O que é TV 3.0: conheça 7 mudanças para ficar de olho e outros artigos da semana – 21.10.2025

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Você vai ler na coluna de hoje: O que é TV 3.0: conheça 7 mudanças para ficar de olho, Mudança na Band RS, Sinapro-RS lidera movimento para qualificação do mercado publicitário gaúcho e promove imersão em Inteligência Artificial para agências, Despedida , Profissionais 50+: o que explica o aumento nas contratações dessa geração, Vinis, CDs e crochê: nostalgia da geração Z impulsiona hobbies analógicos, Ratinho revela segredo: não são as fazendas nem as TVs que lhe rendem mais dinheiro,  Kantar Ibope Media e Netflix: o que representa a união em mensuração?, O RS no Festival do Clube de Criação.

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O que é TV 3.0: conheça 7 mudanças para ficar de olho

Por André Leonardo • Editado por Léo Müller

 

A TV aberta vai passar por grandes mudanças. A chegada da TV 3.0 ao Brasil promete revolucionar a experiência do telespectador, com a integração entre transmissão de alta qualidade da televisão e interatividade da internet. Confira 7 mudanças que chegam com a TV 3.0.

Prevista para ser implementada gradualmente a partir de junho de 2026, a nova tecnologia trará uma série de transformações na forma como consumimos conteúdo.

  1. Interatividade em tempo real

A principal mudança é a fusão completa entre o sinal de TV e a conexão com a internet. Isso permitirá que o telespectador interaja com a programação ao vivo, algo impossível no modelo atual.

  1. Controle total sobre a programação ao vivo

Assistindo a um jogo de futebol? Com a TV 3.0, será possível escolher o ângulo da câmera que deseja ver ou rever um lance quantas vezes quiser.

Em uma novela, o espectador poderá pausar a cena para buscar uma água e retomar de onde parou, mesmo sendo uma transmissão ao vivo.

  1. Compras pela TV (T-commerce)

A nova tecnologia permitirá clicar sobre o produto exibido na tela, como a roupa de um apresentador e ser direcionado para uma loja online para efetuar a compra, transformando a televisão em uma nova plataforma de comércio eletrônico.

  1. Propagandas individualizadas

Como já acontece na internet, os anúncios poderão ser direcionados de acordo com o perfil e os interesses dos moradores da residência.

Essa mudança permitirá que as emissoras compitam diretamente com as gigantes da tecnologia pelo mercado publicitário digital.

  1. Integração com redes sociais

Será muito mais fácil compartilhar o que você está assistindo. A TV 3.0 vai permitir recortar trechos da programação e enviar diretamente para suas redes sociais, ampliando o alcance e a discussão sobre os conteúdos.

  1. Acesso a serviços públicos

A integração com a internet também transformará a TV em um portal de cidadania. Será possível acessar serviços do governo, como solicitar um benefício ou um documento, diretamente pelo controle remoto, ampliando a inclusão digital.

  1. Destaque para as TVs públicas

Um decreto presidencial deverá organizar a interface inicial da TV 3.0, dando maior protagonismo aos canais públicos, como a TV Brasil, TV Câmara e TV Senado, que aparecerão em destaque na primeira página de canais.

 

 

MUDANÇA

O Grupo Bandeirantes do RS está com novo Diretor Comercial Rodrigo Simch que está na casa há 17 anos assume no lugar de Luiz Cruz.

 

 

Sinapro-RS lidera movimento para qualificação do mercado publicitário gaúcho e promove imersão em Inteligência Artificial para agências

 

Tecnologia mais palpitante e desafiadora da atualidade, a Inteligência Artificial (IA) está transformando a publicidade, os negócios e a vida das pessoas, mostrando-se um dos maiores desafios das agências de propaganda tanto na área criativa como na gestão. O Sistema Nacional das Agências de Propaganda do Rio Grande do Sul (Sinapro-RS) lidera esse movimento de qualificação e atualização das agências com as novas tecnologias e irá promover um ciclo completo de treinamento e capacitação em IA para que todas as agências associadas possam se atualizar com as inovações tecnológicas. A iniciativa reforça o compromisso da entidade com o desenvolvimento do mercado criativo gaúcho e é resultado da parceria estratégica firmada com a Trezion, consultoria especializada em Inteligência Artificial para a indústria criativa, comunicação, publicidade e marketing, que já prestou serviços e treinamentos para grandes agências brasileiras e o Sistema Sinapro/Fenapro nos estados do Rio de Janeiro e Ceará.

