ARTIGOS DA SEMANA – 19.02.2025

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Nos artigos que publicamos hoje você vai ler sobre a liderança feminina em startups de alto crescimento atinge nível recorde,  a chegada da  geração Beta, crianças criadas em um mundo 100% digital,  o novo comercial da Brava, SBT anuncia atualizações na estrutura organizacional, pirâmide demográfica achata e vira obelisco: envelhecimento global traz desafios, sabor e preço são decisivos no momento de compra, por que os brasileiros estão pedindo demissão, profissionais de marketing já incorporaram IA na rotina, as tendências do marketing digital para 2025, novas startups de patinetes elétricos preferem cautela à velocidade, influência: 80% dos consumidores compram produtos sugeridos por creators, a Geração Z é forçada a recusar empregos por uma razão simples: eles não podem pagar pelos seus uniformes e transporte, o que significa usar perfume todos os dias, o que estudar para trabalhar com Inteligência Artificial (IA), 3 coisas que pessoas de sucesso se recusam a fazer e marketing B2B: o que as redes sociais estão nos mostrando.  

Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em março ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.

 

Liderança Feminina em Startups de Alto Crescimento Atinge Nível Recorde

Por Elaine Pofeldt

 

Um movimento global de liderança feminina em negócios escaláveis está redefinindo a noção de que as mulheres não buscam empreendimentos de alto crescimento. Hoje, elas representam um terço dos empreendedores em expansão acelerada, segundo o Relatório sobre Empreendedorismo Feminino 2023/2024 do Global Entrepreneurship Monitor (GEM). O estudo não apenas destacou suas trajetórias, mas também evidenciou seu impacto crescente nos ecossistemas empreendedores ao redor do mundo.

As mulheres agora são a maioria entre os empreendedores que impulsionam inovações no Chile, Colômbia, Irã, Lituânia, Holanda e Venezuela. “Estamos em uma posição privilegiada por contar com 25 anos de dados”, diz Aileen Ionescu-Somers, diretora executiva do GEM. “Este ano marca o 25º aniversário do GEM, permitindo-nos acompanhar a evolução da atividade empreendedora feminina ao longo do tempo.”

O número de mulheres à frente de empreendimentos de alto crescimento tende a aumentar ainda mais nos próximos anos. Um dos principais destaques do relatório é o crescimento significativo do empreendedorismo feminino, com as taxas passando de uma média de 6,1% para 10,4% em 30 países analisados, comparando os períodos de 2001-2005 e 2021-2023. Em países como França, Holanda e Hungria, a taxa de mulheres fundadoras de startups mais do que dobrou.

Atualmente, uma em cada dez mulheres está iniciando novos negócios, em comparação com um em cada oito homens. Os países de alta renda geralmente apresentaram as menores taxas de empreendedorismo feminino e as maiores disparidades de gênero. “Isso provavelmente ocorre porque as mulheres nesses países têm opções de emprego mais estáveis, embora isso possa mudar com a crescente instabilidade no mercado de trabalho”, afirma Ionescu-Somers.

Em países de baixa renda, onde as oportunidades de trabalho são mais escassas, mais mulheres precisam criar seus próprios meios de sustento. No entanto, as tendências variam de país para país. Em locais como Geórgia, Marrocos e Polônia, houve uma redução na atividade empreendedora feminina.

 

Acesso ao capital é essencial

O relatório revelou que barreiras no acesso ao financiamento para startups com liderança feminina persistem, tanto na fase inicial quanto na de crescimento, devido à falta de redes informais de financiamento e vieses estruturais. Isso dificulta a capacidade das mulheres de lançar e expandir negócios escaláveis.

Um dos fatores que contribuem para essa desigualdade é que as mulheres tendem a criar negócios em setores que recebem menos investimentos. De acordo com o relatório, quase metade das empreendedoras atua no setor de atacado e varejo, uma concentração significativamente maior do que a dos homens.

Além disso, 20% das startups fundadas por mulheres estão no setor de serviços sociais e governamentais. Elas têm metade da probabilidade de empreender em tecnologia da informação e comunicação (TIC) e são três vezes menos propensas a atuar em agricultura e mineração. “No nível global e certamente nos países desenvolvidos, as áreas que mais atraem investimento direto são as relacionadas a STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática)”, explica Ionescu-Somers. “As mulheres tendem a escolher áreas mais voltadas para o impacto social.”

Políticas que incentivem a participação feminina em STEM e TIC poderiam ampliar e diversificar as oportunidades para empreendedoras. “Educação e treinamento são cruciais para abrir novos caminhos para as empreendedoras.”

 

Políticas públicas impulsionam mudanças reais

As políticas voltadas para liderança feminina têm impacto tangível a longo prazo. Um exemplo é a Arábia Saudita, onde as políticas governamentais têm enfatizado o empreendedorismo como parte de uma estratégia para reduzir a dependência do petróleo. “Nos últimos três anos, o país registrou um aumento expressivo no número de startups lideradas por mulheres, impulsionado por mudanças nas políticas públicas. Quando há transformações estruturais, as mulheres estão prontas para aproveitar as oportunidades”, afirma Ionescu-Somers. “As intenções de empreender entre homens e mulheres estão quase no mesmo nível – as mulheres têm grande motivação para iniciar negócios, mas ainda enfrentam barreiras significativas.”

Durante a pandemia da Covid-19, muitas mulheres tiveram que fechar suas empresas para assumir responsabilidades com a família. “Com a recuperação econômica global, elas estão gradualmente voltando ao empreendedorismo, mas reconstruir leva tempo.”

 

Mentoria e redes de apoio são fundamentais

Mulheres que têm acesso a mentores e redes de contato e apoio são mais propensas a estabelecer e manter negócios bem-sucedidos e e obter financiamento, segundo o estudo. Países como Suíça e Emirados Árabes Unidos implementaram políticas para facilitar o networking feminino e reduzir as desigualdades no acesso a recursos.

Normas culturais também influenciam o acesso das mulheres ao financiamento. No Oriente Médio, por exemplo, muitas recorrem à família para obter capital, pois têm menos acesso a recursos financeiros independentes do que os homens.

Considerando as particularidades de cada ecossistema de financiamento, o relatório recomenda:

Fortalecer leis contra discriminação no acesso a crédito;

Criar programas de financiamento exclusivos para mulheres empreendedoras;

Apoiar eventos e redes que conectem mulheres a investidores e executivos do setor;

Estabelecer grupos de mentoria e apoio liderados por empreendedoras experientes.

O relatório aponta um cenário em transformação. Com o aumento do número de investidoras no mercado e o interesse crescente de fundos de capital de risco por startups com liderança feminina, o espaço para crescimento e inovação no empreendedorismo feminino está se ampliando. Além disso, as estratégias bem-sucedidas para apoiar empreendedoras em um país podem ser replicadas em outros, desde que haja engajamento político e social.

 

Geração Beta chegou! Crianças criadas em um mundo 100% digital

Por José Gustavo

 

Com o avanço da tecnologia nas últimas décadas, uma nova geração está prestes a surgir, trazendo transformações profundas nos aspectos sociais e culturais. Os nascidos entre 2025 e 2039 crescerão em um mundo onde a inteligência artificial e a automação estarão totalmente integradas ao cotidiano.

Desde cedo, esses nativos digitais estarão cercados por tecnologias que seus pais conheceram apenas na juventude. Enquanto as gerações anteriores acompanharam a transição para a era digital, essa nova geração crescerá com dispositivos e ambientes virtuais desde o nascimento. Assim, surge a pergunta: de que forma essa revolução tecnológica afetará suas interações sociais e culturais?

 

Como essa nova geração se diferenciará das anteriores?

Os indivíduos dessa geração viverão em uma sociedade onde a longevidade será mais acessível, permitindo que tenham contato com várias gerações dentro da mesma família. Os avanços na medicina prolongarão a expectativa de vida, fortalecendo laços familiares por mais tempo.

Além disso, essas crianças crescerão em famílias menores, reflexo da queda na taxa de natalidade e das escolhas conscientes dos pais, que priorizam estabilidade financeira e qualidade de vida. Isso influenciará diretamente suas experiências e valores.

 

Quais desafios essa geração enfrentará?

Apesar das vantagens proporcionadas pela tecnologia, desafios também surgem. Um dos principais será encontrar um equilíbrio entre o mundo virtual e a vida real. O excesso de exposição digital pode afetar a saúde mental e as relações interpessoais. Além disso, a segurança digital e a privacidade se tornarão preocupações ainda mais relevantes.

Outra grande questão será o impacto ambiental. Em um contexto de crise climática, essa geração precisará desenvolver soluções sustentáveis para minimizar os danos ao planeta, aproveitando a tecnologia não apenas para avançar, mas também para preservar os recursos naturais.

As decisões tomadas hoje moldarão o caminho dessa nova geração. A forma como educamos, regulamentamos e implementamos tecnologias definirá o futuro dessas crianças e do mundo que habitarão.

