Gramado Summit 2026: inovação com alma humana e outros artigos da semana – 10.11.2025

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Você vai ler na coluna de hoje: Gramado Summit 2026: inovação com alma humana, Dudunews Anuncia Suas Novas Comandantes para os Setores Comercial e de Eventos: “Vem Aí Um 2026 Espetacular”, Geração Z e Y querem a casa própria, mesmo achando ser um sonho inatingível, Lei garante aos idosos ficarem livre das dívidas com proteção total da renda e obrigação de propostas viáveis pelas instituições financeiras, Do SEO ao SXO: a nova era das buscas em tempos de inteligência artificial, Faltando cerca de duas semanas para a Zero+, a feira garante a presença de marcas âncora como Beira Rio, Pegada e Ramarim, Trabalhar em casa pode distanciar os funcionários da empresa, apontam especialistas, O carro elétrico barato que o Brasil não consegue sustentar e Programa Geração 50+.

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Gramado Summit 2026: inovação com alma humana

 

De 6 a 8 de maio de 2026, a cidade de Gramado (RS) volta a receber um dos maiores encontros de inovação da América Latina. A Gramado Summit chega com a proposta de discutir o futuro da tecnologia, dos negócios e do empreendedorismo, mas com um foco essencial: recolocar o ser humano no centro da inovação.

Com o tema “Make It Human”, o evento propõe uma reflexão profunda sobre o papel das pessoas na era da inteligência artificial e da transformação digital. Em um cenário de avanços tecnológicos acelerados, a Gramado Summit convida o público a desacelerar — para pensar, ouvir e criar com propósito.

 

Um ecossistema vibrante de inovação

Durante três dias, o evento reunirá mais de 21 mil participantes, 300 palestrantes e 500 marcas expositoras. A proposta é conectar empreendedores, startups e grandes empresas em um ambiente onde a troca de experiências e o networking acontecem de forma natural.

Mais do que um evento de negócios, a Gramado Summit se posiciona como um espaço de inspiração e aprendizado prático, onde se compartilham histórias reais de superação, erros, acertos e reinvenção.

 

Para quem é

A Gramado Summit é o ponto de encontro de quem busca evoluir.

Empreendedores que querem dar o próximo passo em seus projetos.

Startups em busca de investidores e conexões estratégicas.

Profissionais e executivos que desejam repensar seus negócios e carreiras.

Marcas e patrocinadores interessados em se aproximar de um público maduro, engajado e aberto a novas ideias.

 

Por que participar

Estar na Gramado Summit é mais do que acompanhar palestras — é viver uma experiência imersiva. O evento oferece conteúdo de alto nível, networking qualificado e uma atmosfera inspiradora, alimentada pela energia de uma cidade que respira inovação.

Além disso, o tema “Make It Human” reforça uma tendência importante no mundo dos negócios: a valorização do humano em meio à tecnologia. Um movimento que está moldando novas formas de liderar, comunicar e criar valor.

 

Informações práticas

Data: 6 a 8 de maio de 2026

Local: Gramado, Rio Grande do Sul

Mais informações e ingressos: www.gramadosummit.com

A Gramado Summit já se consolidou como um dos principais pontos de encontro da inovação brasileira — e promete, mais uma vez, provocar ideias, conexões e mudanças reais.

Em 2026, o chamado é simples e poderoso: “Make It Human”. Porque o futuro da inovação começa quando ela volta a olhar para as pessoas.

 

 

Dudunews Anuncia Suas Novas Comandantes para os Setores Comercial e de Eventos: “Vem Aí Um 2026 Espetacular”

 

Nesta primeira semana de novembro, o DuduNews comemorou 300 mil seguidores no Instagram. Somando as demais redes, são mais de 500 mil seguidores em um forte trabalho multimídia. Para adicionar experiência e conhecimento, o veículo mais engajado do Vale do Sinos aproveita o momento para fazer dois importantes anúncios. Gisi Toledo agora é a nova Gerente Comercial do grupo e, Janaína Medeiros, assume como Gerente de Eventos e Ativações. “É com grande felicidade que anunciamos ao mercado e ao público a chegada destas brilhantes profissionais ao nosso comprometido, criativo e diferenciado quadro de colaboradores. Contar com a Gisi e a Jana é ter segurança de um crescimento maduro, criativo e de muita credibilidade junto ao mercado e ao nosso público – uma verdadeira relação de amizade com nossa gente”, valorizou o jornalista e CEO do DuduNews, Eduardo Schmitz, o Dudu.