O lançamento da imersão em IA acontecerá em um evento presencial para diretores, gerentes e coordenadores das agências gaúchas nesta quinta-feira (23/10), às 18h30min, no Eat Kitchen do Cais Embarcadero, em Porto Alegre, quando os professores e fundadores da Trezion estarão presentes e apresentarão um conteúdo introdutório e de sensibilização aos participantes. O evento é organizado pelo Sinapro-RS e tem entrada gratuita às associadas, sendo necessário somente inscrição prévia no link.

“Será uma capacitação supercompleta ministrada por uma consultoria com expertise e olhar para o nosso mercado. O esforço representa um investimento significativo do Sinapro-RS para preparar as agências gaúchas para a nova era da criatividade e da gestão potencializada pela tecnologia. Queremos subir a régua do nosso mercado e colocar as agências do Rio Grande do Sul em outro patamar de criatividade, gestão e competividade”, destaca o presidente do Sinapro-RS, Juliano Brenner Hennemann.

 

Como será a imersão em IA

A capacitação em IA terá cinco cursos ou módulos imersivos, totalizando 36 horas de carga horária entre conceitos e práticas. A condução é da Trezion, empresa reconhecida por acelerar a transformação digital de agências com modelos estruturados de treinamento e estratégia. O ciclo de capacitação, na modalidade online, acontece de outubro de 2025 a janeiro de 2026, incluindo trilhas vitais para o negócio da comunicação:

Liderança com IA (8h): Aprenda a criar um plano de ação com uso de Inteligência Artificial para leitura de dados, definição de estratégia e mais.

Imersão em IA (10h): Conheça desde a origem até os dias atuais, com conteúdo sobre teoria e criação da Inteligência Artificial e compreenda mais sobre uso do básico ao avançado, passando por segurança e governança de dados.

Mídia e Dados com IA (6h): Capacite-se para ir além da análise e transforme dados em vantagem competitiva. O curso ensina como realizar a definição inteligente e a avaliação em tempo real do mix de mídia, convertendo instantaneamente a análise de performance em ações estratégicas de alto impacto que garantem resultados.

Criação com IA (6h): Domine as ferramentas de Inteligência Artificial que estão redefinindo a criação publicitária. Os participantes serão capacitados a aplicar a IA na prática para impulsionar o design, a redação, a produção audiovisual e a concepção criativa, garantindo campanhas inovadoras, consistentes e de alto impacto.

Planejamento com IA (6h): Desenvolva estratégias impulsionadas pela Inteligência Artificial, automatizando a coleta e análise de dados em larga escala e gerando planejamentos de comunicação mais efetivos. Saiba como obter insights, mapeamento preditivo de tendências e a entrega de soluções de comunicação inovadoras em tempo recorde.

SERVIÇO

O QUÊ: Evento presencial de lançamento da imersão em IA promovida pelo Sinapro-RS em parceria com a consultoria especializada Trezion

QUANDO: 23 de outubro (quinta-feira), às 18h30min

ONDE: Eat Kitchen do Cais Embarcadero – Porto Alegre/RS

INSCRIÇÕES: Gratuitas pelo link, exclusivas para agências associadas ao Sinapro-RS

INFORMAÇÕES: gestao@sinaprors.com.br

 

DESPEDIDA 

À espera do primeiro neto e de duas sobrinhas-netas, a jornalista Tânia Moreira pediu demissão do cargo de secretária de Comunicação Social da Prefeitura de Santa Maria. A decisão foi tomada para poder ficar mais próxima da família.

