Você vai ler na coluna de hoje: O que o crescimento da publicidade global revela sobre o futuro do mercado brasileiro, De ARI para Fuscaldo, Comunicações da Defesa Civil serão exibidas em painéis digitais em ruas do RS, Gad’ assina projeto Sirena Gramado com novo conceito de place branding, Marcas de Futebol: Estamos atrapalhando ou contribuindo?, Reveja quem caminha com você.Sua carreira depende disso, Mercado global de direitos esportivos pode se aproximar dos US$ 80 bilhões em 2030, Geração Z redefine modelos de liderança nas empresas e impacta rotinas tradicionais e ESG por Valor, Neurociência como Princípio e Cronobiologia sendo a Prática.
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O que o crescimento da publicidade global revela sobre o futuro do mercado brasileiro
Por Daniel Rost Dreyer
Observar o comportamento do mercado publicitário global sempre foi uma forma eficiente de antecipar movimentos no Brasil. Historicamente, o que acontece primeiro em mercados mais maduros acaba se refletindo aqui alguns ciclos depois, com adaptações locais, mas mantendo a mesma lógica estrutural. Os dados mais recentes da WARC reforçam exatamente esse padrão e ajudam a entender não só para onde o investimento em mídia está indo no exterior, mas também o que deve moldar as decisões de marcas e anunciantes brasileiros no futuro próximo.
Segundo o Global Ad Forecast da WARC, o mercado global de publicidade deve fechar 2025 avaliado em US$ 1,19 trilhão, com crescimento de 8,9%, um ritmo muito próximo ao registrado no ano anterior. E as projeções para os anos seguintes são ainda mais otimistas: 9,1% em 2026 e 7,9% em 2027, levando o mercado a um patamar próximo de US$ 1,4 trilhão.
O dado chama atenção não apenas pelo tamanho, mas pelo contexto. Esse avanço acontece enquanto outros indicadores econômicos seguem pressionados: salários reais estagnados em mercados desenvolvidos, inflação corroendo o poder de compra e juros elevados tornando o crédito mais caro. Em outras palavras, a publicidade cresce mais rápido do que o consumo.
Esse descolamento ajuda a explicar uma mudança estratégica importante. Para muitos grandes anunciantes globais, o crescimento recente não vem de aumento de volume, mas de preço. E quando volume não cresce, marca passa a ser uma das principais alavancas de sustentação de margem. Não por acaso, dados da pesquisa Voice of the Marketer mostram que, entre os profissionais que esperam aumento de orçamento, 51% pretendem ampliar investimentos em construção de marca.
Mas o crescimento do mercado não está sendo impulsionado apenas por grandes anunciantes tradicionais. Existe um segundo motor, talvez ainda mais relevante: a consolidação dos digital-native budgets.
Esses orçamentos já nascem dentro das plataformas digitais. São verbas de pequenas e médias empresas, fundos de trade marketing e, principalmente, retail media networks, que injetam bilhões em ecossistemas orientados à mensuração, velocidade e retorno imediato. Diferentemente dos anunciantes históricos, esses players não têm qualquer vínculo com mídia tradicional. Seus investimentos começaram em search, social e retail media.
O impacto disso fica evidente quando olhamos para algumas categorias. Em moda e acessórios, por exemplo, quase 80% do investimento publicitário já flui diretamente para retail media, links patrocinados e plataformas sociais. Ou seja, praticamente todo o crescimento incremental está sendo capturado pelas plataformas digitais, não pelos canais tradicionais.
O mesmo padrão se repete em tecnologia e eletrônicos, um setor naturalmente orientado ao fundo do funil, altamente mensurável e estruturalmente inclinado a decisões baseadas em performance. Nessas categorias, alcance e construção simbólica tendem a perder espaço para ambientes que comprovam resultado imediato.
O efeito colateral desse movimento é a criação de um mercado publicitário operando em duas velocidades. De um lado, categorias mais maduras, com investimentos estáveis. Do outro, categorias digitais, com crescimento acelerado e orçamentos concentrados quase exclusivamente nos grandes ecossistemas de mídia digital.
Quando olhamos para o Brasil, o cenário atual ainda parece menos extremo. O país costuma absorver essas transformações com algum atraso, mas raramente foge da lógica global. A expansão do retail media, a maior pressão por performance, a digitalização de verbas de trade e o aumento da dependência de plataformas são sinais claros de que estamos entrando na mesma dinâmica.
O risco, como os próprios dados globais sugerem, é confundir eficiência de curto prazo com estratégia sustentável. Plataformas escalam rápido, mas também saturam. CPC sobe, concorrência aumenta e a eficiência marginal tende a cair. Sem um trabalho consistente de marca, performance vira um jogo cada vez mais caro.
É importante destacar que os números da WARC não indicam o fim da performance, muito pelo contrário. Eles mostram onde está o crescimento. Mas também deixam claro que, em um ambiente onde o consumo não acompanha o ritmo do investimento, marca deixa de ser discurso e passa a ser ferramenta financeira.
Para o mercado brasileiro, a pergunta não é se esse movimento vai acontecer. Ele já está em curso. A verdadeira questão é quem vai se preparar antes para esse próximo ciclo.