 

NO COMERCIAL

Gisi Toledo chega a equipe após 18 anos de experiência em comunicação e desenvolvimento de grandes projetos para clientes de diferentes segmentos. Dentre a trajetória, Gisi teve anos dedicados ao Grupo RBS e Grupo Sinos. “Atuei liderando equipes de vendas nas áreas de mídia impressa, digital, eventos e rádio, sempre com foco em resultados, relacionamento e inovação. Tenho como propósito conectar marcas e pessoas por meio de soluções comerciais criativas e eficazes, transformando ideias em oportunidades de crescimento “, detalhou a nova gestora do DuduNews.

 

NOS EVENTOS

Profissional com mais de 10 anos de experiência no mercado, Jana Medeiros chega para comandar os eventos e ativações do DuduNews. “Ao longo da trajetória, desenvolvi e produzi eventos de diferentes formatos, como corridas de rua, shows, feiras, eventos corporativos, pet events e ações de ocupação urbana”, relembra Jana. Medeiros é reconhecida pela criatividade, ousadia e comprometimento na execução das ações. “Utilizo minha habilidade de relacionamento e minha expertise estratégica para conectar marcas e públicos de forma autêntica, criando experiências e fortalecendo negócios por meio do live marketing e da integração entre propósito e resultado”, projeta a nova integrante do time DuduNews, que permanece com a empresa própria na confecção de projetos por todo o estado – inclusive em nossa região.

“Vale ressaltar que Gisi e Jana tem uma conexão umbilical com nossa região e estado. E esse time, unido como um único bloco, caminhará e voará cada vez mais. Os desafios são constantes – mas não maiores do que nosso crescimento, energia e crença em nossos negócios”, encerra Dudu.

 

 

Geração Z e Y querem a casa própria, mesmo achando ser um sonho inatingível

Por Paula Pacheco

 

O aluguel pode ter ganhado espaço nos centros urbanos e o discurso da “geração desapegada”, que abre mão da propriedade (do imóvel, do veículo) em troca da possibilidade de ir e vir, pode parecer convincente.

No entanto, a realidade é outra. Uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) mostra que 95% dos integrantes das gerações Y e Z ainda sonham em ter a casa própria na terceira idade.

 

O DESEJO DE TER O IMÓVEL

A pesquisa, publicada no International Journal of Urban and Regional Research (IJURR), indica que o desejo de possuir um imóvel segue enraizado, mesmo entre os mais jovens que hoje vivem de aluguel.

“Os padrões observados desafiam narrativas simplistas de uma suposta ‘geração aluguel’”, explica o urbanista Rafael Kalinoski, um dos autores do estudo, em nota divulgada à imprensa. “Para a maioria, o aluguel é uma solução temporária diante das dificuldades econômicas, e não uma escolha definitiva de estilo de vida.”

Os pesquisadores identificaram três perfis de aspirações habitacionais:

O tradicional, predominante entre Boomers, que associa casa própria à segurança e status;

O pragmático, mais comum entre a Geração X, que vê o imóvel como proteção de patrimônio;

O flexível, típico das gerações Y e Z, que valoriza mobilidade e experiências, mas não abrem mão do sonho da casa no futuro.

 

UM TETO NA MATURIDADE

Mesmo entre os “flexíveis”, o desejo persiste: 94,6% dos entrevistados afirmam querer um imóvel próprio quando envelhecerem. “Eles abraçam o ideal da flexibilidade não porque o prefiram, mas porque veem a casa própria como algo momentaneamente inalcançável”, observa Kalinoski.

O estudo também revela diferenças de preferência no tipo de moradia. Entre os integrantes da Geração Z, 75% sonham viver em casas. Já entre os da Geração Y, 58% compartilham esse desejo. No entanto, entre Boomers e a turma da Geração X, cresce a opção por apartamentos, associados à praticidade e segurança.

Financiado pela Capes e pelo CNPq, o estudo reforça que o ideal da casa própria continua a moldar o imaginário brasileiro, mesmo em um mercado de juros altos, imóveis caros e novas formas de morar.