Tânia anunciou a saída nesta segunda-feira (20), após diversas conversas com o prefeito Rodrigo Decimo (PSDB), nas quais manifestou sua preocupação em não conseguir conciliar o trabalho com a vida familiar.

 

 

Profissionais 50+: o que explica o aumento nas contratações dessa geração

Por Joana Lopes

 

Maria Betânia de Almeida completou 50 anos há um mês e celebra três décadas trabalhando na mesma empresa. Em 1995, ela foi contratada como repositora da Drogaria São Paulo e, depois de ter passado por diferentes funções, como caixa e balconista, hoje é gerente de uma unidade em Salvador.

Ela conta que graças a iniciativas da empresa, como uma universidade corporativa, conseguiu se desenvolver e continuar crescendo na carreira mesmo ao chegar na maturidade. “É muito bom completar 50 anos e entender que não perderei minha função, não serei substituída”, diz.

Profissionais dessa faixa etária têm sido cada vez mais valorizados no mercado de trabalho. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego, o número de empregos formais ocupados por pessoas a partir de 50 anos cresceu 8,8% entre 2023 e 2024, o que representa quase 700 mil novos postos de trabalho.

Esse aumento é quase três vezes maior do que o observado entre os profissionais com até 49 anos, que registraram alta de 2,9% no mesmo período, com pouco mais de um milhão de contratações.

“Acredito que os profissionais da minha faixa etária ou mais têm um comprometimento maior. A maturidade traz uma bagagem diversa e a capacidade de ver as situações por diferentes ângulos, com mais segurança no que fazemos”, afirma Maria Betânia.

Ela celebra, no entanto, a convivência intergeracional no ambiente de trabalho. “É muito bom somar nossa experiência com as ideias novas dos mais jovens. Trocamos muitos aprendizados”.

 

Aumento de profissionais 50+ no mercado

O consultor empresarial, escritor e palestrante Roberto Vilela afirma que a permanência de profissionais com mais de 50 anos no mercado se deve, em grande parte, à necessidade de lideranças mais maduras, experientes e comprovadamente eficazes.

“Além disso, as mudanças nas regras da aposentadoria também têm um papel significativo nesse cenário. Com a exigência de um tempo mínimo de contribuição de 35 anos e a idade mínima de 65 anos para aposentadoria por idade no caso dos homens, é natural que muitos profissionais continuem ativos por mais tempo”, explica.

Segundo Vilela, a liderança experiente, especialmente no que diz respeito à tomada de decisão e à vivência em momentos de crise é o principal diferencial dos profissionais 50+. “Nos últimos anos, enfrentamos instabilidades de mercado, e muitos profissionais mais jovens passaram a maior parte de suas carreiras em períodos de crescimento e estabilidade. Já os mais velhos, que enfrentaram diferentes ciclos econômicos e momentos críticos ao longo da carreira, tendem a ter mais resiliência, calma e preparo emocional para lidar com situações adversas”.

Atentas a isso, as empresas têm adotado estratégias específicas para recrutar colaboradores com esse perfil. O Grupo DPSP, dono das bandeiras Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, lançou em 2023 o programa Geração Sênior, para contratar profissionais com mais de 50 anos. Hoje, essa faixa etária soma mais de 1.400 trabalhadores na empresa (5% do total), atuando nos centros de distribuição, no corporativo e filiais, em diferentes posições.

Este mês, a Centauro lançou o programa Sempre no Jogo, que oferece vagas de vendedor em mais de 200 lojas da rede, em todo o país, para pessoas 50+ com ensino médio completo. Não é necessário ter experiência prévia. A TIM também reforçou a contratação de profissionais maduros por meio do programa Inclusão Geracional que, desde 2019, aumentou em 13% a representatividade de pessoas com 60 anos ou mais nos quadros da empresa. 34% delas atuam em áreas de tecnologia e engenharia (a média do mercado para essa faixa etária varia de 12% a 17%).

