Na coluna de hoje você vai ler artigos sobre: Banda ‘Nenhum de Nós’ muda de nome temporariamente e regrava ‘Camila’ em campanha contra feminicídio, A Dupla Dinâmica: CEO e CMO e a Relação Essencial para o Sucesso, Um Case Vivo de Marketing Espontâneo, Estudo revela a força das marcas e destaca quais fatores são decisivos para conquistar os brasileiros, segundo ABCasa e IEMI, O papel decisivo dos contratos no marketing de influência digital, Precificação estratégica nas agências será debatida no Workshop Transforma promovido pelo Sinapro-RS, A Inteligência Artificial potencializa ou sabota as buscas online?, Imobi vence licitação de publicidade no Mercado Público de Porto Alegre, Dia do Cliente: experiência já vale mais do que preço para fidelizar consumidores e O associativismo que salva.
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Banda ‘Nenhum de Nós’ muda de nome temporariamente e regrava ‘Camila’ em campanha contra feminicídio
Por Renata Suter
A agência Moove e o comitê gaúcho do HeForShe (Eles Por Elas), da ONU Mulheres, criaram a campanha ‘Fim da Linha para a Violência contra a Mulher’. Para isso, usaram os trens da região metropolitana de Porto Alegre, alertando sobre o feminicídio e tentando conscientizar a sociedade sobre a violência doméstica, que muitas vezes acontece no ambiente familiar.
A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, Trensurb, Universidade La Salle, Museu da Cultura Hip Hop e a Assembleia Legislativa do RS apoiaram a campanha, que foi lançada na Estação Mercado da Trensurb. A ideia é provocar reflexão sobre o fato, ressaltando que, para muitas mulheres, o lugar mais perigoso é justamente o próprio lar.
A campanha faz uma provocação com a pergunta “Voltar para casa dá medo?”, para chamar a atenção dos passageiros. Cado Bottega, diretor da agência, conta que a escolha do trem foi feita por sua relevância na rotina de milhares de pessoas que transitam diariamente entre casa e trabalho. “O trem representa o ir e vir do dia a dia, e é o lugar ideal para provocar essa reflexão e para estimular a ação contra a violência doméstica”, ressalta Cado.
Vagões de trens foram adesivados com ilustrações que utilizam imagens de casas e prédios estilizados para remeter a rostos com hematomas, lágrimas e expressões de dor. A proposta é recriar a sensação de um ambiente doméstico, com quadros, tapetes e relógios, espaço onde muitas agressões ocorrem.
Uma reflexão sobre o tempo também é provocada: enquanto uma viagem de trem pode durar 20 minutos, uma mulher pode levar até cinco anos para denunciar um abuso, daí a urgência da denúncia.
Peças espalhadas pelas estações, com a arte da campanha, também foram incluídas na comunicação, que conta ainda com a banda gaúcha ‘Nenhum de Nós’, que adotou, temporariamente, o nome de ‘Todos Nós’ e regravou a canção ‘Camila’ com uma nova letra, citando mulheres vítimas de violência, reforçando a responsabilidade coletiva na luta contra a violência.
Vale lembrar que o Disque 180 é o canal para denúncias de violência doméstica.
A Dupla Dinâmica: CEO e CMO e a Relação Essencial para o Sucesso
Dênis Alessandro – Dir. de MKT e Comercialização e Professor de MBA
A relação entre o Chief Executive Officer e o Chief Marketing Officer é uma das mais importantes e ,por vezes, desafiadoras ,dentro de uma empresa. Embora pareçam ter objetivos distintos – o CEO focado na estratégia geral, finanças e no crescimento do negócio, e o CMO, em branding ,aquisição de clientes e comunicação – a verdade é que o sucesso de uma organização moderna depende da colaboração e do alinhamento perfeitos entre esses dois líderes.
Do Antagonismo à Aliança Estratégica:
Tradicionalmente , a relação entre estes esses papéis podia ser vista como uma fonte de atrito. O CEO ,muitas vezes com um histórico financeiro ou operacional ,podia enxergar o marketing como um centro de custo, difícil de medir e com resultados intangíveis. Por outro lado, o CMO podia se sentir incompreendido ,frustrado com a falta de investimentos e com a pressão por resultados de curto prazo ,enquanto o foco do marketing é, muitas vezes, a construção de marca e a lealdade a longo prazo.
