Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre a compra de uma gigante do MKT de influência, os mais punidos pelo CONAR em 2024, Chanel e a crise no luxo, Share no Gramado Summit, férias para as mães, Super Bowl sob o ponto de vista da publicidade, matéria sobre Luiza Helena Trajano, o rádio em 2025, reuniões em dobro para termos menos reuniões e a disparada dos alimentos no BR.
Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em março ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.
Publicis negocia compra do BR Media Group, líder em marketing de influência no Brasil
Por Mídia Natalia Viri e Juliana Pio
A gigante da publicidade Publicis está em conversas avançadas para a compra do BR Media Group, uma das líderes em marketing de influência no Brasil, um dos países no mundo onde os influenciadores ditam cada vez mais as intenções de compra.
Segundo fontes ouvidas pelo INSIGHT, a transação está em fase final de negociação. O negócio avaliado em cerca de R$ 550 milhões, um múltiplo de 8 vezes o EBITDA da BR Media, que roda em R$ 70 milhões. Assim como em todo processo de M&A, não há garantias de que um acordo será realmente fechado.
Fundada em 2012 pelo publicitário Celso Ribeiro e pelo advogado Danilo Basso, a BR Media nasceu com a ideia de monetizar a base de seguidores de jogadores de futebol e atletas.
Com o tempo, foi ampliando seu modelo de negócio para influenciadores em geral e hoje atua como um braço de marketing de influência das marcas, com mais de 500 empresas atendidas e 35 mil influenciadores em sua base.
Num modelo full service, a BR Media oferece desde serviços de estratégia até a execução das campanhas, com equipe criativa e estúdios proprietários, oferecendo também a análise de resultados para os clientes.
Operando num modelo de holding, o BR Media Group tem também o MIS, uma plataforma que automatiza o processo de contratação de microinfluenciadores. No guarda-chuva, está ainda a Farol, que ajuda a gerenciar a carreira de influenciadores, tanto do ponto de vista de crescimento de base quanto de estruturação financeira.
Em 2022, a BR Media já tinha recebido uma rodada de captação de R$ 105 milhões, liderada pela gestora BridgeOne, voltada para empresas B2B, numa transação que avaliou a companhia em pouco mais de R$ 300 milhões.
O namoro entre Publicis – dona de agências como a que leva seu nome, DPZ, Talent e Leo Burnett – e o BR Media Group já acontece há alguns anos. No ano passado, as empresas formaram uma parceria, batizada de PXP Creators by BR Media Group, com objetivo de simplificar a interlocução com os clientes na criação de projetos com influenciadores e creators.
Na prática, o BR Media Group passou a ser o parceiro preferencial para marketing de influência da Publicis no Brasil e seus profissionais passaram a ser plugados às agências do grupo para pensar e executar projetos envolvendo influenciados.
O movimento no país replica a estratégia da Publicis no mercado global. Em julho do ano passado, o grupo anunciou a compra da Influential, considerada a maior empresa de marketing de influência do mundo, por US$ 500 milhões. A empresa administra uma rede de mais de 3,5 milhões de influenciadores digitais.
“O marketing de influência está revolucionando a indústria de mídia e publicidade e se tornou um impulsionador de crescimento onipresente para marcas devido à capacidade única de se conectar significativamente com seus clientes”, disse o Publicis Groupe em comunicado à época.
“Até 2025, espera-se que os gastos com mídia social atinjam US$ 186 bilhões, excedendo os gastos globais com anúncios de TV pela primeira vez, com o marketing de influência como seu segmento de crescimento mais rápido.”
Mundialmente, outras holdings têm respondido ao interesse crescente dos anunciantes em marketing de influência.
Em março do ano passado, a WPP comprou a agência Goat, enquanto a Stagwell anunciou a aquisição a aquisição da Leaders, de Tel-Aviv, junto com seu software de planejamento de campanhas com influencers, chamado InfluencerMarketing.AI.