 

 

Lei garante aos idosos ficarem livre das dívidas com proteção total da renda e obrigação de propostas viáveis pelas instituições financeiras

Por Alisson Ficher

 

A legislação que protege consumidores idosos redefine as regras do crédito no país, impondo limites às instituições financeiras e assegurando renegociações com preservação da renda essencial, segundo especialistas e órgãos de defesa do consumidor.

Desde a entrada em vigor da Lei do Superendividamento (Lei 14.181/2021), os idosos passaram a contar com mecanismos específicos para reorganizar o orçamento e preservar o equilíbrio financeiro.

A norma reforça a proteção ao consumidor, cria regras para evitar abusos na concessão de crédito e assegura preservação do mínimo existencial, conceito que impede o comprometimento integral da renda com o pagamento de dívidas.

 

Regras que fortalecem a segurança financeira do idoso

A lei alterou o Código de Defesa do Consumidor para incluir dispositivos voltados à prevenção e ao tratamento do superendividamento.

Para o público acima de 60 anos, a norma determina que a renegociação de débitos respeite a renda necessária à subsistência, levando em conta despesas básicas como moradia, alimentação e saúde.

De acordo com entidades de defesa do consumidor, a legislação tem como objetivo incentivar acordos equilibrados entre devedores e instituições financeiras, exigindo que os contratos sejam transparentes e compatíveis com a capacidade real de pagamento.

Os bancos também precisam apresentar propostas de renegociação viáveis, de modo a evitar que o consumidor assuma novas obrigações sem condições de cumprir.

Além disso, a lei prevê instrumentos de conciliação e planos de pagamento judiciais, nos quais o consumidor pode propor um cronograma para quitar débitos de forma proporcional e sustentável, sob supervisão do Judiciário.

 

Restrições a práticas abusivas no crédito e na cobrança

O texto legal estabelece o chamado dever de crédito responsável, que obriga as instituições financeiras a informar, de forma clara e destacada, taxas de juros, encargos e consequências do não pagamento.

Segundo especialistas em direito do consumidor, a regra busca reduzir o número de contratações realizadas sem compreensão integral das condições, algo comum entre idosos.

Também passam a ser coibidas ofertas de crédito agressivas, que prometem empréstimos “sem consulta” ou “imediatos” sem informar custos e riscos.

A lei ainda veda práticas de cobrança consideradas abusivas, como ameaças, constrangimento ou exposição pública do devedor.

Essas medidas, segundo advogados da área, visam criar um ambiente de renegociação mais equilibrado, permitindo o pagamento de dívidas sem comprometer o orçamento básico.

Caso não haja acordo extrajudicial, é possível recorrer ao Judiciário para reunir os credores e buscar uma solução conjunta.

 

Preservação do mínimo existencial

Nos processos de superendividamento, a norma estabelece que o plano de pagamento deve garantir a preservação do mínimo existencial, parcela da renda reservada às despesas essenciais.

Com base nesse valor, as parcelas destinadas à quitação das dívidas são distribuídas entre os credores de maneira proporcional, com possibilidade de redução de encargos e readequação de prazos, conforme a capacidade financeira do consumidor.

A legislação também autoriza a portabilidade de dívidas, permitindo a transferência de contratos para instituições que ofereçam condições mais vantajosas.

Essa prática, segundo economistas consultados, pode aumentar a concorrência e favorecer juros mais baixos, desde que o consumidor avalie atentamente o custo efetivo total antes de assinar o novo contrato.

 

Quais dívidas podem ser renegociadas

A Lei do Superendividamento se aplica às dívidas de consumo contraídas de boa-fé, ou seja, àquelas assumidas com intenção de pagamento.

Entre os exemplos estão empréstimos pessoais, financiamentos, cartões de crédito e contas de serviços essenciais como água, luz, gás e telefonia.

Ficam fora do alcance da norma as obrigações que não envolvem relação de consumo, como tributos, pensão alimentícia e outras dívidas de natureza jurídica diversa.

Conforme juristas, a análise sobre o enquadramento do débito pode depender do tipo de contrato e da destinação dos recursos.

 

Responsabilidade das instituições financeiras

A concessão de crédito a pessoas idosas deve obedecer ao princípio da transparência.

