ENTREVISTA COM MARIA CARMENCIA JOB
1. Quem é Maria Carmencita Job?
ENTREVISTA COM MARIA CARMENCIA JOB
- Quem é Maria Carmencita Job?
Primeiramente, respondendo a tua pergunta, relato que esse é meu nome verdadeiro, já que as pessoas normalmente acham que este nome é um nome artístico em função do meu terceiro nome “Felicidade” e sobrenome “Job”. Ficando o nome de forma completa Maria Carmencita da Felicidade Job. Um nome bem simbólico, eu sei, dado ao meu trabalho e minha relação com o trabalho.
Sou virginiana com ascendente e lua em capricórnio e isso diz muito sobre a minha personalidade e como eu me relaciono com o mundo. Pois tenho uma relação bem voltada para produção, criação e realização, sendo sempre fui muito focada a um alto nível de exigência, que começa pelo meu nível de exigência pessoal.
Tenho um nível de performance bastante grande e isso é algo natural meu, algo fluído mesmo, não sendo algo que me cansa e, sim, algo que me dá prazer. Acredito que esta dedicação combina muito com essa assinatura que amplia a felicidade no nome e ofício, já que isso hoje é uma grande realidade.
Sempre fui desde muito nova focada e sempre senti muita vontade de me desenvolver mais e mais e produzir alguma coisa. Então, desde de muito criança tive este ímpeto de realizar. Acho que isso vem da minha casa, dos meus pais, já que eles saíram de casa muito cedo, o meu pai de Porto Alegre e minha mãe de Pelotas.
A relação com o trabalho, por exemplo, da parte da minha mãe, vem desde os 17 anos, o meu pai saiu de Porto Alegre e foi morar no Rio de Janeiro, aos 18 anos, também. Então, esta minha relação vem desde muito jovem com aquilo que gostaria de ser e fazer, sendo esta, a minha principal referência: a minha própria família.
Eu sempre pensei desde muito novinha sobre o trabalho. E acho que isso diz muito sobre quem sou, sobre a minha disciplina, foco e dedicação pelas coisas. Eu acho que á algo relacionado a personalidade e vida também, né? Isso tudo combina muito com o nosso último trabalho de pesquisa de comportamento na [Ox]igênio, no mês de Agosto de 2023, que foi uma encomenda da ARP – Associação da Propaganda do RS, no qual investigamos sobre o preconceito sob a diversidade etária na publicidade do Rio Grande do Sul, um projeto em parceria com a consultoria Aamaros Branding para estudar o conceito do Etarismo na publicidade riograndense.
E esta relação tem muito a ver com a miha própria história, explico: estou no meu sexto setênio de vida, que acontece de 7 em 7 anos. Eu fiz 45 anos, no dia 12 de setembro, e me sinto nesse momento e idade extremamente realizada como meu profissional e como mulher pesquisadora. Sinto-me em um estado de plenitude, com grande claridade mental. O mais conturbado de tudo isso, é que a sociedade não nos fala sobre este momento de vida e maturidade, sobretudo após os 40 anos para mulheres. A estrutura social nos diz que a gente vai envelhecendo e que isso vai nos aniquilando de alguma maneira, fazendo com que diminuamos as nossas possibilidades, nossa visão sobre as questões de ativação, de realização, de pulsão de vida.
Porém, da minha parte eu me sinto muito diferente e faço questão de abrir espaço para esta reflexão. Já que percebo cada vez mais o meu capricórnio, atuando nesta minha relação com a racionalidade e com a excelência, junto desse lugar disciplinado, organizado, que acontece de forma cada vez mais fluído. Afinal, ele vai acontecendo pela minha relação com o mundo, que vai se dando de uma forma bem mais clara, bem mais organizada e focada. Então, me localizo neste momento da vida, muito plena. Um lugar de muito afinco e determinação para que as coisas aconteçam.
Eu tenho essa personalidade que na maioria dos ambientes foi vista como workaholic. Ou seja, este movimento do trabalho sempre foi maior que os demais a minha volta. Um exemplo é quando eu morava em Florianópolis, que é muito mais slow, que me viam muito assim, já em Porto Alegre e, nesse momento, estando aqui em Lisboa, esta relação com o trabalho tem outra dinâmica de realização em minha vida e percebo para os demais a minha volta. Na ciência, momento que atuo hoje, o trabalho tem muito desta exigência e foco e como neste momento de vida, estou com foco dedicado a trabalhar ao lado da ciência e fazer ciência, me sinto muito equilibrado ente os meus pares trazendo esta proposta de complementaridade entre ciência e mercado como lugar de atuação.
Então, hoje me sinto nesse lugar mais natural em que os meus pares e as pessoas que estão perto necessitam desse lugar de foco, de muita produção e de muita dedicação para acontecer.
2. O desafio desse ecossistema na solução de desenvolvimento de produtos é uma necessidade evidenciada de mercado ou ainda tem a aceitação contestada?
Bom, pelo que eu entendi aqui da tua pergunta, acho que tem a ver com a minha atuação na Antropologia Empresarial. Bom, primeiramente, é importante destacar que todos os negócios têm desafios, porque a gente está falando do desenvolvimento de alguma desejo, sonho e projeto. Então, todo negócio precisa desta atenção e investigação colocada para gerar resultados.
E quando se coloca a pesquisa de comportamento para se entender necessidades específicas das pessoas, frente aos seus desejos e interesses, se cria soluções específicas e, sobretudo, conectivas. E a antropologia traz soluções customizadas para lidar exatamente com o entendimento de problemas, a partir da pesquisa. Já que uma pesquisa só existe para resolver um problema. Então, o meu trabalho é dedicado a solucionar e achar o twitch deste problema. Entendendo qual é realmente o problema.
Então, quando a gente recebe, por exemplo, um briefing dentro da [Ox]igênio (onde sou fundadora e atuo como head de pesquisa na empresa) a gente recebe uma demanda que, muitas vezes, não tem a claridade de um problema e a gente tem que determinar naquele briefing a frase circunstancial do problema. Ou seja, qual é o objetivo geral e específico desta questão e dali partimos para abrir novas possibilidades e adaptar este problema para algumas das metodologias que atuamos, que são vias para achados e possibilidades de solução.
