Há algo que a inteligência artificial não consegue responder e outros artigos da semana – 03.07.2025

Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp

Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: Há algo que a inteligência artificial não consegue responder: ela não sabe o que é uma flor, Por que eventos corporativos precisam de uma revolução de conteúdo orientada por dados, Religião, mercado e espiritualidade: ESPM lança curso sobre Economia e Marketing da Religião, Brasileiros consumiram mais de 428 milhões de vídeos de conteúdo adulto em junho, Como a lógica de valor está substituindo a comissão na publicidade, As Agências de Publicidade Vão Sobreviver à Era da IA? Baidu e Meta Dizem que Não, O Efeito da Influência no Consumo: Muito Além de Qualquer Planilha, Como a lógica de valor está substituindo a comissão na publicidade e O Mercado Livre colocou 2.000 creators pra falar de frete grátis.

 

Há algo que a inteligência artificial não consegue responder: ela não sabe o que é uma flor

Por Daniel Aprile

 

A Inteligência Artificial (IA) pode recitar versos de poetas que escreveram sobre flores, listar espécies e descrever a anatomia de uma pétala. Pode até gerar imagens que simulam um campo na primavera, mas há uma coisa que a IA não consegue fazer: sentir diretamente o cheiro, o toque ou o caminhar entre flores reais.

Essa limitação, tão evidente para quem já se abaixou para inalar o perfume de um jasmim, é confirmada em um estudo recente publicado na revista Nature Human Behavior e liderado por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio. Os pesquisadores avaliaram o desempenho dos modelos de linguagem mais avançados, como o ChatGPT da OpenAI e o Gemini do Google, para verificar se eles conseguem se aproximar da maneira humana de entender o mundo.

A conclusão do estudo foi clara: a IA alcança bons resultados ao trabalhar com conceitos abstratos, mas falha sistematicamente com aqueles que dependem da percepção sensorial e da experiência pessoal.

Os pesquisadores compararam humanos e modelos de linguagem ao avaliar mais de 4.400 palavras, incluindo termos concretos como “flor”, “calor”, “neve” e outros mais emocionais, como “tristeza” e “humorístico”. Ambos os grupos foram solicitados a indicar a facilidade de formar uma imagem mental, o quão emocionalmente estimulante cada palavra era e o quão próxima ela se conectava à experiência sensorial.

A experiência de caminhar entre flores é um território que nenhum algoritmo pode habitar.

Os resultados mostraram que, embora as pessoas se baseiem em memórias corporais — o cheiro do jasmim, a textura áspera de um caule, a sensação de andar descalço na grama molhada — a IA não tem essa base. Tudo o que ela sabe vem de palavras e imagens criadas por outros.

Nenhum banco de dados, por mais extenso que seja, pode compensar a falta de contato direto. Não importa quantos textos descrevam o aroma de uma roseira, sem a capacidade de sentir o cheiro, a IA só consegue fazer aproximações estatísticas.

 

O exemplo da neve, do calor e da dor

Para a IA, a neve é água congelada que cai em cristais e cobre o chão. Pode descrever sua aparência branca, seu efeito no trânsito ou seu simbolismo natalino.

Mas a IA nunca sentiu o frio que entorpece os dedos ao pegar uma friagem. Ela não sabe o que é ver uma paisagem se transformar sob um manto de silêncio gélido.

O mesmo acontece com o calor: a IA pode explicar como a temperatura é medida, descrever as consequências da exaustão pelo calor ou detalhar métodos de ventilação. Mas não experimenta o suor pegajoso ou o alívio de entrar em um ambiente fresco.

Conceitos ainda mais íntimos, como a dor, permanecem fora de seu alcance real. Em todos esses exemplos, a falta de experiência direta é a fronteira que separa a IA do conhecimento vivido autenticamente.

 

Uma flor é muito mais que uma definição

Para uma pessoa, pode ser um símbolo de afeto, uma lembrança familiar, um sinal da mudança das estações. Seu valor não é apenas estético ou biológico: está imbuído de emoções, memórias e história pessoal.

A IA pode associar todos esses significados: pode escrever poemas sobre a fugacidade de uma pétala ou a beleza de um buquê, reconhecer padrões em imagens ou rotular com precisão diferentes variedades — mas nunca pode experimentar o impulso de aproximar o rosto para sentir um perfume, nem o reflexo involuntário de sorrir para uma cor inesperada.

Para a inteligência artificial, uma flor é apenas um conceito; para nós, é memória e emoção.