No entanto, a revolução digital mudou esse cenário radicalmente. O marketing se tornou o principal motor de crescimento , com a capacidade de medir o retorno sobre o investimento (ROI) de forma precisa e de gerar dados valiosos sobre o comportamento do cliente. Hoje , o marketing, não é apenas sobre publicidade/propaganda ; é sobre inteligência de mercado ,posicionamento ,experiência do cliente, comercialização e crescimento
sustentável .
O Que Define uma Relação de Sucesso:
Uma parceria exitosa entre CEO e CMO é construída sobre três pilares;
1. Visão e Objetivos Alinhados.
2. Comunicação interna Aberta e Baseada em Dados.
3. Confiança e Respeito Mútuo.
Quando o CEO e o CMO trabalham em sintonia, os resultados são notáveis:
* Crescimento acelerado
*Marca forte e coesa.
*Inovação incremental e disruptiva.
* Vantagem competitiva .
A relação entre CEO e CMO evoluiu de um potencial conflito para uma parceria estratégica indispensável. A capacidade de uma empresa de prosperar em um mercado cada vez mais competitivo e centrado no cliente depende, em grande parte, da força e da sinergia entre esses dois papéis. Eles são, verdadeiramente, a dupla dinâmica no coração de uma estratégia de crescimento bem sucedida.
Um Case Vivo de Marketing Espontâneo
Por André Oliveira
O que aconteceu em cima da mega rampa da Red Bull foi um case vivo de marketing espontâneo.
Antes mesmo do evento acontecer, a estrutura já virou pauta:
Gente fotografando de longe.
Stories de todo mundo que passa.
Matérias em veículos locais e nacionais.
Conversas no bar, no trabalho, no grupo de WhatsApp.
É a prova de que o produto é só a ponta do iceberg. O espetáculo verdadeiro está no território que a marca ocupa na mente e na cidade.
A Red Bull acaba de levantar um novo marco em Porto Alegre.
Uma mega rampa de madeira e aço, que domina o cenário do Centro Administrativo Fernando Ferrari, vai ser palco de um espetáculo que une esporte, ousadia e branding em escala gigante.
Isso não é só esporte. É mídia em sua forma mais pura: ocupar o território, gerar conversa, marcar presença no imaginário coletivo.
Afinal, o que é mais poderoso: um spot de 30 segundos… ou uma estrutura que muda a paisagem da cidade e vira atração urbana?
Esse é o DNA do OOH 3.0:
Não é apenas sobre estar presente, é sobre ser impossível de ignorar.
Não é só impacto visual, é conquista de território.
Não é mídia como complemento, é mídia como espetáculo.
A Red Bull entende algo que ainda falta a muitos players:
OOH não é só mídia. É poder cultural.
E a pergunta que fica é:
Quem no Brasil vai ser o próximo a transformar OOH nesse nível de experiência?
Estudo revela a força das marcas e destaca quais fatores são decisivos para conquistar os brasileiros, segundo ABCasa e IEMI
A ABCasa, Associação Brasileira de Artigos para Casa, que representa os segmentos de decoração, presentes, papelaria, utilidades domésticas, festas, flores permanentes e têxtil, em parceria com o IEMI – Inteligência de Mercado, revela como a lembrança e a força das marcas impactam o consumo de artigos de decoração e utilidades domésticas no Brasil.
O setor, que movimentou R$ 102 bilhões em 2024, registrando crescimento de 9,2% em relação a 2023, é cada vez mais influenciado por atributos ligados à qualidade, preço e reputação das marcas.
A força das marcas na mente do consumidor
Quando questionados sobre a primeira loja que lembram ao pensar em artigos de decoração, os consumidores citaram a Tok&Stok (13%), seguida por Leroy Merlin (9%) e Havan (9%), todas clientes da ABCasa Fair, a maior feira de artigos para casa, decoração, utilidades domésticas, têxtil, papelaria, presentes e flores da América Latina, realizada pela ABCasa. Já no segmento de utilidades domésticas, a Havan (9%) lidera, seguida de Americanas (8%) e Magazine Luiza (7%), também clientes da feira.
No entanto, 79% dos entrevistados afirmaram não recordar a marca do produto adquirido. Entre os 21% que lembram, a Tramontina (11%) e a Electrolux (4%) aparecem como principais referências.
“O cenário revela um mercado dinâmico e cheio de oportunidades para as empresas que investirem em identidade de marca, experiência de compra e relacionamento com o consumidor, abrindo caminho para um crescimento ainda mais sólido no setor”, avalia Eduardo Cincinato, presidente da ABCasa.