No Brasil, o mercado de marketing de influência é bastante pulverizado, com diversas agências, as da Publicis entre eles, atuando em partes específicas da cadeia. Num segmento que busca cada vez mais se profissionalizar, no entanto, há algumas empresas que tem dominado esse mercado com uma proposta mais completa. Além da BR Media, há os concorrentes Spark e Mynd.
A Squid, startup que criou uma plataforma forte para microinfluenciadores, foi vendida para o grupo Locaweb, de serviços de tecnologia de informação, em 2022, por cerca de R$ 400 milhões.
Procurada, a Publicis disse que não comenta rumores de mercado.
Ambev, Cimed e Claro: os mais punidos pelo Conar em 2024
Por Alexandre Zaghi Lemos
Ambev, Cimed, Claro e as marcas de apostas Globaljogo e Jogo da Faquinha são os anunciantes mais punidos nos julgamentos realizados no ano passado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
Dados consolidados pela reportagem de Meio & Mensagem, a partir das informações publicadas no site do órgão, mostram que entre casos abertos em 2023 e 2024, o Conar julgou 226 processos no ano passado, sendo que apenas 17% terminaram sem reprovação aos anunciantes, com decisões de arquivamentos.
Considerando as 188 ações em que houve recomendação de sustação ou alteração das campanhas, que representam 83% do total de processos julgados, as empresas anunciantes mais punidas foram Ambev, com quatro penalizações, Cimed e Claro, com três cada, assim como as plataformas de apostas Globaljogo e Jogo da Faquinha.
Em algumas ocasiões, o Conar adiciona advertências aos anunciantes, que podem ser estendidas às agências, veículos de comunicação, plataformas de mídia e influenciadores envolvidos nas campanhas.
Esse é o 14º ranking anual de anunciantes mais punidos pelo Conar consolidado e publicado por Meio & Mensagem. Em 2023, a liderança foi de outra cervejaria, a Heineken, com quatro penalidades, seguida por Ambev e Diageo, ambas com três.
Considerando todos os 14 ranking já publicados, a Ambev ocupou a primeira colocação em seis ocasiões, seguida por TIM, em três anos, e Heineken, em dois. Já estiveram na liderança de condenações, em uma ocasião cada, Americanas, Claro, Divcom Pharma, Hypera, LG, Nestlé, Nivea, P&G, Unilever e Zamp.
Confira os detalhes dos julgamentos aos anunciantes mais penalizados em 2024 pelo Conar
Ambev: 4 penalidades
Denúncia de consumidor levou à recomendação de sustação de publicidade da cerveja Corona, em mídia out-of-home (OOH) instalada em frente a uma escola de Belo Horizonte. Em sua defesa, a Ambev alegou que não há regra legal ou ética que restrinja a localização da publicidade em mídia OOH. A relatora do processo discordou, considerando que o Código de Autorregulamentação estabelece restrições, pelo fato de a mídia OOH alcançar todas as faixas etárias, sem a possibilidade técnica de segmentação, sendo acompanhada pelos demais conselheiros, por unanimidade.
Outro processo, aberto por iniciativa própria do Conar, terminou com recomendação de alteração em mensagens publicadas no perfil da Brahma, no Instagram, nas quais a modelo Alessandra Ambrósio veste camisa do Grêmio com a marca da cerveja. Como o Código de Autorregulamentação diz que não se deve utilizar uniforme de esporte olímpico como suporte à divulgação de bebidas alcoólicas, a maioria dos conselheiros votou pela alteração da peça, mesmo após a Ambev argumentar que a campanha, ambientada na Paris Fashion Week 2024, tinha o propósito de combater o preconceito estético contra o uso de camisas de times de futebol fora dos estádios.
