Gabriel Fuscaldo é o profissional de Comunicação Científica, do Prêmio Pesquisador Gaúcho da Fapergs e outros artigos da semana – 23.10.2025

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Você vai ler na coluna de hoje: Gabriel Fuscaldo é o profissional de Comunicação Científica, do Prêmio Pesquisador Gaúcho da Fapergs, Netflix e o FSA, O que vou ensinar aos meus alunos na ESPM, Como as plataformas proprietárias estão mudando a maneira como geramos ROI em inovação, Uma questão de respeito, mas também de estratégia de negócio, Nova Fase da Ulbra TV e Representatividade em Foco. 

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Gabriel Fuscaldo é o profissional de Comunicação Científica, do Prêmio Pesquisador Gaúcho da Fapergs

 

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), vinculada à Secretaria Estadual de Inovação Ciência e Tecnologia (Sict), realizou, nesta terça, 21, cerimônia de entrega do Prêmio Pesquisador Gaúcho 2025, com a participação do comitê de assessores científicos da Fapergs e do comitê especial.
Entre os homenageados está Gabriel Fuscaldo, CEO da Agência Moove, premiado na categoria Profissional de Comunicação Científica. Idealizador do GovTech Summit, maior evento GovTech do Brasil, e membro do conselho do GovTech Lab, Fuscaldo tem se destacado por iniciativas que fortalecem a cultura de inovação no Rio Grande do Sul, como a criação do GovTech Place, marketplace B2G pioneiro no país. Publicitário e especialista em comunicação digital para grandes instituições públicas, Gabriel Fuscaldo consolida sua trajetória unindo estratégia, tecnologia e impacto social para aproximar ciência, inovação e sociedade.
“Receber o reconhecimento do Prêmio Pesquisador Gaúcho 2025, na categoria Profissional de Comunicação Científica, é uma honra e um grande incentivo para continuarmos desenvolvendo o ecossistema de inovação pública. Com muita comunicação, diálogo, e soluções GovTech que aproximem governos da população”, afirmou Gabriel.
A premiação foi realizada no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul – FIERGS.
Sobre o Prêmio Pesquisador Gaúcho 2025
Com o tema “Ciência para a Reconstrução e Resiliência”, o Prêmio Pesquisador Gaúcho 2025 visa a reconhecer o trabalho de pesquisadores e profissionais que se destacaram na academia, nos setores público, industrial, empresarial e na área de comunicação. O prêmio incentiva a cultura da inovação nas cadeias produtivas e a integração entre governo, comunidade científica e meio empresarial para a geração de melhorias à sociedade gaúcha.
Com informações da FAPERGS. 

 

 

Netflix e o FSA

Por Guilherme Ravache

 

O peso do Brasil para a Netflix é enorme, como os US$ 40 bilhões de valor de mercado que viraram pó comprovam.

A Netflix teve que pagar cerca de US$ 619 milhões para encerrar uma disputa fiscal de vários anos com as autoridades brasileiras, que remonta a 2022. A informação foi divulgada nesta terça-feira, no anúnuio de resultados da Netflix.

O pagamento reduziu os lucros da Netflix no terceiro trimestre. O resultado operacional foi de US$ 3,24 bilhões, cerca de US$ 400 milhões abaixo de suas próprias previsões e das estimativas de analistas.

A empresa havia reconhecido o risco potencial dessa cobrança em declarações anteriores — mas não o incluiu em suas projeções de lucro — e afirmou que teria superado as estimativas se não fosse por essa despesa extraordinária.

Por outro lado, a empresa gerou US$ 2,66 bilhões em fluxo de caixa livre no trimestre, superando as expectativas de Wall Street, e elevou sua projeção anual para cerca de US$ 9 bilhões. A Netflix planeja usar parte desse valor para recomprar ações e investir em novos conteúdos.

A companhia acrescentou que os pagamentos futuros relacionados ao acordo serão menores.

De todo modo, as ações da Netflix caíram até 7,5% após o anúncio dos resultados. Ou seja, a empresa perdeu quase US$ 40 bilhões de valor de mercado.

O impacto do Brasil nos resultados da Netflix deverá dar novos argumentos (para os dois lados) na discussão da alíquota de contribuição ao Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) em debate em Brasília.

A alíquota de Condecine — canal de contribuição ao FSA — segundo proposta do governo e produtores iria para 6% da receita bruta dos grandes streamings no mercado brasileiro, enquanto as empresas defendem um teto de 3%.

A previsão de verba do FSA para 2025 é de R$ 911 milhões.