A gerente sênior de Cultura, Diversidade e Inclusão da TIM, Érika Alves, destaca que a empresa aposta na convivência entre gerações como motor de inovação e aprendizado. Além de promover capacitações e ações contra o etarismo, a empresa revisou suas práticas de recrutamento e seleção para ampliar a diversidade etária, com treinamentos para líderes e recrutadores, além da criação de um banco de talentos exclusivo e de um programa interno de indicação voltado a profissionais com mais de 50 anos. “Queremos garantir oportunidades iguais e uma cultura que valorize o potencial de cada pessoa, independentemente da idade”, resume.

 

Desafio e soluções

Apesar dos avanços, o estudo global Talent Trends 2025, realizado pela Michael Page, revela que 41% dos profissionais brasileiros afirmam já ter sofrido etarismo ao longo da carreira. O índice é superior à média global (36%) e à média da América Latina (35%). “A discriminação por idade, além de injusta, compromete o potencial das organizações. Quando profissionais são desvalorizados por sua faixa etária, o impacto vai muito além do indivíduo: afeta a produtividade, o engajamento e a capacidade de reter talentos com experiência”, afirma Isabel Pires, gerente-executiva da Michael Page.

Para evitar esse cenário, Rennan Vilar, diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, diz que as empresas precisam criar oportunidades de convivência e aprendizado mútuo entre colaboradores de diferentes gerações. competitiva, é preciso criar oportunidades de convivência e aprendizado mútuo.

Alguns exemplos são os programas de mentoria reversa, que promovem trocas entre colaboradores mais jovens e mais experientes e projetos intergeracionais, além de espaços de escuta e trilhas de desenvolvimento personalizadas, respeitando os momentos de carreira de cada colaborador.

“Inclusão etária é uma questão de justiça, diversidade e também uma decisão estratégica. Quando diferentes gerações atuam juntas com respeito e colaboração, os resultados são mais consistentes, criativos e sustentáveis”, afirma Vilar.

 

 

Vinis, CDs e crochê: nostalgia da geração Z impulsiona hobbies analógicos

Por Fernanda Pinotti, da CNN Brasil

 

A cintura baixa no guarda-roupa, as séries que se passam nos anos 1980, coleções de discos de vinil e hobbies de avó voltaram com tudo – graças à nostalgia da geração Z.

Aqueles que nasceram entre o final dos anos 1990 e o final dos anos 2000 fazem parte da geração mais nostálgica dentre todas, com 15% declarando que prefere pensar no passado em vez do futuro, segundo um levantamento da plataforma GWI. Os millennials, nascidos entre os anos 1980 até meados de 1990, não ficam muito atrás, com 14%. Conforme a idade aumenta, o nível de nostalgia das gerações diminui.

Isso não é necessariamente algo ruim, a nostalgia pode oferecer elementos do passado que ajudam a lidar melhor com o presente.

“O grande problema é você querer viver sua vida através de utensílios nostálgicos”, disse o psicólogo Alexander Bez. “Eles podem matar a sua curiosidade, podem até oferecer elementos mais confortáveis para lidar com a vida, porém saber qual o tempo e espaço que você ocupa é fundamental.”

Mas por que os jovens estão tão interessados em reviver um passado que eles sequer presenciaram? A explicação talvez esteja menos no que existia nas décadas anteriores e mais no que ainda não existia: a tecnologia onipresente.

 

Deixar o celular de lado e ocupar as mãos

O resgate de hobbies e interesses de décadas passadas também está relacionado a uma tentativa de passar menos tempo nas redes sociais do seu smartphone, fenômeno que tem crescido entre aqueles que já sentem os efeitos da hiper exposição às telas.

“O vício [em tecnologia] estimula a produção de dopamina, o que deixa a gente ansioso, angustiado, acelerado. Já as atividades analógicas, ao contrário, trazem conexão, presença, calma. É como se a gente estivesse intuitivamente buscando formas de nos autorregular emocionalmente, de se reconectar com o nosso próprio corpo”, explicou a neurocientista e especialista em desenvolvimento infantil Telma Abrahão.