Também foi encerrado com pedido de alteração o processo sobre veiculação da marca Corona em transmissões no Sportv, YouTube e Instagram de campeonato da Confederação Brasileira de Surf. Durante a premiação do torneio, foram exibidas imagens da marca e do produto com a presença de menor de idade e outros surfistas com menos de 25 anos, o que é vedado pelo Conar. A Ambev justificou que apenas patrocinou o evento esportivo, inserindo sua marca no cenário da premiação. Para a relatora, a exibição do balde de cervejas abertas, disponível para consumo, em meio aos jovens esportistas, implica em convite ao consumo.
A quarta condenação à Ambev foi dirigida a anúncio veiculado no aplicativo Zé Delivery, por falta de clareza de que a promoção divulgada só valeria a partir da compra de uma quantidade determinada do produto. Apesar da explicação do anunciante sobre o mecanismo de promoção com desconto progressivo, o relator do processo considerou que a mensagem deveria ser mais explícita quanto à quantidade necessária para se obter o preço promocional, argumento aceito por unanimidade.
Cimed: 3 penalidades
As disputas com a concorrente Hypera renderam três condenações à Cimed no Conar em 2024, todas contra campanhas da marca Ressaliv. Em um dos processos, a Hypera reclamou sobre o uso da expressão “Esquece a ressaca”, alegando que sugere prevenção ou cura dos sintomas, o que estaria em desacordo com as recomendações do Código de Autorregulamentação. A relatora concordou com a denunciante, recomendando alteração da comunicação.
Em outro caso, a Hypera apontou que o slogan da sua marca Engov After, “Você pronto pra próxima”, teria sido a inspiração para a frase “Você pronto para outra”, usada por Ressaliv. Por isso, acusou a Cimed de “concorrer parasitariamente”, já que os dois produtos têm idêntica finalidade e fórmulas similares. Após não ter surtido efeito a tentativa de conciliação entre as partes, o Conselho julgou o caso e, por unanimidade, deu razão à Hypera, por considerar que as palavras usadas na comunicação de Ressaliv eram “praticamente idênticas” às da campanha de Engov After.
O terceiro processo com condenação à Cimed foi um recurso ordinário que recomendou sustação da campanha “Recupera, reidrata e revitaliza” e já havia sido julgado, em primeira instância, em 2023, mas, na ocasião, não foi reportado publicamente no site do Conar, motivo pelo qual não foi considerado na contabilização do ranking anterior consolidado por Meio & Mensagem.
Claro: 3 penalidades
Queixas dos consumidores geraram três recomendações de alterações em campanhas da Claro. Uma delas reclamou de uma oferta de bônus, disponibilizada no período da Black Friday, mas não cumprida como prometido. A Claro se defendeu alegando que o consumidor teria feito pagamento por canal não previsto no regulamento da oferta. O relator deu razão ao consumidor e seu voto foi acompanhado por unanimidade.
No segundo caso, o Conar avaliou o uso de apelos de sustentabilidade em anúncio da marca em mídia out-of-home, atrelado ao projeto Trilhos Verdes, concebido pela Eletromidia. A relatora do processo considerou que o uso de energia limpa e renovável não é uma iniciativa do anunciante, mas sim da concessionária da Linha 9 — Esmeralda da CPTM, em São Paulo. Desta forma, recomendou alteração na comunicação que dizia: “Na estação Morumbi Claro, utilizamos energia limpa e renovável”, de modo a evitar a interpretação de que tal prática constitui uma ação exclusiva ou pontual do anunciante em relação a esse ponto da Linha 9. Seu voto foi aceito pelo conselho por unanimidade.
A terceira condenação à Claro recomendou alteração, por maioria de votos, no filme “Competição iPhone 15”, veiculado na TV e no YouTube, que mostra homens compartilhando, durante uma partida de tênis, fotos das jogadoras em seus celulares. A denúncia considera que a campanha pode contribuir para reforçar estereótipos sexistas. O anunciante se defendeu, argumentando que havia “um nítido exagero” na interpretação do consumidor e que o filme “exalta a potência feminina no esporte”. A relatora do processo concordou que a competição travada entre os dois homens compartilhando fotos de mulheres pode levar à percepção de que o foco está na aparência das jogadoras e não em suas habilidades e, assim, reforçar a ideia de objetificação das atletas, recomendando a alteração da peça, sendo acompanhada pela maioria dos conselheiros.
