ARTIGOS DA SEMANA – 14.02.2025

1_banrisul-22171103

Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre  o desemprenho do Banrisul em 2024, a estréia do quinto episódio da Série ESTRELADOS no nosso canal de YouTube,  a reinauguração do espaço Unimed POA no Institulo Caldeira, Por que Geração Beta?, Conar condena publicidade de 43 marcas de apostas, com a IA, os melhores vão disparar e os outros vão ficar para trás, quem “venceu” o Super Bowl da publicidade, a hora e a vez das comunidades na comunicação, crise na indústria do álcool e os 10 tipos de pessoas mais difíceis de se conviver.

Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em março ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.

Banrisul alcança lucro líquido de R$ 916,1 milhões em 2024

Por Assessoria de Imprensa Banrisul

 

O Banrisul alcançou lucro líquido de R$ 916,1 milhões em 2024, crescimento de 5,2% frente ao resultado de 2023. O desempenho no ano reflete, especialmente, o crescimento da margem financeira, o incremento da carteira de crédito e o aumento das receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias.

Os recursos captados constituídos por depósitos, recursos em letras e dívida subordinada, e os recursos administrados totalizaram R$ 116,1 bilhões em dezembro de 2024, alta de 14,3% em relação a dezembro de 2023, com destaque para o crescimento do depósito a prazo, de 22,3% no ano. Já o patrimônio líquido alcançou R$ 10,4 bilhões no final de dezembro de 2024, aumento de 7,7% frente a dezembro de 2023.

De acordo com o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, o resultado do Banco em 2024 vem corroborar a atuação quase centenária da instituição, que se destaca no mercado gaúcho e nacional por ser uma referência em solidez e inovação, cada vez mais competitiva. “Encerramos o ano com bons números, mesmo diante dos diversos desafios impostos pelo evento climático extremo ocorrido no Rio Grande do Sul no primeiro semestre de 2024. Com foco e determinação, agimos com celeridade para manter a continuidade das nossas operações e assegurar a saúde financeira dos clientes. Como resultado dessas ações, obtivemos significativo crescimento da carteira de crédito, o que demonstra nosso posicionamento comercial e compromisso com a retomada econômica do Estado”, ressalta.

Fernando Lemos salienta que o Banrisul, além de participar ativamente no fomento aos setores produtivos da economia, fez o lançamento de novos produtos e serviços para estreitar ainda mais o relacionamento com seus clientes. “Durante o último ano, foram lançadas novas comodidades para os correntistas, como a Conta Digital, que possibilita ao cliente abrir sua conta em poucos minutos pelo smartphone, apenas com o documento de identificação e biometria facial. Diante dos ótimos números obtidos com a Conta Digital em 2024, decidimos expandir e, a partir de fevereiro de 2025, clientes de todo o Brasil poderão solicitar uma conta no Banrisul”, afirma o dirigente. No ano de 2024, foram abertas 74,3 mil contas, mais de 24,2 mil limites de cheque especial e em torno de 23 mil solicitações de cartões de crédito. E, ao longo do ano, o Banrisul também passou a disponibilizar no app a abertura de conta para pessoa jurídica e Microempreendedor Individual (MEI).

O dirigente destaca, ainda, que o Banco começou a operar a Banri Global Account, que representa um componente estratégico no portfólio de produtos, contribuindo para o aumento da base de clientes internacionais e da receita de operações cambiais. “A Banri Global Account nos posiciona como um player competitivo no mercado internacional, atendendo às demandas crescentes por soluções financeiras flexíveis e seguras. É uma conta multimoeda que, em cooperação com uma instituição parceira, oferece aos clientes a flexibilidade de realizar pagamentos em diversas moedas, simplificando operações no exterior, mantendo saldos e realizando transações, facilitando as operações globais sem a necessidade de contas separadas para cada moeda, com segurança e confiabilidade baseada em avançadas tecnologias de proteção de dados”, frisa o executivo.

“Para 2025, teremos um lançamento inédito no mercado brasileiro. O Banrisul será o primeiro banco a abrir sua rede de autoatendimento, com ATMs instalados em pontos externos e nas agências, para clientes que mantêm relacionamento com outros bancos, ligados ao Banco24Horas. Os clientes de mais de 150 instituições financeiras terão no Banrisul um parceiro próximo para maximizar o acesso aos serviços bancários”, assegura Fernando Lemos.

E as novidades não param por aí. O presidente do Banrisul anuncia que, em 2025, será inaugurado um novo modelo de relacionamento com agências modernas e acolhedoras para pessoas físicas e jurídicas: “O novo atendimento foi pensado para incentivar conexões, proporcionar comodidade e um ambiente mais personalizado e eficiente.”