De ARI para Fuscaldo
Por Vieira da Cunha em Coletiva.Net
Meu ex-sócio José Luiz Fuscaldo recebeu semana passada uma das mais importantes premiações na área da Comunicação no Rio Grande do Sul, o Troféu Antônio Gonzalez de Contribuição à Comunicação. Conferido pela Associação Riograndense de Imprensa, é um prêmio que honra aqueles que dedicam-se a construir a história da comunicação.
Fuscaldo não é um cara afeito a homenagens nem a discursar em público, e se emociona com facilidade. Daí ter sido brevíssimo no agradecimento ao receber o troféu. Lembrou que convive na ARI desde os seis anos, pois o pai jornalista era frequentador da associação e dos serviços que oferecia, como médico e dentista. E destacou o orgulho que carrega por ter construído junto comigo e com o Luiz Fernando Moraes este Coletiva.net. Em suas palavras, um veículo “que abriu uma janela pro jornalismo, para comunicação no Rio Grande do Sul, um espaço onde os talentos e trabalhos eram reconhecidos, onde o mercado se viu e se encontrou”.
Foram poucas palavras, embora o homenageado tenha já uma trajetória de mais de 40 anos na área da Comunicação – é um polivalente, atuando com a mesma criatividade e talento tanto em jornalismo omo em publicidade, terreno onde navega com desenvoltura e exerce uma liderança invejável enquanto diretor da agência Moove.
O mesmo prêmio de contribuição à comunicação social, quase 20 anos atrás, Coletiva.net recebeu por sua história então recente, mas já marcada por dar à informação atenção principal, tratando-a de acordo com os princípios éticos e de responsabilidade que norteiam o bom Jornalismo, este tão vilipendiado atualmente. O sucesso do Coletiva passa exatamente por ter privilegiado informações sobre profissionais e empresas do mercado da Comunicação, e ao sugerir, lá no final do século passado, preencheu um vácuo quase inexplicável: jornais, rádios e tevês, que se preocupavam em noticiar “tudo” o que estivesse acontecendo, não traziam nenhuma palavra sobre o próprio negócio. Ao dar atenção exclusiva a este nicho, Coletiva.net foi direto ao alvo.
O sucesso do portal foi coroado por distinções importantes que recebeu à medida em que se fortalecia e ampliava seu público. Recebeu prêmios da Associação Riograndense de Imprensa, da Associação Riograndense de Propaganda, de escolas e associações como ESPM e Famecos. Fuscaldo já recebeu estas distinções, mas surpreendentemente apenas a ARP não reconheceu, ainda, sua trajetória vencedora.
Foi um dos fundadores do Coletiva.net, foi um dos criadores da Moove, dirigiu a área de comunicação do governo do Estado, ajudou a eleger vereadores, prefeitos, deputados, senadores e governadores, mais de um. A par de ser um bem sucedido dirigente de comunicação, é um dos líderes na área da propaganda e em marketing político. Tem mais história na propaganda do que na imprensa, mas o destino sabe ser irônico e não ganhou o prêmio de dirigente de comunicação do ano que a ARP concedeu semana passada. Com todo o respeito à ARP, aos associados que votaram e especialmente a quem foi honrado este ano, afirmo que Fuscaldo está merecendo esta distinção também. Oxalá isso aconteça no ano que vai nascer.
Aliás, mesmo acompanhando de longe, identifiquei que esta foi uma eleição atípica, em que um candidato usou e abusou da estrutura, dos recursos e das ferramentas da entidade que dirige para fazer uma campanha contínua por seu nome. Também foi atípico o comportamento da imprensa, Coletiva,net incluída, que não viu nenhuma anormalidade no fato de uma associação ser usada para fazer campanha eleitoral a favor de seu dirigente, em detrimento de outros candidatos associados a ela. Mas isso é outra história, referida aqui para que o infeliz episódio não passe em branco.
Comunicações da Defesa Civil serão exibidas em painéis digitais em ruas do RS
Quem transitar pelas ruas de Porto Alegre, Canoas e Caxias do Sul entrará em contato com conteúdos informativos sobre riscos e desastres. A Defesa Civil do Estado firmou, na última quinta-feira (11), parceria com a empresa de mídia externa H Mídia Exterior, que disponibilizou pórticos e painéis eletrônicos instalados nos três municípios para uso do órgão estadual, bem como caminhões de mídia equipados com painéis digitais. A empresa também cedeu um totem digital para uso exclusivo da Defesa Civil.
A parceria foi firmada em reunião com o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Chaves Boeira, o subchefe de Proteção e Defesa Civil, coronel Santiago Soares Dias de Castro, o CEO da H Mídia, João Pedro Silveira, o diretor comercial, Alcides Hartmann, e o CEO da empresa HSQ, Alexandre Quintian. Também esteve presente o ex-chefe da Casa Militar, coronel Alexandre Martins de Lima, responsável por intermediar o contato entre a Defesa Civil e a empresa. O termo de cooperação será assinado ainda em dezembro.
Os painéis se integram à missão de fomentar a cultura de autoproteção e o letramento da população acerca da temática da comunicação de risco, diretrizes preconizadas pela Política Estadual de Proteção e Defesa Civil (PEPDEC). Para isso, as estruturas serão usadas de diferentes formas: tanto exibindo materiais que tratam sobre conhecimento e prevenção de riscos, quanto transmitindo avisos e alertas emitidos para aquelas regiões durante eventos críticos. As inserções diárias dos conteúdos da Defesa Civil podem chegar a 300 por painel, podendo comunicar diversas informações em tempo real.
O coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Chaves Boeira, fez um apanhado do trabalho da Defesa Civil últimos dois anos, e exaltou a iniciativa da empresa em querer somar forças na construção de um Rio Grande do Sul mais resiliente. “Quando assumimos, em 2023, o compromisso de coordenar a Defesa Civil, não imaginávamos o que aconteceria nos próximos dois anos, os maiores desastres da história do nosso Estado. Desde então, já progredimos muito, e vamos progredir ainda mais. O que vocês estão nos oferecendo aqui é um espaço ímpar para avançarmos na promoção da cultura de proteção junto à população gaúcha”, enfatizou.
Omnicom conclui processo de integração e dá início à Omnicom Media no Brasil
Por Renata Suter
A estrutura será liderada por Maurício Gallian e Ricardo Franken – fot de abertura desta matéria -, que permanecem como sócios e assumem, em conujnto, os cargos de CEOs da Omnicom Media. Gallian atuará como CEO & Presidente de Media & Operations, enquanto Franken será CEO & Presidente de Growth & Revenue. Além disso, Ariel Bergamo assume o cargo de Chief Client Officer Latam, reforçando a liderança regional da operação e fortalecendo a integração estratégica com os principais mercados da região.
Ambos trazem sólida experiência como fundadores da Global Shopper, referência em Retail Media e transformação digital, e da Outpromo, líder em shopper marketing, ativação e inteligência de ponto de venda. Essas agências já eram afiliadas à rede TBWA da Omnicom por meio do The Integer Group até setembro de 2023, quando foram adquiridas pela holding para lançar o Omnicom Media Group no Brasil.
A fusão combina o modelo “full specialist” das duas redes, adaptado para o mercado brasileiro, com foco em talento e expertise por disciplina, potencializados por escala, tecnologia proprietária e dados. A nova Omnicom Media contará com mais de 900 colaboradores e representará clientes e marcas líderes em categorias estratégicas.
Entre as estruturas integradas estão Initiative, UM, Kinesso e Orion (antes sob Mediabrands), que se unem à OMD e PHD (mídia), Outpromo (shopper & activation), FUSE (sports & entertainment) e Flywheel (Retail Tech). Já as unidades MullenLowe e FCB Brasil, anteriormente ligadas à Mediabrands, passam a compor a OM Creative, nova agência full service da rede no Brasil, mantendo suas operações, equipes e clientes sem qualquer impacto direto decorrente da unificação.
Gad’ assina projeto Sirena Gramado com novo conceito de place branding
Um dos mais ambiciosos projetos turísticos e urbanísticos do país começa a tomar forma em Gramado, na Serra Gaúcha (RS). Com investimento superior a R$ 1 bilhão, o Sirena Gramado nasce em uma área de 205 hectares, entre Gramado e o Parque do Caracol, como um destino que integra natureza, arquitetura, entretenimento, bem-estar e vida urbana. É o maior empreendimento turístico já anunciado para a região, com tamanho que se aproxima da soma dos Parques Ibirapuera e Villa-Lobos, em São Paulo (SP); do Disney’s Animal Kingdom, em Bay Lake (Flórida/EUA); e de mais da metade do Central Park, em Nova York (EUA).
Idealizado e financiado por Dody Sirena, cofundador da DC Set Group e referência nacional e internacional no setor de entretenimento, o projeto tem como gestor Jaime Sirena, CEO da Star Ópera Incorporadora, responsável pela gestão e incorporação do empreendimento e bicampeã no Prêmio Master Imobiliário, em 2013 e 2023.
O Sirena Gramado está estruturado sobre o tripé hotelaria, entretenimento e imobiliário, modelo que garante longevidade e sustentabilidade econômica. A hospitalidade contará com a presença internacional do Club Med (maior especialista global do ramo de resorts all inclusive) como parceiro estratégico, compondo um ecossistema que envolve residências, atrações culturais, experiências gastronômicas e espaços integrados à natureza.
“É a realização de um sonho. Este é, de fato, um projeto de vida. O complexo reúne tudo o que construí ao longo de mais de quatro décadas no mundo do entretenimento, nos shows, nas arenas e nos parques criados ou administrados pela DC Set Group. O Sirena Gramado sintetiza essa trajetória e, ao mesmo tempo, representa um retorno às minhas origens, já que nasci e cresci na Serra Gaúcha. Ver um projeto dessa dimensão e repercussão internacional ganhar forma nesse lugar me orgulha profundamente”, destaca o empresário Dody Sirena.
A estratégia de marca foi desenvolvida pelo Gad’, sob a liderança do CEO Luciano Deos. A consultoria de branding, uma das mais renomadas do país, é responsável pelo naming, pela identidade e pela gestão do conceito de place branding aplicado ao empreendimento. O Sirena Gramado inaugura na região essa abordagem, que vem ganhando relevância global.
“Place branding é o conjunto de estratégias utilizadas para construir, promover e gerir a imagem de um território com o objetivo de atrair turistas, investimentos, talentos e novos residentes. Não se trata apenas de um logotipo ou slogan, mas de uma estratégia integrada que trabalha identidade, reputação e experiência. O conceito diferencia o lugar dos demais e já é aplicado em diversos países, como na Costa Rica, com o mote ‘Pura Vida’, que associa o país à natureza e ao bem-estar; ou na Alemanha, com o ‘Be Berlin’, que destaca criatividade e diversidade”, afirma Luciano Deos, CEO do Gad’.