Globaljogo: 3 penalidades
A Globaljogo recebeu três condenações que recomendaram sustação de campanhas veiculadas nas redes sociais, agravadas por advertência à anunciante. No perfil da influenciadora Elaine Oliveira no Instagram, mensagem não obedece a princípio central da publicidade de apostas, por alardear a possibilidade de ganhos altos e diretos. O relator, cujo voto venceu por unanimidade, considerou que “posts pagos que divulgam apostas podem atrair públicos vulneráveis, incluindo menores de idade e pessoas com problemas de vício”.
Os demais dois processos envolvem outras marcas de apostas, como o caso de 2024FP, UKKBet e PPPBet, que, juntamente com a Globaljogo, foram divulgadas em perfil de influenciadora mirim no Instagram — a presença de menores de idade em publicidade do gênero é vedada por legislação federal e pela norma ética do Conar. Já a influenciadora Mayara Silva publicou em seu perfil supostos ganhos nas apostas feitas na Globaljogo, e também nas plataformas 8M777A e FPLVPG, incentivando seus seguidores a aderirem aos jogos, com propostas como: “Vou escolher 2 ID pra cada um ganhar 100 zão no pix”.
Jogo da Faquinha: 3 penalidades
Julgadas simultaneamente, três representações contra o Jogo da Faquinha foram encerradas com recomendação de sustação, agravada por advertência. As mensagens publicitárias foram divulgadas no Instagram, em perfis de influenciadores que aparentam serem menores de idades — o que contraria a legislação federal e as normas do Conar. Além disso, as peças publicitárias trazem promessas de ganhos fáceis e garantidos.
A Love Funk House Produtora Artística, representando um dos influenciadores — que, informou, é maior de idade —, argumentou que o jogo divulgado não se enquadra na legislação, por requerer perícia e destreza, embora reconheça que pode “haver alguma influência da sorte na definição do resultado”.
A relatora dos três votos, aceitos por unanimidade, apontou “irregularidades insanáveis” nas peças, a começar pela presença de menores de idade em duas delas, e também de promessas de ganho certo e fácil e a ausência das frases obrigatórias relativas à restrição etária e cláusulas de advertência.
Outros anunciantes: 2 penalidades
Tiveram duas condenações cada: Amazon, Blaze, Colgate-Palmolive, Esportes da Sorte, Estratégias Concursos, EstrelaBet, Guimagran, Kenvue, Loja do Luccas Toon, MS Labs, Sanofi e SpicyBet.
Saiba como é feito o ranking dos anunciantes mais punidos pelo Conar
Para construir o ranking de anunciantes mais punidos, a redação de Meio & Mensagem consolida informações publicadas no site do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). As decisões tomadas nos julgamentos recomendam arquivamento dos processos, quando o Conselho entende que não há irregularidade, ou três tipos de penalidades, consideradas na montagem do ranking: advertência, alteração e/ou sustação das ações. Não são considerados recursos de representações já julgadas em 2023, e incluídas no ranking anterior, quando a mesma sentença foi mantida ou adotada punição mais branda. Algumas decisões tomadas em 2024 e incluídas neste levantamento ainda podem ser modificadas por julgamentos futuros de recursos.
Do Digital ao PDV: O que Chanel e a crise no luxo ensinam sobre o novo consumidor?
Por Tom Téles Via Linkedin
Nos últimos anos, o mercadodeluxo tem se transformado com marcas buscando cada vez mais integrar as experiências do varejo físico e digital visando otimizar a jornada de compra de seus consumidores. Com o crescimento do e-commerce, os consumidores de produtos de luxo se tornaram mais exigentes, não apenas em relação ao produto em si, mas também à experiência oferecida ao longo de todo o processo de compra, incluindo a finalização online.