 

Comercial da Brava em Parceria com GZH Destaca Benefícios do Clube do Assinante

 

Desde o início do ano, um novo comercial desenvolvido pela Brava em parceria com GZH está no ar, promovendo os benefícios de ser sócio do Clube do Assinante. O comercial destaca as vantagens e exclusividades oferecidas aos membros do clube, incentivando novos assinantes a aderirem e aproveitarem as oportunidades únicas.

 

SBT anuncia atualizações na estrutura organizacional

Por AcontecendoAqui

 

Em comunicado nesta terça-feira, 18 de fevereiro de 2024, o SBT informa que avança em mais uma etapa com foco na geração de resultados e expansão do modelo de negócios.

A partir de hoje, as responsabilidades da diretoria executiva de Operações serão assumidas pela Presidência em conjunto com os Superintendentes de Distribuição, Tecnologia & Serviços; Criação & Produção de Conteúdo; Negócios & Comercialização; e Financeira.

Com isso, após uma trajetória de 27 anos de sucesso no SBT, onde exerceu diversas funções de liderança, incluindo o cargo na Diretoria Executiva de Operações, Fernando Justus Fischer inicia um novo capítulo em sua carreira ao assumir uma posição de Diretor de Relações Institucionais e Novos Negócios no Grupo Silvio Santos, sob o comando de Ana Karina Bortoni, Presidente do Grupo Silvio Santos.

O empresário Rinaldi Faria continua atuando como consultor da presidência, contribuindo em diversas áreas. Sua principal missão é impulsionar a eficiência e otimização em toda a organização, apoiando-se em seu vasto conhecimento em produção, criação de conteúdo e negócios.

Aproveitamos esse comunicado para afirmar que qualquer informação que circule sobre eventuais modificações, contratações ou estreias sem divulgação oficial do SBT são apenas especulações. O SBT, a sua liderança, os seus talentos e colaboradores seguem comprometidos em dar continuidade a um legado que marcou a história de todos os brasileiros ao longo de seus 43 anos de sucesso.

 

SBT

Em 19 de agosto de 1981, foi inaugurado o Sistema Brasileiro de Televisão. Considerado o canal da família brasileira, o SBT cobre mais de 195 milhões de telespectadores e 71 milhões de lares*. Atualmente conta com 117 emissoras em todo país, 24 horas de programação diversificada com participação de 8,4% na Grande São Paulo e 7,2% nas Regiões Metropolitanas O complexo SBT tem uma área total de 230.575,00 m² de terreno, com 58.063,22m² de área construída.

Conta com 1 Estúdio de 800 m2, 2 Estúdios de 770m2, 2 Estúdios de 730 m2, 3 Estúdios de 660m2 e 1 Estúdio de 100m2 par cenografia virtual e realidade amentada, somando uma área de mais de 5.880,00 m² e uma cidade cenográfica de 7.200,00 m². Além de ser um sucesso consolidado em programas de auditório e referência na produção de conteúdo infanto-juvenil, a emissora conta com um jornalismo imparcial e de credibilidade e uma forte presença nos meios digitais, com diversos conteúdos exclusivos.

 

Pirâmide demográfica achata e vira obelisco: envelhecimento global traz desafios

Por Anna França

 

O envelhecimento da população associado às quedas da fertilidade na maior parte do mundo estão invertendo as estruturas etárias tradicionais. Com o surgimento de uma nova ordem populacional, de contrastes demográficos extraordinários, caem por terra as tradicionais pirâmides populacionais para surgir uma nova forma, mais parecida com um obelisco, bem mais achatada no piso.

No entanto, mais do que uma mudança no desenho dos gráficos, esse novo momento ela traz uma profunda alteração na dinâmica mundial, impondo desafios para economia e para toda a humanidade.

A primeira onda dessa mudança demográfica está atingindo economias mais desenvolvidas e até a própria China, onde a parcela de pessoas em idade produtiva cairá dos atuais 67% para 59% em 2050. Ondas posteriores atingirão até mesmo regiões mais jovens em uma ou duas gerações, como a América Latina e Ásia.

A única exceção é a África Subsaariana, como mostram os dados da pesquisa “Enfrentando as Consequências de Uma Nova Realidade Demográfica”, feito pela consultoria McKinsey.

A reformulação da estrutura etária das sociedades resulta em uma força de trabalho menor e em uma proporção crescente de idosos, que utilizam mais as estruturas previdenciárias e de saúde.

“Nosso sistema econômico enfrenta um ponto de virada: sem aumento expressivo da produtividade ou mais horas trabalhadas, o crescimento do PIB global per capita pode desacelerar em até 0,8% ao ano”, explica a sócia-diretora do escritório da McKinsey no Brasil, Heloisa Callegaro.

Leia também: Brasil não está preparado para envelhecimento da população; impacto vai da Previdência a preço de ativos

 

E no Brasil?

Essa preocupação também é relevante para o Brasil, uma vez que, entre 1997 e 2023, a demografia contribuiu positivamente para o PIB per capita, com um incremento de 0,4 pontos percentuais ao ano.

Entretanto, projeções indicam que, de 2023 a 2050, a transição demográfica poderá reduzir o PIB per capita em 0,3 pontos percentuais anuais, representando uma inversão preocupante. “É essencial que adotemos medidas para reverter essa tendência e assegurar um crescimento econômico sustentável.”

No caso do envelhecimento da população, o Brasil está envelhecendo mais rápido do que muitos imaginavam. Com uma taxa de fecundidade de 1,62 filhos por mulher, já estamos num patamar abaixo da chamada taxa de reposição, de 2,1 filhos. O País deverá atingir o pico populacional em algumas décadas e, até 2100, projeta-se uma redução de 22% em sua população atual, de acordo com o estudo.

“A redução da população em idade ativa está aumentando a pressão sobre a força de trabalho existente. O único caminho para manter o crescimento econômico será baseado em investimento em tecnologia e no aumento da produtividade”,  afirma Heloisa, acrescentando que o Brasil terá apenas 16 anos até atingir o nível de envelhecimento das economias avançadas.

Desse modo, em 2050 o índice de suporte (trabalhadores por idoso) será equivalente ao das economias ricas hoje. Entretanto nossa produtividade ainda é considerada baixa, ficando em média em US$ 18 por hora por trabalhador enquanto a média nos países de economias maduras é de US$ 60.

Essa constatação traz de volta uma frase muito citada no passado recente, que dava conta que o Brasil iria ficar velho antes de ficar rico, ao contrários de grandes potências desenvolvidas.

Nos últimos 25 anos houve um ‘milagre’ produtivo em várias partes do mundo, com uma média global de produtividade multiplicando-se por seis. Mas o mesmo não ocorreu na América Latina, onde o avanço foi tímido, não alcançando os 20%, segundo relatório do McKinsey Global Institute.

“Além do aumento de produtividade, vamos precisar  ampliar a participação da população no mercado produtivo, especialmente entre mulheres”, disse a diretora da McKinsey. A participação feminina na força de trabalho no Brasil chega a 66%, ficando abaixo da média dos países ricos, que é de 74%.

 

Pressão na Previdência

Com o esgotamento do chamado bônus demográfico, quando há mais pessoas para trabalhar do que aposentados, os desafios já são sentidos por toda a sociedade. A proporção de pessoas em idade ativa por idoso cairá de 6,5 para 2,8, elevando a pressão sobre famílias e a Previdência.

A expectativa de vida global aumentou em sete anos, em média, desde 1997, chegando a 73 anos em 2023 e deve chegar a 77 anos em 2050. Aqueles com 100 anos ou mais são a faixa etária de crescimento mais rápido em termos percentuais, de acordo com as Nações Unidas.

Esse aumento da longevidade pressiona como nunca os sistemas previdenciários devido, principalmente, à redução da proporção de trabalhadores na ativa em relação aos aposentados. Apesar de toda a atenção dada ao aumento da longevidade, o declínio da fertilidade determina de forma mais poderosa a demografia global.

Dessa forma, sem reformas significativas, esses sistemas podem se tornar insustentáveis. Hoje, o Brasil tem 6,5 trabalhadores por aposentado, número que já foi 13,1, em 1997. Em 2050, esse número cairá para apenas 2,8 trabalhadores por aposentado.

Sem o trabalhador jovem para financiar o idoso inativo, será preciso encontrar novas formas de refinanciar os sistemas previdenciário, na avaliação do professor de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Renan Pieri.

“Além disso, o estado precisará destinar mais recursos para a saúde, porque as pessoas que vivem mais precisam de cuidados. Mas acima de tudo, com menos jovens, será preciso investir mais e melhor em educação para que, com melhor formação, estes jovens sejam mais produtivos”, afirma o professor.

 

Herança difícil

Ao confrontar as consequências da mudança demográfica, as sociedades entram em águas desconhecidas. Na ausência de ação, os mais jovens herdarão menor crescimento econômico e arcarão com o custo de mais aposentados, enquanto o fluxo tradicional de riqueza entre gerações se corrói.

Práticas de trabalho de longa data devem mudar. Mas, fundamentalmente, os países precisarão aumentar as taxas de fertilidade para evitar o despovoamento, uma mudança social sem precedentes na história moderna.