Estratégia e naming
A estratégia concebida pelo Gad’ posiciona o Sirena Gramado como uma conexão entre a Gramado de hoje e a do futuro. Essa visão articula tradição e inovação, arquitetura e natureza, criando um destino que se expande de forma orgânica e harmônica. “O projeto busca integrar fluxos urbanos, valorizar o território e oferecer experiências culturais, de lazer e de bem-estar que reforçam o papel da Serra Gaúcha como polo turístico internacional”, diz Jaime Sirena, presidente do Sirena Gramado e CEO da Star Ópera Incorporadora.
O nome Sirena Gramado foi escolhido por sua capacidade de sugerir beleza, magnetismo e sofisticação, além de evocar charme e exclusividade, combinando a atmosfera única da Serra Gaúcha com a ideia de um refúgio envolvente e inspirador.
“O naming resgata a elegância de grandes marcas que carregam o sobrenome das famílias, com um leve charme italiano, e reconhece e homenageia toda a trajetória de Dody Sirena, que há mais de 40 anos cria momentos e ambientes de celebração. A marca traduz a proposta de oferecer experiências imersivas de gastronomia, lazer e bem-estar para moradores e visitantes”, reforça Deos.
Cidade Natureza
O empreendimento inaugura na região a categoria “Cidade Natureza”, conceito que orienta todo o masterplan. Nesse modelo, a natureza deixa de ser apenas cenário e passa a ser estrutura, linguagem e identidade do lugar. O relevo, os bosques, os campos e os cursos d’água determinam a implantação dos espaços urbanos, assegurando uma relação equilibrada entre infraestrutura, paisagem e experiência humana. O projeto urbanístico foi desenvolvido pelo escritório Jaime Lerner.
O Sirena Gramado terá atrações inéditas no Brasil, como a maior pista de esqui outdoor da América Latina, parque de arvorismo, jardim botânico, orquidário, trilhas e espaços de contemplação.
O complexo incluirá também uma área para a construção de um hospital com várias especialidades, além de espaço para casamentos, centro de convenções e um conjunto gastronômico com restaurantes temáticos, chocolateria artesanal, fábrica de sorvetes e adega com vinhos locais. O eixo de bem-estar terá spa de alto padrão, piscina coberta, sala de yoga e ambientes integrados à flora local.
O Sirena Gramado deve impulsionar a economia local, gerar empregos diretos e indiretos, ampliar a arrecadação de impostos e atrair o turismo internacional. O projeto urbanístico terá execução em fases, com a primeira prevista para 2027.
A proposta contribui para conectar novas e antigas centralidades, além de fortalecer a mobilidade, integrar bairros e valorizar o patrimônio natural, cultural e urbano de Gramado.
O empreendimento já foi aprovado pela Fundação Gaúcha do Meio Ambiente (Fepam). O projeto prevê infraestrutura de saneamento, manejo sustentável de águas pluviais, segurança hídrica e áreas públicas qualificadas, pilares fundamentais para uma cidade resiliente e preparada para o futuro, em harmonia com a natureza.
Sobre o Sirena Gramado
O Sirena Gramado é um novo complexo turístico de 205 hectares, localizado entre Gramado e o Parque do Caracol (RS), concebido no conceito de “Cidade Natureza”, que integra arquitetura, bem-estar, entretenimento e hospitalidade em harmonia com o território. Idealizado e financiado por Dody Sirena, cofundador da DC Set Group, o empreendimento tem gestão e incorporação da Star Ópera, sob a liderança do CEO Jaime Sirena. O projeto reúne a expertise da DC Set na criação de experiências de entretenimento e conta com o Club Med como parceiro estratégico na hotelaria e hospitalidade, responsável pelo resort all inclusive do complexo. Com masterplan orientado pela relação entre natureza e vida urbana, o Sirena Gramado se posiciona como um dos empreendimentos turísticos mais relevantes da Serra Gaúcha.
Sobre a DC Set Group
A DC Set Group é um hub de inovação e entretenimento que reúne empresas e iniciativas que transformam paixões em plataformas de entretenimento ao vivo e digital. Fundada em 1979, foi pioneira na produção de grandes turnês internacionais no país e contribuiu para a inserção do Brasil na rota mundial dos megashows. É hoje um dos maiores e o mais completo grupo de entretenimento nacional, formado por sete verticais de negócio (Festivals, Contents, Concerts, Venues, Sports, Tourism, Family). Reúne empresas e iniciativas ligadas à cultura, esporte e turismo. Dentre os principais projetos e participações societárias do grupo estão os festivais Tomorrowland Brasil e Planeta Atlântida; a Blast Entertainment, que reúne em seu portfólio exposições imersivas de Van Gogh, Banksy, Frida Khalo; o Space Adventure (exposições fixas e itinerantes com itens originais da Nasa); a série de conferências Fronteiras do Pensamento; a gestão dos parques Villa-Lobos e Água Branca, em São Paulo (SP); do Cais Embarcadero, em Porto Alegre (RS); do Parque Jaime Lerner, do Ópera de Arame, da Pedreira Paulo Leminski e da Rua da Música, em Curitiba (PR); do Jardim de Alah, no Rio de Janeiro (RJ); e do futuro complexo turístico Sirena Gramado, na Serra Gaúcha (RS). Também é proprietária do Qualistage, maior casa de shows do Rio, e do Roxy Dinner Show.