Com informações da Bloomberg e Infomoney

 

 

O que vou ensinar aos meus alunos na ESPM

Por Nizan Guanaes

 

Fui convidado pelo meu amigo Dalton Pastore para dar aulas na ESPM. Isso já tem algum tempo. Eu hesitava em aceitar, com medo de assumir mais um compromisso na minha já animada agenda. Mas um dia fui lá dar uma palestra e vi os alunos tão felizes e energizados que eu pensei: posso fazer a diferença e devolver ao mercado o que ele me deu.

Minha primeira aula será mostrar a eles o Velho Testamento da propaganda. Livros como “Confissões de um Publicitário”, de David Ogilvy; “When Advertising Tried Harder”, de Larry Dobrow; os livros de Washington Olivetto e Marcello Serpa. Explicarei que é preciso conhecer os trabalhos de Bill Bernbach, David Ogilvy, Lee Clow e tantos outros. Assim, eles descobrirão que a propaganda sempre foi conteúdo. Aliás, como diz o Velho Testamento, “nada de novo sob o sol” (Eclesiastes).

Falarei também da elegância gráfica do genial George Lois, que levou a tipografia ao mainstream e fez campanhas populares de um jeito tão lindo que seu trabalho foi parar no MOMA de Nova York. Não dá pra ser um grande diretor de arte sem conhecer isso, coisa que que o Petit e o Zaragoza da DPZ sabiam muito bem. E por isso foram mestres.

O ensino da publicidade precisa voltar a ser mais técnico. Os alunos têm de aprender princípios de leitura, redação, tipologia, ritmo de texto para vídeo, texto curto para anúncios OOH (Out of Home). Eu, que me formei em administração na UFBA, aprendi tudo isso na prática, com o Washington, com o Petit, com o Serpa. Não adianta saber a teoria e não saber a prática. Precisa saber os dois. Aprender com os dois.

Não dá para ser publicitário, “creator” ou o nome que se queira sem ler vorazmente, ver muitos filmes e séries, ouvir muita música, visitar muitas exposições, viajar. Os olhos precisam passear. Camille Miceli, da Pucci, Alessandro Michele, da Gucci, e Matthieu Blazy, o novo e maravilhoso diretor criativo da Chanel, beberam no Velho Testamento de Dior, Chanel, Valentino. E fizeram o novo de novo. Na propaganda, é igual.

Quero mostrar aos meus alunos que a propaganda sempre foi conteúdo. Quando você vê o comercial do macaco na jaula batendo na grade com uma mala Samsonite ou os filmes da entrada do Fusca nos Estados Unidos, entende o poder do conteúdo há décadas. E quando se fala hoje em “360 graus”, é bom lembrar de Mary Wells. É dela o slogan “I (coração) NY”, que virou símbolo de Nova York e foi criado pelo designer Milton Glaser dentro de um táxi. É de Wells também a campanha icônica da companhia aérea Braniff. Ela desenhou o visual externo dos aviões, o interior, o uniforme das aeromoças. E ainda se casou com o presidente da companhia (essa parte hoje seria mais complicada…).

Não dá pra veicular outdoor com texto, QR code e confusão. Isso é barbeiragem técnica. Propaganda é precisão. E propaganda sempre foi conteúdo. Aí vieram as Procter & Gamble da vida, os pais da propaganda-briefing: comerciais de 30 segundos que são como briefings de 30 segundos do produto. Comerciais-briefings de 30 segundos que competem com os outros comerciais-briefings de 30 segundos.

Quando o produto tem diferencial, nasce o verdadeiro conteúdo, como fazia a Apple de Steve Jobs e Lee Clow, seu publicitário. Steve Jobs apreciava design porque estudou design. Serpa, Erh Ray, Petit, Tomas Lorente, Helga Mitke, Sergio Gordilho são todos gente chique, devoradora de livros e tendências. Liquidificadores do velho, do novo e do eterno.

Eu não quero ensinar a teoria pela teoria. Quero ensinar a prática. Deixar tudo nas mãos do computador, falar só de SXSW e Cannes e repetir o dialeto da moda vai deixar você igual a todos os outros. Seja um patinho feio que, no final, você será um cisne.

E nunca se esqueça: É preciso saber de samba, de bolero, de jazz, de música brega — como o grande Washington Olivetto sabia. O cantor favorito de Gabriel García Márquez era o nosso Nelson Ned. A cabeça de um publicitário tem que ser “high” e “low”. E quem está estudando tem que conhecer tudo isso na prática.

 

Como as plataformas proprietárias estão mudando a maneira como geramos ROI em inovação

 

A consultoria em inovação está passando por uma profunda transformação. O modelo tradicional, centrado em metodologias, apresentações e workshops, começa a dividir espaço com abordagens que integram método, dados e tecnologia em um único ambiente. Mais do que uma tendência tecnológica, este é um movimento que redefine a forma como as empresas estruturam e extraem retorno de suas iniciativas de inovação, com foco em dados e resultados.