Marca como fator decisivo de compra
Entre os consumidores que recordam a marca do último produto adquirido, 71% afirmam que ela foi decisiva no momento da compra.
Os principais motivos que levam à escolha são:
Qualidade (37%)
Preço atrativo (32%)
Durabilidade e resistência (29%)
Design e beleza (23%)
Fama e reputação da marca (15%)
Compromisso ambiental (14%)
Segundo Cincinato, “o consumidor brasileiro valoriza, antes de tudo, qualidade, mas busca também equilíbrio entre preço e durabilidade. Além disso, fatores como design, estilo e sustentabilidade vêm ganhando espaço como diferenciais competitivos”.
Motivos de rejeição e atributos valorizados
Por outro lado, alguns aspectos afastam consumidores de determinadas marcas. Os principais motivos citados foram:
Design do produto não agrada (40%)
Preço alto em relação à qualidade (40%)
Questões ligadas a condições de trabalho degradantes (26%)
Falta de respeito ao meio ambiente (22%)
Já entre os atributos que influenciam positivamente a decisão de compra, a pesquisa destaca:
Qualidade (50%)
Durabilidade (35%)
Preço acessível (32%)
Design/beleza (21%)
Utilidade e funcionalidade (20% e 17%)
“O consumidor brasileiro está cada vez mais consciente e exigente. Ele busca preço competitivo, mas valoriza qualidade e responsabilidade socioambiental. As empresas que conseguirem alinhar esses atributos terão vantagem em um mercado em constante expansão”, ressalta Cincinato.
Oportunidades para o setor
Com um público diverso e um mercado em crescimento, a pesquisa demonstra que há espaço tanto para grandes redes quanto para marcas especializadas. A lembrança ainda baixa das marcas e o peso dado a atributos como qualidade, preço justo e sustentabilidade mostram que há terreno fértil para empresas se diferenciarem.
“É hora das marcas investirem em construção de identidade, experiência de compra e práticas responsáveis. Essa combinação será determinante para conquistar não apenas a lembrança, mas também a preferência dos consumidores”, conclui Cincinato.
Sobre a ABCasa
A Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes e Utilidades Domésticas – ABCasa, é a principal entidade representativa dos setores de artigos para casa, decoração, presentes, utilidades domésticas, festas, flores, têxtil e papelaria no Brasil. Sem fins lucrativos, a associação atua de forma estratégica para fortalecer e profissionalizar o setor, promovendo o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia produtiva. Com mais de 650 empresas associadas, a ABCasa conecta indústrias importadoras e exportadoras, distribuidores, lojistas, fornecedores e profissionais do segmento, criando uma base sólida de relacionamento e colaboração. A entidade é reconhecida por promover importantes feiras e eventos de negócios, além de oferecer conteúdo exclusivos, estudos setoriais, capacitações e ações de inteligência de mercado, impulsionando a competitividade e a inovação no setor. Ao assumir o papel de porta-voz do mercado de artigos para a casa e celebrações, a ABCasa reafirma seU compromisso com o crescimento, a valorização e a visibilidade de um dos segmentos mais dinâmicos e criativos da economia brasileira.
O papel decisivo dos contratos no marketing de influência digital
O mercado de publicidade digital é uma realidade consolidada, que impacta diretamente a vida dos brasileiros. Atentas a isto, as empresas têm se mobilizado cada vez no sentido de aumentarem os investimentos no setor. De acordo com dados da pesquisa Digital AdSpend 2025, produzida pelos institutos IAB Brasil e Kantar IBOPE Media, em 2024, o investimento total em publicidade digital feito no Brasil foi de R$ 37,9 bilhões. A pesquisa pode ser acessada AQUI!
Uma parcela considerável da publicidade digital está presente nas redes sociais, a exemplo do “Instagram” e do “TikTok”. Ainda de acordo com a referida pesquisa, do total de R$ 37,9 bilhões investidos, aproximadamente R$ 20,08 bilhões foram alocados nas redes sociais.
Quando se fala em publicidade nas redes sociais, o pensamento nos influenciadores digitais é automático. Como criadores de conteúdo, a atuação destes é, frequentemente, voltada à captação de consumidores, visando à comercialização de produtos e serviços. De forma assertiva, as empresas têm se atentado a isto e têm buscado a contratação de destes profissionais.