Sobre o Club Med
O Club Med é pioneiro e referência global no conceito de resorts all inclusive, oferecendo experiências completas de lazer, gastronomia, esportes e entretenimento em destinos icônicos ao redor do mundo. Criado em 1950, o Club Med está presente em mais de 70 destinos em cerca de 26 países, nas paisagens mais bonitas do planeta, desde praias paradisíacas até destinos de neve e montanha, atendendo a diferentes perfis de viajantes — de famílias com crianças a casais, grupos de amigos e experiências românticas. O Club Med também se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade e o turismo responsável, implementando práticas para reduzir desperdícios, proteger a biodiversidade e beneficiar comunidades locais por meio de programas e certificações ambientais.
Sobre a Star Ópera Incorporadora
A Star Ópera Incorporadora é uma holding originada da reestruturação da Emoções Incorporadora e atua no desenvolvimento de projetos que integram biofilia, design, arquitetura e engenharia, com foco em eficiência, sustentabilidade e qualidade de vida. A empresa se destaca pela personalização e sofisticação de seus empreendimentos, alinhados às demandas contemporâneas de ambientes residenciais, corporativos e de uso misto.
A incorporadora recebeu o Prêmio Master Imobiliário em 2013, na categoria Responsabilidade Social, com o projeto Canteiros, realizado no empreendimento Horizonte JK (São Paulo/SP); e em 2023, na categoria Empreendimento Residencial, com o projeto Horizonte Flamboyant (Goiânia/GO). Com esse histórico, a Star Ópera expande sua atuação como gestora e incorporadora de projetos de grande porte, reforçando o compromisso com inovação, sustentabilidade e excelência na qualificação urbana e imobiliária.
Sobre o Gad
“Brand is business”: com esse posicionamento, o Gad é uma consultoria de marca e experiência que atua há quatro décadas no mercado brasileiro e internacional com o diferencial de trabalhar marca como negócio, de forma mais permanente, com uma atuação focada na construção da jornada da marca à experiência. Com mais de mil marcas e projetos desenvolvidos no portfólio, a empresa já ajudou a posicionar e reposicionar grandes companhias como B3, BB seguros, Claro, CPFL, Eletrobras, Fleury, Gerdau, EMS, GRU Airport, Postos BR, Panvel, Vivo, entre outras. Sob o comando do fundador e CEO Luciano Deos, a consultoria conquistou mais de 300 prêmios, como no London International Awards, no Cannes Lions, no Brasil Design Award, além de ser reconhecida como uma empresa Great Place to Work (GPTW) pelo quarto ano consecutivo.
Marcas de Futebol: Estamos atrapalhando ou contribuindo?
Por Wanessa Tavares
2 em cada 3 torcedores acham que marcas só querem aparecer, não ajudar o esporte.
É um dado duro da pesquisa “Era dos Fandoms: Modo Torcida”.
Em um ambiente cada vez mais simbólico, emocional e digital, a velha lógica de patrocínio já não cola mais.
47% dos entrevistados dizem que pagariam para não ver nenhuma marca durante o jogo.
Isso não significa que as marcas não tenham espaço, mas precisam repensar a abordagem:
De patrocinadora a participante cultural
De publicidade a presença simbólica
De campanha a comunidade
Caminhos estratégicos apontados pela pesquisa:
– Collabs com creators autênticos;
– Ativações de memória afetiva;
– Apoio ao futebol feminino;
– Narrativas de bastidor, causa e lifestyle.
A cultura do futebol não quer espectadores. Ela quer aliados sinceros.
Como sua marca pode contribuir para o jogo, e não apenas para a visibilidade?
Reveja quem caminha com você. Sua carreira depende disso.
Por Maria Lucia Nicotero
Recentemente, estive em um debate e comecei minha fala com uma afirmação simples, quase óbvia para mim:
Nada se faz sozinho.
Essa frase gerou perguntas.
Por que esse olhar? De onde vem essa convicção?
A resposta é direta: experiência.
Há uma frase — atribuída a pensadores antigos, líderes espirituais e estrategistas ao longo da história — que sempre volta quando observo trajetórias profissionais consistentes:
É impossível viver a vida certa com as pessoas erradas ao seu lado.
Não existe carreira sólida construída no vazio.
Não existe sucesso sustentável sem escolhas conscientes de quem caminha com você.
As pessoas ao nosso redor não apenas acompanham o percurso — elas desenham o caminho.
Influenciam o nível das conversas, a qualidade das decisões, o padrão de exigência, a coragem nos momentos difíceis e até a forma como lidamos com erros.
E há um ponto que aprendi a não relativizar: ninguém cresce sozinho — e ninguém cresce sem rede.
Construir um caminho positivo exige mais do que talento individual.
Exige complementaridade. Pessoas que desafiam, discordam com respeito, ampliam repertório e sustentam valores quando o cenário aperta.
Exige também a construção consciente de uma rede forte — um network vivo, diverso e qualificado — que fortalece esse caminho e soma às nossas escolhas.
Uma boa rede amplia visão, conecta oportunidades, valida decisões e sustenta momentos difíceis.
Ela não substitui escolhas certas.
Ela potencializa escolhas certas.
Ao longo da minha trajetória, aprendi que:
- Escolher bem quem está ao seu lado é uma decisão estratégica.