Lemos enfatiza que essas iniciativas demonstram o novo momento que a instituição se encontra, com o avanço para um mundo mais digital e, ao mesmo tempo, mais humano: “Estamos atentos às novas oportunidades, sempre em busca de inovações para atender os nossos clientes com soluções condizentes às demandas dos consumidores, cada dia mais exigentes.”

“Iniciamos o ano de 2025 com otimismo e boas perspectivas para a economia gaúcha, apesar do desafiador cenário macroeconômico”, afirma Fernando Lemos, ao projetar que “uma boa safra agrícola de verão e vultuosos investimentos estratégicos previstos pelo governo do Estado, no âmbito do Plano Rio Grande, deverão movimentar a economia local e contribuir para o desenvolvimento econômico e sustentável do Rio Grande do Sul”.

 

CRÉDITO

A carteira de crédito avançou 15,6% no ano, para R$ 62,1 bilhões em dezembro de 2024, influenciada, especialmente, pela ampliação no saldo em crédito comercial, crédito rural, financiamentos de longo prazo e câmbio. O crédito comercial, a maior carteira do Banco, totalizou R$ 37,8 bilhões, com crescimento de 8,6% no ano.

Para o segmento pessoa jurídica, foi lançada a Conta Única Banrisul no segundo trimestre de 2024, produto com limite de crédito empresarial, rotativo e recorrente com flexibilidade de garantias. Ao longo do ano, o produto passou por constantes melhorias como, por exemplo, a vinculação do Pix, que pode ser incluído como garantia de acordo com a movimentação recebida pelas empresas. Até 31 de dezembro de 2024, foi contratado o limite de R$ 2,4 bilhões, dos quais R$ 1,5 bilhão já foram utilizados.

Também os produtores rurais passaram a contar com a Conta Única Rural, que confere praticidade e agilidade na contratação, gestão completa pelos canais digitais e flexibilidade para a amortização do saldo devedor.

 

CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO

O Banrisul contava com uma base de 1,25 milhão de cartões de crédito nas bandeiras Mastercard e Visa ao final de dezembro de 2024. No ano, foram realizadas 106,1 milhões de transações, somando uma movimentação financeira de R$ 10,7 bilhões, 9,3% superior ao mesmo período de 2023. As receitas de crédito e de tarifas com cartões de crédito e cartões BNDES totalizaram R$ 684,2 milhões em 2024.Em 2024, o cartão Banricompras passou a ser emitido com tecnologia que permite pagamento por aproximação e, gradativamente, os cartões anteriores estão sendo substituídos.

 

BANRISUL PAGAMENTOS

O lucro líquido da Banrisul Pagamentos em 2024 alcançou R$ 437,6 milhões. A Vero, rede de adquirência da Banrisul Pagamentos, encerrou o período com 142,1 mil estabelecimentos credenciados ativos. Em 2024, foram realizadas 559,8 milhões de transações, incremento de 9,8% em relação ao ano de 2023. O volume financeiro transacionado totalizou R$ 51,1 bilhões, acréscimo de 9,9% frente ao ano anterior.

 

BANRISUL SEGURIDADE

A Banrisul Seguridade – que atua no mercado de comercialização de seguros, planos de previdência privada e títulos de capitalização nos canais do Banrisul, por meio de sua subsidiária Banrisul Corretora de Seguros – alcançou lucro líquido de R$ 167,0 milhões em 2024.

A arrecadação de prêmios de seguros, contribuições de previdência e títulos de capitalização alcançou R$ 2,9 bilhões no ano de 2024, e as receitas totais atingiram R$ 372,0 milhões. Em dezembro de 2024, as operações ativas de seguridade totalizaram 2,5 milhões de contratos.

 

CANAIS DIGITAIS

Os canais digitais do Banrisul responderam por 86,2% das operações realizadas em 2024, considerando todos os canais disponíveis (digitais, ATMs, correspondentes, caixas e Banrifone). Os canais de Internet Banking (Home e Office Banking) e Mobile Banking (Minha Conta, Afinidade e Office App – acessados por meio do aplicativo Banrisul) tiveram, em 2024, 681,5 milhões de acessos, 12,4% superior a 2023, média de 1,86 milhão de acessos diários. O total de operações efetuadas por meio desses canais cresceu 11,7%, enquanto a quantidade de transações financeiras foi 15,2% maior e o volume transacionado aumentou 10,1%, na comparação com o ano anterior. Os bons números são resultados da maior oferta de produtos e serviços nos canais digitais e do permanente foco em melhorar cada vez mais a experiência dos clientes.