Bancos e financeiras precisam apresentar informações completas sobre custos, prazos, seguros e tarifas adicionais, além de obter consentimento informado do consumidor.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, instituições que descumprirem essas regras podem ser responsabilizadas administrativa ou judicialmente.

Em caso de superendividamento comprovado, as empresas são obrigadas a oferecer propostas exequíveis de pagamento.

Caso não o façam, o consumidor pode solicitar mediação nos órgãos de defesa do consumidor ou recorrer à Justiça para renegociar o total das dívidas de forma conjunta.

 

Como buscar a renegociação de forma segura

Especialistas orientam que o primeiro passo é organizar as dívidas, reunindo informações sobre valor principal, juros e datas de vencimento.

Em seguida, é necessário calcular a renda disponível após despesas básicas, a fim de propor um plano de pagamento possível de cumprir.

Esse plano pode ser apresentado diretamente ao credor ou, em casos mais complexos, por meio de audiência de conciliação judicial.

Órgãos como Procons estaduais e municipais prestam apoio gratuito para renegociações.

Caso o idoso identifique assédio de crédito ou ofertas insistentes sem análise de capacidade de pagamento, é possível registrar reclamações nesses canais ou na plataforma consumidor.gov.br.

 

Portabilidade e revisão de contratos

A portabilidade de crédito é uma das medidas previstas para reduzir o custo total das dívidas.

Nela, o consumidor transfere um contrato de uma instituição para outra que ofereça condições mais favoráveis, como juros menores e prazos ajustados.

Em complemento, a revisão de cláusulas contratuais pode ser solicitada quando há suspeita de práticas abusivas, como venda casada ou tarifas indevidas.

De acordo com economistas, ambas as ferramentas ajudam a equilibrar o mercado de crédito e a proteger consumidores vulneráveis, como aposentados e pensionistas, que representam parcela significativa do público endividado.

 

Efeitos esperados da aplicação da lei

Segundo dados do Banco Central e de entidades de defesa do consumidor, a aplicação da Lei 14.181/2021 tende a reduzir o risco de inadimplência persistente e ampliar a transparência nas relações de crédito.

A expectativa é de que, com renegociações estruturadas e propostas adequadas, consumidores consigam restabelecer gradualmente o acesso ao crédito, sem comprometer a renda necessária à sobrevivência.

O sucesso da norma, porém, depende da adesão das instituições financeiras, da fiscalização dos órgãos públicos e da educação financeira dos consumidores.

Especialistas afirmam que a combinação desses fatores é fundamental para consolidar práticas de crédito mais responsáveis no país.

 

 

Do SEO ao SXO: a nova era das buscas em tempos de inteligência artificial

 

A revolução provocada pela inteligência artificial está redesenhando silenciosamente o modo como consumimos informação e, consequentemente, produtos. Durante décadas, as marcas competiram por um espaço no topo do Google; agora, lutam para serem lembradas pelos algoritmos de IA. Ferramentas como ChatGPT, Copilot e Gemini estão substituindo o clique pelo diálogo e, com isso, o comportamento do consumidor está sendo reprogramado.

O fenômeno do “zero clique”, quando o usuário obtém respostas diretas sem visitar um site, representa mais do que uma mudança técnica. É o colapso de um modelo baseado na lógica do tráfego orgânico e da visibilidade mensurável. Para as empresas, não basta mais estar nas primeiras posições do Google: é preciso conquistar a confiança das inteligências artificiais, que decidem o que é relevante, confiável e útil.

Mesmo assim, o SEO (Search Engine Optimization) não morreu, apenas evoluiu. Segundo a ROI Evolution, 61,5% das empresas ainda priorizam a otimização de busca em suas estratégias de marketing. Mas o conceito tradicional de SEO deu lugar ao SXO (Search Experience Optimization), uma abordagem que desloca o foco da palavra-chave para a experiência completa do usuário. Agora, o que importa é a coerência entre conteúdo e intenção de busca, a velocidade de carregamento, a arquitetura técnica e, sobretudo, a relevância semântica.