Segundo estudos internacionais, mais de 70% dos esforços de inovação fracassam quando não há clareza nos processos ou integração operacional — o que tem sido chamado de “vale da morte” da inovação. É justamente nessa lacuna que entram em cena as plataformas proprietárias, capazes de conectar estratégia, execução e governança em tempo real.

De acordo com dados da McKinsey, as organizações que migraram para o modelo de produto e plataforma obtiveram ganhos significativos: redução de até três vezes no tempo de lançamento no mercado, redução de 50% a 70% nos defeitos de produtos, além de margens operacionais e retorno total aos acionistas significativamente maiores. Esses resultados reforçam que as plataformas não são apenas ferramentas de eficiência, mas também impulsionadores estratégicos de crescimento.

“No modelo tradicional, muitas boas ideias se perdem entre o workshop e a implementação. Ao integrar a tecnologia à consultoria, podemos trazer ritmo, visibilidade e previsibilidade ao funil de inovação, transformando a energia da equipe em ROI concreto”, afirma Mariana Triveloni, líder da Avantt.i, plataforma desenvolvida pela Inventta.

Na prática, a mudança já está gerando impactos claros. Um exemplo é a Correias Mercúrio, que, em oito meses de uso da plataforma, obteve uma economia de R$ 800 mil, aprovou 42% das ideias enviadas e estruturou um pipeline com mais de 400 iniciativas. “O que antes era disperso em formulários e planilhas tornou-se um processo contínuo, com governança clara e indicadores visíveis para a liderança”, explica Mariana.

Essa transição sinaliza uma nova fase para o setor de consultoria. Em vez de projetos e relatórios pontuais que terminam em slides, um modelo baseado em execução escalável e orientada por dados está ganhando força, onde a tecnologia não substitui o método, mas o aprimora.

“Não se trata apenas de digitalizar a consultoria, mas de criar um ciclo vivo de inovação. A combinação de método, dados e plataforma reduz o desperdício de tempo e aumenta as taxas de sucesso dos projetos”, conclui Mariana.

 

 

Uma questão de respeito, mas também de estratégia de negócio

Por Hugo Rodrigues

 

A gente fala tanto de futuro, mas às vezes esquece que o futuro já começou — e ele tem cabelos brancos. Segundo dados do IBGE e da consultoria Data8, em menos de 20 anos, os brasileiros com mais de 50 anos responderão por 35% de todo o consumo no país. A previsão é de que a economia prateada movimente R$ 3,8 trilhões por ano até 2044 (olha aí a oportunidade batendo na porta!

E sabe o que mais me chama atenção? Apesar dos brasileiros com 65+ representam a faixa etária com o maior poder aquisitivo do país, esse grupo continua sendo ignorado por boa parte das marcas, da mídia e até da cultura digital. Parece que a régua da inovação ainda mede tudo com base nos desejos dos mais jovens — quando, na prática, quem tem mais de 50 anos tá vivendo mais, trabalhando mais, consumindo mais e querendo ser visto como protagonista. E com razão.

Eu sempre acreditei que a publicidade precisa enxergar o ser humano antes da persona. E, nessa revolução da longevidade, não dá mais pra tratar quem tem experiência de vida como se fosse invisível. É uma questão de respeito, mas também de estratégia de negócio.

Fonte: dados da pesquisa “Mercado prateado: consumo dos brasileiros 50+ & projeções” desenvolvida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), publicados no Valor Econômico. “Geração ‘prateada’ deve responder por 35% do consumo em 2044″, maio/2025.

 

 

Nova Fase da Ulbra TV

 

A Ulbra TV entra em uma nova fase e celebra o lançamento de sua nova marca com um coquetel especial no próximo dia 27 de outubro, às 18 horas. O evento acontecerá no Espaço Gourmet, localizado no 4º andar do Prédio 16, no campus da Ulbra Canoas (Av. Farroupilha, 8001 – Bairro São José).

A iniciativa marca um momento importante de renovação e modernização da emissora, reforçando o compromisso da Ulbra TV com a inovação, a produção de conteúdo de qualidade e a valorização da comunidade acadêmica e regional.

Representatividade em Foco

 

A ABAP (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) promove o Road Show Sul, um webinar exclusivo voltado à Região Sul do Brasil, com o tema “A força da representatividade: o papel da ABAP no mercado publicitário”.

O encontro, que acontece no dia 5 de novembro, às 9h30, de forma online, reunirá nomes importantes da publicidade brasileira: Mariana Panhoni (Diretora Executiva da ABAP), Rodrigo Havro (Presidente da ABAP Regional-PR) e Alexandre Skowronsky (Presidente da ABAP Regional-RS).

O evento integra o espaço de articulação coletiva do ecossistema publicitário, promovendo o diálogo e fortalecendo o papel da ABAP na valorização da representatividade dentro do setor.

Inscrições abertas!

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