Neste sentido, a gente precisa pensar uma metodologia customizada para cada necessidade e problema. Aí que começa a nossa inteligência. Por isso que a pesquisa é um lugar tão potente para construir melhores negócios e entender não só produtos, como também entender os desafios daquela empresa.
Por exemplo, na [Ox] trabalhamos com diagnósticos de espaço, de ambiente, tanto cultural de trabalho como de territórios. Trabalhamos com pesquisas para o entendimento de hábitos, atitudes, experiências, escolhas e identidades de pessoas. Então, é a partir dessas necessidades que a gente vai atuando como se fosse um grande funil, trabalhando a partir de um aspecto macro e afunilando de forma específica para entender como que a gente pode adaptar aquele problema.
A antropologia dá muito conta disso, e por quê? Porque a antropologia é a ciência que estuda as pessoas dentro de seus espaços, tudo isso espelhado no mundo local (cotidiano) e macro (fenômenos). Ou seja, ela trabalha a partir de aspectos específicos do micro ambiente, analisados a por meio de atitudes particulares das pessoas desse lugar. Diferente da sociologia que trabalha de cima, olhando para grandes questões por meia de grandes movimentos.
O estudo antropológico trabalha com o foco nas atitudes e nos hábitos. E esses hábitos nascem das pessoas e são as pessoas que organizam e espelham estes hábitos em sociedade. Por isso que a antropologia é tão potente para realizar e desenvolver esses desafios no mercado. E aí tu perguntas se o mercado ainda tem aceitação ou se contesta, o que tenho a dizer é que nunca trabalhei tanto, e que a [Ox] é buscada por este mote e dedicação antropológica.
Trabalho com pesquisa na área de comportamento, com foco antropológico há mais de 15 anos. Vai fazer 18 anos desde o começo. Neste período era tudo mato, a gente abria espaço e tinha que despertar esse interesse, explicando o por que este nosso movimento focado em estudar o comportamento era importante. Um dos indicadores, era que o nosso trabalho em pesquisa era usado, normalmente, para reposicionar aquilo que não havia dado certo, feito sem pesquisa e planejamento no mercado. Ou seja, o trabalho de pesquisa servia para apagar incêndio no mercado.
Hoje o momento é outro, a pesquisa entre na etapa do lançamento e desenvolvimento dos projetos. Estamos em contato frequente com as marcas e criamos núcleos de estudos in house.
Neste sentido, a [Ox] hoje atua em três momentos no mercado: momento de lançamento, momento de desenvolvimento e momento de reposicionamento. E o resultado está aí, atuamos a cada dia mais, trazendo resultados para o desenvolvimento de empresas, marcas e negócios e não apagando incêndio da falta de planejamento e timing certo de pesquisa, tendo que agir na frente com reposicionamento e sem tempo.
Mas é importante fazer as empresas refletirem: pois inúmeras vezes realizam os seus projetos, investindo milhões e não pensam na pesquisa, pensam efetivamente no produto, pensam na campanha, pensam na arte, na embalagem, mas não pensam em identificar a frequência desta criação em sintonia com a necessidade das pessoas. Entender seus contextos, hábitos, rituais, até para expandir ideias e processos, é dai que nasce a inovação.
Analisar a aceitação das pessoas com relação a ideia de um produto é a base de um negócio, além de trazer muito mais segurança. O que mais vemos no mercado é uma empresa lançar um projeto, um produto ou serviço e depois não dando certo, recorrem à pesquisa. Então, a pesquisa ela não entra no planejamento, ela entra muitas vezes no momento de dor. Infelizmente a pesquisa em muitas empresas não maduras é vista como gasto, e o nosso trabalho na [Ox] é trazer resultados em forma de pílulas, para irmos de pouco a pouco gerando esta absorção de conhecimento assertivo e criando a cultura de estudos de pessoas. Os resultados aprimoram isso e produzem esta condição.
Mesmo assim, a precisamos nós, pesquisadores aprender a argumentar sobre este lugar contestado. Por isso, que o nosso objetivo nos últimos anos é implementar a pesquisa no timing do planejamento das marcas. Por quê? Porque no planejamento do negócio, no planejamento da comunicação, implementar a pesquisa é algo muito inteligente, já que ela traz muita a segurança, visão a médio e longo prazo, inovação ao negócio monitorado. Trazendo este olhar para os negócios, ampliamos as condições de alcance em mais de 70%, muito diferente da gangorra do erro e acerto tateado por não investir em pesquisa.
Mas é importante saber responder as dúvidas, estudar a teoria, mergulhar na cadeia produtiva do negócio, promovendo essa didática, essa pedagogia do entendimento de uma pesquisa, porque nós somos os especialistas e é o nosso dever, explicar e despertar esse interesse e essa iniciação sobre as práticas de segurança de uma pesquisa à marcas que trabalhamos.
Aí sim, acredito que cada dia mais a gente vai ter muito mais possibilidades de avançar. Porém, tem uma questão muito importante: nós estamos vivenciando um momento muito importante da pesquisa, já que ela ganhou um boom nos últimos anos, e um dos fatores que alterou esta dinâmica, sem dúvida, foi o movimento do profissional UX, no mercado, junto do seu papel no design. Então o design implementou a cultura de pesquisa, isso não podemos negar, o que nos ajuda muito a falar sobre pesquisa.
Porém, eles utilizam a pesquisa (ainda) sem os critérios adequados para vislumbrarmos o ecossistema do negócio. Então, nós, especialistas que trabalhamos com o comportamento, avançamos um pouquinho mais e isso traduz mais argumentos e justifica melhor o processo de adequação da pesquisa. O que deixa este processo muito mais compreensível e seguro para os negócios como um todo, afinal não nos dedicamos a somente pensar os produtos, nós, antropólogos, que é a minha área de atuação e o foco da [Ox] é totalmente dedicado ao tema e mapa do negócio. Construímos a cada trabalho um caminho personalizado para a solução de problemas entre marcas e pessoas.