Essa incapacidade de cheirar, tocar ou caminhar por um campo florido é a expressão mais clara de suas limitações. A IA opera em um plano simbólico que nunca se traduz em experiência corporal.

 

E se a IA incorporasse sensores?

O estudo não descarta a possibilidade de que modelos de linguagem possam reduzir essa lacuna no futuro. A chave seria equipá-los com capacidades perceptivas: câmeras mais sofisticadas, microfones, sensores hápticos que detectam pressão ou temperatura e dispositivos capazes de reconhecer aromas.

Em teoria, se uma IA pudesse processar informações sensoriais em tempo real, ela poderia se aproximar do que uma pessoa sente. Mas mesmo nesse cenário, dúvidas profundas permanecem.

O conhecimento humano surge do contato direto: cheirando, tocando e vivenciando cada momento.

Será que registrar dados sobre um perfume será suficiente para compreender o prazer de inalá-lo? Armazenar parâmetros táteis nos permitirá saber como é tocar uma pétala? Para muitos especialistas, a consciência da experiência surge não do acúmulo de dados, mas da experiência subjetiva, algo que nenhum algoritmo demonstrou possuir.

 

Conhecimento que não pode ser simulado

Esta pesquisa mostra que, apesar dos seus avanços, a IA não consegue saber o que é uma flor se envolver cheirá-la ao amanhecer ou tocá-la com os olhos fechados; tão pouco consegue compreender completamente o frio da neve, o calor exaustivo ou a tristeza que aperta o peito.

Assim, enquanto a IA continua a refinar sua capacidade de descrever, prever e organizar, há um território que permanecerá fora de seus cálculos. O lugar onde a vida acontece com a intensidade irrepetível dos sentidos, onde uma flor não é um conceito, mas a certeza de estar viva.

 

Por que eventos corporativos precisam de uma revolução de conteúdo orientada por dados

Por BCD

 

Como a indústria de eventos pode se beneficiar ao aprender com o mundo da publicidade, utilizando insights do público para criar experiências mais envolventes e impactantes.

Para os anunciantes, o Super Bowl vai além de um simples evento; é um campo de batalha, um Oscar, um momento decisivo para justificar orçamentos astronômicos.

Em 2024, as marcas investiram coletivamente US$ 650 milhões em anúncios durante o Super Bowl, com cada espaço de 30 segundos custando US$ 7 milhões. Mas a verdadeira questão é: todo esse investimento vale a pena? A resposta reside nos dados e na forma como os anunciantes os utilizam de maneira estratégica para moldar nossas percepções e lembranças.

As métricas que os anunciantes obtêm são impressionantes e incluem insights sobre:

Dados demográficos: mais da metade dos consumidores prefere anúncios do Super Bowl que sejam inclusivos e diversificados.

Impacto social: em 2023, 61% dos espectadores acreditaram que as marcas deveriam se focar em melhorar a sociedade.

Sentimento do espectador: as marcas avaliam como os anúncios afetam sua imagem e a aceitação pelo público.

Engajamento com celebridades e músicas: estúdios rastreiam a eficácia de incluir estrelas ou músicas populares para manter a atenção dos espectadores.

Preferências geracionais: analisam como diferentes faixas etárias reagem aos anúncios.

Anúncios interativos: aprendem quais formatos interativos funcionam melhor e quais públicos os respondem.

Para transformar esses insights em ações concretas, os anunciantes utilizam ferramentas que monitoram o comportamento do público. Um exemplo importante é a Nielsen, uma agência global de dados e métricas. As “classificações da Nielsen” revelam quantas pessoas assistem a um programa e seus perfis demográficos. Isso orienta decisões sobre preços de anúncios, melhores horários e locais para veiculá-los, visando sempre o máximo impacto.

Esses dados abrangem também:

O tempo que as pessoas assistem

Se mudam de canal

As reações emocionais dos espectadores

Esse aprofundamento no comportamento do público não apenas ajuda a criar anúncios mais eficazes, mas também a moldar o conteúdo em tempo real. Se um vídeo ou anúncio não está gerando o engajamento esperado, os anunciantes ajustam suas estratégias ao longo da campanha.

 

Como isso pode ser aplicado a eventos corporativos?

Você está monitorando as interações em seus e-mails pré-evento? Ao acompanhar as taxas de cliques, preste atenção em quanto tempo alguém interage com um conteúdo ou no que decide clicar. Use essas informações para planejar seus próximos e-mails e moldar toda a sua campanha pré-evento. Isso também pode orientar o que acontece durante o seu evento.