 

A nova lógica das buscas alimentadas por IA

O processo de aprendizado das inteligências artificiais difere profundamente dos algoritmos tradicionais de busca. Enquanto o Google se baseia em sinais estruturados e previsíveis, as ferramentas de IA aprendem a partir de contextos, interpretações e conexões semânticas. Isso torna a jornada do consumidor menos linear e mais fragmentada, exigindo dos profissionais de SEO uma adaptação constante. A relevância das marcas, antes medida por posições no ranking, passa agora a depender da capacidade de serem compreendidas e reconhecidas por sistemas inteligentes que valorizam consistência, clareza e autoridade digital.

Essa imprevisibilidade é reforçada por outro dado: 76% dos consumidores pesquisam online antes de comprar em lojas físicas, segundo a HubSpot. O caminho de decisão é fragmentado, começa num buscador, passa pelo YouTube, transita por marketplaces e termina no caixa da loja. A visibilidade, portanto, se tornou multicanal.

 

Autoridade digital ganha nova dimensão

É nesse cenário que a autoridade digital ganha uma nova dimensão. As ferramentas de IA passaram a avaliar uma teia complexa de sinais externos, como engajamento nas redes sociais, coerência entre campanhas pagas e conteúdo orgânico, além de backlinks de fontes confiáveis, para determinar quais marcas merecem destaque em suas respostas. A autoridade multicanal se tornou, assim, um critério essencial para a visibilidade digital. O avanço das estratégias de digital PR baseadas em dados reforça essa mudança: estudos mostram que backlinks de qualidade podem aumentar em até 37% a autoridade de domínio, ampliando a credibilidade e o alcance das empresas.

Mas há algo que a automação ainda não consegue replicar: a autenticidade. Segundo a ROI Evolution, 72% dos profissionais de marketing consideram a criação de conteúdo a principal ação de SEO, e não é por acaso. As IAs valorizam originalidade, profundidade e consistência, atributos que nascem da curadoria humana. Em um ambiente saturado de informação, textos e vídeos com propósito genuíno se destacam pela capacidade de educar e engajar o público.

Análises de performance confirmam essa mudança: guias de compra geram três vezes mais engajamento do que simples descrições de produtos, enquanto buscas long-tail (com três ou mais palavras) representam 58% das consultas em e-commerce, revelando uma intenção de compra mais madura.

Estratégias de pillar content, vídeos com transcrição e hubs temáticos não são apenas técnicas de indexação: são instrumentos de narrativa. A experiência de busca, agora, é também uma experiência de marca. O desafio está em equilibrar tecnologia e humanidade, dados e empatia, para que o conteúdo continue sendo uma ponte (e não um muro) entre empresas e pessoas.

No fim, quem compreender essa nova lógica híbrida entre SEO e SXO não estará apenas disputando espaço nas telas, mas construindo relevância duradoura em um ecossistema digital mediado por máquinas que aprendem e por pessoas que ainda decidem. A era do clique pode estar acabando, mas a disputa pela atenção, pela confiança e pela narrativa das marcas está apenas começando. Nesse cenário, não vence quem fala mais alto, e sim quem consegue ser interpretado, recomendado e lembrado, tanto pelos algoritmos quanto pelos seres humanos.

 

 

Faltando cerca de duas semanas para a Zero+, a feira garante a presença de marcas âncora como Beira Rio, Pegada e Ramarim

 

A Zero+ , feira que marca o lançamento da temporada de moda outono/inverno, é promovida pela Merkator Feiras e Eventos e acontece nos dias 17, 18 e 19 de novembro nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo (RS). A feira, com um mix diversificado de produtos , atenderá à demanda do varejo por calçados e acessórios, com lançamentos para a temporada de frio de 2026. A qualidade das marcas que escolheram a feira demonstra a relevância do evento realizado no Rio Grande do Sul, berço da indústria calçadista nacional. Entre as marcas já confirmadas estão grandes fabricantes brasileiros como Beira Rio, Giulia Domna, Pegada, Bottero, Ramarim, Cravo e Canela, Kidy, Via Uno e Jota Pe, garantindo intensas oportunidades de negócios. “ A Zero+ está alinhada com a nossa estratégia de estarmos cada vez mais próximos dos nossos clientes e do mercado. A feira, agora em Novo Hamburgo, traz importantes benefícios: proximidade com os clientes da região Sul, fortalecendo relacionamentos e ampliando oportunidades de negócios; custos de participação mais acessíveis, tornando o investimento mais viável e sustentável; e logística facilitada, já que a cidade fica muito próxima de um aeroporto internacional, tornando as visitas dos varejistas mais práticas devido à rapidez e conforto das viagens”, afirma Felipe Fonte, gerente comercial da Giulia Domna.