3. Como mestre e estudiosa tens o respeito maior que a [Ox]igênio Lab ou o comportamento é igual?
Não posso negar que como cientista social e mestre em ciências sociais e, neste momento, doutoranda em Antropologia Social pela UFRGS e estar realizando um doutorado sanduiche internacional, aqui em Lisboa, não faz diferença na minha carreira como pesquisadora atuante no mercado. Sim, isso faz diferença completamente. Mas tudo isso só tem valor, junto de um olhar focado em negócios, já que minha formação na graduação e especialização foi em negócios. Esta correspondência em comportamento, altera e traz com certeza consistência a minha tríade profissional.
É importante ressaltar que o mercado enxerga muito mais a sociologia e a ciência política (que foca em números) que faz parte da tríade das ciências sociais, do que a antropologia (que foca em indicadores intangíveis do comportamento). A antropologia, normalmente é percebida pelas pessoas, por trabalhar com povos exóticos e coletivos originários que estavam normalmente distantes dos povos e estilo de vida ocidental, e nesse momento a gente vive uma antropologia que expande possibilidades e mais do que nunca, focada e uma antropologia URBANA, que tem grande desenvoltura no Brasil a partir da expansão de um pesquisador muito importante, chamado Gilberto Velho, ele é o grande responsável por avançar com inúmeras possibilidades da pesquisa para o mercado Brasil, Estados Unidos, Portugal. Inclusive, é por isso que estou aqui, para desenvolver ainda mais o trabalho com o circuito de urbanidades, que acolhe demandas de negócios, comunicação, a partir da rua, dos bairros, das comunidades e recortes, a partir da história de vida das pessoas, suas trajetórias, rituais, hábitos e dinâmicas que a gente vive dentro da cidade, com os espaços de lazer e descanso. O repertório é infinito, vai desde estudos sobre a casa, até formas de se deslocar e se comunicar. Neste sentido, Gilberto foi o antropólogo responsável por desenvolver o Museu Nacional dentro dessa linha, e o grande responsável no Brasil por ampliar e disseminar essa antropologia urbana. O que é muito interessante é que a antropologia urbana no Brasil, é muito importante para o mundo todo. Sendo uma antropologia referencia no mundo, porque ela não pede licença para as outras antropologias anteriores, para existir. Ela nasce com essa pungência muito grande. E o nosso querido antropólogo Gilberto Velho foi um dos grandes responsáveis.
Então eu como uma remanescente dessa disciplina, dessa linha que é antropologia urbana, venho para Lisboa e estou em Lisboa, em função deste legado do Gilberto Velho e estou trabalhando sob orientação de uma das principais discípulas, dele, que é grande Graça Índias Cordeiro que é uma antropóloga muito referenciada na antropologia urbana, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos e que é uma das duas das pesquisadoras antropólogos que estão expandindo a antropologia urbana no mundo a partir da linha de Gilberto Velho.
Então, não é por acaso que eu estou aqui hoje. Existe toda uma linha teórica que configura esse momento, e tu me pergunta se eu sou mais respeitada por isso? Acredito que eu traga mais segurança e clareza para as pessoas. Por quê? Porque levo a teoria embaixo do braço, e consigo discutir o por que aquilo está acontecendo, trazendo alternativas e possibilidades.
É muito importante que a gente explique isso aos nossos interlocutores, que são pessoas que compram as nossas pesquisas e traga essa clareza. Porque no momento em que a gente traz clareza, a gente traz segurança. E trazendo segurança, logo tu és mais respeitada, porque tu trazes esse entendimento, entendes? Porque a compreensão é algo de muito valor no mercado, trazendo conforto e tranquilidade para os stakeholders de uma organização. Este é um lugar muito sofisticado que requer estudo e tempo dedicado a cada trabalho.
Ou seja, quando a gente tem uma teoria por trás, a gente precisa de mais tempo a se dedicar a ela. E quem nos dá isso é a ciência. Então, me aproximando da academia, eu consigo sim, ter uma relação mais direta com essa clareza e apresento para o mercado condições mais seguras de como se trabalhar com a antropologia e como podemos aplicar a antropologia urbana nas condições de olhar para o ambiente, olhando para o território e entendendo o porquê das atitudes das pessoas, trazendo segurança para o planejamento dos negócios. Isso muda completamente.
No trabalho com a antropologia trabalhamos com as pessoas, sobretudo, a gente chama de um trabalho focado em tecnologias humanas, que é realmente um momento que a gente consegue desenvolver melhores condições para que as pessoas possam realmente entender seus ecossistemas, e por que aquilo se configura daquele jeito.
Então, acredito que trazendo essa clareza, o respeito venha em função da segurança e da compreensão das pessoas, que é um grande valor no mercado.
4. Carmencita com a família, com os amigos e durante os momentos de lazer?
Primeiramente, eu tenho uma relação de família muito estruturada e isso diz muito sobre esta segurança de escolha. Sei que isso é um privilégio e por isso desde muito nova eu quis ter a minha família também. Então eu tenho uma filha que hoje tem 22 anos, estuda na UFSC, que é a Universidade Federal de Santa Catarina, faz design de produto. É uma filha que eu tenho muito orgulho, passou em primeiro lugar na UDESC que a Universidade Estadual e segundo na Universidade Federal de Santa Catarina. Uma menina muito dedicada.
Isso conta também um pouco da minha relação de dedicação e fala muito desse lugar, desse projeto de ter uma família em que, no caso, eu não fui casada com o pai dela, ele era meu namorado. Então foi uma escolha minha ter a Rosa, que foi um dos meus primeiros projetos de vida. Com 22 anos tive esse projeto de ter essa família.
Venho de uma família de pais que tem uma grande relação com a liberdade, com o trabalho. Então sempre, de alguma maneira, foram profissionais que tiveram as suas empresas, os seus negócios. O meu pai teve um negócio muito importante em Porto Alegre, que foi uma empresa de fotografias em restaurante, ideia que ele trouxe do Rio de Janeiro e que implementou em Porto Alegre.
Ele é fotógrafo e tinha essa empresa de fotografia e filmes dentro de restaurantes, que era na época uma inovação, já que as pessoas não tinham contato com a fotografia que era hoje. Então, acredito que esse meu espírito empreendedor e essa excelência empreendedora veio de família. Ao mesmo tempo, ele é um antropólogo de vocação. Sempre tivemos uma biblioteca muito grande em casa, um incentivo à leitura muito grande, um desenvolvimento e um olhar para os estudos e novas culturas.