No entanto, em diversas ocasiões, as contratações de influenciadores digitais por empresas têm sido realizadas informalmente. Muitas empresas contatam influenciadores diretamente pelas ferramentas de mensagens das próprias plataformas, celebrando parcerias e campanhas publicitárias sem respaldo contratual escrito e, por vezes, sem sequer preservar o histórico das tratativas. Tal prática compromete a produção de prova e prejudica a defesa da contratante na hipótese de controvérsias judiciais futuras entre as partes.
Com isto, não são raras as situações em que os empresários e criadores de conteúdos enfrentam divergências e diferenças de interpretação sobre aquilo que foi negociado. Exemplos práticos de desentendimentos são: características, quantidade e frequência de publicações a serem realizadas (i), redes sociais em que serão veiculadas as postagens (ii), possibilidade de republicação de conteúdos em contas de titularidade da empresa (iii), valores a serem pagos (iv), autorização e limites à utilização da imagem do influenciador (v) e exclusividade no que diz respeito à veiculação de publicidades para produtos e serviços concorrentes (vi).
Em tais exemplos, a inexistência de um contrato prévio é um grande dificultador, uma vez que, caso as partes não cheguem a um consenso, o risco de a controvérsia caminhar para a judicialização é alto, na medida em que não haverá um documento dotado de força contratual para vincular as partes ao cumprimento das obrigações.
Diante do presente cenário, a garantia de que a atuação do influenciador digital na veiculação dos anúncios e publicidades ocorra dentro dos limites e condições acordados deve ocorrer mediante a construção de um contrato adequado às particularidades, tanto da empresa contratante, quanto do influenciador contratado. Destaca-se, ainda, que não são raros os casos em que os criadores de conteúdo são representados por outras empresas que os agenciam.
Um contrato bem estruturado, construído por uma assessoria jurídica especializada, possuirá previsões indispensáveis à proteção dos direitos das partes, à definição de limites e responsabilidades e à garantia da parceria. Além dos exemplos abordados anteriormente, a existência de um instrumento contratual pode ser decisiva para a definição da responsabilidade de uma empresa sobre os anúncios feitos pelo influenciador contratado, que podem gerar punições, inclusive no âmbito do Código de Defesa do Consumidor. Um contrato que preveja, em respeito às normas do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), como os anúncios deverão ser feitos, reduzirá as chances de que a empresa seja diretamente responsabilizada por um anúncio do influenciador que esteja em desacordo com o que havia sido combinado.
Além disso, no atual ambiente digital, em que uma simples conduta do criador de conteúdo pode deflagrar ampla repercussão negativa e o consequente fenômeno do “cancelamento” em massa, a celebração de contrato escrito, claro e bem estruturado revela-se imprescindível para resguardar a empresa de danos irreparáveis à sua imagem, decorrentes da postura do influenciador.
Assim, havendo um instrumento contratual, devidamente assinado pelas partes, que estabeleça previsões como as trazidas por este artigo, sem prejuízo de outras, as possibilidades de surgirem divergências durante e após a execução dos serviços serão reduzidas e, ainda que ocorram e se transformem em um processo, possibilitarão que tal processo seja discutido com base em cláusulas formalizadas e não em conversas verbais e trocas de mensagens. Desse modo, as chances de uma sentença que esteja em desacordo com o contrato são reduzidas.
Ademais, a formalização de um contrato possibilitará, por qualquer uma das partes, em caso de descumprimento objetivo de obrigações, a judicialização pertinente à obrigação descumprida, tanto para obrigações de pagar quanto obrigações de cumprir com a criação e publicação das postagens, no caso do influenciador ou da empresa que o represente. A inexistência de um contrato, em tais casos, demandaria o ajuizamento de um processo de maior duração de tempo, na medida em que as obrigações acordadas haveriam de ser provadas por meios distintos do instrumento contratual, como mensagens, testemunhas ou áudios.
Para finalizar, reitera-se que, diante da atual predominância das ferramentas de inteligência artificial, os contratos celebrados junto a influenciadores digitais sejam redigidos e revisados por uma assessoria jurídica especializada, tanto em contratos quanto em Direito Digital, para que os instrumentos possuam maior eficácia, adequação aos interesses das partes, reduzindo-se a possibilidade de litígios e decepções futuras.
Sobre os especialistas:
Carolina Jakutis é advogada do Contencioso Cível Empresarial do Duarte Tonetti Advogados. Atua no cível estratégico, com foco no contencioso cível generalista e sua prática é voltada a pequenas e médias empresas em disputas contratuais e empresariais.