O que fez as marcas perceberam que, para continuar a atrair clientes, é fundamental investir não apenas em produtos exclusivos, mas também em experiências que ofereçam algo além do tradicional, mesmo no ambiente online. Tecnologias como “click and collect”, onde o cliente pode escolher online e retirar sua compra na loja ou até mesmo uma experiência seamless (sem interrupções) do momento da compra até a entrega final – uma espécie de logística premium para garantir que o processo de entrega seja tão impecável quanto o atendimento em loja, com embalagens sofisticadas e prazos rápidos – se tornam o tradicional “básico bem feito” para seguir na disputa por um lugar pelos closets mundo afora.
Em resumo, o mercado de luxo tem reconhecido que, ao integrar o físico e o digital de forma harmoniosa e inovadora, é possível oferecer uma experiência única e diferenciada, que vai além da simples compra de um produto, criando um vínculo mais forte e a lealdade necessária para fidelizar e progredir com a jornada do novo consumidor de luxo.
Share no Gramado Summit
Por Rafael Martins via LinkedIn
Por mais um ano seremos curadores da Gramado Summit 2025, um dos principais eventos de inovação e tecnologia do nosso país.
Um grande orgulho para mim e para o Share poder contribuir com o crescimento do evento.
No palco Share teremos palestras sobre marketing, vendas e tecnologia durante os 3 dias de evento!
Agradeço imensamente ao Marcus Rossi pela oportunidade novamente
Anote aí
Gramado Summit 2025 – 04 a 06 de Junho
Férias escolares. Férias para as mães.
Por Natacha Gastal via LinkedIn
Seria um sonho, né? As férias escolares são um período muito aguardado pelas crianças e adolescentes. Mas a verdade é que podem representar um grande desafio para as mães que trabalham fora.
Aqui no Brasil, o verão coincide com o período de férias longas e, por mais que piscina ou pé na areia sejam um bom desejo, nem sempre conseguimos que a pausa escolar coincida com as férias no trabalho.
Para muitas de nós, encontrar um equilíbrio entre o trabalho e o cuidado com os filhos durante as férias pode ser desafiador. As crianças estão em casa e precisam de supervisão e atividades para se manterem ocupadas.
Algumas opções incluem inscrevê-las em programas de férias, acampamentos ou atividades extracurriculares que ofereçam um ambiente seguro e divertido. Outra alternativa, é contar com a ajuda de familiares ou amigos para cuidar das crianças durante o horário de trabalho.
Por aqui, conto com esse enorme privilégio. Consigo me dedicar ao dia a dia profissional enquanto Pedro aproveita as férias na casa dos avós. Com o valor sentimental agregado de ser na minha terra natal, onde tenho as melhores memórias de infância. E como diz a camiseta: ainda moro com a minha mãe, mas estou de férias com meus avós.
No entanto, nem todas as mães têm acesso a essas opções, e se “é preciso uma aldeia para educar uma criança”, essa mesma aldeia precisa estar aberta a compreender e colaborar em rede nesse período.
Manter uma comunicação com os empregadores sobre as necessidades e desafios é benéfico para encontrar soluções que funcionem para ambas as partes. E se você emprega mães e pais, é fundamental compreender e ter um olhar atento.
E por aí, como está sendo esse período de férias? Vocês estão conseguindo encontrar um equilíbrio entre as responsabilidades profissionais e o cuidado dos filhos?
O Super Bowl sob o ponto de vista da publicidade
Por Regina Augusto via LinkedIn
O Super Bowl de 2025 foi surpreendente, mas não como eu esperava. Mais uma vez, vemos o evento se consolidar como um marco cultural e publicitário. A vitória do Philadelphia Eagles sobre o Kansas City Chiefs foi apenas uma parte de um espetáculo. No entanto, do ponto de vista da publicidade, o que realmente se viu foi o clima de “cautela” adotado pelas marcas em sua comunicação e a confirmação de que o cenário político desafiador deste ano já causa impacto até em um dos maiores palcos do mundo.