O primeiro país que eu fui, quando nova em família fora do Brasil, foi Cuba. Então este olhar com a diferença e sobre compreender o Brasil também, teve muito na minha educação. Então fomos para vários lugares, por exemplo, na década de 80, em viagens que ficávamos uns dois meses de carro, conhecendo o Brasil inteiro e entendendo essas diferenças culturais, climáticas e atitudinais.
Por tudo isso, eu digo que eu sou antropóloga desde muito nova, porque eu me coloco a disposição da diferença. Minha mãe é jornalista, então essa relação também com a palavra, com a escrita, com a oralidade, sempre foi muito motivada dentro de casa. Então essa é a minha relação de família e isso ganha expansão maior consciência na vida adulta.
Amigos, eu tenho uma relação muito fiel aos meus amigos. Sou uma pessoa que seleciono muito esses amigos porque, como eu tenho um tempo muito reduzido ao lazer pois a academia necessita demais da minha disciplina, são poucas pessoas, que de alguma maneira, eu coloco na minha vida. Então não são tantas as pessoas que têm essa proximidade. Tenho muitos conhecidos, mas poucas as pessoas que são muito próximas, que deixo entrar na minha vida, sobretudo hoje, na maturidade. E acredito que isso seja um valor, já a preservação e cuidado consigo mesmo é um valor pra mim. Mas as pessoas que estou perto, sou muito fiel, como uma boa capricorniana.
Para falar sobre Entretenimento. Eu amo cinema, inclusive é uma das minhas linhas de trabalho, que é antropologia visual que abarca fotografias e documentários. Sendo esta uma das formas de resultados em pesquisa, onde trabalho com resultados em pesquisa também em filme. Então, gosto muito de filmes não só alternativos, mas experimental mais.
Acho que tem dois filmes que eu gostei muito nos últimos tempos. Um deles é “depois de ser Cinza”, que é um filme que fala de uma antropologia feira na UFRGS. Um filme muito interessante porque está situado em Porto Alegre e que tem um roteiro muito interessante, que fala sobre as relações da antropologia com o mundo e com o amor. No qual trata sobre essa experiência de um antropólogo trabalhando na vida de fato. Então acho que este filme me pegou, foi na verdade uma surpresa, já que eu não sabia exatamente que era esse o roteiro. Eu vi nos últimos tempos e adorei. Achei um filme muito especial mesmo. E o outro filme que eu vi nos últimos tempos é estou para fazer inclusive uma resenha sobre sobre ele é “Retratos fantasmas” o último filme do Kleber Mendonça Filho, também um brasileiro que é muito importante para nós, pro nosso cinema brasileiro. Ele é de Pernambuco, fez o filme “Bacurau”, “Aquarius”, “O Som ao Redor” e o “Retratos Fantásticos” fala de um aspecto muito importante e intimo de sua experiência e trajetória. Momento em que ele abre e experimenta essas relações da sua própria casa como um espaço de revelação dos seus filmes. O filme tem três atos, que traz uma dinâmica experimental muito próxima ao teatro. E nesses três atos traz a experiência desse local da casa que foi feita por sua mãe e que motivou os filhos a pensar sobre suas vocações. Achei fantástico este retrato dele sobre a mãe, que valoriza orientação e motivação dos filhos e celebra grandes experiências na Terra. E ai ficamos sabendo, como se surge um Kléber Mendonça Filho no mundo, porque tinha uma mãe incentivadora de sua subjetividade, já que era linguista, alguém muito interessante, que se separou muito nova do pai dele e que construiu uma casa, foi morar num apartamento e que incentivou muito os filhos.
Tanto o Kleber, que era cineasta como o irmão, que era arquiteto. O irmão foi o responsável por fazer a casa em cima do apartamento, que era um terraço. O Kléber foi muito incentivado a fazer esse filme dentro da sua própria casa. O que isso quer dizer? Que a gente tem que aproveitar o que a gente tem pra produzir aquilo que a gente precisa fazer.
Então, esse lugar para de uma consciência de sustentabilidade da matéria prima. Ou seja, avançando em conhecimento, estudando e desenvolvendo aquilo que gosta, mas aproveitando os recursos que tenho. Eu acho que isso diz muito sobre o momento do mundo, inclusive sobre as condições da qual a gente está em crise e precisa pensar nossas experiências, nos relacionando também com a natureza.
O cinema é um lugar que me interessa muito. A literatura também me interessa bastante e gosto muito de livros, mas os mais instrumentais, falando de questões específicas, do qual eu desenvolva o meu conhecimento. Mas de uns tempos pra cá, eu busco crônicas, romance que são formas de escrita que avançam para uma literatura. E eu acho isso muito importante, porque no momento que a gente lê sobre coisas que talvez não tenham a especificidade sobre o que a gente trabalha ou se especializou, a gente também amplia os nossos horizontes e condiciona novas possibilidades e constrói novas possibilidades de escrita, que é um dos principais ofícios na antropologia.
Então, pra finalizar, digo que sou muito feliz de ter voltado para Porto Alegre. Sou muito realizada por morar em Porto Alegre, que é uma cidade que contempla a minha adolescência, o meu estilo de vida, uma cidade urbana, porém com aspectos de uma urbanidade menor do que, por exemplo, uma cidade mais cosmopolita como São Paulo ou mesmo Rio de Janeiro.
Gosto dessa possibilidade de ser transeunte na cidade. Eu moro num bairro todo plano, que se chama Farroupilha, então eu caminho muito no parque da Redenção e toda vez que chego perto dos Arcos, no final de tarde, eu agradeço a oportunidade de ter uma vida com qualidade de vida, em que a gente pode caminhar pela cidade e que a gente pode ter contato com a natureza. Já que Porto Alegre é uma cidade muito arborizada, que nos dá a possibilidade de alargar possibilidades de negócio, trabalho e ainda ter esta qualidade de vida.
No Rio Grande do Sul tive a honra de trabalhar para grandes marcas, como: Renner, Tramontina, Grendene. E tenho um grande sonho de trabalhar para a Termolar, pois acho que a Termolar é uma empresa potencial e genuinamente do Rio Grande do Sul, e que está dando a volta por cima. E tem uma história muito bonita e precisa ser contada e revelada para as pessoas. Então, essa relação com a cidade me dá muita felicidade.