 

Queda de nascimentos

Famílias em todo o mundo estão tendo cada vez menos filhos. Em grande parte do mundo, as taxas de fecundidade caíram abaixo da taxa de reposição necessária para manter uma população estável, que é de 2,1 filhos por mulher. Apesar do aumento da longevidade, alguns países já começaram a ver o declínio populacional. Outros, podem seguir em um futuro não tão distante.

Essa queda desloca o equilíbrio demográfico para a escassez de jovens e prejuízos aos idosos, que dependem de uma população em idade ativa. Esse fenômeno começou a se manifestar em economias avançadas e na China. Em três quintos dos países, as mortes anuais já excedem os nascimentos.

O Japão é o único país desenvolvido na pesquisa da consultoria onde a expectativa de vida teve aproximadamente o mesmo impacto que a fecundidade. Esse padrão incomum foi devido a dois fatores. Primeiro, o Japão já tinha uma taxa de fecundidade muito baixa em 1960, de 1,98 filhos por mulher em comparação com os 2,7 no Reino Unido na mesma  época. E a expectativa de vida aos 65 anos aumentou mais no Japão do que em outros países, ultrapassando a marca de nove anos a mais em comparação com seis anos registrados no Reino Unido.

Em economias emergentes, as taxas de fecundidade caíram ainda mais drasticamente de 1960 a 2023. Por exemplo, uma mulher tinha uma média de 6,1 bebês no Brasil em 1960, enquanto hoje ela tem 1,6 filhos.

 

Consumo

Com o envelhecimento da população, observa-se também uma mudança significativa nos padrões de consumo, segundo Heloisa. Isso porque, sendo a maior parcela da população, os idosos estão se tornando cada vez mais relevantes no mercado global, direcionando seus gastos para áreas como saúde, bem-estar e serviços que atendam às necessidades da longevidade.

“Estima-se que, até 2050, os mais velhos representarão um quarto do consumo mundial, o dobro do registrado em 1997”, afirma a executiva.

No Brasil, essa tendência também se manifesta. A McKinsey prevê um aumento na demanda por serviços de saúde, previdência privada e moradias adaptadas para a terceira idade. “Contudo, enfrentamos um desafio adicional: nossa renda per capita ainda não alcançou os níveis das economias avançadas, o que pode limitar a capacidade de consumo dos nossos idosos”.

Uma pesquisa recente da McKinsey sobre os padrões de consumo da população acima de 59 anos no Brasil apontou que esse público apresenta um padrão de compras prático e racional: 77% das prioridades dos chamados ‘baby boomers’ [os nascido entre 1946 e 1964] no momento das compras são financeiras.

 

Imigração

Os países ricos terão de aceitar imigrantes da nações mais pobres para conseguir mão de obra? Para a diretora da McKinsey a imigração é uma das estratégias que os países desenvolvidos poderão adotar para mitigar a escassez de mão de obra resultante do envelhecimento populacional. No entanto, isso requer políticas eficazes de integração para funcionar.

No Brasil, diferentemente das economias ricas, o país não depende de imigração para sustentar sua força de trabalho. Por outro lado, terá o desafio de reter talentos e evitar a fuga de cérebros, pois profissionais altamente qualificados podem buscar melhores oportunidades em mercados internacionais.

“Com tantas mudanças, será preciso rever os contratos sociais, que se desenvolveram ao longo de décadas de populações crescentes, mas que agora terão de mudar, porque esse cálculo não se sustenta mais”, afirma a sócia-diretora da McKinsey.

 

Sabor e preço são decisivos no momento de compra, mostra pesquisa

Por Meio & Mensagem

 

Ainda que as marcas exerçam relevância no momento da escolha do produto, sabor e preço ainda são critérios decisivos para os consumidores. É o que aponta a pesquisa “Do prato ao copo: como os brasileiros tomam suas decisões no consumo de alimentos e bebidas?”, da MindMiners.

O estudo indicou que 68% e 64% dos consumidores, respectivamente, compram um item com base no sabor e no preço. Ainda, 61% da amostra têm evitado comprar algum alimento ou bebida devido ao preço elevado e estão dispostos a buscar alternativas mais baratas, reduzindo ou até deixando de consumir determinados itens.

Ao todo, a MindMiners ouviu cerca de 2 mil pessoas, entre homens e mulheres com mais de 18 anos. Os entrevistados pertencem às classes ABC, de todas as regiões do País.

Além disso, 32% dizem que o prazo de validade influencia na escolha de alimentos e bebidas, enquanto tamanho e quantidade importa para 31% e a marca para 30%.

Em nota à imprensa, Danielle Almeida, CMO da Mind Miners, recomenta que alguns caminhos para as marcas incluem investir em estratégias promocionais no ponto de venda, oferecer combos ou descontos direcionados como uma solução eficaz para manter a fidelidade dos clientes e atrair novos consumidores.

Entre as marcas preferidas dos brasileiros, a Sadia se destaca com 28% das respostas, enquanto Nestlé e Perdigão aparecem na sequência, com 17% e 14%, respectivamente. Seara (11%) e Bauducco (6%) completam o ranking.

A preferência pelas marcas se deve pelo papel que desempenham na rotina alimentar dos consumidores. Mais de metade dos brasileiros (53%) afirmam manter uma dieta que mescla alimentos industrializados e naturais. Apenas 14% optam majoritariamente por industrializados, enquanto 33% preferem uma alimentação mais natural.

Já em bebidas não alcoólicas, a Coca-Cola tem a liderança, sendo citada por 35% da amostra. O top 5 fica completo com Guaraná Antárctica (8%), Pepsi (5%), Fanta (5%) e Nestlé (5%). No que diz respeito à bebidas alcoólicas, a cerveja é a mais consumida. Espontaneamente, os entrevistados citaram Heineken (17%), Brahma (16%), Skol (14%), Ambev (8%) e Budweiser (7%).

 

Busca por indulgência

A MindMiners chama a atenção para o fato de que o desejo por alimentos e bebidas indulgentes aparece em momentos de celebração ou necessidade de conforto. Para 37%, os finais de semana e feriados são os momentos mais comuns para o consumo de itens do tipo. Já 29% apontam para momentos de relaxamento e 29%, para as celebrações.

Aparecem também encontros sociais (27%), episódios de estresse ou ansiedade (23%), refeições principais (23%) e atividades como trabalho ou estudo (10%).

Neste sentido, o sabor é o fator mais determinante para 77% dos brasileiros. Outros fatores, como aromas, texturas e visuais podem ser utilizados pelas marcas para criar conexões emocionais, aponta a empresa.

A pesquisa indicou, ainda, que 69% dos respondentes comem um doce pelo menos uma vez por semana — e o chocolate é o preferido de 25%, seguido de sorvetes e picolés (14%) e açaí (11%).

 

Por que os Brasileiros Estão Pedindo Demissão?

Por Mariana Krunfli

 

 

O número de brasileiros que pediram demissão em 2024 bateu recorde. Segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas), entre janeiro e setembro do ano passado, o Brasil registrou um pico de 6,5 milhões de pedidos de demissão, bem acima do mesmo período em 2023 e 2022.

A maior parte é de jovens que querem mudar de carreira ou empreender: de cada 100 pedidos de demissão feitos no último ano, 30 foram de profissionais entre 18 e 24 anos.

Quase 30% das empresas apresentaram uma taxa de turnover acima de 10%, mostra o Índice de Confiança da consultoria de recrutamento Robert Half. “O turnover voluntário é um indicador crítico para as empresas. Um nível saudável de rotatividade promove a renovação da equipe e a diversidade de ideias, mas índices muito altos ou baixos podem ser sinais de alerta”, explica Lucas Nogueira, diretor regional da Robert Half.

Receber uma proposta mais atraentes de outra empresa é o principal motivo para a perda de talentos. Em segundo lugar, está a falta de oportunidades de crescimento dentro das organizações. Aproximadamente 40% dos profissionais responsáveis pelo recrutamento nas organizações indicaram essa questão como justificativa para as demissões em 2024, um aumento em relação aos 25% registrados em 2023.

O número é corroborado pelo relatório Glassdoor Worklife Trends 2025, que aponta que 65% dos profissionais se sentem estagnados em suas funções atuais.

Confira, a seguir, os cinco aspectos que mais incentivaram profissionais a pedirem demissão em 2024, segundo o estudo da Robert Half:

  1. Melhores propostas em outros locais (71%);
  2. Falta de oportunidades de crescimento (40%);
  3. Salários abaixo da média do mercado (24%);
  4. Benefícios pouco competitivos (22%);
  5. Falta de reconhecimento e recompensas (22%).

 

Como lidar com as demissões?

O ressentimento acumulado pelos profissionais, seja com a falta de oportunidades e reconhecimento ou com salários e benefícios pouco competitivos, pode resultar em ainda mais demissões em 2025. Uma pesquisa do Glassdoor prevê que, se as empresas não tomarem algumas medidas, uma onda de “demissão por vingança” pode ser desencadeada neste ano e as companhias correm o risco de perder talentos, especialmente os mais jovens. “Organizações que insistem em modelos de trabalho ultrapassados, que falham em adotar flexibilidade ou ignoram as vozes de seus funcionários são as que mais sofrerão”, afirma Marais Bester, consultor sênior da SHL, empresa do setor de recursos humanos.