As gerações mais jovens não conheceram – ou conheceram pouco – a vida sem um minicomputador no bolso. E conforme mais e mais pesquisas associam o uso excessivo de redes sociais a prejuízos na saúde mental e redução da atividade cerebral, o resgate de hobbies que não envolvam o celular pode ser benéfico para aqueles que nunca foram acostumados a isso.

As opções são muitas: crochê, cerâmica, palavras-cruzadas, fotografia em filme, livros de colorir, CDs ou discos de vinil, dentre outras centenas de possibilidades para ocupar o tempo sem uma tela em mãos.

 

Bom para o cérebro

A paulistana Paola Papini, de 25 anos, encontra nas atividades manuais uma maneira de se recarregar. Adepta do crochê, do hábito de fazer pães caseiros e aluna em um curso de marcenaria, são essas coisas que a ajudam a se sentir menos ansiosa e mais presente.

“É sobre passar menos tempo na internet de maneira geral. Por trabalhar o dia inteiro no computador, sair de uma tela para outras, usando o celular ou assistindo séries, só me deixava drenada e me dava dor de cabeça”, explicou ela. “Sinto que isso esgota toda minha capacidade mental, e fazer algo com as mãos é o jeito de recarregar.”

A neurocientista concorda: “Tudo isso vai, na verdade, nos deixar muito menos acelerados.”

“Isso oferece para o nosso cérebro algo que foi perdido nessa era digital, que é a capacidade de se envolver com foco, com profundidade em uma única tarefa. E isso traz prazer na experiência, diferente de quando você está no celular pulando de um vídeo para o outro”, concluiu Abrahão.

 

 

Ratinho revela segredo: não são as fazendas nem as TVs que lhe rendem mais dinheiro

Por Fabio Lucas Carvalho

 

O apresentador Carlos Massa, mais conhecido como Ratinho, construiu uma trajetória que vai muito além da televisão. Ao longo de décadas, transformou sua popularidade em negócios sólidos e diversificados, que vão da hotelaria ao agronegócio, passando por rádios, emissoras de TV e marcas próprias.

O apresentador Carlos Massa, conhecido nacionalmente como Ratinho, foi o convidado do podcast “Os Nagles”, comandado por Leda Nagle e Duda Nagle. Essa entrevista ocorreu no mês de junho, com vídeo disponível no final do artigo.

Ao longo da entrevista, o comunicador revisitou sua trajetória pessoal e profissional, falou sobre vaidade, relembrou experiências na televisão e comentou sua participação em novelas e filmes.

Além disso, destacou sua atuação como empresário, investidor e proprietário de terras, consolidando-se como figura influente tanto na comunicação quanto no agronegócio e na hotelaria.

 

Negócios que mais rendem

Ao longo da entrevista, Ratinho foi questionado sobre qual de seus negócios gerava mais retorno financeiro.

Entre fazendas, soja, milho, café e o trabalho na televisão, ele surpreendeu ao revelar que sua principal fonte de receita não está no campo nem na comunicação.

O comunicador destacou que a hotelaria se tornou seu setor mais lucrativo, especialmente por conta da alta demanda em grandes centros urbanos.

“Eu acho que, proporcionalmente, é hotel. Hotel me dá muito dinheiro. Hotel dá mais dinheiro. Tenho hotel em aeroporto. Hotel dá muito dinheiro, sobretudo no aeroporto.”

Segundo ele, a localização é decisiva para o sucesso do negócio, já que os estabelecimentos próximos a aeroportos funcionam com lotação constante, atendendo passageiros em trânsito, feiras e eventos corporativos.

 

Foco em hotéis médios

Ratinho também detalhou qual é o modelo de empreendimento que adota. Ele explicou que prefere investir em hotéis de porte médio, projetados para atender hóspedes que passam pouco tempo em cada estadia, sem apostar em resorts luxuosos. Para ele, esse formato tem menos riscos, é mais simples de administrar e oferece retorno rápido.