Edgard Roland é Mestre em Direito e Inovação e advogado das áreas de Contratos, Cível e Imobiliário do Duarte Tonetti Advogados. Atua diretamente na estruturação de operações empresariais, com ênfase em negociações contratuais e imobiliárias. Possui experiência na assessoria jurídica a empresas dos setores de varejo e indústria.
Precificação estratégica nas agências será debatida no Workshop Transforma promovido pelo Sinapro-RS
Edição especial do Frente a Frente, principal fórum de lideranças do mercado publicitário gaúcho, acontecerá no dia 18 de setembro, na Famecos/PUCRS, com expectativa de reunir mais de 60 gestores da propaganda gaúcha
A precificação correta é o que garante a sustentabilidade do negócio. Esse é um dos maiores desafios nas agências de propaganda. Sabendo da importância e interesse das empresas do setor pelo assunto, o Sistema Nacional das Agências de Propaganda do Rio Grande do Sul (Sinapro-RS) está promovendo uma edição especial do Frente a Frente – principal fórum de lideranças do mercado publicitário gaúcho – com um Workshop Transforma sobre precificação. O encontro acontecerá no dia 18 de setembro (quinta-feira), com três horas de duração, das 9h30min às 12h30min, na Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre (Av. Ipiranga, 6681), trazendo para a pauta das discussões o tema “Precificação estratégica: como dar o real valor ao seu trabalho.”
O workshop será conduzido pelo convidado Fernando Braga, consultor da Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) e especialista no segmento de propaganda. O encontro tem expectativa de reunir mais de 60 lideranças do mercado publicitário gaúcho com o propósito de explorar pontos importantes e sensíveis ao setor, como comparativo da precificação por mercado, custo e valor; precificação baseada em custos, em rateio de custos, na análise do lucro bruto e em valor; análise de resultado por cliente como instrumento de feedback para precificação; indicadores comerciais e retenção de clientes como input para precificação; recomendações e dicas para o crescimento do faturamento. Os temas tratados contarão com o apoio de ferramentas como planilhas e simulações práticas.
Fernando Braga destaca que, quando se está falando da importância da precificação para as agências, é muito sobre a sustentabilidade financeira do negócio, o que envolve decisões que vão reforçar e promover o crescimento correto da empresa. “O que muitas vezes acontece é que a agência aumenta o faturamento e gera negócio, mas, na prática, pode ser que não esteja crescendo do ponto de vista do lucro. É comum em trabalhos de precificação fazermos ajustes que geram aumento de preço. Isso, eventualmente, pode gerar até uma diminuição de clientes por conta do preço maior e resultar no mesmo faturamento, ou um aumento leve, ou uma queda leve, mas o principal é que, normalmente, quando fazemos esses ajustes, promovemos uma melhoria do lucro e da rentabilidade do negócio”, exemplifica o consultor. Ele reforça que a precificação correta e conectada com outros indicadores e variáveis, como retenção de clientes e conversão de propostas, é crucial para promover um crescimento com qualidade da agência, que impacta inclusive em mais organização na gestão.
“O benefício ou resultado é muito focado no crescimento com qualidade e como isso alimenta outras decisões de negócio. Se a agência consegue preservar a rentabilidade ou se a sua precificação está coerente com o modelo do negócio, também vai afetar o tipo de equipe que ela consegue contratar, por exemplo, se é uma agência com mais equipe interna ou se funciona como hub com mais parceiros externos. Tudo isso está conectado, de alguma forma, com o modelo de precificação, que tanto alimenta essas decisões quanto é alimentado por elas”, complementa Braga.
Voltado aos gestores das agências associadas ao Sinapro-RS, o Frente a Frente é um espaço para a troca de experiências, interação e discussão das boas práticas do mercado, em um bate-papo entre as lideranças das empresas do setor que tem como propósito trazer insights para fortalecer a gestão e potencializar o negócio das agências, reforçando o compromisso da entidade com o fomento da gestão das associadas e com o desenvolvimento do mercado criativo gaúcho.
As inscrições para participar do Workshop Transforma edição especial do Frente a Frente são gratuitas e com vagas limitadas, exclusivamente para as agências associadas, pelo link. O evento tem apoio da Associação Riograndense de Propaganda (ARP) e da PUCRS. Mais informações pelo e-mail gestao@sinaprors.com.br.