Algumas empresas já adotaram estratégias para fortalecer a retenção de talentos em 2025. Veja as iniciativas que têm ganhado mais força entre os recrutadores, de acordo com a Robert Half:

  1. Capacitação das lideranças (39%);
  2. Oferta de treinamentos para a equipe (36%);
  3. Programas de desenvolvimento de carreira (35%);
  4. Melhoria nas condições de trabalho e no ambiente organizacional (35%);
  5. Aprimoramento da gestão de desempenho (31%)

 

Profissionais de marketing já incorporaram IA na rotina, diz pesquisa

Por Giovana Christda

 

Uma pesquisa apontou que a inteligência artificial (IA) já é utilizada por várias empresas, inclusive no ramo de marketing. Entre os entrevistados que atuam na área, 80% disseram já ter incorporado as ferramentas em seu dia a dia.

O investimento nesse tipo de tecnologia cresceu nos últimos anos, com gigantes como a Meta e a Microsoft alocando recursos para incorporarem funcionalidades automatizadas em seus produtos.

O estudo “Decodificando os desafios da IA no mercado de publicidade digital” realizado pela IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) em parceria com a empresa Nielsen identificou que a decisão de usar a inteligência artificial ainda é recente, sendo 74% dos entrevistados ainda nos primeiros anos de uso e 41% a utilizando entre um e dois anos.

No marketing, tecnologias com IA são usadas principalmente para criação de conteúdo — que representa 71% do uso dos profissionais, na frente de análise de dados e insights, com 68%, e otimização de campanhas, com 53%.

Ao que indica a pesquisa, o investimento na inteligência artificial irá aumentar, já que 44% dos entrevistados disseram prever um aumento de orçamento na área, mesmo sem ter a estratégia definida.

 

Quais as tendências do marketing digital para 2025?

Por Redação C.B. Radar

 

O marketing digital está em constante evolução, impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor. As redes sociais, antes vistas apenas como plataformas de entretenimento, agora são poderosos canais de comunicação e venda. Em 2025, espera-se que várias tendências continuem a moldar o setor, incluindo a produção de vídeos curtos e o uso intensivo de inteligência artificial (IA).

Com o aumento do uso de IA e automação, as empresas estão se adaptando para oferecer experiências mais personalizadas e eficientes. A seguir, exploraremos algumas das principais tendências que devem dominar o marketing digital em 2025, incluindo a automação avançada, SEO para busca por voz, e o crescente papel do social commerce.

 

Como a inteligência artificial está transformando o marketing?

A inteligência artificial está revolucionando o marketing ao permitir a personalização em massa e a automação de campanhas. Ferramentas como assistentes virtuais e plataformas de IA estão em constante evolução, oferecendo análises preditivas do comportamento do consumidor. Isso permite que as empresas criem estratégias mais eficazes e personalizadas, aumentando o engajamento e as conversões.

Além disso, a IA está sendo usada para otimizar conteúdos, desde textos até vídeos e imagens, permitindo que humanos e máquinas trabalhem juntos para criar narrativas envolventes. Esse equilíbrio entre criação humana e automação é crucial para se destacar no mercado competitivo de hoje.

 

Qual é o impacto do SEO para busca por voz?

Com o crescimento da busca por voz e a evolução da IA generativa, a otimização para perguntas e respostas naturais se torna essencial. Os conteúdos precisam ser mais conversacionais e diretos para capturar essas buscas de forma eficaz. Isso representa uma mudança significativa na forma como o SEO é abordado, exigindo que as empresas adaptem suas estratégias para se manterem relevantes.

Além disso, a busca por voz está impulsionando a necessidade de conteúdos que respondam rapidamente às perguntas dos usuários, aumentando a importância de informações claras e concisas.

 

O que esperar do social commerce em 2025?

O social commerce, ou comércio social, está em ascensão, com plataformas como Instagram, TikTok e WhatsApp expandindo suas funcionalidades de e-commerce. As compras diretas através dessas plataformas estão se tornando cada vez mais comuns, reduzindo a necessidade de redirecionar os usuários para sites externos.

Essa tendência está transformando a forma como as marcas interagem com os consumidores, permitindo uma experiência de compra mais integrada e conveniente. As empresas que adotarem o social commerce podem esperar um aumento nas vendas e no engajamento do cliente.

 

Quais são as novas experiências imersivas no marketing?

Em 2025, espera-se que as marcas invistam mais em experiências imersivas, utilizando realidade aumentada (AR) e virtual (VR) para melhorar a interação com produtos e serviços. Essas tecnologias permitem que os consumidores experimentem produtos de forma virtual antes de comprá-los, oferecendo uma experiência de compra mais rica e envolvente.

Showrooms digitais e provas virtuais estão se tornando cada vez mais comuns, permitindo que as marcas se destaquem e ofereçam experiências únicas aos seus clientes.

 

Como o marketing de influência está evoluindo?

O marketing de influência continua a ser uma estratégia poderosa, mas está evoluindo para se concentrar mais na autenticidade. Os consumidores estão buscando influenciadores que realmente utilizam e confiam nas marcas que promovem. Em 2025, espera-se que micro e nano influenciadores, que possuem maior conexão e engajamento com seus seguidores, ganhem ainda mais destaque.

Essa mudança reflete a crescente demanda por transparência e autenticidade nas interações de marca, incentivando as empresas a escolherem cuidadosamente seus parceiros de influência.

 

Quais são as dicas de marketing para atrair clientes em 2025?

Para atrair clientes no ambiente digital em 2025, as empresas devem adotar estratégias inovadoras e interativas. Aqui estão algumas dicas:

Produção de conteúdo interativo: Vídeos curtos, enquetes e quizzes continuam a impulsionar o engajamento das marcas.

Marketing viral: Campanhas que incentivem a participação ativa do público, como desafios nas redes sociais, são eficazes para criar conexões.

Campanhas sustentáveis: Integrar práticas sustentáveis em todas as operações demonstra preocupação com o meio ambiente e atrai consumidores conscientes.

Produção de vídeo: Vídeos curtos permanecem em alta, sendo uma tática poderosa para capturar a atenção do público.

Essas estratégias visam aumentar o tempo de interação e melhorar o engajamento, criando conexões emocionais que fortalecem a marca e impulsionam as vendas.

 

Novas startups de patinetes elétricos preferem cautela à velocidade

Por Bruno Capelas

 

Quem andou nas últimas semanas por corredores movimentados de São Paulo, como a Avenida Paulista ou a Faria Lima, pode estar com a sensação de dèja-vù. Nas ciclofaixas e ciclovias do centro expandido da cidade, uma criatura bastante popular e polêmica do mundo pré-pandêmico voltou a dar as caras: os patinetes elétricos. Não é miragem: uma nova geração de startups, formada por empresas como Whoosh e Jet, tem buscando provar não só que seus modelos de negócio são sustentáveis, mas também que os veículos podem ser uma solução acessível para a mobilidade metropolitana.

“Chegamos aqui com os aprendizados após os erros do passado. Não é algo inovador, mas é uma reintrodução de um modelo que já deu certo na Europa”, diz Francisco Forbes, sócio da Whoosh Brasil. Os erros do passado a que o empresário se refere já parecem distantes no retrovisor, mas ainda fazem muita gente torcer o nariz ao ouvir “patinete elétrico”. Entre 2018 e 2020, uma enxurrada de empresas movidas por grandes injeções de capital fez bagunça pelos canteiros e esquinas de grandes cidades tentando fazer a onda pegar.

Não deu certo: os patinetes quebravam rápido, enquanto os que restavam faziam as startups entrarem em rota de colisão com o poder público. Além disso, no afã de tomar conta do mercado, não foram poucas as iniciativas que sofreram não só por conta das dificuldades de fazer o modelo de negócios parar de pé. Mas padeceram por dentro, por problemas de gestão – como a Grow, fusão da brasileira Yellow com a mexicana Grin.

Nessa confusão, poucas foram as companhias que sobreviveram até março de 2020. Quem se manteve vivo, teve de lidar com o azar da chegada da pandemia, que fez o planeta se trancar em casa e dinamitou de vez o mercado. Após o fim do isolamento social, porém, a ideia voltou à baila na Europa e, aos poucos, foi ganhando corpo.

 

Azul ou amarelo

A Whoosh, por exemplo, nasceu em Moscou em 2018 e hoje opera uma frota de 320 mil patinetes elétricos em mais de 60 cidades europeias. Por conta da Guerra da Ucrânia, a sede da empresa está no Chipre. A operação brasileira, porém, tem organização independente, contando com os acionistas da companhia estrangeira e Francisco Forbes, fundador da Infracommerce e da Seed, no corpo de investidores.

Depois da saída das duas empresas do ramo de varejo, ele fez uma transição para a mobilidade e foi trabalhar na SpaceX, cuidando de investimentos para o Hyperloop. Lá, conheceu investidores que também aportavam na Whoosh. “Eles queriam vir para o Brasil. Fui resistente no começo, mas aos poucos entendi que fazia sentido”, conta o empreendedor, que iniciou as operações da empresa por aqui em meados de 2023. “Somos uma startup que vem para implementar um modelo que para em pé e funciona. A Infracommerce não deu lucro até hoje, mas aqui trouxemos uma série de mudanças do ponto de vista operacional. Já entregamos lucro no primeiro ano e meio da empresa”, gaba-se.