“As expectativas são as melhores possíveis”, enfatiza Roberta Pletsch, Diretora de Relacionamento da Merkator, que aposta em uma feira com muitos negócios, devido ao momento oportuno para preparar os estandes em fevereiro e março. “Além desse fator de mercado, elemento decisivo para um evento promocional, temos o retorno das feiras profissionais de calçados a Novo Hamburgo, berço da indústria calçadista nacional”, destaca Roberta, que revela o apoio que vem recebendo da comunidade. “Nos sentimos acolhidos por entidades, empresas, companhias e pela própria população, que nos aborda nas ruas para nos parabenizar por essa iniciativa. Essas manifestações de apoio têm sido muito gratificantes”, afirma.

A mesma situação se repete entre entidades e empresários do setor, não apenas os de Novo Hamburgo, mas todos os do estado ligados à indústria calçadista. O presidente do Sindicato da Indústria Calçadista de Três Coroas, Márcio Port dos Santos, afirma que a mudança de local da feira é um símbolo da força e da tradição do povo do Rio Grande do Sul. “A feira, que por mais de uma década foi realizada em Gramado (RS), demonstra, com essa transferência para Novo Hamburgo, a Capital Nacional do Calçadista, todo o esforço das entidades e empresários na construção de um movimento que uniu o setor por meio de muito diálogo e maturidade”, enfatizou o dirigente empresarial.

 

Sindicatos e organizações parceiras

A Merkator está alinhada com 11 sindicatos que trabalham para fazer da Zero+ uma feira de referência no setor calçadista nacional. Esses sindicatos são: Sindicato da Indústria de Calçados de Campo Bom; Sindicato da Indústria de Calçados de Dois Irmãos; Sindicato da Indústria de Calçados de Estância Velha; Sindicato da Indústria de Calçados e Artigos de Couro de Farroupilha; Sindicato da Indústria de Calçados, Vestuário e Componentes para Calçados de Igrejinha; Sindicato da Indústria de Calçados de Novo Hamburgo; Sindicato da Indústria de Calçados de Parobé; Sindicato das Indústrias do Confecção, Calçados e Artigos de Couro de São Leopoldo; Sindicato da Indústria de Calçados de Sapiranga; Sindicato da Indústria de Calçados e Componentes para Calçados de Três Coroas; e o Sindicato da Indústria de Calçados do Estado do Rio Grande do Sul (SICERGS). Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI NH/CB/EV/DI) e Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS).

 

 

Trabalhar em casa pode distanciar os funcionários da empresa, apontam especialistas

 

Após o trabalho remoto ter ganhado destaque durante a pandemia e ter sido mantido por algumas empresas até hoje, alguns de seus efeitos começam a ser questionados por especialistas em gestão de recursos humanos, como o isolamento social, a dificuldade em separar a vida profissional da pessoal, problemas de saúde física e mental, distrações no ambiente doméstico, falta de estrutura e comunicação adequadas e desvinculação da cultura da empresa.

Esses são os chamados sinais invisíveis, que podem gerar custos imprevistos para as empresas. “Apesar dos muitos benefícios, o trabalho remoto pode causar falhas de comunicação e, consequentemente, mal-entendidos. Outro fator agravante é que, com a perda da cultura da empresa, pode haver um distanciamento entre a empresa e o funcionário”, comenta  Iraci Bohrer, especialista em gestão de recursos humanos e autor do livro O Jogo Invisível das Decisões.

A falta de interações sociais diárias pode levar a sentimentos de solidão e dificultar a socialização com os colegas. “A dificuldade em se desconectar pode gerar estresse e exaustão emocional. Além disso, o distanciamento da cultura da empresa afeta a motivação e o sentimento de pertencimento”, afirma Iraci.

Segundo a especialista em gestão de recursos humanos, compreender esses sinais invisíveis também é papel do líder. “Quanto mais precisos forem, mais assertivas serão suas decisões sobre pessoas e negócios. A clareza necessária para tomar boas decisões sobre pessoas começa com a clareza emocional e mental do líder. Só quem está presente consegue ver o invisível. Só quem consegue silenciar o ruído interno e observar além do óbvio consegue tomar decisões acertadas”, afirma Iraci.