E agora morando em Lisboa, pelo menos nesses próximos seis meses, eu vejo uma relação muito próxima com Porto Alegre, porque apesar de ser uma cidade urbana, tem aspectos muito genuínos de um lugar pequeno. É uma cidade muito arborizada. Eu estou morando aqui perto do bairro de Belém, perto do Jardim Botânico, ao lado de uma catedral. Vejo o Rio da minha casa, é muito acolhedor, muito especial.
Então, para a gente finalizar, eu agradeço a oportunidade de poder contar um pouquinho da minha história e dessa escuta tão atenciosa do Nenê.
Um abraço grande a todos os portalegrenses que fazem desse lugar um lugar tão especial para todos nós.
Um grande abraço. Carmencita.
COLUNA DO NENÊ: ÁUDIO & VÍDEO – #Ep. 14 – 12 anos da Critério – Resultado em Opinião Pública
Foi gravado o 14º episódio da segunda temporada do podcast Coluna do Nenê: Áudio & Vídeo com o tema “12 anos da Critério – Resultado em Opinião Pública” e será apresentada na segunda-feira (18) através do nosso canal do Youtube e do Spotify. Nesse episódio contamos com os sócios e diretores da Critério: Soraia Hanna, Cleber Benvegnú, Tomás Adam e Rafael Codonho.
A parceria para a produção do canal é realizada junto com a Gorilla’s Play, produtora que está sempre em contato com o mercado publicitário ajudando nos projetos com muita dedicação e qualidade na entrega. Além disso, a Gorilla’s Play é a principal apoiadora do projeto da Coluna do Nenê: Áudio & Vídeo conjuntamente com o GAV RS – Grupo de Atendimento de Veículos, Grupo RBS e a ARP – Associação Riograndense de Propaganda.
BAND
Na sequência de uma cobertura histórica da Expointer 2023 onde cobriu a Feira com TV Aberta, Pay-TV (Band News, Terra Viva e Agro+), Digital e Rádios (Bandeirantes e Band News), o Grupo Band RS estreou no Acampamento Farroupilha. O Piquete Herança Farrapa Grupo Bandeirantes é a Casa da Band na maior Celebração dos Gaúchos. Band TV, Rádios Bandeirantes e BandNews somadas às plataformas digitais do Grupo falam diariamente de lá. Na última terça, 12/09, foi dia da Band receber Clientes e Agências no “ Churras da Band” com casa cheia e a presença de grandes personalidades do Mercado da Comunicação.
MIDIALAND
A Midialand, solução em mídia exterior e mídia embarcada, confirma sua participação como patrocinadora do Natal Luz dos Pinhais 2023 de Curitiba.
“Essa é a primeira vez que participaremos do Natal de Curitiba como patrocinadores, e pretendemos fazer a diferença”, diz Juliano Aichinger, diretor da empresa.
Entendemos a importância da ação em parceria com a Prefeitura de Curitiba, já que a cidade é exemplo para todo o Brasil. Como veículo de Mídia Exterior, estamos cada vez mais integrados a paisagem urbana. Nossas mensagens ecoam pelas cidades, seja nas ruas, nos ônibus ou nos terminais, trazendo uma poderosa influência sobre a população. Buscamos a interação entre a comunicação, os serviços e os centros urbanos.
As ações de Natal realizadas pela Midialand são uma oportunidade de agradecermos a cidade e seus habitantes, além de levarmos uma mensagem lúdica num período tão importante.
Através de todos os pontos de contato que temos diariamente com a população, levaremos luz, informação, tecnologia, e alegria para todos os Curitibanos e turistas que prestigiam a Natal da cidade.
Em breve será divulgada toda a programação do Natal Luz dos Pinhais 2023.
SINAPRO RS
Nesta sexta-feira (15/09), o Sistema Nacional das Agências de Propaganda do Rio Grande do Sul (Sinapro-RS) promoveu o encontro “Sinergia Sinapro: Por um Mercado mais Forte”, na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em Porto Alegre. O evento contou com a presença expressiva das lideranças de gestão de vários dos principais veículos de comunicação gaúchos, dos independentes e de entidades que representam veículos do Estado.
Com o propósito de fomentar a potencialização do ambiente de negócios e criar um movimento de sinergia e cooperação para um mercado mais forte, o encontro serviu de palco para o Sinapro-RS apresentar duas iniciativas de incentivo a investimentos em mídia, tanto na área pública quanto privada.
Para o setor público, a entidade colocará na rua uma campanha, a partir do início de 2024, que pretende mostrar ao mercado o serviço de consultoria gratuita que o Sinapro-RS está colocando à disposição para auxiliar na construção de editais. O objetivo é fornecer todo o amparo legal para que municípios e entes públicos tenham um orçamento de comunicação, uma boa agência e, assim, consigam divulgar a gestão que estão desenvolvendo.
Na área privada, o Sinapro-RS lança uma campanha de incentivo que reforça a importância de investir em comunicação e em gestão de marca. A ação mostra que as marcas precisam se comunicar para serem percebidas pelos seus públicos e para se fortalecerem. A campanha explora o conceito “3% que valem por 100”, que remete ao investimento de 3% do faturamento em comunicação e marketing para 100% de resultado.
Juliano Brenner Hennemann, presidente do Sinapro-RS, avalia o encontro como muito positivo para a construção de um mercado mais forte. “Tivemos a felicidade de receber as lideranças dos principais veículos do RS e é fundamental a presença deles porque vamos lançar duas campanhas e eles são os vetores. Eles têm o espaço e o contato com a audiência. No debate que promovemos, esses gestores conheceram as campanhas, atentos e unidos, que é o que defendemos no Sinapro: essa mesma união que estamos promovendo com as agências percebemos nos veículos, e o Sinapro conseguiu oportunizar esse movimento de união e cooperação como pontapé inicial das nossas campanhas.”
CHACOALHA
O Ecossistema Sinapro/ Fenapro realiza no próximo dia 19 de setembro, em Teresina, Piauí, o “Chacoalha”, que vai reunir os empresários e gestores das agências de propaganda local para discutir os desafios e as transformações do mercado publicitário. O evento gratuito, restrito às agências, será realizado no Hotel Metropolitan, a partir das 8h30.