Se você está promovendo um novo destino de incentivo, mas o vídeo criado não está alcançando as visualizações esperadas, talvez seja hora de mudar de foco. Os participantes podem estar mais interessados em experiências específicas do que em conceitos amplos. É aqui que podemos aprender com os anunciantes.

 

Quatro dicas da publicidade para aprimorar seu conteúdo:

Análise comportamental avançada: acompanhe como as pessoas interagem com seu conteúdo – clicando, rolando, assistindo. Isso revela o que realmente captura a atenção delas.

Teste A/B: experimente diferentes formatos de conteúdo antes do evento para determinar o que funciona melhor. Teste linhas de assunto de e-mails, formatos de vídeo ou call to action.

Modelos de atribuição: acompanhe a jornada do cliente em todas as plataformas para medir o que está funcionando.

Análise emocional: avalie como seu conteúdo faz as pessoas se sentirem. Os anunciantes utilizam isso para entender as reações emocionais.

Expectativas dos participantes em eventos

Podemos também aprender com a experiência publicitária em grandes eventos como o Festival de Glastonbury ou o Coachella, onde criar expectativa e engajamento muito antes do início do evento é crucial para o seu sucesso. Para suas equipes de marketing, o conteúdo imersivo baseado em campanhas é essencial para se conectar com o público, oferecendo teasers e conteúdos envolventes até um ano antes do evento.

Isso pode incluir:

Anúncios dos artistas principais

Vídeos em time-lapse da construção do palco principal

Sneak peeks de cordões e ingressos

Competições

Tudo isso é cuidadosamente elaborado para manter o público envolvido. Durante a campanha, os organizadores coletam muitas informações sobre os participantes, permitindo-lhes ajustar suas ações, melhorar o conteúdo do evento e planejar melhor o próximo ano.

Compare isso com um evento corporativo típico, como um lançamento de vendas, onde os participantes geralmente recebem um e-mail sem muita empolgação, apenas com a programação e opções de comida, sem um convite atraente ao que está por vir. O engajamento é frequentemente medido apenas após o evento, por meio de cliques em e-mails ou compartilhamentos nas redes sociais, raramente revisitando eventos futuros.

 

Oportunidades de IA

A IA pode ajudar as empresas a desenvolver conteúdos impactantes, fazendo o público sentir algo especial! No entanto, no setor de eventos corporativos, nossa aplicação da IA ainda é muito limitada. Muitas vezes, focamos em utilizá-la para criar temas ou aprimorar menus.

Como indústria, precisamos pensar de forma mais ampla. Como podemos aproveitar a IA para analisar todos os dados que coletamos e criar um conteúdo de evento ainda melhor? Com a IA, podemos analisar dados de e-mails, visitas a sites e interações em redes sociais, ajudando a projetar um evento que pareça pessoal e significativo.

As tecnologias emergentes não substituirão a criatividade, mas podem certamente complementá-la. Desde o treinamento de aprendizado de máquina em grandes conjuntos de dados para iterar conteúdo ou design de eventos, até o uso de modelos de IA para apresentar conceitos a partes interessadas, essa tecnologia está em constante evolução e deve ser aproveitada.

 

Para encerrar

Os eventos corporativos têm ficado para trás, utilizando métodos desatualizados enquanto setores como a publicidade avançam. Eventos são sobre conexão, mas essa conexão não acontece por acaso. É necessário estratégia, percepção e criatividade – os mesmos princípios que impulsionam campanhas publicitárias de bilhões de dólares. Podemos ir além do status quo e criar eventos e conteúdos que inspiram, emocionam e ressoam muito depois que as luzes se apagam. As ferramentas estão em nossas mãos; o restante depende de nós.

Quer saber mais sobre como criar experiências de eventos impactantes e personalizadas?

Entre em contato pelo e-mail sayhello@bcdme.com e descubra como podemos ajudar a elevar seu próximo evento.

 

Religião, mercado e espiritualidade: ESPM lança curso sobre Economia e Marketing da Religião

Por Cássio Vilela

 

A fé move montanhas. E também economias inteiras. Cada vez mais, o universo religioso se revela não apenas como um campo de espiritualidade e pertencimento, mas também como um setor com impacto direto no consumo, na cultura e nos negócios. De olho nessa tendência, a ESPM, referência em marketing, comunicação e inovação, lançou o curso “Economia e Marketing da Religião”, uma formação inédita no Brasil voltada para profissionais e lideranças que atuam na intersecção entre fé e mercado.