- Construir e cuidar de uma rede relevante é um ativo de longo prazo.
- Manter pessoas certas exige coragem — porque elas nem sempre concordam com você.
- Crescer de verdade significa aceitar que ninguém se constrói sozinho.
No fim, o legado profissional não é apenas o que você faz.
É com quem você escolheu construir — e quem escolheu caminhar com você.
Porque, gostemos ou não, as pessoas e a rede que nos cercam revelam quem somos — e quem podemos nos tornar.
Mercado global de direitos esportivos pode se aproximar dos US$ 80 bilhões em 2030
Por Humberto Domiciano
Projeção divulgada recentemente pela consultoria Ampere mostrou que o mercado global de direitos esportivos deve se aproximar da importante marca de US$ 80 bilhões no ano de 2030. Segundo o estudo, os gastos nos Estados Unidos devem ultrapassar os US$ 36 bilhões, enquanto na Europa, prevê-se que o investimento em direitos de transmissão esportiva cresça 17%, passando de US$ 18,3 bilhões em 2025 para US$ 21,3 bilhões em 2030.
Nos Estados Unidos, os destaques são o novo ciclo de direitos da NBA, que começa na atual temporada, juntamente com novos acordos da MLB a partir de 2029 e ainda está no radar a possibilidade da NFL começar a discutir um novo modelo de vendas de direitos a partir do ano que vem.
O relatório mostrou que a crescente participação de plataformas globais de streaming tem o potencial de remodelar a concorrência nas licitações europeias, com os detentores de direitos já empenhados em atrair as principais plataformas de streaming para os leilões de direitos. Um exemplo disso é a UEFA, que, em parceria com a agência de direitos Relevent, fechou acordos com a Paramount como parte de sua mais recente licitação da Champions League.
Dentro da projeção de US$ 78 bilhões em investimentos na aquisição e transferências de direitos de transmissão de atrações esportivas, o bloco formado pelas América do Sul e Central não deve expandir sua participação, tendo um crescimento leve, dos atuais US$ 4,3 bilhões para US$ 4,7 bilhões daqui 5 anos.
Outro dado que chama a atenção é que o nível de gastos com direitos esportivos na Ásia deve aumentar de US$ 7,2 bilhões em 2025 para US$ 9,9 bilhões em 2030, reforçando a tendência da região receber ainda mais eventos esportivos de grande porte nos próximos anos.
Geração Z redefine modelos de liderança nas empresas e impacta rotinas tradicionais
A influência da Geração Z sobre práticas de liderança tornou-se evidente em empresas de diversos setores ao longo de 2025. Composta por profissionais nascidos entre 1997 e 2012, essa geração ingressa no mercado de trabalho com expectativas distintas em relação à hierarquia, cultura organizacional e estilo de gestão. A combinação de fluência digital, valorização do propósito e aversão a modelos rígidos de autoridade vem alterando rotinas corporativas, políticas de recursos humanos e estratégias de desenvolvimento de lideranças.
As organizações buscam compreender esse movimento para reduzir índices de rotatividade, ampliar o engajamento e estruturar ambientes mais inclusivos e adaptáveis. O cenário atual exige que áreas de RH revisem práticas tradicionais e passem a incorporar novas abordagens alinhadas ao perfil da Geração Z.
Quem é a Geração Z e por que sua presença é estratégica para as empresas
A Geração Z representa a primeira totalmente nativa digital, formada por jovens que cresceram em contato com internet banda larga, redes sociais e smartphones. Esse ambiente moldou comportamentos, formas de interação e expectativas relacionadas ao trabalho. Segundo dados da CNN Brasil, o grupo reúne mais de 40 milhões de pessoas no país, cerca de 20% da população brasileira.
No mercado de trabalho, esses profissionais demonstram forte valorização da diversidade, flexibilidade e significado nas atividades desempenhadas. Sua entrada massiva no ambiente corporativo redefine padrões tradicionais e exige novos modelos de liderança.
Participação da Geração Z no mercado de trabalho
Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) compilados pelo site Fenati indicam que a Geração Z representa aproximadamente 27% da força de trabalho ativa no Brasil. A tendência é que o percentual alcance 30% até 2030, com a entrada de novos jovens no mercado formal.
O grupo é marcado por maior mobilidade, protagonismo em setores como tecnologia e marketing, e preferência por organizações que ofereçam inovação e propósito. Segundo a Metrópoles, a presença dos jovens cresce também em áreas como educação digital e empreendedorismo.
A psicóloga organizacional Lara Avelino reforça essa mudança ao afirmar: “Falamos da geração Z, dos millennials, que realmente vêm falando muito sobre sentido, propósito, e buscar um lugar onde realmente se sintam alinhados à vida dessas pessoas. Então, hoje, na verdade, o salário não é o suficiente, o retorno financeiro não é o suficiente. Então, começamos a falar, por exemplo, da flexibilidade de horários.”
Como a Geração Z se diferencia das gerações anteriores
Os profissionais da Geração Z demonstram menor tolerância a modelos autoritários de gestão e rejeitam ambientes considerados tóxicos. Ao contrário dos Millennials, que buscavam adaptar-se às estruturas vigentes, os Zoomers chegam ao mercado com a intenção de transformá-lo.
Para esse grupo, líderes devem atuar como facilitadores e mentores, e não como figuras hierárquicas distantes. Eles valorizam gestores que praticam escuta ativa, transparência e coerência entre discurso e comportamento.