A chegada foi por Florianópolis, com expansões posteriores para Porto Alegre e Rio de Janeiro. “Floripa foi uma opção por ser uma cidade menor, mais controlada, com boas ciclovias e boa segurança. A universidade também foi um fator importante, com um volume de jovens utilizando, em um ambiente em que a regulação já estava mais organizada”, explica Francisco, que prefere trabalhar em conjunto com o poder público local. “Existiu uma moda de entrar batendo nas prefeituras e ver quem ganhava. Mas não gostamos disso. Poderíamos já ter lançado várias cidades, mas preferi esperar. Sempre entramos só quando está tudo redondo.”

É o que explica por que em São Paulo, onde opera desde 13 de dezembro de 2024, a empresa ainda não se espalhou por toda a cidade: a malha da Whoosh, com 88pontos licenciados para os patinetes, vai da Consolação ao Paraíso, da Avenida Paulista até a Marginal Pinheiros, além de abarcar Pinheiros e Vila Leopoldina. Outros 112 pontos aguardam aprovação das subprefeituras. “Nosso projeto é estar nos quatro lados da cidade. Não quero ser o cara que só funciona na Faria Lima, quero servir como transporte e estar na Freguesia do Ó”, ressalta.

Para rodar, o usuário precisa pagar R$ 2 para desbloquear o patinete, além de uma tarifa de R$ 0,69 por minuto, que pode variar segundo a demanda. Usuários recorrentes também podem aderir a planos de assinatura semanal, mensal ou anual, pagando de R$ 5 a R$ 50 para não pagar mais a taxa de desbloqueio. “Nosso trabalho começa onde tem ponto de ônibus e metrô. É legal estar em pontos turísticos, mas quero mais fazer a ligação do centro com o bairro do que servir para quem quer passear no parque. Somos uma empresa de transporte”, complementa Forbes.

Além da Whoosh, que opera com patinetes amarelos, quem também tem ocupado as ruas da capital paulista é a Jet, que usa o azul como símbolo. Também vinda da Rússia, a empresa estabeleceu sua operação local em parceria com um veterano desse mercado: Michel Farah, co-fundador da Ride – uma das empresas que começaram a explorar os patinetes elétricos em 2018 e, pouco tempo depois, acabou fazendo parte do grupo da Grow.

Ele se arrepende da estratégia adotada pela antiga companhia. “Era uma corrida frenética em que importava o aluguel, e não a segurança das pessoas. Parecia batata quente, em que o dinheiro entrava e tinha que ser gasto logo. A loucura de virar unicórnio fazia com que acontecessem erros administrativos”, diz o diretor de relações governamentais da Jet, presente em 18 cidades e dona de 10 mil patinetes no País.

Sócio da Farah Services, que também presta serviços para a preservação de parques e áreas públicas, Michel viveu na pele o problema da desorganização do mercado. “O patinete que ficava jogado na rua me atrapalhava para fazer a manutenção do espaço que eu cuidava”, comenta. Para ele, a crise do mercado tem ajudado a nova geração a se estabelecer com mais calma. “Por causa da crise, poucas empresas estão no setor hoje e a corrida não é frenética. Dá tempo para ter mais calma, com administração segura e fazer um crescimento consolidado” complementa Michel.

Tal como a Whoosh, a Jet hoje está disponível também em um quadrilátero limitado no centro expandido, mas ligeiramente diferente: vai da Avenida Nove de Julho à Avenida Jabaquara, e do corredor Vergueiro-Paulista até a Avenida dos Bandeirantes, com uma pequena extensão para o Morumbi no trecho da Marginal Pinheiros. O aluguel custa R$ 2 pela taxa de desbloqueio, com tarifa adicional de R$ 0,49. Quem quiser utilizar por uma hora ininterrupta tem a possibilidade de pagar R$ 28. Além disso, também há um plano de assinatura, de R$ 15 mensais, em que não é cobrada a taxa de desbloqueio. A empresa tem ainda outro modelo de negócios: o aluguel de power banks – gratuito na primeira hora, R$ 6 por um dia e R$ 12 pelo dia seguinte.

 

Influência: 80% dos consumidores compram produtos sugeridos por creators

Por Meio & Mensagem

 

A Youpix, consultoria especializada em creator economy, em parceria com a Nielsen, empresa especializada em medição de dados e análise de audiência, realizou uma pesquisa sobre o impacto da influência digital no consumo.

O relatório identificou que 71% dos consumidores estão cansados de ver muita publicidade feita por influenciadores. No entanto, 80% já compraram algum produto recomendado por eles.

Movidos pela identificação e autenticidade, os seguidores confiam no conteúdo e recomendações passadas. Sendo assim, 45% dos consumidores que já compraram um produto por indicação dos creators e tiveram suas expectativas superadas.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas com 1 mil pessoas, de todas as classes sociais e regiões do Brasil, no período de 30 de setembro a 7 de outubro do ano passado.

 

Influência de consumo

O estudo mostra que a contribuição dos influencers vai muito além das métricas de engajamento: eles são capazes de guiar a audiência ao longo de todo o funil. Porém, é preciso alguns cuidados para maximizar a potência desse canal e não saturá-los de publicidade. Cerca de 27% se incomoda com o excesso de publicidade, diz a pesquisa.

Apesar da compra não ser imediata, o influencer também pode facilitar a conclusão da jornada. 62% dos entrevistados já utilizaram algum link ou cupom de desconto fornecido por um influenciador para comprar um produto e/ou serviço.

Além disso, existe um perfil de consumidor interessado em saber mais sobre os produtos e marcas que os criadores estão usando, representando cerca de 54% dos pesquisados.

Quanto às marcas, 43% dos consumidores lembram mais dos influenciadores do que da própria marca que está sendo impactada. Sobre as categorias, Beleza (46%) e Moda (39%) são as que possuem maior poder de influência sobre a compra, seguidas por Alimentos e Bebidas (29%), Livros (25%) e Saúde e Bem-estar (25%).

 

Marcas centralizam a publi no Instagram

O consumidor é multiplataforma, enquanto criador e a marca não estão tão diluídos. O Instagram assume a primeira posição, com 97%, seguido por TikTok (59%), YouTube (29%) e Facebook (8%). O YouTube é a rede que impacta todas as faixas etárias de consumidores, mas só 29% das marcas direcionam seus investimentos em #publi.

A pesquisa aponta que os influenciadores continuam sendo canais de comunicação relevantes, com mais da metade dos respondentes demonstrando interesse pelos produtos e marcas que promovem.

A credibilidade é a palavra-chave: 93% dos consumidores confiam nos creators, e mais da metade se sente segura ao usar as marcas que eles recomendam.

Embora dois terços dos entrevistados já tenham comprado um produto por recomendação, os influenciadores permanecem essenciais ao longo de toda a jornada do consumidor.

 

A Geração Z é forçada a recusar empregos por uma razão simples: eles não podem pagar pelos seus uniformes e transporte

Por Sabrina Costa

 

Uma pesquisa com mais de 2 mil jovens, de 16 a 25, anos no Reino Unido, revelou que a Geração Z é forçada a recusar empregos mesmo após passar por várias entrevistas e chamar a atenção dos recrutadores. O motivo? Os custos associados ao início de um novo emprego.

O estudo constatou que o aumento do custo de vida faz com que os jovens de hoje se sintam ansiosos em relação ao futuro, ao mesmo tempo em que limita suas aspirações de carreira. Desde o custo do transporte até o pagamento de uniformes ou roupas adequadas para o trabalho, pelo menos um em cada dez membros da Geração Z não tem condições de pagar, o que os leva a recusar ofertas de emprego.

Da mesma forma, uma pesquisa realizada para o NatWest Youth Index 2024 anual do Prince’s Trust, também revelou que mais da metade dos jovens teme nunca alcançar a segurança financeira. Na verdade, pensar em dinheiro gera estresse para mais de um terço deles.

 

Perspectiva econômica e saúde mental

Outra análise, publicada na Fortune, revelou que o clima econômico atual tem “consequências drásticas” para a confiança, o bem-estar e as aspirações dos jovens para o futuro. Isso também afeta a saúde mental, especialmente para aqueles que vivem em ambientes mais pobres. Jonathan Townsend, diretor-executivo do Prince’s Trust, aponta para um círculo vicioso no qual a saúde mental e o emprego afetam reciprocamente.

Quarenta por cento dos entrevistados confessaram ter problemas de saúde mental e um terço teme que esses obstáculos os impeçam de atingir suas metas profissionais. Um em cada cinco jovens faltou à escola ou ao trabalho no último ano, 18% se sentiram sobrecarregados demais até mesmo para se candidatar a um emprego e 12% não conseguiram lidar com entrevistas.