Uma economia invisível… mas bilionária. Você já parou para pensar no tamanho da economia da religião? Segundo a Religious Freedom & Business Foundation, a chamada “economia da fé” movimenta mais de US$ 1 trilhão por ano no mundo todo — valor equivalente ao PIB de países como a Espanha. No Brasil, não é diferente: estima-se que o setor ultrapasse R$ 30 bilhões anuais, reunindo igrejas, editoras, gravadoras, agências de turismo, lojas de artigos religiosos, marcas de moda cristã e até influenciadores digitais que falam de espiritualidade.

A expansão das religiões pentecostais, o fortalecimento das tradições afro-brasileiras e o crescimento de práticas esotéricas e orientais ampliaram ainda mais esse mercado. Ao mesmo tempo, a relação entre consumo e religião se tornou mais evidente: produtos simbólicos, narrativas de fé e experiências espirituais são parte do cotidiano de milhões de brasileiros — que, em sua maioria, se declaram religiosos ou espiritualizados.

O curso da ESPM surge como resposta a esse novo cenário. Com uma abordagem crítica, estratégica e interdisciplinar, o programa oferece aos participantes ferramentas para compreender e atuar no mercado de bens simbólicos e causas espirituais.

Entre os temas abordados estão o panorama religioso contemporâneo e seus dados mais recentes, o funcionamento da economia da religião e os circuitos de consumo espiritual, o branding aplicado à fé e as estratégias de comunicação de causas, casos de sucesso no turismo religioso, música gospel, mídias espirituais e eventos como a ExpoCristã e a Mystic Fair e elaboração de planos de marketing voltados para públicos religiosos e espiritualizados

Além disso, o curso promove networking entre profissionais de diferentes áreas — de líderes religiosos a empreendedores culturais — e oferece certificado digital reconhecido pela instituição.

O conteúdo é ideal para líderes espirituais de qualquer tradição, empresários do setor religioso ou espiritual, editores, comunicadores e influenciadores religiosos, agentes e operadores de turismo religioso , pesquisadores e estudantes interessados na interface entre religião e mercado.

Mais do que estudar estratégias de marketing, o curso propõe uma reflexão profunda sobre o papel da religião na vida contemporânea e sua força como vetor de cultura, influência e transformação social. Ele convida os participantes a pensar a fé como linguagem, como território simbólico e como mercado — sem reducionismos, mas com consciência, ética e inteligência.

Entender a economia da fé também é uma forma de fortalecer a diversidade, o diálogo e o impacto positivo da espiritualidade no mundo.

Serviço: Economia e Marketing da Religião – ESPM

Coordenador: Ricardo Hida, professor, pesquisador da PUC-SP. Doutorando e mestre em Ciência da Religião.

Modalidade: híbrida (presencial + ao vivo online)

Local: ESPM Tech, Vila Mariana – São Paulo

Certificação: digital, com badge da ESPM

 

Brasileiros consumiram mais de 428 milhões de vídeos de conteúdo adulto em junho

Por Allan Bussons

 

O consumo de conteúdo adulto ocupa um espaço relevante no cotidiano de muitos brasileiros. Em junho de 2025, apenas os usuários da Fatal Model, maior plataforma de anúncios para acompanhantes do Brasil, consumiram mais de 428 milhões de vídeos por meio do Fatal Shots – funcionalidade que permite que acompanhantes postem vídeos curtos e dinâmicos em seus perfis (como o TikTok e o Reels, do Instagram, mas com teor adulto e explícito). Ao todo, foram quase 81 mil horas de tempo de tela dedicadas ao consumo desses vídeos.

Esses dados reforçam uma tendência já acompanhada por especialistas e identificada recentemente por uma pesquisa encomendada pela própria Fatal Model, com 2923 visitantes da plataforma. O levantamento revelou que mais de 71% consomem entretenimento adulto com regularidade, sendo que 29% o fazem diariamente. Entre os principais motivos apontados, estão o alívio do estresse (69,8%), a busca por prazer ou excitação (55%) e a descoberta de novos fetiches (27,4%).

Apesar de o consumo de vídeos adultos não ser uma novidade no Brasil – nem no mundo – a pesquisa indica mudanças na forma em como esse conteúdo é consumido. Entre os 2091 respondentes que consomem conteúdo explícito, o percentual dos que preferem vídeos curtos (44,6%) superou o daqueles que preferem vídeos longos (43,3%), apontando para uma preferência crescente por experiências mais ágeis, diretas e alinhadas aos hábitos de consumo digital atuais.