Por isso, ler o invisível é importante; revela o que os olhos não mostram à primeira vista. “A intenção por trás das palavras, o peso que uma pessoa carrega, o quão verdadeiramente presente ela está no aqui e agora. É por isso que muitas empresas estão reconsiderando o trabalho remoto ou, pelo menos, adotando um modelo híbrido”, conclui Iraci.

 

 

O carro elétrico barato que o Brasil não consegue sustentar

Por Renata Santana

 

O Brasil adora repetir que “o futuro chegou”. E chega mesmo, mas sempre pela metade. Essa semana foi veiculado na mídia a nova aposta da Renault: Renault Kwid E-Tech. Com design inspirado no modelo europeu e recursos inéditos de segurança, a nova aposta do Grupo Francês está prevista para ser lançada em 2026 e promete ser o carro elétrico mais barato do Brasil, custando R$ 99.990.

A discussão sobre carros elétricos baratos é o exemplo perfeito dessa ilusão tecnológica que cultivamos: celebramos avanços sem perguntar se eles realmente fazem sentido na vida real do brasileiro comum. Hoje, fala-se muito sobre o “carro elétrico acessível”, mas o que temos, de fato, é uma ideia sedutora cercada por uma realidade desconfortável: a real é que não estamos prontos para essa revolução e fingimos que estamos.

O “popular” brasileiro custa R$ 100 mil. Popular para quem? Vamos começar pelo óbvio: o carro elétrico mais barato do Brasil custa algo em torno de R$ 100 mil. Chamar isso de “popular” é quase um insulto ao trabalhador brasileiro que faz malabarismo para pagar 60 parcelas de um carro a combustão básico.

A propaganda tenta nos convencer de que estamos vivendo um momento histórico. “Eletrificação acessível”, “mobilidade inteligente”, “futuro limpo”. Mas, no chão de fábrica e no bolso das famílias o impacto é mínimo. É tecnologia de elite, com discurso de inclusão.

Enquanto isso, países que lideram essa corrida colocam em circulação modelos realmente populares, alguns custando o equivalente a R$ 60 mil. Aqui, seguimos celebrando importações caras e promessas de montadoras que falam mais do que entregam.

 

Montadoras prometem. Governo oscila. Consumidor desconfia.

A indústria automotiva brasileira vive de anúncios. Todo mês surge uma nova promessa: marca chinesa chegando, modelo mais barato em breve, expansão da frota elétrica. Mas tudo fica na teoria: datas incertas, preços indefinidos, dependência de importação.

É como se estivéssemos sempre “quase lá”, mas nunca exatamente lá.

E enquanto as montadoras fazem marketing, o governo oscila. Um dia incentiva a eletrificação, no outro aumenta imposto. Um dia anuncia linhas de crédito verdes, no outro corta subsídios. Fica difícil acreditar em qualquer projeto de longo prazo num ambiente onde as regras mudam ao sabor do vento político. O consumidor percebe isso. E se afasta. Não por resistência ao novo, mas por inteligência prática: ninguém quer comprar um carro cujo custo de recarga muda a cada bandeira tarifária e cuja autonomia depende da sorte de encontrar um ponto de recarga funcionando.

 

Infraestrutura: o verdadeiro gargalo que ninguém quer admitir

Falar de carro elétrico barato sem falar de infraestrutura é como prometer piscina olímpica para quem mora em kitnet. Não faz sentido.

O Brasil tem:

poucos pontos de recarga;

concentração extrema nas regiões Sul e Sudeste;

pouquíssima capilaridade em cidades médias;

quase nenhum incentivo para empresas instalarem carregadores;

um dos custos de energia mais altos do continente.

Então, mesmo que amanhã aparecesse um carro elétrico por R$ 70 mil, a pergunta continuaria sendo: onde exatamente ele será carregado?

A resposta é simples e preocupante: na casa de poucos? Nos shoppings dos grandes centros? Nas avenidas principais de bairros nobres? Não há democratização enquanto a infraestrutura continua elitizada.

 

O Brasil vive um conflito silencioso: Etanol x eletrificação

Existe outra camada dessa discussão que quase ninguém comenta: o Brasil já tem um combustível limpo, viável, barato e amplamente distribuído: o etanol.