Em sua maioria, as campanhas adotaram uma linha mais segura, trazendo celebridades para o centro da narrativa e evitando esbarrar em temas políticos ou ligados as pautas culturais, que tem sido foco dos diálogos nos EUA. As surpresas, diferentemente dos últimos anos, ficaram a cargo dos times em campo.
De toda forma, algumas marcas souberam usar a combinação entre nostalgia, humor e grandes celebridades para cativar o público. Algo que reforça ainda mais as oportunidades que as empresas têm ao resgatar momentos importantes para o consumidor e usar isso para demonstrar conhecimento do público e criar uma conexão autêntica.
Foi o caso da Budweiser, que trouxe de volta seus icônicos cavalos Clydesdale em uma narrativa clássica de superação, e da Hellmann’s, que reuniu Meg Ryan e Billy Crystal para recriar a famosa cena de When Harry Met Sally. O resultado? Pessoas encantadas pela conexão emocional. Já o humor também deu seu show, ainda que de maneira leve e muito atrelada à presença de celebridades, com o cantor Seal transformado em uma foca pela Mountain Dew, e Harrison Ford dizendo que prefere um Jeep apesar de seu sobrenome.
Agora, falando de música, o show de Kendrick Lamar talvez tenha sido um dos mais impactantes dos últimos anos, tanto pelo talento do artista quanto pela forma como ele usou o espaço para trazer reflexões sobre identidade, pertencimento e resistência. Em tempos de constante debate sobre inclusão e autenticidade na comunicação, a performance demonstrou que a música pode ser tanto entretenimento quanto ferramenta de discurso. Ele não apenas entregou um espetáculo visual e sonoro, mas também construiu um enredo que ecoa para além do palco, algo que poucas marcas conseguiram replicar com a mesma maestria neste ano.
Para mim, o que ficou claro após o espetáculo de ontem é que o apelo emocional ainda reina no Super Bowl, mas nem sempre de forma inovadora. Anúncios que apostam no saudosismo ou no humor fácil funcionam para capturar atenção e gerar engajamento, mas existe um enorme espaço para campanhas que sejam, ao mesmo tempo, criativas e culturalmente relevantes.
Como sempre, o desfile das marcas no Super Bowl deste domingo dá o tom do que veremos ao longo de 2025: cautela e entretenimento com risco calculado em assumir posicionamentos.
Matéria com Luiza Helena Trajano
Por EXAME via LinkedIn
“Eu nasci num berço de empreendedorismo”, conta Luiza Helena Trajano, fazendo referência não só à trajetória de seu avô, que foi um vendedor com espírito de empreendedor –, mas também à determinação e coragem de sua tia (Luiza Trajano Donato) e de sua mãe (Jacira Trajano). “Minha tia, com muita dificuldade, foi vendedora em uma das maiores lojas da época, a Casa Higino. Ela se formou gerente e tempos depois comprou uma loja de presentes que estava à venda na frente do seu trabalho”, conta Trajano.
Foi nessa pequena loja de presentes em Franca, no interior de São Paulo, que a tia e a mãe de Trajano se uniram e começaram a trabalhar para pagar a entrada da loja. Era 1957, período em que até mesmo a televisão ainda não fazia parte do cotidiano das famílias brasileiras. “O resultado dessa pequena loja vemos hoje com a rede Magazine Luiza”, afirma a empresária que cresceu junto com o negócio familiar.
É sob essa influência de empreendedorismo feminino, que Trajano busca inovar este ano. Em abril, a empresária está prevendo o lançamento de um programa voltado para mulheres empreendedoras que são vendedoras no marketplace da Magalu, plataforma que permite que pequenos e médios lojistas vendam seus produtos online, sem a necessidade de investir em uma loja virtual própria. O programa tem como objetivo criar uma rede que facilitará a troca de conhecimentos, experiências e oportunidades de negócios entre essas mulheres. “Sinto que as mulheres tem mais dificuldades em empreender no Brasil, por isso vamos investir neste novo programa”, diz Trajano que lidera pelo segundo ano consecutivo o Thought Leaders 100, ranking de executivos transformadores no Brasil pelo 2º ano.