 

Fatal Shots: um retrato da transformação nos hábitos de consumo

O Fatal Shots hoje é um dos principais destaques da Fatal Model. Com um modelo de visualização semelhante ao do TikTok ou Reels, os vídeos são curtos e dinâmicos, produzidos pelos próprios acompanhantes – oferecendo mais uma forma de apresentar suas características, estilo e atributos. Para quem consome, é uma forma de conhecer melhor os perfis disponíveis e ter uma prévia antes de contratar um encontro presencial.

“Estamos acompanhando mudanças no consumo de conteúdo, e isso inclui o adulto. Hoje, conteúdo também é vitrine, é ferramenta de marketing. E as pessoas preferem dinamismo, autenticidade e agilidade. O Fatal Shots vem se consolidando exatamente nesse contexto”, afirma Nina Sag, diretora de comunicação da Fatal Model.

 

Sobre a Fatal Model

A Fatal Model é o maior site de anúncios de acompanhantes do Brasil e um dos maiores do mundo, conectando clientes e profissionais de forma segura e discreta. Com mais de 60 milhões de acessos mensais, a plataforma atua como referência no mercado ao promover visibilidade, respeito e autonomia para profissionais do sexo. Além da atuação digital, a Fatal Model investe em iniciativas de conscientização, combatendo o estigma que ainda cerca a profissão e se aliando aos acompanhantes na luta por respeito, direitos e melhores condições de trabalho.

 

Como a lógica de valor está substituindo a comissão na publicidade

Por Luiz Ballas, fundador e CEO da Ocupe*

 

A forma como empresas contratam e operam suas estratégias de mídia está passando por uma transformação silenciosa, mas profunda. Em mercados mais maduros, como o norte-americano, o modelo de remuneração baseado em comissão sobre mídia já não é o padrão. Segundo a Association of National Advertisers (ANA), apenas 24% das agências de mídia nos Estados Unidos ainda utilizam comissões como forma de pagamento, número que cai para 12% quando consideramos serviços de agência em geral. Esses dados revelam um movimento que vai além de mudanças contratuais: tratam-se de novos critérios para definir o que é uma boa parceria entre agências e anunciantes. O foco deixa de estar no volume de investimento e passa a estar na entrega de valor, nos resultados alcançados e na transparência das relações.

No Brasil, embora o modelo comissionado ainda seja predominante, há sinais claros de transição. Agências e anunciantes têm buscado caminhos que favoreçam mais alinhamento estratégico e flexibilidade. Essa mudança ocorre não por rejeição ao modelo anterior, mas pela necessidade de acompanhar um mercado que se tornou mais complexo, orientado por dados e metas bem definidas. Uma das mudanças mais relevantes nesse novo cenário é a inversão da lógica tradicional: em vez de começar pela verba disponível, começa-se pela definição dos objetivos. Ao adotar esse modelo, o planejamento de mídia deixa de ser uma função do quanto se pode gastar e passa a ser uma resposta ao que se quer alcançar seja reconhecimento de marca, aquisição ou conversão.

Esse formato permite que as decisões sejam mais racionais, pautadas por performance e eficiência. Com isso, recomendações se tornam mais precisas, o uso de recursos mais inteligentes, e o retorno sobre investimento, mais tangível. Com a multiplicação dos canais, o crescimento da mídia programática e o uso intensivo de dados, agências e anunciantes precisam trabalhar juntos de forma cada vez mais colaborativa e transparente. O modelo baseado em comissão, em algumas situações, pode introduzir incentivos desalinhados o que não significa que ele não funcione, mas que talvez precise ser reavaliado dependendo da natureza do projeto e das metas envolvidas.

Modelos de remuneração desvinculados de comissionamento estão se consolidando como uma alternativa viável e, em muitos casos, desejável. Eles favorecem relações de longo prazo, baseadas em confiança, clareza de expectativas e interesses compartilhados. Vale reforçar que essa transição não acontece de forma uniforme ou imediata e nem precisa. Cada organização deve encontrar o modelo que melhor se encaixa às suas necessidades e à sua cultura. Mas é visível que há um movimento crescente, no Brasil e fora dele, em direção a estruturas mais centradas em resultado do que em volume. Relatórios como o da FirmDecisions mostram que, mesmo por aqui, já se intensificam as discussões sobre transparência na remuneração de agências. O que era exceção começa a se tornar pauta recorrente em reuniões estratégicas entre marcas e parceiros.