SERVIÇO
O QUE: Workshop Transforma edição especial do Frente a Frente, promovido pelo Sinapro-RS com o tema “Precificação estratégica: como dar o real valor ao seu trabalho”
QUANDO: 18 de setembro (quinta-feira), das 9h30min às 12h30min
ONDE: Famecos/PUCRS – Sala 314, Prédio 7 (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre/RS)
INSCRIÇÕES: Gratuitas pelo link, com vagas limitadas e exclusivas para agências associadas ao Sinapro-RS
APOIO: ARP e PUCRS
Imobi vence licitação de publicidade no Mercado Público de Porto Alegre
A Imobi, que venceu o processo licitatório para a Permissão de Uso Onerosa de Espaço Público, será responsável pela instalação, manutenção e exibição dos conteúdos publicitários no Mercado Público de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Quatro painéis digitais serão posicionados nas entradas internas principais (1m x 1,50m cada), totalizando 6 m²; e outros quatro em formato quadrifacial, com área total de 32 m², ficarão na área central (2m x 4 m cada face).
O projeto, que prevê um total de 38 m² de área de exibição, é um passo importante no processo de modernização do espaço, reconhecido como patrimônio histórico e cultural da capital gaúcha. “Somos uma empresa que nasceu em Porto Alegre, por isso temos orgulho em contribuir com a valorização de um ativo tão simbólico para a cidade. Um espaço icônico dos gaúchos que terá uma marca daqui fazendo parte desta transformação”, afirma Daniel Costa, sócio-fundador da Imobi.
A empresa também é responsável pela concessão das placas de esquina da capital e segue no compromisso de contribuir para que ruas, avenidas e espaços públicos sejam visualmente mais atrativos. Daniel Costa ainda destaca que o projeto representa um propósito maior unindo preservação da memória à inovação ao reforçar o papel do Mercado Público como espaço de comércio e tradição.
Além de qualificar a comunicação institucional na área interna, a ação ampliará as oportunidades de visibilidade para anunciantes, potencializando a rentabilidade do espaço e atraindo ainda mais olhares. Por receber movimento intenso de visitantes e ser um ambiente feito de história, a presença de mídia digital é uma ferramenta estratégica para conectar marcas, consumidores e identidade cultural do local.
SOBRE O GRUPO IMOBI
Com sede em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi fundado em 2005 e desde então tem expandido sua atuação para todo o território nacional. Destacando-se por uma ampla gama de produtos, incluindo cobertura em pedágios de rodovias, placas de esquina em áreas urbanas, empenas digitais, bancas de revistas, e outros formatos, oferecendo mais de cinco mil faces estáticas e digitais distribuídas em um mix diversificado de 20 produtos distintos. Reconhecido pela excelência, acumula diversas premiações como veículo de mídia ao longo de sua trajetória.
O associativismo que salva
Os dois anos da primeira tragédia climática que atingiu os municípios do Vale do Taquari foram lembrados no Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (10). Com o tema “Setembro de2023: tragédia, reconstrução e esperança no Rio Grande do Sul”, a FEDERASUL reuniu lideranças que tiveram papel de destaque no processo de recuperação dos 37 municípios que integram o Vale do Taquari.
São eles: o presidente da CIC Vale do Taquari, Angelo Fontana; o presidente da CACIS Estrela, Claus Wallauer; o presidente da ACI Roca Sales, Cleber Fernando dos Santos; o vice-presidente de Micro e Pequenas Empresas da FEDERASUL, Douglas Winter Ciechowiez; o presidente da Associação Amigos de Nova Roma, Heleno Pasuch; a presidente da ACIE de Encantado, Raquel Cadore e o vice-presidente regional da FEDERSUL no Vale do Taquari Ivandro Rosa.
Novas pontes
No evento, o presidente da CIC Vale do Taquari adiantou que serão anunciadas nesta sexta-feira (12), 54 novas obras entre pontes, drenagens e contenções em 28 municípios da região. O custo total das obras é R$ 43 milhões, sendo que 70% serão aportados pelo Programa Reconstrói (parceria entre o Instituto Ling, FEDERASUL e o Instituto Cultural Floresta) e os outros 30% serão viabilizados através de contrapartida dos municípios.
Os líderes destacaram a importncia do associativismo na mobilização e união das comunidades na busca de soluções, especialmente diante da falta de iniciativas do Estado no socorro aos atingidos e também na falta de investimentos em infraestrutura. Lamentaram que o Estado tenha perdido mais de 720 mil pessoas que deixaram o Rio Grande do Sul em busca de novas oportunidades. “São famílias inteiras indo embora, não estamos conseguindo reter mão de obra”, relatou vice-presidente regional da FEDERSUL no Vale do Taquari, Ivandro Rosa, ao acrescentar que muitas empresas também estão se mudando para áreas mais seguras.