Com o tema “Desafios e Perspectivas das Agências de Propaganda”, o evento, comandado por Daniel Queiroz, presidente da Fenapro, visa debater junto aos mercados regionais as mudanças da indústria da propaganda e seus impactos no negócio das agências.
A pauta engloba também os projetos e ações que vêm sendo realizados pelo Ecossistema Sinapro/Fenapro com o objetivo de apoiar as agências de propaganda a enfrentar esses desafios e, principalmente, reestruturar os seus processos e modelos de negócios para que possam fazer melhores entregas. Entre os projetos destacam-se a realização de eventos regionais e nacionais, a integração nacional da lista referencial de serviços do setor e o monitoramento de leis e interlocução parlamentar.
“O evento permitirá que as agências e os profissionais dos mercados locais tenham a oportunidade de discutir sobre o setor e o cenário atual da propaganda local, entre outros temas”, conta Cândido Gomes Neto, Presidente do Sinapro-PI. “Receber esta primeira etapa do Chacoalha certamente será enriquecedora para as agências e profissionais locais”.
Daniel Queiroz, presidente da Fenapro observa que “o Chacoalha levará para as agências dos vários estados, não apenas os temas que impactam o mercado publicitário, mas, sobretudo, os projetos que o Ecossistema Sinapro/Fenapro vêm colocando em prática para auxiliar as agências na gestão dos seus negócios”. Ele destaca ainda que os eventos serão uma oportunidade de reunir os empresários e gestores das agências locais.
A próxima capital a receber o Chacoalha será Goiânia, no dia 07 de novembro.
O evento é gratuito para agências e as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas no link
POMPÉIA
Tradicional evento de moda do Sul do país, o Pompéia Fashion Weekend já tem data confirmada para a primeira quinzena de setembro. O evento, conhecido por democratizar a moda, acontecerá em estilo híbrido, com ações em lojas físicas e desfile online da nova coleção.
A programação começa na quinta-feira, dia 14 de setembro, às 19h, com a apresentação da nova coleção de Primavera/Verão 24, em um desfile transmitido nas redes sociais da marca para todo o Brasil, em @lojaspompeia. Logo após o desfile, a Live Shop comenta os principais looks apresentados.
Já na sexta, dia 15, as atividades acontecem na Pompéia do Shopping Total, das 10h às 22h. Além dos desfiles, os clientes também poderão aproveitar o Papo Fashion sobre as apostas da nova estação, além dos espaços Make, Relax e do Serviço de Consultoria de Moda.
E no sábado, dia 16, a moda desembarca nos cartões-postais mais charmosos da capital Gaúcha: no Cais Embarcadero e no Pontal Shopping. Das 10h às 22h, as lojas da Pompéia estarão prontas para receber o público que quiser conhecer as novas peças ou então desfrutar dos serviços de maquiagem, bem-estar e consultoria de moda.
Toda a programação do evento é gratuita e aberta ao público.
Completando 70 anos em dezembro, a Pompéia foi pioneira em realizar um evento de moda que envolvesse diretamente a comunidade. Criado em 2009, o Pompéia Fashion Weekend nasceu do desejo de oferecer ao público o acesso às informações e experiências de moda.
FMP
A Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP) e a Câmara Municipal de Porto Alegre firmaram nesta quinta-feira, dia 14/09, um acordo de cooperação. A parceria concederá bolsas de estudos em cursos da FMP aos servidores, agentes políticos e estagiários da entidade.
Os percentuais de bolsa variam conforme o tipo de ingresso e curso da FMP: Graduação, Pós-Graduação EaD ou Presencial, Mestrado, Preparatório e Cursos Certificados.
Estiveram presentes na assinatura o Presidente da FMP, Prof. Dr. Fábio Roque Sbardellotto; o Coordenador de Parcerias Estratégias, Dr. Mauro Renner; e pela Câmara, o Presidente Vereador Hamilton Sossmeir, além dos Vereadores Lourdes Sprenger e Aldacir Oliboni.
A FMP possui foco no ensino jurídico há 40 anos com um corpo docente de excelência, formado por Promotores, Procuradores, Mestres e Doutores.
WT.AG
A WT.AG é a nova agência do BarraShoppingSul e do Golden Lake, o primeiro bairro privativo de Porto Alegre. A agência de publicidade com escritórios em São Paulo e Novo Hamburgo/RS foi escolhida para assumir a gestão de comunicação 360 dos dois negócios no Rio Grande do Sul da Multiplan. Desde agosto, a agência é responsável pelo planejamento estratégico e processo criativo on e off das duas marcas.
“Já atendemos o ParkShopping Canoas há quatro anos. Ampliar essa relação com a Multiplan mostra a confiança da empresa no trabalho que desenvolvemos”, destaca Lucas Feltes, CEO e Sócio-Fundador da WT.AG. “É um privilégio e uma responsabilidade assumir a comunicação de empreendimentos tão emblemáticos, o que só confirma os resultados da nossa visão de branding mais performance”, aponta Feltes.
Com estas duas novas contas, a WT.AG se torna a agência de todos os empreendimentos da Multiplan do Rio Grande do Sul. Essa nova conquista representa um avanço significativo para a WT.AG no mercado publicitário gaúcho, ao mesmo tempo em que impulsiona seu crescimento a nível nacional. Atualmente, a agência obtém 55% do seu faturamento do mercado paulista, onde abriu um novo escritório no mês de agosto, quando comemorou 20 anos de história.
A Multiplan é uma das maiores empresas da indústria de shopping centers e incorporação imobiliária do Brasil, com investimentos em projetos residenciais e comerciais. Suas atividades incluem desde a prospecção de terrenos, planejamento, desenvolvimento, comercialização e supervisão da construção até a administração de seus empreendimentos.
Golden Lake é o primeiro bairro privativo de Porto Alegre, localizado às margens do Guaíba. Serão sete condomínios, totalizando 18 torres, que irão aliar segurança, bem-estar e comodidade ao lifestyle de seus residentes. O primeiro dos condomínios a ser lançado é o Lake Victoria, com quatro prédios residenciais.