Dados e pesquisas sobre o impacto da Geração Z nas lideranças
Uma pesquisa exclusiva da Pontotel mostra que:
70% dos profissionais da Geração Z afirmam participar de decisões estratégicas,
62,5% deles são assistentes,
71,4% atuam como analistas,
20% já ocupam cargos de supervisão ou gestão.
Outras pesquisas reforçam a ambição e a influência desse grupo:
37% dos jovens entre 15 e 28 anos já exercem funções de liderança (Meio & Mensagem).
64% desejam assumir cargos de gestão (Instituto da Oportunidade Social – iOS).
51% afirmam ter interesse em liderar, desde que o propósito esteja alinhado (Grupo Gestão RH).
No comparativo entre gerações, segundo a Pontotel:
92,5% dos Millennials participam de decisões estratégicas;
70% da Geração Z;
64,3% da Geração X;
60% dos Baby Boomers.
Um estudo publicado em maio de 2025 pela InfoMoney revela ainda que apenas 10% das empresas possuem times de liderança multigeracionais. Estruturas tradicionais continuam dominadas por profissionais entre 30 e 50 anos (20% dos casos).
Autopercepção de influência e protagonismo
Segundo o estudo “Gen Z and Millennials Survey 2024”, da Deloitte, mais de 50% dos jovens acreditam influenciar decisões estratégicas e contribuir diretamente para transformações corporativas.
Esse comportamento reforça o papel crescente da Geração Z na construção de novas formas de liderar.
Como a Geração Z redefine a liderança nas empresas
Pesquisa da McKinsey & Company aponta que a liderança atual evoluiu para um modelo voltado à facilitação de conexões, incentivo à diversidade e inspiração de equipes. Essa mudança é intensificada pela atuação da Geração Z, que valoriza gestores acessíveis e abertos ao diálogo.
Estilos de liderança mais valorizados
De acordo com o relatório LinkedIn Learning 2023:
Liderança colaborativa: baseada em participação e horizontalidade.
Liderança inclusiva: voltada à diversidade e autenticidade.
Liderança digital: uso de dados e tecnologia no processo de gestão.
Liderança sustentável: alinhamento entre resultados e impacto socioambiental.
Pilares emergentes da nova liderança
Conforme a Harvard Business Review, os principais elementos que sustentam esse movimento incluem:
Transparência na comunicação;
Flexibilidade nas relações e rotinas de trabalho;
Inovação contínua;
Propósito como direcionador do desempenho.
Por que a Geração Z rejeita hierarquias rígidas
A formação digital da Geração Z contribui para sua visão crítica sobre estruturas verticais. Esses jovens acostumaram-se a ambientes que permitem expressão imediata, personalização e acesso irrestrito à informação.
Assim, esperam que o trabalho reflita os mesmos princípios de abertura, velocidade e colaboração.
Essa rejeição a modelos hierárquicos tradicionais explica sua preferência por ambientes horizontalizados, nos quais podem influenciar decisões e observar o impacto direto de suas ações.
Liderança colaborativa: o modelo preferido da Geração Z
O relatório “The Gen Z Effect”, da Deloitte, indica que essa geração considera estruturas horizontais mais favoráveis à inovação e ao engajamento. O líder ideal é visto como um mediador capaz de incentivar criatividade e participação coletiva.
Esse modelo aparece com mais força em empresas de tecnologia e startups, mas começa a se expandir para organizações de outros setores.
Resistência organizacional e conflitos intergeracionais
Gestores de gerações mais antigas frequentemente demonstram resistência às novas expectativas dos jovens profissionais. Algumas das principais dificuldades apontadas envolvem:
Centralização de decisões;
Baixa abertura para feedback ascendente;
Desconfiança quanto à autonomia da Geração Z.
Essa diferença de percepção aumenta os índices de rotatividade, uma vez que a Geração Z costuma migrar rapidamente para ambientes mais alinhados ao seu estilo de trabalho.
Estratégias de RH para engajar e desenvolver lideranças da Geração Z
Segundo o relatório “2023 Workplace Learning Report”, do LinkedIn Learning, organizações interessadas em reter essa geração devem investir em:
Mentoria reversa, conectando jovens e líderes experientes;
Flexibilidade organizacional, com modelos híbridos e horários adaptáveis;
Planos de carreira claros, que facilitem a progressão para cargos de liderança.
Outras práticas incluem feedbacks contínuos, incentivo ao aprendizado constante e participação ativa em decisões estratégicas.
A presença da Geração Z no mercado de trabalho brasileiro já altera a dinâmica de liderança e gestão. A fluência digital, a busca por propósito e a rejeição a estruturas rígidas tornam essa geração vetor de mudanças culturais significativas.
As empresas que desejam construir ambientes inovadores e engajar esses profissionais precisarão ajustar modelos de liderança, oferecer flexibilidade e promover valores alinhados às expectativas dos jovens.
A adaptação às demandas dessa geração se tornou um fator estratégico para a competitividade organizacional em 2025 e nos próximos anos.
ESG por Valor, Neurociência como Princípio e Cronobiologia sendo a Prática
Por Aldo Cargnelutti
Como fazer pessoas — de funcionários a empresários — entenderem a importância do ESG? Comece a entender de PESSOAS, principalmente, da nossa biologia, para entender a cronobiologia que influencia no nosso comportamento e desempenho profissional. Isso é a ponte para estreitar a distância entre o entender e o compreender que, podem parecer iguais, mas na vida real no nosso dia a dia se mostram a léguas de distância.