Luta pelo coletivo
O presidente da CACIS Estrela, Claus Wallauer, disse que a credibilidade das Associações Comerciais uniu forças em torno dos interesses comunitários, “lutamos pelo coletivo e juntos conseguimos retomar boa parte da economia”.
Já o presidente da ACI Roca Sales, Cleber Fernando dos Santos, lembrou que os municípios do Vale do Taquari são reféns de qualquer chuva pela posição geográfica. Lamentou que o estado não tenha cumprido seu papel e atuado em defesa da região.Destacou que a força do associativismo está sendo fundamental para reerguer a região.
Estímulo
O vice-presidente de Micro e Pequenas Empresas da FEDERASUL Douglas Winter Ciechowiez disse que os municípios estão criando dinmicas internas para minimizar os efeitos climáticos. Ele destacou que em 2023 a entidade arrecadou rapidamente R$ 106 mil para as vítimas das chuvas e que no ano seguinte o valor já tinha ultrapassado R$ 1.5 milhão que foram utilizados para comprar cestas básicas, material escolar, higiene e limpeza além de suprimentos variados.
Explicou que o programa Estímulo, criado pelo Reconstrói RS, já teve 22 projetos formalizados e R$ 23.5 milhões aprovados em obras de pontes, travessias, parques e infraestrutura.
A presidente da ACIE de Encantado, Raquel Cadore, enfatizou que diante de um cenário de dor nasceu o melhor do ser humano. “A tragédia não paralisou, mas sim mobilizou as comunidades para crescer“, argumentou. A dirigente vê no turismo uma importante ferramenta para o desenvolvimento regional.
Mobilização que constrói
O presidente da Associação Amigos de Nova Roma, Heleno Pasuch, lembrou a mobilização da comunidade na construção da nova ponte no município de Nova Roma após eventos climáticos que destruíram a já existente. Com recursos da comunidade, a ponte custou R$ 6 milhões e foi construída em seis meses (o Estado construiria a mesma ponte por R$ 25 milhões em 15 meses).
O presidente da FEDERASUL Rodrigo Sousa Costa lembrou que a tragédia trouxe muita dor e muitas perdas, mas ao mesmo tempo fez emergir virtudes e valores morais. Disse que dela surgiram exemplos de superação de lideranças que chamaram pra si o protagonismo de ações importantes em defesa da comunidade. “São exemplos inspiradores na busca do bem comum, que nos mostram a importncia do espírito comunitário. Para vencermos temos que fazer a nossa parte e seguir trabalhando junto com o poder público”, finalizou o presidente.
A Inteligência Artificial potencializa ou sabota as buscas online?
Por Jair Tavares, co-fundador e COO da Pólvora Comunicação
O uso dos mecanismos de busca está passando por uma transformação, mas quem está “puxando” isso? A evolução da Inteligência Artificial (IA), e sua sorrateira penetração em todo o meio digital, ou a experiência do usuário com essa nova ferramenta?
Talvez seja um pouco dos dois.
Parece óbvio, mas não é. A tecnologia em si – a novidade, o hype, a onda -, é o primeiro fator de sua adoção pelos early adopters, aqueles que “ficam na fila” para usar primeiro uma novidade. Mas esse público é pequeno, não forma todo o mercado.
Apenas quando esse pessoal “desbrava”a nova tecnologia e começa a falar que a sua experiência melhorou, é que os latecomers – o mercado em si – passam a adotar em peso a nova tecnologia – agora cool, legal, útil e prática.
Mas há uma diferença aqui: essa jornada, que já era muito rápida, agora acontece na velocidade da luz.
A grande adoção da IA e sua aceleradíssima evolução trazem um cenário de mudanças contínuas em vários processos de trabalho, na nossa relação com a tecnologia e, claro, na forma como nós buscamos informações.
Porém, é importante destacar que em toda e qualquer atividade, ou ramo do conhecimento, a extensão dos impactos da IA e como proceder para “surfar” no seu potencial, ainda estão no campo das hipóteses e especulações.
Há sinais claros para nós, profissionais de comunicação, que o foco da mudança está na experiência nova que as IAs trazem para os usuários.