No caso dos jovens funcionários, eles optaram pela “ambição silenciosa”, ou seja, priorizam a saúde mental e o bem-estar emocional em detrimento das promoções e do estresse dos cargos seniores. Um trabalho realizado em 2023 com jovens funcionários dos EUA constatou que 62% deles preferiam permanecer no emprego e 57% disseram que considerariam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional ao aceitar uma mudança de função.

 

O que significa usar perfume todos os dias, segundo a psicologia

Por Bruno Benetti

 

O perfume é muito mais do que um simples acessório estético. Ele é uma extensão da nossa personalidade, uma expressão de emoções e um elemento capaz de influenciar nosso humor e dos outros.

Para algumas pessoas, usar perfume todos os dias é um gesto essencial e uma rotina tão importante quanto se vestir ou cuidar da higiene pessoal, mas o que esse hábito realmente significa?

O olfato é um dos sentidos humanos mais poderosos e está diretamente ligado ao sistema límbico, área do cérebro responsável pelas emoções e pela memória. Usar perfume todos os dias explica o porquê cheiros despertam memórias e sensações tão intensas.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard, os cheiros podem influenciar o humor mais do que qualquer outro estímulo sensorial.

Um aroma doce e envolvente pode gerar uma sensação de calma e bem-estar, enquanto uma fragrância cítrica pode transmitir energia e vitalidade. O uso diário de perfume pode ser uma forma de estabilizar o humor e criar uma rotina emocional positiva.

Usar perfume todos os dias: símbolo de segurança e identidade

Usar perfume todos os dias não é apenas uma questão de prazer sensorial. Para muitas pessoas, ele é parte integrante de sua identidade. Assim como as roupas que escolhemos usar, o perfume pode representar quem somos, nosso humor ou a mensagem que queremos transmitir aos outros.

Alguns estudos na área da psicologia sugerem que usar perfume todos os dias pode influenciar na percepção que os outros têm de nós. Um perfume pode tornar a pessoa mais atraente, carismática, e aumentar a autoconfiança.

Isso explica por que algumas pessoas desenvolvem uma espécie de “vício” pelo perfume favorito. Elas o associam a uma sensação de autoafirmação e segurança.

 

Perfumes, fragrâncias nossa personalidade?

O perfume que escolhemos e a frequência com que usamos pode dizer muito sobre a nossa personalidade. Quem usa perfume todos os dias e prefere aqueles com aroma floral ou doces tem uma natureza romântica e sensível.

As pessoas que escolhem fragrâncias frescas e cítricas tendem a ter um caráter enérgico e sociável.

Quem gosta de fragrâncias mais amadeiradas costuma ter uma personalidade forte, decidida e autoconfiante. As fragrâncias orientais e com âmbar são associadas àqueles que desejam expressar charme e mistério.

O uso diário de perfume, portanto, pode ser uma forma de comunicação não verbal, uma maneira de expressar a própria essência sem dizer uma palavra.

 

O que estudar para trabalhar com Inteligência Artificial (IA)?

Por Minha Biblioteca

 

Pessoas de diferentes perfis e idades em todo mundo já desfrutam de alguma plataforma com IA (Inteligência Artificial), ainda que não saibam. Usar a IA é simples, mas trabalhar com essa tecnologia requer estudo contínuo, porque se trata de um assunto que está sempre se desenvolvendo e em constante mudança.

A Inteligência Artificial é um algoritmo que resolve um problema de forma automatizada. Os recursos mais populares atualmente, como o ChatGPT ou assistentes virtuais por comando de voz, são exemplos da IA generativa, que faz parte de uma subárea da Inteligência Artificial.

“A IA generativa está dentro de algo maior que é o Deep Learning (Aprendizado profundo), que está em um grupo maior que é o Machine Learning (Aprendizado de Máquina), que pertence a um grupo maior, que é a Inteligência Artificial, o guarda-chuva que engloba tudo isso. A IA generativa é apenas a ponta do iceberg”, exemplifica Stephanie Souza. A especialista é Tech Lead de Dados e IA da Minha Biblioteca.

Stephanie explica que no Machine Learning sistemas programados identificam sozinhos padrões para tomar decisões baseadas em dados. Há o aprendizado de máquina não-supervisionado (em que ela aprende sozinha) e o supervisionado (em que existem algumas diretrizes). Já com o Deep Learning pode ser criada uma rede neural para tentar simular o pensamento humano na máquina com um algoritmo que faz derivações e evolui para chegar em uma resposta melhor. Ela relata que foi a base estrutural do Deep Learning e a evolução computacional que possibilitaram a criação da IA generativa.

Francisco Madeiro, Engenheiro de Dados para IA da Minha Biblioteca, diz que a rede neural é o modelo matemático de como o ser humano acredita que um neurônio funciona, e o Deep Learning é quando se tem vários “neurônios” em diversas camadas trabalhando paralelamente para chegar em uma solução. “A IA generativa é uma subárea do Deep Learning. Ela usa arquiteturas específicas do Deep Learning para gerar texto, imagens, etc”, complementa.

Inclusive, temos um conteúdo que explica como o Machine Learning e a Inteligência Artificial otimizam o ensino superior.

 

Onde a IA está presente no dia a dia?

Existem situações que talvez algumas pessoas nem saibam que também têm IA, por exemplo, aquele email enviado por empresas com sugestões de compra de produtos, serviços e até dicas de títulos de streaming de filmes e séries.

Outros exemplos do uso da IA no dia a dia são o desbloqueio de celular por meio do reconhecimento facial e fazer buscas no Google. Parecem situações muito simples, mas muito conhecimento teve que ser estruturado para que o público tivesse acesso a todos esses recursos. Sendo assim, a IA é uma área que demanda leitura de conteúdos técnicos para implementar o conhecimento adquirido de forma prática em soluções.

Francisco Madeiro, Engenheiro de Dados para IA, afirma que os livros são importantes na preparação e desenvolvimento do futuro profissional da área. O especialista recomenda começar pela leitura sobre Álgebra Linear, cujo pré-requisito para compreensão é ter concluído o ensino médio e ter noções básicas de matemática. “Tudo que a gente chama de IA hoje é, de alguma forma, álgebra linear. No final do dia, se coloca tudo isso em matrizes e se tem algum tratamento estatístico”, analisa.

 

E quais os cursos universitários para pessoas que querem atuar com IA?

Os dois especialistas da MB responderam que qualquer faculdade da área de exatas, pois os cursos possuem matérias do currículo básico que fornecem a base necessária para que o estudante possa se desenvolver posteriormente na área de IA.

Esses cursos possuem disciplinas relevantes para IA nos primeiros anos, como Álgebra Linear (que aborda vetores e matrizes), Estatística (que mostra a relevância dos dados e a interpretação das saídas dos dados) e Programação (para não precisar solucionar problemas de forma manual). Todos os livros técnicos sobre esses temas são importantes para a formação dos estudantes também.

Um ponto interessante é que nem só de exatas vive o universo da IA, que conta com profissionais de outras áreas também. “Em algumas aplicações de IA, há psicólogos e sociólogos trabalhando para fazer um filtro, chamado de guardrails, que é quando você determina se a IA está fazendo uma resposta ética e está usando os dados de forma correta, ou se ela está induzindo às pessoas ao erro ou ao pensamento com viés.

Então, além de programar a IA para que ela funcione bem, depois tem a etapa de treiná-la para que ela dê respostas adequadas”, conta Stephanie Souza, Tech Lead de Dados e IA da Minha Biblioteca.

Agora que você já sabe a importância do estudo, dos cursos e dos livros na formação e desenvolvimento contínuo para trabalhar com IA, conheça o catálogo da Minha Biblioteca, um streaming de livros que ajuda a fornecer uma ótima experiência de aprendizagem com obras de referência e os recursos mais atuais do mercado.

 

3 Coisas que Pessoas de Sucesso Se Recusam a Fazer

Por Jodie Cook

 

A maioria das pessoas passa a vida fazendo concessões. Elas se contentam com pouco para evitar conflitos. Ficam dentro dos limites estabelecidos por outros. Mas as pessoas ultra bem-sucedidas operam de maneira diferente. Elas criam suas próprias regras e vivem de acordo com elas, sem se desculpar por isso.

Você também pode ser assim. O caminho para o sucesso significa exigir mais. Romper com os padrões que te seguram. Cercar-se de excelência.

 

Elas não negociam

Beyoncé Knowles define suas condições. Larry Ellison estabelece seu preço. As pessoas ultra bem-sucedidas retiram a palavra “negociar” do seu vocabulário. Elas entendem o seu valor e esperam que os outros o reconheçam. Nada menos que isso. Elas não correm atrás de oportunidades nem imploram por negócios. Elas constroem impérios que atraem as pessoas certas.

Construa seu valor de forma tão alta que os outros queiram trabalhar com você. Crie ofertas que as pessoas não possam recusar. Faça de si mesmo a escolha óbvia, por meio da excelência do seu trabalho e da sua boa reputação. Comece a recusar trabalhos que não atendam aos seus padrões. Estabeleça seus preços e mantenha-os firmes.

Adote essa mentalidade agora e observe o que acontece quando você para de pechinchar e começa a assumir o seu valor.