Com a normativa NR-1 em vigor, adaptação não é mais uma opção. Simples assim.
A neurociência pode ser aliada para gestores entenderem o Ser Biológico que somos. Eu e você, somos o reflexo das nossas disfunções biológicas silenciosas que acometem nosso organismo e que refletem — diretamente — no nosso humor, na nossa capacidade de decisão e de como nos relacionamos com outras pessoas.
Uma prática simples, chamada de Cronoworking, traz esse cuidado estratégico para a Gestão de Pessoas. E por quê? Pois mapeia as pessoas de forma individual, respeitando o seu ritmo biológico circadiano. Mas esta é uma prática ainda distante de ser uma rotina.
Veja exemplos reais de empresas que agiram de alguma forma e colhem resultados:
O Souto Correa Advogados, escritório de médio porte com sede em São Paulo, reorganizou agendas e práticas de gestão para reduzir estresse e melhorar a performance de seus advogados.
A rede varejista Lojas Lebes, reconhecida pela ABRH-RS com o prêmio Top Ser Humano por suas práticas de gestão de pessoas e gamificação, ajustou turnos e treinamentos para melhorar resultados.
A Tramontina, indústria que investe fortemente em ergonomia e bem-estar dos colaboradores, mostrou como cuidar da saúde no trabalho e aumentar a produtividade e engajamento.
A cooperativa agropecuária Cotrijal, vencedora do prêmio Top Ser Humano 2025 pela ABRH-RS, fortaleceu sua gestão de pessoas com programas de desenvolvimento humano e organizacional.
Práticas para conectar
Empatia pode ser treinada: Incentive líderes a se colocarem no lugar da comunidade e dos stakeholders. Trago algumas práticas que uso nas minhas mentorias:
Educar com emoção e ciência: Apresento ESG como uma jornada de transformação, não como uma obrigação. Uso dados, mas também histórias reais para fazer sentido às pessoas e aproximá-las.
Criar experiências sensoriais: São workshops, dinâmicas com jogos que ativam o cérebro de forma mais profunda, além do uso de slides.
Mostrar o impacto pessoal: Isso ajuda cada pessoa a enxergar como o ESG afeta sua vida, sua família, a empresa que trabalha e o seu futuro.
Fortalecer líderes para serem espelhos: Quando o board pratica ESG com autenticidade, o cérebro dos colaboradores tende a imitar esse padrão — é o chamado “efeito espelho”.
Comunicação positiva como ponte
Comunicar com empatia não é ser um “pirilampo alegre e saltitante”. O ser biológico oscila, e tudo bem. Lembre, que falei no artigo anterior: “O cérebro humano responde melhor a estímulos emocionais e significativos”. Isso significa que líderes que comunicam com empatia tendo um propósito CLARO, ativam áreas cerebrais ligadas à confiança e cooperação. Ser enfático não é ser bruto, é ser firme, se mostrar confiável.
DICA: Observe tom de voz e postura corporal. Pequenos ajustes podem transformar resultados.
A motivação está diretamente ligada a dopamina, neurotransmissor que regula prazer e expectativa. Quando colaboradores sentem que fazem parte de algo maior, o engajamento aumenta.
Mas campanhas de “engajamento” não podem ser só marketing interno. Se não forem consequência de ações reais, viram palavras ao vento.
O desafio da mão de obra
E se não bastasse as questões internas… Agora, está muito difícil contratar. Faltam trabalhadores. É um momento insano do mercado. E mesmo com a disposição das empresas em investir na formação, as vagas não são preenchidas. Por quê? Pesquisas mostram esse cenário…
Em setembro de 2025, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) divulgou que 85,5% das indústrias gaúchas sofrem com falta de profissionais qualificados.
No início de 2025, a Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que 65% das empresas brasileiras relatam dificuldade em contratar mão de obra qualificada, especialmente nos setores de indústria, construção civil e comércio.
E, paradoxalmente, há milhares de desempregados sem recolocação. O GAP está em práticas de gestão antiquadas, falta de empatia e líderes sem preparo.
Pessoas: problema e solução
Tudo começa e termina em pessoas. Elas criam os problemas, mas também são a fonte da solução. O momento é de separar o joio do trigo: valorizar profissionais que querem evoluir e parar de investir em perfis de “modinha” (Leia-se: aquela Pessoa que não demonstra qualquer emoção ou vontade de expressar respeito por regras ou lideranças. Quer direitos, mas sem ter a obrigatoriedade de deveres).
E que fique muito claro que não falo dos profissionais com alguma condição como autismo, por exemplo. Pois estes, são ótimos funcionários. Cumprem regras e prazos.
A neurociência é ferramenta poderosa para seleção, formação e condução. Mas não há mágica: é preciso pacto sincero entre pessoas e empresas.
Com tanta ciência, tecnologia e processos disponíveis, por que parece que as coisas só pioram? Essa é a pergunta de milhões.
Mas não é terra arrasada!!!
Há muitas empresas fazendo o certo, buscando evolução e crescimento real. Porque mais do que prêmios e aparências, existem pessoas e empresas que se importam. Querem evoluir, crescer e seguir existindo.
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