Leia AQUI a matéria completa em EXAME
Como o rádio pode se reinventar em 2025
Por Kantar IBOPE Media via LinkedIn
O Rádio continua sendo forte. Combinando alcance linear, streaming e novos formatos como podcasts, ele continua criando conexões reais. Na Kantar IBOPE Media, ajudamos você a navegar por essa transformação e a maximizar o impacto nesse cenário diversificado. Quer saber mais?Clica AQUI!
Reuniões em dobro
Por Gabriel Fuscaldo
Todo mundo acha que temos que fazer menos reuniões. Eu acho que temos que fazer reuniões em dobro.
Um pq precisamos falar mais.
E dois, a ideia vem do livro Pensamento Eficaz.
A ideia é simples, mas muda tudo: uma reunião de definição do problema e outra de busca por soluções.
O que acontece na maioria das vezes? Alguém apresenta um problema, e todo mundo já começa a dar pitacos e saltar pra conclusões precipitadas. Eu mesmo faço isso, reconheço.
Resultado? Gastamos mais tempo corrigindo depois e nem sempre atacamos a causa real.
A melhor definição do problema é essencial pra solução.
É aí que o livro aborda Einstein, “se tivesse uma hora para resolver um problema, passaria 55 minutos pensando nele e 5 minutos na solução.”
Reuniões em dobro então, para menos reuniões.
Alimentos disparam no Brasil: veja a lista dos alimentos que mais encareceram no país
Por Gazeta do Brasil
Os consumidores brasileiros enfrentaram um aumento significativo nos preços ao longo dos últimos 12 meses. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (11), a inflação oficial do país registrou alta de 4,56%, refletindo o impacto da escalada dos preços em diversos setores da economia.
Alimentos mais caros: frutas e carnes lideram aumentos
Os alimentos foram um dos principais fatores de pressão inflacionária no período. O abacate despontou como o item que mais encareceu, com um aumento expressivo de 68,77%. Outras frutas também registraram elevações acentuadas: tangerina (68,56%), laranja-lima (68,59%), laranja-pera (34,52%) e limão (30,48%).
As carnes também pesaram no orçamento dos brasileiros, com uma alta acumulada de 21,17%. Entre os cortes com maiores reajustes, destacam-se: pá (27,29%), acém (25,98%), patinho (25,28%), lagarto (23,21%) e filé mignon (22,46%). Cortes populares, como alcatra (20,49%) e picanha (12,36%), também subiram de preço.
Bebidas e combustíveis também sobem
O cafezinho do dia a dia não escapou da inflação. O café moído teve alta de 50,35%, enquanto o café servido em estabelecimentos subiu 10,49%. Outras bebidas também pesaram no bolso, como o açaí (18,76%) e o suco de frutas (11,83%).
Os combustíveis para veículos seguiram a tendência de alta, acumulando reajuste de 11,35%. O etanol liderou as altas (21,59%), seguido pela gasolina (10,71%), óleo diesel (2,66%) e gás veicular (2,14%).
Transporte por aplicativo e serviços de saúde mais caros
Os preços das corridas por aplicativos aumentaram 15,16% nos últimos 12 meses, impactando diretamente os usuários que dependem do serviço para deslocamento. O transporte público também registrou elevação, com destaque para a tarifa de metrô (5,21%), integração do transporte público (12,11%) e ônibus interestadual (8,34%).
No setor de saúde, o plano de saúde sofreu reajuste de 7,66%. Outros serviços do setor também subiram: exames laboratoriais (6,5%), hospitalização e cirurgia (5,98%) e exames de imagem (4,87%).
Aluguel de veículos e outros serviços
Os preços do aluguel de veículos também ficaram mais altos, com aumento de 13,89%. No setor de transporte, o grupo “veículo próprio” teve alta de 2,48% no período.