“Eu faço hotel médio. Pequeno, não. Resort também não é o meu negócio. Resort dá muito trabalho. Eu sou sócio em alguns, mas não é o foco. O que funciona mesmo é hotel de passagem.”

O apresentador reforçou que os hotéis voltados ao público corporativo ou de passagem mantêm ocupação estável, enquanto resorts demandam altos investimentos, manutenção constante e dependem muito da sazonalidade do turismo.

 

Tendências de mercado

Ao comentar o cenário imobiliário, Ratinho apontou que o comportamento das pessoas mudou nos últimos anos.

Segundo ele, novas gerações já não priorizam grandes espaços ou bens como o carro próprio, mas sim praticidade e serviços compartilhados. Por isso, apartamentos compactos e bem planejados se tornaram uma aposta sólida no mercado.

“O cara já chegou à conclusão que não precisa ter um apartamento de 500 m² pra morar. Ele pode morar em 40 m², bem feitinho, decorado. Isso funciona. Hoje o melhor negócio é estúdio.”

Ele destacou que estúdios de 30 a 40 metros quadrados, quando bem projetados, oferecem conforto, praticidade e custos mais baixos, atraindo principalmente solteiros e famílias menores.

Para Ratinho, essa tendência deve crescer ainda mais porque acompanha a redução do tamanho das famílias, o uso crescente de aplicativos de transporte e a busca por estruturas modernas em condomínios, como lavanderias compartilhadas, coworkings e salas de reunião.

 

A vocação de vendedor

Ratinho destacou que sua principal habilidade sempre foi vender, algo que aprendeu desde a infância. Ele contou que começou como engraxate e logo percebeu que poderia se diferenciar atendendo clientes em casa, durante a semana, para não perder freguesia.

“Qualquer coisa que me dê para vender, se eu gostar do produto, eu vou vender. Eu gosto de vender.”

Segundo ele, essa aptidão permanece até hoje na televisão. Seus programas são totalmente ocupados por anunciantes, sem espaço disponível para novas inserções.

“Enquanto outros programas têm dificuldade de vender patrocínio, o meu não tem vaga até dezembro. Todos os merchandisings já estão vendidos.”

 

Criando os próprios negócios

Ratinho relembrou uma fase em que grandes anunciantes evitavam seu programa por considerarem o conteúdo polêmico. Para superar essa barreira, decidiu anunciar os próprios produtos, criando negócios paralelos.

“Então deixa que eu vou criar uma fábrica de ração. Criei a Foster, que está até hoje no ar. Eu comecei a ganhar dinheiro com meus produtos porque eu sabia que eu vendia.”

Ele explicou que passou a se associar a empresas, assumindo o risco da venda, e a estratégia funcionou.

“Eu garanto a venda, e deu certo.”

 

Gestão transparente na fazenda

Durante a entrevista, Ratinho explicou como administra suas propriedades rurais e destacou a importância da transparência com os funcionários. Ele revelou que adota uma metodologia prática para calcular a rentabilidade da produção agrícola, especialmente da soja.

“Na minha fazenda eu pergunto: quanto a soja deu? Deu X. Quanto custou para plantar? Y. Quanto eu ganharia se esse dinheiro estivesse na poupança? Eu tiro tudo isso, coloco no quadro e mostro o resultado final.”

Segundo ele, após fechar as contas, parte do lucro é repartida com a equipe.

“O que sobrou, 20% é de vocês. Eu chamo os funcionários e mostro direitinho quanto deu. Todo mundo sabe como funciona.”

 

Grupo Massa

Fundado há quinze anos pelo empresário e apresentador Carlos Massa, o Grupo Massa é originalmente paranaense e hoje é considerado um dos maiores grupos de comunicação e negócios do país.

A empresa reúne 5 emissoras de TV afiliadas ao SBT no Paraná, mais de 75 rádios espalhadas pelo Brasil, que formam a Rede Massa FM, a segunda maior rede de rádios do Brasil.