 

Elas não desperdiçam tempo

Tempo é dinheiro, resultados e progresso. Pessoas de sucesso protegem sua agenda como se fosse ouro. Elas não fazem fila para tomar café, não esperam por amigos atrasados e não perdem horas no trânsito. O tempo delas vale mais do que isso. Elas fazem escolhas que protegem cada minuto do seu dia.

Na medida do possível, compre de volta suas horas. Pague por entregas rápidas, viagens de primeira classe e serviços eficientes. Peça ajuda para as tarefas do dia a dia. Agende horários que funcionem para você e não dê uma segunda chance para fornecedores atrasados. Planeje com antecedência para eliminar a espera. Quando você compara o custo do tempo economizado com o preço da sua hora, sempre faz sentido. Pense no que você poderia fazer com esse tempo poupado.

Comece a listar suas perdas regulares de tempo. Calcule o custo de esperar versus pagar pela rapidez. Melhore seus hábitos diários para economizar minutos preciosos. Agende os melhores horários, pague pela prioridade e pule as filas. Seu futuro eu vai te agradecer.

 

Elas não diminuem seus padrões

Pessoas ultra bem-sucedidas exigem excelência em todas as áreas. Hotéis medianos, comida básica ou serviços medíocres não são aceitáveis. Elas investem em experiências premium que alimentam seu sucesso. Seus padrões se aplicam ao ambiente, ao círculo social e ao cuidado consigo mesmas, sem exceção.

Prefira qualidade a quantidade. Contrate especialistas para cuidar das tarefas. Reserve acomodações melhores. Melhore seu guarda-roupa. Encontre amigos que te impulsionem. Corte laços com “vampiros energéticos” que te puxam para baixo. Faça da excelência seu novo normal e se torne a melhor versão de si mesmo.

Revise seus padrões atuais e identifique áreas para melhorar. Liste cinco pontos que podem ser aprimorados. Talvez seja seu café da manhã, sua academia ou seu ambiente de trabalho. Faça uma mudança esta semana.

 

Seus padrões definem seu sucesso: faça três melhorias hoje

Pessoas que são exemplos de sucesso protegem seu valor, valorizam seu tempo e exigem excelência. Elas sabem que o sucesso vem de elevar os padrões, não de diminuí-los. Você tem tudo o que precisa para alcançar esse nível. Comece a se valorizar pensando no sucesso que quer conquistar.

 

 O que eu descobri quando tentei me desconectar das redes sociais

Por Leah Asmelash

 

A maneira como, em qualquer pausa ou intervalo do meu dia, meu dedo clicava nos aplicativos Instagram ou X no celular, aparentemente sem meu consentimento. Comendo um lanche? Clique. Sentado no banheiro? Clique. Na cama, nos momentos antes de dormir? Clique novamente.

Toda vez que o aplicativo começava a carregar, eu gritava, fechava freneticamente e mudava para meu e-mail ou, em um caso muito desesperador, para o aplicativo do clima. Desconectar-se das redes sociais estava se mostrando mais difícil do que eu esperava.

Ainda assim, qualquer tentativa de desconexão para mim seria inerentemente temporária — uso os aplicativos quase diariamente como parte do meu trabalho, tornando a desconexão total das Big Tech uma causa perdida.

Mas isso é algo que vários usuários de redes sociais têm tentado fazer, especialmente depois que a Meta e seu fundador Mark Zuckerberg se alinharam com o presidente Donald Trump — abandonando verificadores de fatos e incorporando dois aliados de Trump em altos cargos na empresa. Muitos na esquerda têm pedido um boicote aos produtos da Meta, Instagram e Facebook, enquanto outros aproveitaram a oportunidade para simplesmente reavaliar sua relação com as redes sociais e, por extensão, com as Big Tech.

O movimento para boicotar a Meta é apenas a última iteração de uma mudança cultural em curso. Em novembro, após a eleição de Trump, milhões de usuários aderiram ao Bluesky, um aplicativo quase idêntico ao X pré-Elon Musk, até mesmo na tonalidade do azul. O motivo era principalmente devido à própria aliança política de Musk com Trump, que havia transformado o antes inovador site social em uma plataforma de campanha para a direita.

O que nos traz a este momento. Embora tentar abandonar as redes sociais não seja necessariamente uma nova tendência — os perigos potenciais desses sites há muito são documentados, desde problemas de saúde mental até preocupações com privacidade — agora existe um ceticismo crescente em torno da política das Big Tech especificamente, levando as pessoas a encontrar alternativas (como o Bluesky) ou simplesmente desistir completamente.

Mas em 2025, as redes sociais estão tão enraizadas em nossa sociedade. Esses sites se entrelaçaram não apenas no tecido de como socializamos, mas de como nos comunicamos como um todo. Desconectar-se é realmente possível?

Eu estava cética. Então, pelo menos temporariamente, decidi tentar.

 

 

Jejum de mídia social: primeiro dia

Se não bastasse, abandonar as redes sociais — que para mim significava X, Facebook e Instagram, os únicos três sites que uso regularmente — foi uma janela embaraçosa para todas as maneiras como dependo dos aplicativos como parte da minha rotina regular. Não era apenas para preencher o espaço vazio nos meus dias; eu recorria a esses aplicativos para navegar por móveis vintage com desconto (Facebook Marketplace), para enviar piadas constrangedoras aos amigos (X) ou para verificar o horário de funcionamento de um restaurante pop-up favorito (Instagram).

Era confuso. Por um lado, eu podia reconhecer a maneira perigosa como a rolagem infinita, buscando outra dose de dopamina, estava prejudicando minha qualidade de vida. No lugar das redes sociais, comecei a passar um tempo anormal verificando e-mails, finalmente lendo todos aqueles Substacks que assinei.

Por outro lado: como mais eu poderia obter essas informações úteis enquanto mantinha contato com amigos distantes? Sem mencionar a quantidade absurda de coisas de alguma forma conectadas às contas do Facebook/Meta – Spotify?!

Recorri à minha amiga Marissa Butler, uma livreira independente que, como eu, é uma usuária ávida de redes sociais no final dos seus 20 anos. Depois que a Meta anunciou mudanças em sua política de verificação de fatos, ela postou nos Stories do Instagram perguntando a seu círculo como eles estavam pensando sobre seu uso de redes sociais. Eles estavam excluindo aplicativos da Meta ou redes sociais completamente? Estavam reavaliando seu uso? Ou estavam apenas continuando normalmente?

Algumas pessoas disseram que iriam experimentar o Bluesky. Outras já haviam deixado o Instagram, tendo saído assim que a notícia foi divulgada. Mas cerca de 90% de seus amigos, ela disse, estavam tão inseguros quanto ela.

“Isso também me fez pensar, se pudéssemos abandonar as redes sociais em geral — como todos nós provavelmente adoraríamos fazer — o que estamos perdendo em termos de conexão?”, perguntou.

Essa capacidade de conectar é a grande graça salvadora das redes sociais, a qualidade que é constantemente mencionada ao defender a existência desses aplicativos. Com todas as suas falhas, como mais poderíamos interagir com pessoas de todo o mundo? Não é apenas descobrir que alguém com quem você teve uma única aula na faculdade acabou de ter um bebê (embora também seja para isso). Grupos de “compra nada” ajudam moradores locais a trocar e permutar produtos; pessoas arrecadam fundos e compartilham oportunidades de ajuda mútua; jornalistas cidadãos na Palestina até o usaram para documentar a guerra.

“As plataformas de mídia social, por si só, podem ser vistas como intrinsecamente neutras”, disse Daniel Miller, diretor do Centro de Antropologia Digital da University College London. Embora a intervenção de Musk no X seja um caso especial, “em geral, o que esses sites se tornam é determinado pelos usuários”.

E a relação de cada usuário com as mídias sociais pode ser diferente. Miller, que trabalhou com pacientes terminais em hospícios, destacou que o acesso às mídias sociais se torna ainda mais valioso para os pacientes à medida que se tornam menos móveis. Impedidos da interação social presencial por causa de sua saúde, a interação social virtual se torna uma bênção.

“As mídias sociais são usadas para mil coisas diferentes”, disse Miller. “Você vai gostar de algumas delas, não vai gostar de outras. Mas o que ela é agora é todas essas coisas”.

 

Jejum de mídia social: segundo dia

As palavras de Miller ecoaram em minha mente. Neste ponto, meu impulso compulsivo de alcançar o telefone já havia começado a diminuir, mas me perguntei como seria o desligamento a longo prazo, particularmente para minhas amizades à distância. Claro, eu sempre poderia ligar para os amigos, mas é muito mais fácil comentar em uma postagem do Instagram de vez em quando do que se comprometer com uma conversa de 30 minutos.

Meu círculo inevitavelmente diminuiria. Essa era uma consequência que eu estava pronta para aceitar?

Jennifer Oaks, uma enfermeira de 48 anos, foi uma das milhares que criaram uma conta no Bluesky no dia seguinte à eleição. Idealmente, ela me disse, gostaria de sair completamente das redes sociais. Simplesmente não é bom para sua saúde mental, disse ela. Toda vez que abria o X, sentia que estava sendo bombardeada com coisas que a deixavam com raiva ou chateada. O scroll constante, disse ela, estava afetando-a.

