todos os meios, que estabelece a responsabilização de veículos publicitários condicionada à comprovação de dolo ou negligência. Uma proposta diferente disso criaria um precedente preocupante, com um regime de responsabilidade diferente entre a publicidade veiculada na internet e nos meios tradicionais, como televisão e mídia impressa. Paradoxalmente, o mesmo conteúdo publicitário, quando veiculado nas plataformas digitais desses mesmos veículos, como sites, aplicativos de streaming ou TV conectada, estaria sujeito a um tratamento jurídico mais rigoroso.
Reconhecemos o papel crucial do STF na democracia brasileira. Contudo, qualquer mudança no modelo atual deve ser cautelosa, respeitar princípios constitucionais e mitigar efeitos colaterais para empresas e atividades econômicas que não sejam objeto central deste julgamento, mas que podem ser significativamente impactadas pela mudança proposta.
O IAB Brasil está disponível para esclarecer o ecossistema da publicidade digital e demonstrar sua diversidade, apresentando dados sobre a dimensão e diversidade deste setor estratégico para a economia nacional. Queremos contribuir ativamente na construção de uma solução equilibrada que preserve a liberdade e inovação da internet brasileira e os valores democráticos.