Além do setor de comunicação, Carlos Massa ampliou sua presença empresarial para outros ramos de grande relevância econômica.

No agronegócio, ele administra vastas áreas de produção agrícola, com destaque para terras no Acre que ultrapassam centenas de milhares de hectares, voltadas ao cultivo de soja, milho e café.

 

As fazendas milionárias no Acre

O site CompreRural trouxe outros detalhes sobre os negócios no agro do Ratinho, onde ele possui muitas propriedades.

No Acre, administra quase 200 mil hectares, somando duas grandes fazendas: uma de 150 mil hectares, a maior do estado, e outra de 40 mil hectares.

Embora não haja cultivo agrícola direto, as terras permitem exploração de madeira legal dentro da lei.

 

Localizadas às margens da BR-364, enfrentam desafios típicos da região, como tensões com posseiros e vizinhança com a Terra Indígena Rio Gregório, habitada por comunidades Yawanawá, Kaxinawá e Katukina-Pano.

 

O agro sustentável no Paraná

No Paraná, Ratinho aposta em inovação e preservação ambiental. Na Fazenda Costa Rica, em São João do Ivaí, 50% da área é mata virgem, protegida por decisão dele.

Já em Apucarana, mantém a Fazenda Ubatuba, de 508 hectares, dedicada à soja com práticas conservacionistas.

A propriedade mais famosa é outra Fazenda Ubatuba, também em Apucarana, com 1.100 hectares. Comprada em 2004 por R$ 9 milhões, hoje está avaliada em cerca de R$ 80 milhões. No local, Ratinho preserva a tradição cafeeira:

1,3 milhão de pés de café, além de soja e milho, fazem parte da produção.

Café no Bulé e reconhecimento como “Imperador Rural”

O apresentador criou e licenciou a marca Café no Bulé, que se tornou a quinta mais vendida do país. Conhecido por obsessão em manter custos baixos, ele afirma que essa disciplina é parte central de seu sucesso.

Com fazendas, gado de corte, café, soja e milho, Ratinho consolidou um verdadeiro império agro. Hoje, é apontado como um dos maiores produtores rurais do Brasil, faturando milhões de reais por mês — e provando que seu sucesso financeiro vai muito além da televisão.

 

Uma história de sucesso

A trajetória de Ratinho mostra como a combinação de carisma, ousadia e visão empresarial pode transformar um apresentador popular em um dos maiores empreendedores do país.

Do bigode que virou marca registrada às telas da televisão, passando pelos hotéis que se tornaram sua principal fonte de lucro e chegando às fazendas milionárias no Paraná e no Acre, ele construiu um império diversificado.

Seja no palco do SBT, no café colhido ou nos negócios hoteleiros de São Ppaulo, Ratinho mantém a essência de vendedor nato e gestor prático, que compartilha resultados com sua equipe e aposta na transparência.

Mais do que uma figura da TV, consolidou-se como símbolo de sucesso empresarial brasileiro, equilibrando tradição, inovação e disciplina para continuar crescendo em diferentes frentes.

 

 

Kantar Ibope Media e Netflix: o que representa a união em mensuração? Empresas detalham a parceria estratégica para medição de dados de campanhas

Por Valeria Contado

 

Em agosto deste ano, a Netflix anunciou parceria com a Kantar Ibope Media para validar audiências de campanhas publicitárias da plataforma no Brasil.

Esse acordo, portanto, oferece dados completos de alcance individual e cross-media.

Do pioneirismo à inovação: como a Kantar entende a mensuração multiplataforma

A iniciativa, que também faz parte do processo de evolução da Netflix Ads Suite, tem como objetivo mostrar ao anunciante quantas pessoas foram impactadas por campanhas.

Desse modo, é possível saber quantas vezes aconteceu esse impacto, além de colocar todos os players numa mesma régua de mensuração.

 

Kantar Ibope Media e Netflix: sem duplicação de dados

Por isso, o Ibope desenvolveu para a Netflix a ferramenta campaign audience validation (CAV), cujo objetivo é ter visão unificada e sem duplicação de dados.