A boa notícia é que esse processo pode ser benéfico para todos os envolvidos. Ao adotar modelos que priorizam metas e eficiência, o mercado ganha em maturidade, em clareza e em valor gerado. Não se trata de abandonar modelos antigos, mas de ampliar o leque de possibilidades e permitir que a estratégia venha antes do investimento. Em um ambiente cada vez mais exigente e competitivo, encontrar formas mais equilibradas e sustentáveis de conduzir as relações entre anunciantes e agências é, sem dúvida, um avanço. E essa transformação, silenciosa hoje, pode muito em breve se tornar o novo padrão.

 

As Agências de Publicidade Vão Sobreviver à Era da IA? Baidu e Meta Dizem que Não

Por Forbes

 

É preciso reconhecer o talento dos apresentadores de infomerciais. Não é fácil empolgar quem está em casa para comprar seus produtos contando apenas com o item em si e suas habilidades de apresentação. Recentemente, a partir dessa dinâmica, o empresário chinês Luo Yonghao e seu co-apresentador arrecadaram US$ 7 milhões em vendas ao longo de seis horas ininterruptas de uma transmissão da Baidu promovendo 133 produtos.

Como conseguiram isso? Simples: eles não estavam lá. Em vez disso, seus gêmeos digitais conduziram as vendas. Ao que tudo indica, os doppelgängers gerados artificialmente eram tão bons, tão convincentes na tela, que superaram o desempenho das transmissões humanas anteriores de Yonghao.

 

Escalar vendas: humanos não são mais necessários?

Mais do que uma curiosidade, esse feito aponta para o futuro da publicidade — uma era em que as pessoas cedem lugar à inteligência artificial. Para vislumbrar o que está por vir, basta observar o ousado anúncio feito por Mark Zuckerberg em junho.

“A Meta está dando seu passo mais agressivo até agora para eliminar a intervenção humana no processo publicitário. Até 2026, a empresa pretende automatizar totalmente a criação, o direcionamento e a veiculação de anúncios digitais com o uso de inteligência artificial — sem equipes criativas, sem compradores de mídia e sem necessidade de segmentação detalhada do público.”

Isso representa uma mudança sísmica em relação ao modelo atual. Poucos anos atrás, seria quase impensável imaginar que a IA substituiria profissionais de marketing. Afinal, essa é uma indústria com uma rica história. Pense na série Mad Men, da AMC. Embora fictícia, ela romantiza um passado não tão distante em que profissionais criativos impressionavam grandes empresas com a força de sua imaginação fértil.

Se a aposta da Meta se concretizar, as empresas do futuro poderão deixar de contratar agências de publicidade full service para suas campanhas. Nesse cenário, muitas dessas organizações podem fechar as portas, levando com elas os empregos de diretores de criação, fotógrafos, videomakers, editores e redatores.

Em alguns anos, talvez nem seja mais necessário que agências negociem e comprem espaços publicitários na TV. IAs autônomas poderão cuidar diretamente dessas tarefas em nome das empresas contratantes.

 

Vídeos gerados por IA invadem o marketing

Já estamos testemunhando um futuro em que a presença humana na produção de conteúdo audiovisual se torna cada vez menos necessária. A empresa Kalshi causou grande impacto cultural no mês passado ao lançar um vídeo publicitário produzido inteiramente por inteligência artificial, sob a direção do famoso youtuber P.J. Accetturo.

Como relata o OPB.org: “O comercial da Kalshi teve uma estreia de alto nível, sendo exibido na transmissão do YouTube TV durante as partidas finais da NBA, em 11 de junho. Esse espaço e o conteúdo chamativo poderiam sugerir semanas de trabalho de uma equipe de criativos, cinegrafistas e atores em locais variados. Mas Accetturo afirma que usou ferramentas de IA, levando apenas dois dias para criar um comercial cujo tom alterna entre memes da internet e GTA (Grand Theft Auto).”

O anúncio da Kalshi surge num momento em que Hollywood também começa a se mostrar receptiva à IA como ferramenta essencial para se manter relevante no mercado. A AMC, surpreendentemente, ganhou destaque ao firmar uma parceria com uma startup de inteligência artificial. “A tecnologia da Runway ajudará a AMC Networks a acessar com mais facilidade cenas de destaque e gerar imagens para uso promocional”, relata o Los Angeles Times. “A tecnologia também será usada para acelerar a etapa de ‘pré-visualização’ durante o desenvolvimento de projetos, quando os estúdios utilizam imagens para definir o visual de uma produção antes das filmagens.”

 

A IA vai tornar as agências de publicidade obsoletas?