Agora, com o cenário desenhado em nossas mentes, podemos falar sobre como a IA está redefinindo tanto a busca orgânica quanto à paga.
Busca orgânica
Nas buscas orgânicas, os modelos de IA compreendem a intenção do usuário de forma mais profunda, indo além das palavras-chave. Isso significa que o conteúdo que realmente atende às necessidades e perguntas dos usuários será cada vez mais valorizado.
Os algoritmos de IA estão aprimorando a capacidade de identificar conteúdo de alta qualidade, relevante e confiável, tornando a experiência do usuário mais rica. Para a busca generativa, o foco do SEO se deslocará para a otimização de respostas diretas e contextuais, garantindo que o conteúdo seja facilmente interpretado por modelos de IA para fornecer informações precisas.
Os conteúdos que reconstroem ou reforçam contexto, articulando fatos, fontes e leituras complementares, tendem a ter melhor desempenho.
Busca paga
Nas buscas pagas, a IA já está otimizando as campanhas de forma significativa. Ela pode prever o desempenho de anúncios, otimizar lances em tempo real e segmentar audiências com grande precisão.
A IA está transformando a forma como os anunciantes alcançam seu público, movendo-se de uma abordagem baseada em palavras-chave para uma estratégia focada na intenção do usuário e no comportamento preditivo.
Embora alguns possam especular que a IA eliminará a necessidade de campanhas pagas, o fato é que ela as tornará ainda mais estratégicas e personalizadas. O investimento em mídia paga continuará sendo crucial para a visibilidade imediata e o alcance de públicos específicos.
Em resumo, nas buscas a IA está despontando não como “mais uma ferramenta”, mas sim um catalisador que está remodelando a forma como nós, usuários, interagimos com a informação online.
E, embora a extensão do seu impacto ainda seja desconhecida, a adaptação rápida às mudanças é fundamental para quem busca visibilidade na era da busca generativa. As campanhas de mídia paga e o SEO para o tráfego orgânico, especialmente, continuarão sendo pilares importantes, mas com outro olhar.
A chave é entender a experiência do usuário e como oferecer e fortalecer os nossos próprios ativos digitais com a profundidade e relevância que a IA demandará.
Dia do Cliente: experiência já vale mais do que preço para fidelizar consumidores
Preço e produto já não bastam. A verdadeira fidelização hoje depende da experiência que a marca proporciona. No Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, empresas aproveitam a data para transformar simples ações em oportunidades de engajamento real e sensorial.
Segundo a pesquisa Panorama da Fidelização no Brasil, 85,2% dos brasileiros preferem marcas que oferecem programas de fidelidade, e 83,2% afirmam que esses programas melhoram sua experiência de compra. Mais do que vantagens financeiras, os consumidores buscam reconhecimento, vínculo emocional e atendimento personalizado.
“Não basta impactar, é preciso gerar valor. Cada interação deve reforçar a conexão do cliente com a marca”, afirma Heloisa Santana, presidente executiva da AMPRO – Associação de Marketing Promocional. Ela destaca que datas como o Dia do Cliente permitem ações que vão além de descontos: “É a oportunidade de criar experiências memoráveis, que estimulam os sentidos, aproximam o consumidor e fortalecem a lealdade.”
O live marketing reforça essa tendência. O setor representa um faturamento anual de mais de R$ 1 trilhão, segundo dados da ABEOC em parceria com o Sebrae, com eventos, ativações e experiências que geram pertencimento. Mais de 80% dos participantes se dizem mais propensos a consumir de marcas que oferecem vivências relevantes.
Segundo Heloisa, “marcas que entendem a lógica da experiência transformam cada ponto de contato em oportunidade de engajamento contínuo”. Estudos da FGV (Fidelidade 5.0: Conexão Emocional é a Chave para o Sucesso – 2025) e da UFMS (Marketing de Relacionamento e Fidelização de Clientes: uma revisão sistemática da literatura – 2022) mostram que exclusividade e sensação de pertencimento são mais eficazes na retenção de clientes do que preço ou qualidade técnica.
O retorno financeiro também é comprovado: dados da McKinsey mostram que um aumento de 10% no engajamento do consumidor pode gerar até 17% mais receita. Reter clientes custa até 25 vezes menos do que conquistar novos, segundo a Harvard Business Review.
“No final das contas, o consumidor atual não quer apenas comprar. Ele quer sentir, viver e pertencer. As marcas que despertam sentidos e emoções estão na frente”, conclui Heloisa.