Adriana Favaro, vice-presidente de negócios da Kantar Ibope Media Brasil, explica que a metodologia utiliza os IDs das campanhas para que os anunciantes consigam acompanhar a performance dia a dia, trabalhar a rota e analisar que player está melhor e em qual é preciso corrigir a estratégia.

“Quando colocamos todos os players na mesma régua, conseguimos entregar isso para o mercado. A entrada da Netflix nesse modelo é o caminho para dar clareza e confiança para os anunciantes”, afirma.

A ferramenta já integra métricas da Meta (proprietária do Facebook e Instagram) e Google (dona de players como o YouTube) e a chegada da Netflix complementa a evolução da medição do conteúdo.

Isso faz com que as métricas sejam comparáveis, portanto, com reconhecimento pela indústria.

“A mensuração é essencial para o desenvolvimento do negócio de anúncios da Netflix e parte prioritária da nossa agenda como parceiros do mercado de TV conectada (CTV)”, afirma o diretor de vendas de publicidade da Netflix Brasil, André Ferraz.

“Com a Kantar Ibope, conseguimos validar a audiência de forma transparente, tornando visível o impacto real das campanhas e permitindo análises que são familiares ao mercado publicitário”, assegura.

 

Kantar quer entender o comportamento do consumidor

A demanda por dados auditados e mais concisos é, de fato, reflexo da mudança na forma como os espectadores consomem os produtos de mídia.

Portanto, com as múltiplas plataformas, que incluem celulares, computadores, CTV e outros, a necessidade de medições que captem o comportamento do consumidor em ambiente fragmentado se tornou mais relevante.

Embora esse debate tenha sido amplificado no Brasil com a pulverização dos direitos de transmissão do esporte ao vivo, especialmente o futebol, as plataformas de streaming também entram na disputa pela atenção e pela divisão da fatia do mercado publicitário com o crescimento dos planos de assinaturas com anúncios.

Por conta disso, existe o movimento para interpretar essas transformações de forma a mensurar as fortalezas de cada um.

“Com o CAV, tenho, de um lado, a fragmentação de ID e, de outro lado, o painel. Isso é muito importante para que conseguirmos ajudar o mercado a interpretar essas transformações. Os dois lados são muito ricos, um complementa o outro”, diz Adriana.

 

Tendência global

Contudo, isso é uma tendência global.

No início de setembro, a Warner Bros. Discovery (WBD) e a Nielsen firmaram um acordo plurianual de mensuração, abrangendo a medição para todas as plataformas da marca.

Com essa parceria, o grupo de mídia quer utilizar a oferta de big data mais o painel da Nielsen como moeda para suas transações de vendas de anúncios.

Segundo Ferraz, da Netflix, essa é a forma que as empresas de streaming encontram para dar mais clareza e segurança a anunciantes e agências.

“A parceria com a Kantar Ibope Media é um passo estratégico importante para consolidar a Netflix Ads Suite como plataforma de publicidade robusta e confiável no Brasil. Nos permite oferecer métricas oficiais para os parceiros na hora de medir o impacto real de suas campanhas”, avalia.

 

O RS no Festival do Clube de Criação

 

Nesta semana a ARP estará juntamente com a PUCRS recebendo um grupo de profissionais e estudantes do curso de Publicidade e Propaganda que estiveram no Festival do Clube do Criação, que aconteceu no início de outubro, em São Paulo. O evento é AMANHÃ, e não precisa de inscrição prévia, é só chegar!!

️ Data: 22/10

⏰ 19h15

Auditório do Living – Prédio 15, sala 226

O Festival do Clube de Criação é um dos principais eventos de criatividade e comunicação do Brasil, realizado anualmente em São Paulo. Reúne profissionais de publicidade, design, tecnologia, entretenimento e outras áreas criativas para debater tendências, compartilhar experiências e celebrar a produção nacional.

Venha saber um pouco mais do que rolou nesse evento que movimenta a criatividade brasileira.

 

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