A série Mad Men tem cenas memoráveis em que o publicitário Don Draper demonstra sua genialidade criativa diante dos clientes. No episódio 13 da primeira temporada, “The Wheel”, ele transforma o projetor de slides da Kodak em algo muito maior do que uma simples máquina. “Em grego, ‘nostalgia’ significa literalmente ‘a dor de uma antiga ferida’”, diz ele à plateia. “É uma pontada no coração mais poderosa do que a própria memória. Este aparelho não é uma nave espacial; é uma máquina do tempo. Ela vai para trás, para frente, nos leva a um lugar ao qual ansiamos voltar.”

As agências de publicidade de antigamente não eram construídas com base em códigos ou métricas de impressão. Seu maior ativo era o capital humano — desde sessões de brainstorming madrugada adentro até mensagens de campanha e decisões de cinematografia. A pergunta que fica é: ainda precisamos de pessoas para conquistar corações e mentes?

Se perguntarmos a Yonghao ou Accetturo, eles provavelmente responderão que não. Ferramentas cada vez mais sofisticadas já conseguem realizar o mesmo trabalho — ou melhor. Houve um tempo em que fotógrafos eram profissionais disputados. Hoje em dia? É possível gerar imagens fotorrealistas a partir de um briefing usando o Midjourney.

Mesmo que as agências full service não tenham o mesmo destino da Kodak — desaparecendo na esteira da 5ª Revolução Industrial —, é provável que reduzam seu tamanho.

 

E se a criatividade humana simplesmente evoluir?

O comercial da Kalshi chamou tanta atenção justamente pela novidade. A maioria das matérias e vídeos que cobriram sua estreia durante as finais da NBA destacaram o caráter histórico de um anúncio totalmente gerado por IA. Daqui para frente, será que o público continuará tão impressionado com o que a IA consegue fazer — ou voltará a se engajar mais com conteúdo feito por humanos?

Ainda é cedo para dizer.

Por ora, é seguro assumir que as empresas continuarão sendo movidas pelos mesmos incentivos que sempre guiaram seu comportamento. Sempre buscarão formas de reduzir custos — algo que a IA, sem dúvida, facilitará. Mas também continuarão em busca de conexões mais profundas com seus públicos.

O futuro do marketing, portanto, pertencerá a humanos espertos como Yonghao e Accetturo, dispostos a aprimorar suas ofertas para se manterem competitivos.

 

O Efeito da Influência no Consumo: Muito Além de Qualquer Planilha

Por YPX

Já ouviu por aí que o mercado de influência está saturado?

A verdade é que essa é só uma desculpa de quem ainda não entendeu o jogo.

A recente polêmica da “planilha de influenciadores” escancarou um erro comum: tratar a influência como um formato tático e ignorar o que realmente importa – conexão, autenticidade e estratégia. Se a sua marca ainda aposta em posts soltos e parcerias sem planejamento em 2025, pode estar aí o motivo da sua sensanção de que Marketing de Influência não funciona.

Mas calma, a gente te ajuda a sair dessa! A YOUPIX, em parceria com a Nielsen, preparou um estudo exclusivo para te mostrar como os influenciadores impactam de verdade as decisões de compra.

O que você vai descobrir?

Como a influência molda o comportamento do consumidor

Dados inéditos sobre confiança e impacto nas compras

Estratégias para construir campanhas mais autênticas e eficazes

Um spoiler dos números:

80% dos consumidores já compraram algo indicado por influenciadores.

45% tiveram expectativas superadas.

27% se incomodam com excesso de publicidade.

Clica neste LINK e acesse a página do YouPix para ter acesso a pesquisa.

 

 

Como a lógica de valor está substituindo a comissão na publicidade

Por Luiz Ballas, fundador e CEO da Ocupe

 

A forma como empresas contratam e operam suas estratégias de mídia está passando por uma transformação silenciosa, mas profunda. Em mercados mais maduros, como o norte-americano, o modelo de remuneração baseado em comissão sobre mídia já não é o padrão. Segundo a Association of National Advertisers (ANA), apenas 24% das agências de mídia nos Estados Unidos ainda utilizam comissões como forma de pagamento, número que cai para 12% quando consideramos serviços de agência em geral. Esses dados revelam um movimento que vai além de mudanças contratuais: tratam-se de novos critérios para definir o que é uma boa parceria entre agências e anunciantes. O foco deixa de estar no volume de investimento e passa a estar na entrega de valor, nos resultados alcançados e na transparência das relações.