O BarraShoppingSul foi inaugurado em 2008 na capital gaúcha e concebido sob o conceito multiuso, que inclui duas torres comerciais e um edifício residencial. Possui um parque indoor de brinquedos eletrônicos, oito salas de cinema, um Centro de Eventos e área gastronômica com vista para o Guaíba.
Já o ParkShopping Canoas, inaugurado em 2017, tem arquitetura arrojada e encontra-se conectado a um parque repleto de natureza. O empreendimento dispõe de hipermercado, pista de patinação no gelo, academia, parque de diversões indoor, sete salas de cinema e restaurantes com varandas para o parque municipal Getúlio Vargas.
A WT.AG é uma agência de comunicação com escritórios em São Paulo e Novo Hamburgo/RS. A agência atende clientes como Unilever, Vicenza, Via Marte, Arezzo & Co, Unicred do Brasil, Abicalçados, Carrano, Capodarte, Multiplan, Supper Rissul, Macromix, Nomad Global e Nurnberg Messe Brasil.
CLEAR CHANNEL
A Clear Channel, empresa que pertence a um dos maiores grupos de mídia exterior do mundo, expande sua atuação no Brasil e chega às ruas de Caxias do Sul (RS), após vencer a licitação para fornecer e operar 40 relógios digitais. O contrato com a Prefeitura Municipal foi oficializado no final de julho e o prazo da concessão é de 20 anos.
Os primeiros equipamentos estão previstos para serem instalados em outubro. Dos 40 relógios, 18 serão equipados com câmeras de videomonitoramento que integrarão o sistema de segurança pública do município. Além disso, cinco pontos contarão com serviço de wi-fi gratuito, permitindo que os moradores de Caxias do Sul aproveitem a internet em espaços públicos.
“A instalação dos relógios representa um avanço significativo para a cidade, unindo tecnologia e serviços relevantes para a comunidade. Desta forma, a Clear Channel reforça seu compromisso com o desenvolvimento das cidades, oferecendo soluções inovadoras que agregam valor e promovem o bem-estar da população”, explica Thiago Gadelha Alves, diretor de Desenvolvimento da empresa.
Força no Sul – Caxias do Sul é a segunda cidade mais populosa do Rio Grande do Sul, cuja população é de 517.451 habitantes. Com a concessão, a Clear Channel fortalece sua presença no Sul do país. A empresa já atua em Porto Alegre (RS), onde é responsável, desde 2020, pela operação de 168 relógios de rua.
Também na região, outra importante atuação está em Curitiba (PR) e é considerada um dos maiores acordos de mobiliário urbano do País, com cerca de 8 mil equipamentos. Desde 2002 no município, o contrato de concessão do mobiliário urbano foi renovado até 2032. A extensão garante novos investimentos ao município, como a instalação de equipamentos ampliando a atuação da empresa de mídia out of home e a oferta de novas possibilidades de comunicação para os mais de 1,9 milhão de habitantes.
KWAI
O Kwai vem investindo em ações multiplataforma para atrair um número ainda maior de usuários e oferecer maior experiência aos atuais espectadores. O app de criação e compartilhamento de vídeos curtos é o novo patrocinador do reality show A Fazenda 15, que começa dia 19 de setembro na Record TV. A parceria envolverá acesso a conteúdos de uma câmera exclusiva que estará instalada dentro do confinamento e interatividade. Os usuários poderão votar para escolher quais as próximas provas, conferir a Live do Fazendeiro e a Live do Eliminado, interagindo com perguntas e comentários, e decidir qual será o Poder da Chama da semana.
Outra exclusividade é o quadro “Pé na Estrada”, que ocorrerá na página oficial da apresentadora Adriane Galisteu. No confinamento, as celebridades poderão usar um celular para fazer conteúdos compartilhando o dia a dia em Itapecerica da Serra, que serão postados na página especial.
A parceria chega com força total para fazer os fãs do programa não perderem nada do que ocorre em Itapecerica da Serra, oferecendo muito conteúdo exclusivos dentro da plataforma e ações diversas ao longo do programa, com presença em vários momentos do reality para fazer geral brilhar.
O Kwai também se uniu com a produtora Porta dos Fundos para a criação e publicação de esquetes semanais e conteúdos exclusivos. A grade de vídeos será móvel, de acordo com datas comemorativas e diferentes temáticas, e contará com esquetes inéditas. Este é o primeiro anúncio da parceria, que promete muitos projetos e novidades até dezembro deste ano.
Além dos vídeos do acervo e dos conteúdos inéditos, o Porta dos Fundos promoverá um serviço inédito de divulgação, se apropriando dos canais sociais da plataforma, durante seis meses, para apresentar o novo canal para a audiência da rede.
“Estamos contentes com mais essa parceria inédita com o time do Porta dos Fundos. A chegada da produtora no Kwai vai ajudar a renovar o cenário do humor online e levar ainda mais entretenimento para os usuários do aplicativo”, comenta Claudine Bayma, diretora-geral do Kwai Brasil.
MEDIA REACTIONS
A quarta edição do estudo Media Reactions, realizado pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria, avalia no Brasil e no mundo o equity de publicidade de uma seleção de canais e marcas de mídia. Este ano, o destaque fica para a liderança global da Amazon pela segunda vez consecutiva. A maioria dos consumidores considera os anúncios da plataforma relevantes e úteis. A gigante do comércio eletrônico também lidera as paradas no Brasil, na Alemanha e no México – três dos 23 mercados incluídos no estudo.
A nova versão da pesquisa ainda identificou que há um contraste significativo entre os canais preferidos pelos profissionais de marketing e aqueles escolhidos pelos consumidores. Os especialistas são mais inclinados para a mídia online. Tanto é que o YouTube saltou para o topo do ranking, melhorando a percepção de confiança em 6% em comparação ao ano passado. Os consumidores, por sua vez, escolhem pontos de contato presenciais, com os eventos patrocinados na liderança pelo segundo ano consecutivo.
A mesma tendência é percebida no Brasil. Os canais de mídia offline lideram o ranking de Ad Equity. Aqui, eventos patrocinados, ponto de venda e mídia exterior são os meios de contato que criam uma melhor experiência para receber publicidade, na percepção dos consumidores. Quanto às mídias online, podcast, e-commerce e conteúdo de influenciadores são os que lideram a lista e apresentam crescimentos mais expressivos em relação a 2022.