“Sinto que estou apenas desperdiçando minha vida nessas redes sociais”, disse Oaks. “É pura deterioração cerebral”.

Oaks não está sozinha em seus sentimentos. No livro de autoajuda de 2019 “Minimalismo Digital”, o cientista da computação Cal Newport escreveu sobre nossa crescente dependência desses sites e como controlar nosso uso.

“Cada vez mais, (essas tecnologias) ditam como nos comportamos e como nos sentimos, e de alguma forma nos coagem a usá-las mais do que achamos saudável, frequentemente às custas de outras atividades que consideramos mais valiosas”, escreveu Newport.

Aí está o problema, pelo menos como eu o vi apenas 48 horas após meu jejum. As mídias sociais são tanto deterioração cerebral quanto fonte de conexão e informação. A diferença entre os dois, parecia, dependia de mim.

Eu me pegava querendo rolar a tela durante ligações telefônicas longas e intervalos comerciais da televisão. Mas também queria ver sobre o que meus jornalistas favoritos estavam falando no X, ou verificar que promoções minhas marcas independentes favoritas estavam fazendo (uma coisa muito específica para a qual uso o Instagram: as abundantes promoções temporárias nos Stories).

“É como um lugar centralizado para obter muitas coisas, o que é uma melhoria em relação a ter que procurar todas essas coisas individualmente ou ligar e apenas verificar”, disse Butler. “Não há realmente como substituir isso”.

Os murais comunitários diminuíram, junto com a maioria dos informativos impressos de bairro. Ironicamente, os substituímos por páginas comunitárias no Facebook e grupos do Nextdoor (outra forma de mídia social, se formos honestos).

Há um crescente movimento ludita entre alguns adolescentes, escolhendo — por frustração com o domínio que as mídias sociais têm sobre a sociedade — viver sem esses sites e outras tecnologias modernas. Eu os admiro. Mas não pude deixar de sentir que essa é uma escolha mais fácil de fazer no ensino médio, quando sua comunidade está largamente confinada à escola. Meus amigos e família vivem em outros estados, até mesmo em outros países. Manter contato exige trabalho real.

E como as pessoas encontram seus pequenos negócios favoritos? Artistas? Marcas? Sem as redes sociais, esse conhecimento pode se tornar mais difícil.

Descobri a At Heart Panadería, uma padaria pop-up em Atlanta que se tornou parte essencial da minha dieta no ano passado, através do Instagram. A chef e proprietária Teresa Finney, de 40 anos, está em algum tipo de rede social desde a adolescência, segundo ela. Mas as redes sociais atuais — com sua rápida aceleração da IA e outras preocupações — a desanimam. Nas últimas semanas, ela tem lutado com seu uso do Instagram, mas abandonar as redes sociais não faz sentido para ela, tanto pessoal quanto profissionalmente.

Ela sentiria falta de ver a vida digital de sua família e amigos. E embora bloqueie o Instagram em certas horas do dia, ainda gosta de postar atualizações sobre sua vida e a padaria (Finney usa o aplicativo quase como uma extensão de um site, postando atualizações sobre mudanças no menu, notícias sobre pop-ups e fotos de seus bolos).

“Deixar o Instagram, embora muito tentador às vezes, deixaria uma grande lacuna que neste momento não estou pronta para viver”, disse Finney.

 

Jejum de mídia social: terceiro dia

Quando meu período de abstinência das redes sociais chegou ao fim, me perguntei se três dias era um período muito curto. Certamente não é tempo suficiente para quebrar um hábito, e embora minhas compulsões tivessem diminuído, ainda me pegava tentando abrir os aplicativos.

As redes sociais são feitas para serem viciantes — isso está provado. Das notificações constantes ao fluxo interminável de conteúdo, sempre há — para o bem ou para o mal — algo novo para ver.

Precisava ser assim? Por anos, observadores notaram que as empresas de tecnologia têm o poder de controlar a desinformação, o discurso de ódio e outros males desenfreados que proliferam nas redes sociais. Enquanto especialistas em bem-estar nos indicaram maneiras de tornar nossos feeds específicos menos tóxicos (deixar de seguir pessoas de quem não gostamos; usar o botão de silenciar), nossos esforços significam pouco sem mudanças sistêmicas.

E está claro que esses aplicativos têm intenções além de serem apenas uma ferramenta de conexão; uma rolagem pelo meu Instagram reinstalado me lembrou o quanto o aplicativo se tornou um terreno fértil para marcas (aquelas que o algoritmo acha que vou gostar) anunciarem seus produtos.

Eu sabia que ficar sem redes sociais seria um sacrifício; não percebi o quanto me envolver com elas também era. Eu sempre estaria lutando contra o impulso de me imergir infinitamente na rolagem que derrete o cérebro, provavelmente às custas dos meus dados. Se esses grandes aplicativos de redes sociais fossem realmente apenas uma maneira de manter contato com as pessoas, por que tantas pessoas se sentem compelidas a sair? (Poucos reclamaram de precisar de uma pausa do BeReal.)

Butler tem uma abordagem mais saudável do que eu. Ela me disse que tenta garantir que está usando as redes sociais intencionalmente, como para mandar mensagem para alguém cujo número ela não tem ou para ver o que uma pessoa específica tem feito, em vez de apenas rolar por hábito. Em vez de trocar memes, não seria mais gratificante receber uma nota de voz de um amigo, ou mesmo apenas uma mensagem de texto? Ela tem experimentado isso, vendo como pode replicar as sensações de estar nas redes sociais enquanto ainda regula seu uso.

“A solução vai ser desconfortável”, disse Butler. “Vamos estar um pouco menos informados do que estávamos antes.”

Setenta e duas horas depois, me senti um pouco desconfortável. Um pouco mais livre também. Desconectar-se é possível.

Aqui está o problema: as redes sociais não vão desaparecer, disse Miller. Tornaram-se muito parte da forma como interagimos. As pessoas (como eu) podem usar as redes sociais de maneiras prejudiciais, mas também as usam para serem realmente sociais. Se Miller quisesse anunciar uma conferência no X, ele tem 12.000 seguidores no site que poderiam ficar sabendo, disse ele. Como mais ele alcançaria essas pessoas?

“Por que as pessoas que se beneficiaram, em termos de acesso à informação ou capacidade de disseminar informação, iriam querer sair?”, questionou Miller.

Mas esse acesso, esse benefício potencial, vale todos os pontos negativos? Não seria bom que nossos gostos não fossem ditados por um algoritmo; encontrar conexões não apenas dentro desses aplicativos, mas além deles?

As respostas serão diferentes para cada pessoa. Descobrir como se envolver com as redes sociais de maneira saudável será um ato constante de equilíbrio – que pode parecer diferente em diferentes estágios. Fazer uma pausa em algumas plataformas é uma solução comum: em 2023, 60% dos adultos americanos relataram ter feito uma pausa no X, de acordo com o Pew Research Center, embora apenas um quarto tenha dito que provavelmente pararia de usá-lo completamente.

Quando entrei novamente em minhas várias contas, lembrei que pretendia seguir uma amiga que se mudaria para outro estado em algumas semanas. Digitei seu nome na barra de pesquisa e enviei a solicitação, conformando-me com o fato de que nosso atual relacionamento jovial provavelmente se reduziria apenas a isso: comentários e mensagens através de um aplicativo.

Talvez isso seja melhor do que nada. Ou talvez eu faça o aparentemente impossível e ligue para ela.

 

Marketing B2B: O que as redes sociais estão nos mostrando?

Por Vinícius Ghise via Linkedin

 

O uso estratégico das redes sociais no B2B deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade. Mas será que estamos direcionando nossos esforços para as plataformas certas?

Quem ainda usa o YouTube apenas como repositório de vídeos no B2B, comente “infelizmente” e ganhe uma consultoria

O que os números revelam?

O Social Media Examiner perguntou a profissionais de marketing quais plataformas utilizam em suas estratégias, separando os resultados entre B2B e B2C. Veja algumas oportunidades para o B2B:

Facebook (91%): Apesar de não ser mais dominante, ainda é útil para campanhas segmentadas e remarketing.

LinkedIn (86%): O principal canal para construir autoridade, gerar oportunidades e alcançar decisores.

Instagram (75%): Se consolida como vitrine para influenciadores e stakeholders, facilitando conteúdos mais leves e acessíveis.

YouTube (51%): Um gigante adormecido no B2B. Estudos de caso e insights práticos geram confiança e aceleram o ciclo de vendas.

TikTok (24%): Subestimado, mas útil para humanizar a marca e conectar com nichos específicos.

Por que isso importa?

No B2B, não basta ser conhecido — é preciso ser lembrado no momento certo e pelos motivos certos. As decisões de compra, muitas vezes, acontecem fora do radar das marcas e são influenciadas por conteúdos consumidos ao longo do tempo.

Marcas que constroem presença consistente, com mensagens claras e alinhadas às necessidades de seus públicos, têm mais chances de se tornar a escolha natural.

Faz sentido?

 

 

 

 

 

 

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