No Brasil, embora o modelo comissionado ainda seja predominante, há sinais claros de transição. Agências e anunciantes têm buscado caminhos que favoreçam mais alinhamento estratégico e flexibilidade. Essa mudança ocorre não por rejeição ao modelo anterior, mas pela necessidade de acompanhar um mercado que se tornou mais complexo, orientado por dados e metas bem definidas. Uma das mudanças mais relevantes nesse novo cenário é a inversão da lógica tradicional: em vez de começar pela verba disponível, começa-se pela definição dos objetivos. Ao adotar esse modelo, o planejamento de mídia deixa de ser uma função do quanto se pode gastar e passa a ser uma resposta ao que se quer alcançar seja reconhecimento de marca, aquisição ou conversão.

Esse formato permite que as decisões sejam mais racionais, pautadas por performance e eficiência. Com isso, recomendações se tornam mais precisas, o uso de recursos mais inteligentes, e o retorno sobre investimento, mais tangível. Com a multiplicação dos canais, o crescimento da mídia programática e o uso intensivo de dados, agências e anunciantes precisam trabalhar juntos de forma cada vez mais colaborativa e transparente. O modelo baseado em comissão, em algumas situações, pode introduzir incentivos desalinhados o que não significa que ele não funcione, mas que talvez precise ser reavaliado dependendo da natureza do projeto e das metas envolvidas.

Modelos de remuneração desvinculados de comissionamento estão se consolidando como uma alternativa viável e, em muitos casos, desejável. Eles favorecem relações de longo prazo, baseadas em confiança, clareza de expectativas e interesses compartilhados. Vale reforçar que essa transição não acontece de forma uniforme ou imediata e nem precisa. Cada organização deve encontrar o modelo que melhor se encaixa às suas necessidades e à sua cultura. Mas é visível que há um movimento crescente, no Brasil e fora dele, em direção a estruturas mais centradas em resultado do que em volume. Relatórios como o da FirmDecisions mostram que, mesmo por aqui, já se intensificam as discussões sobre transparência na remuneração de agências. O que era exceção começa a se tornar pauta recorrente em reuniões estratégicas entre marcas e parceiros.

A boa notícia é que esse processo pode ser benéfico para todos os envolvidos. Ao adotar modelos que priorizam metas e eficiência, o mercado ganha em maturidade, em clareza e em valor gerado. Não se trata de abandonar modelos antigos, mas de ampliar o leque de possibilidades e permitir que a estratégia venha antes do investimento. Em um ambiente cada vez mais exigente e competitivo, encontrar formas mais equilibradas e sustentáveis de conduzir as relações entre anunciantes e agências é, sem dúvida, um avanço. E essa transformação, silenciosa hoje, pode muito em breve se tornar o novo padrão.

 

O Mercado Livre colocou 2.000 creators pra falar de frete grátis.

Por Rapha Avellar

 

Alguns anos atrás, isso travaria o time de marketing por semanas. Planilha. Briefing. Aprovação. Pagamento. Um inferno operacional.

Hoje:

21 horas de conteúdo

Múltiplas redes

Quase 96 milhões de views

ZERO ESTRESSE.

A maior campanha de creators da história do Brasil não gerou esforço operacional para ninguém.

Sabe por quê?

Eles trataram creator como mídia com inteligência, escala e previsibilidade. E não como post “bonitinho”.

A engrenagem por trás disso foi algo que estamos desenvolvendo nos últimos anos, no detalhe, com suor, obsessão e muita atenção às dores de quem tá na linha de frente.

O Creator Ads, a primeira plataforma de anúncios focada em compra de mídia de creators.

Sem achismo. Sem gambiarra.

É tecnologia brasileira pensada pra escalar operação de mídia de influência.

O SmartMatch cruzou os dados de mais de 300 mil creators e encontrou os melhores para a estratégia do Mercado Livre.

A Guardian validou todos os conteúdos no detalhe, sem deixar passar nada.

E o pagamento aconteceu em massa, sem estresse, sem planilha.

Resultado:

Segmentação geográfica e cultural

100% de brand safety real

Time interno livre pra pensar, não pra apagar incêndio

2.000 creators pagos sem travar o sistema

Alcance com lembrança e recorrência

Essa campanha me encheu de orgulho.

Porque não é só sobre entregar um software que funciona.

É sobre mudar o jeito de fazer mídia de influência.

Se ainda não entendeu o poder disso… Tá rasgando verba.

Salva esse post e manda pra quem precisa parar de tratar creator como enfeite.

Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Rolar para cima

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência de acordo com a nossa
Política de Privacidade ao continuar navegando você concorda com estas condições.