As marcas de e-commerce, inclusive, lideram o ranking brasileiro e apontam a tendência do crescimento das mídias de varejo no País. “Quando as pessoas entram em plataformas de e-commerce, elas estão abertas a buscar e descobrir produtos e serviços para comprar. Com esse mindset, os consumidores estão mais do que abertos para que as marcas facilitem e ajudem nessa busca até a compra”, comenta Maura Coracini, Diretora de Mídia & Digital da divisão Insights da Kantar.
O Media Reactions ainda aponta como as tendências e mudanças no cenário da mídia moldam as atitudes dos profissionais da área. O metaverso, por exemplo, continua a ser uma promessa não cumprida. Apenas um em cada cinco especialistas (22%) afirma que aumentará o orçamento para publicidade no próximo ano. O X (antigo Twitter), por sua vez, sofreu danos à reputação após a aquisição pelo magnata Elon Musk. Isso fez com que 14% dos especialistas afirmassem que vão reduzir o investimento na plataforma em 2024.
“No estudo deste ano fica evidente que, passado todos os resquícios da pandemia de Covid-19, voltamos a ter experiências fora de casa e os consumidores têm valorizado mais o contato das marcas nos ambientes presenciais. Também observamos o fortalecimento e a consolidação dos formatos de vídeo e a comprovação do e-commerce como um forte ponto de contato para as marcas”, finaliza Maura.
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PASEO ZONA SUL
A Zona Sul de Porto Alegre será tomada por uma grade de atividades culturais e artísticas em setembro, mês em que o Paseo Zona Sul completa 13 primaveras de operação. Dentro da programação de aniversário, o mall vai promover shows de música e comédia ao vivo, apresentações tradicionalistas gaúchas, além de um desfile de moda, esporte e muita curtição!
Com atrações para todas as idades, a programação inicia em 17 de setembro em clima de festa, com set do DJ Giuliano a partir das 14h30. No mesmo dia, às 17h, a cantora e multi-instrumentista Bibiana Petek brinda o público com um repertório de músicas autorais e releituras de MPBs de várias décadas. Será um sunset em clima de muito alto astral para estrear as comemorações em grande estilo!
E o mall segue em clima de festa com mais uma edição de “Comédia Show Paseo”, trazendo atrações imperdíveis para o público na quinta-feira (21/09). Às 20h, os humoristas Billy Jhoe, Erick Clepton e Juliano Coração, sucessos nos palcos do stand up gaúcho, vão embalar a noite no Paseo com muitas risadas! Já no sábado (23/09), marcando o início da Primavera, às 16h30 acontece o desfile de moda Primavera/Verão das lojas do Paseo. As principais tendências da moda e os looks que farão sucesso na estação mais amada do ano estarão presentes na passarela.
No domingo (24/09), que é Dia do Sorvete, das 15h às 18h, o Paseo planejou uma tarde descontraída com brincadeiras educativas, contações de histórias, música, teatro e muita diversão com a turma da Alegria & Cia. E lógico, não podia faltar: muito sorvete! E ainda tem prêmio! 40 sortudos serão presenteados com potinhos de sorvetes deliciosos da Gelateria Gianluca Zaffari.
Para fechar, no dia 30/09 o Paseo vai receber os ciclistas do Pedal Farroupilha (promovido pela loja PedAlegre), que sairão do Trend Orla às 15h30. Para prestigiar o mês Farroupilha, no retorno ao Paseo, às 16h30, os ciclistas serão recebidos pela apresentação tradicionalista gaúcha da invernada mirim do CTG Lanceiros do Sul. Todas as apresentações são gratuitas e abertas ao público: humanos e pets são bem-vindos!
BRAND FOOTPRINT BRASIL
Os últimos seis meses foram essenciais para o retorno do consumo fora de casa. Tanto é que os brasileiros passaram a sair e comprar alimentos e bebidas com maior frequência (alta de +1,6%), em relação ao mesmo período do ano passado. Dentro desse contexto, as três marcas mais escolhidas pelas famílias no primeiro trimestre de 2023 foram Coca-Cola (184 milhões CRPs), Bauducco (43 milhões CRPs) e Lacta (35 milhões CRPs).
Os dados são do ranking Brand Footprint Brasil, elaborado pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria. O relatório mede a força das marcas dentro do território nacional. Para isso, é usada uma métrica original batizada de Consumer Reach Point (CRP), que mensura quantas famílias compram produtos de determinadas empresas e com que frequência isso ocorre.
Ao olhar para a cesta de alimentos separadamente, nota-se que os snacks doces ganharam destaque no Top 20. Aqui, Bis e Freegells subiram 11 degraus cada, alcançando 9º e 19º lugares do ranking, respectivamente. Na categoria de bebidas, oito das 20 principais marcas mantiveram suas posições. O maior salto foi dado pela Tang, que pulou da 35ª para a 16ª colocação.
De forma geral, 24% das 50 marcas mais consumidas cresceram apenas em frequência de clientes e 14% somente na penetração de mercado. Enquanto isso, 36% apresentaram alta em ambos os parâmetros.
Pelo viés do consumidor, por sua vez, é possível ver que ele está mais adepto à omnicalidade, uma vez que 50% visitaram oito ou mais canais no primeiro trimestre de 2023, número 5% maior do que foi visto no mesmo período de 2022. De acordo com a Kantar, as marcas que diversificam os pontos de contato tiveram mais sucesso em vendas. As companhias que apostaram em canais de indulgência, no entanto, seguiram caminho oposto.
Entre os pontos de contato, os que ganharam mais CRP foram hiper e supermercados (+22 CRP), ambulantes (+18 CRP) e bares (+4,3 CRP). Já em relação aos motivos de consumo, o brasileiro volta a buscar razões básicas, como sabor (+25,8 CRP), vontade (+11,5 CRP) e hábito (+8,6 CRP).
O ranking Brand Footprint Brasil contemplou 4.105 consumidores de sete regiões metropolitanas. São elas: Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Também avaliou mais de 160 marcas.