Em vez de escolher um caminho, o país fica preso no meio-termo. Quer apostar no elétrico “para não ficar para trás”, mas não quer abrir mão do etanol “porque ele funciona”. O resultado é uma política ambígua, que não constrói nem uma indústria elétrica robusta, nem uma revolução baseada em biocombustível.

Enquanto o Brasil hesita, a China avança como líder mundial. Enquanto debatemos se vale a pena ou não, a Europa define cronogramas rígidos de proibição de motores a combustão. Enquanto esperamos os preços caírem, os Estados Unidos injetam bilhões para popularizar o elétrico. O fato é que a indecisão tem custo — e nós estamos pagando.

 

Ainda estamos discutindo carros quando deveríamos discutir cidades

Essa talvez seja a parte mais preocupante: o debate brasileiro sobre mobilidade elétrica é superficial. Falamos de carros, preços, autonomia. Mas esquecemos que mobilidade é projeto de cidade, não vitrine de concessionária.

Carro elétrico barato sem cidade preparada é como um smartphone novo sem internet. Funciona, mas não cumpre seu propósito. A verdadeira transformação deveria envolver:

planejamento urbano inteligente;

corredores de recarga;

expansão energética limpa;

políticas coordenadas entre municípios, estados e União;

produção nacional de baterias;

estratégias de reciclagem de materiais.

Mas isso exige visão, coordenação e continuidade. E o Brasil, historicamente, não é conhecido por nenhuma dessas três qualidades.

 

O Brasil pode liderar, mas só se parar de esperar o futuro cair do céu

A grande ironia é que o Brasil tem tudo para liderar a mobilidade limpa no mundo: matriz energética renovável, domínio do etanol, indústria automotiva gigantesca, potencial de produção de lítio e uma população jovem que se adapta rápido a novas tecnologias.

Mas liderança não surge do acaso. Ela exige planejamento e coragem.

Enquanto ficamos esperando por um “carro elétrico barato milagroso”, a revolução corre o risco de acontecer sem nós. Não porque não tenhamos tecnologia, mas porque insistimos em tratar o futuro como espetáculo, não como política pública.

 

Conclusão: O barato que ainda sai caro

Um carro elétrico realmente barato poderia mudar a mobilidade brasileira. Mas, até agora, o que temos é mais slogan do que solução. Mais fantasia do que futuro.

O dia em que o Brasil tiver coragem de assumir uma direção clara — elétrica, híbrida, etanol ou tudo isso junto — será o dia em que deixaremos de correr atrás do mundo e começaremos a correr ao lado dele.

Até lá, continuaremos olhando para anúncios de “carros elétricos populares” com a mesma sensação: parece futuro, mas ainda não é.

 

 

Programa Geração 50+

Por Julio Mottin Neto

 

Enquanto o Brasil vive a revolução silenciosa da longevidade, no Grupo Panvel vivemos essa transformação com o Programa Geração 50+. Uma decisão estratégica de negócio que busca ativamente talentos dessa faixa etária, valorizando a maturidade e a vivência que eles trazem para todas as áreas da companhia.

A população 50+ de hoje está redefinindo o que significa envelhecer. Trata-se de “envelhecimento ativo”, de pessoas no auge de sua produtividade, que buscam, acima de tudo, viver com qualidade e continuar contribuindo.

Essa transformação não impacta apenas o que oferecemos como empresa de saúde, mas também como construímos nossas equipes.

Temos o princípio claro de que o cuidado só é autêntico quando reflete a sociedade que servimos. Para entender as novas demandas desta geração, precisamos ter a visão e a experiência dela dentro do nosso time.

É exatamente aqui que nossa tese se materializa.

Liderar essa transformação é um compromisso que temos com a sociedade, e é por isso que acreditamos que a diversidade geracional é fundamental para manter nosso equilíbrio entre o digital e o humano. A troca de experiências enriquece nossa cultura e nos ajuda a construir um ecossistema de cuidado que acolhe a jornada do cliente de forma muito mais completa.

Traduzimos essa visão em ações de cuidado todos os dias para construir um futuro com mais saúde.

Tenho um orgulho imenso de ver essa troca acontecendo em nossas equipes. A longevidade é uma conquista, e é nosso compromisso fomentá-la, dentro e fora de casa.

 

 

 

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