 

INVESTIMENTO E INOVAÇÃO

A transformação digital, inovação tecnológica, aprimoramento da infraestrutura, atualização do parque de equipamentos das agências e áreas administrativas, além da contínua busca por qualidade e segurança da informação seguem sendo uma das prioridades do Banrisul. Em 2024, os investimentos em modernização tecnológica, que contempla todos os investimentos em TI, autoatendimento, Datacenter, transformação digital, atendimento e relacionamento com clientes, sistemas de informação e segurança patrimonial, bem como em reformas e ampliações, totalizaram R$ 474,4 milhões.

Entre as iniciativas no período, foi desenvolvido e implementado o Pix Parcelado, linha de crédito inovadora que oferece flexibilidade na escolha da origem dos recursos para transações por Pix. Também foi antecipada aos clientes a disponibilização do produto Pix Automático, que possibilita autorizar débitos recorrentes pelo Pix.

O Banrisul promoveu diversas melhorias em seus sistemas no âmbito do Open Finance, dentre as quais a simplificação do processo de renovação de consentimentos e disponibilização aos nossos colaboradores de ferramentas para a atualização de dados dos clientes em tempo real, agilizando o atendimento nas agências. Ainda, foram criadas novas oportunidades de negócios, como a funcionalidade Trazer meu dinheiro, que permite aos clientes movimentarem recursos de outras instituições para suas contas no Banrisul de forma simples e segura, via Pix.

 

Estreia do quinto episódio da Série ESTRELADOS

Por Redação Coluna do Nenê

 

Assista em primeira mão o quinto episódio da nossa série ESTRELADOS. Nenê Zimmermann recebe o DIRIGENTE DO ANO do Salão ARP: Ricardo Silveira, o Caco, para um bate papo leve e descontraído com quem sempre nos encanta conversar. Clica aí e vem conosco.

A Coluna do Nenê está presente no Youtube através de um podcast que se torna uma conversa informal e descontraída com dirigentes e sócios de grandes empresas de comunicação, inovação, propaganda, tecnologia e marketing.

Direção Geral da Cuentos y Circo.

Clique AQUI E ASSISTA!!!!

 

 

Unimed Porto Alegre reinaugura espaço no Instituto Caldeira

Por Unimed POA via Linkedin

 

Criado para conectar pessoas e projetos inovadores, promovendo a troca de conhecimento e o desenvolvimento de soluções transformadoras, o Instituto Caldeira foi fundado em 2021 por 42 grandes empresas, entre elas a Unimed Porto Alegre. Em maio de 2024, o hub foi fortemente atingido pelas enchentes, mas, nos últimos meses, tem retomado suas atividades com toda sua estrutura revitalizada.

Agora, é a vez da Unimed Porto Alegre celebrar a reinauguração do seu espaço no Instituto Caldeira. Totalmente renovado, o ambiente está ainda mais moderno, versátil e flexível, pronto para ser utilizado como um local inspirador, de criatividade, inovação e colaboração.

Para marcar esse retorno, nesta semana realizamos a reunião do Colegiado Executivo, com a participação dos líderes de portfólio estratégico. Durante o encontro, o diretor executivo Pedro Freitas Valerio e sua equipe de relacionamento destacaram a importância da Unimed Porto Alegre estar ativa novamente no ecossistema do Caldeira. Ressaltaram que, como protagonista na saúde e referência em profissionais de altíssima competência, a presença da Cooperativa fortalece ainda mais o hub, e incentivaram a todos circularem e aproveitarem todas as oportunidades oferecidas.

Mais do que um espaço físico, essa retomada reforça nossa conexão com o ecossistema de inovação, impulsionando nossas estratégias de negócio. Juntos, podemos transformar ideias em impacto real!

 

Por que Geração Beta?

Por Ddo Schneider via Linkedin

 

A Geração Beta, formada pelos nascidos entre 2025 e 2039, é filha dos Millennials e da Geração Z. Eles serão os primeiros a presenciar a chegada do século 22.

Enquanto a Geração Alfa cresceu com a ascensão da tecnologia inteligente e da inteligência artificial, a Geração Beta viverá em uma realidade onde a automação e a IA estarão completamente integradas ao cotidiano.

Por que o nome Beta? Ele sucede a Geração Alfa, seguindo a sequência do alfabeto grego. Mas essas duas gerações não se resumem a novos intervalos etários: são os primeiros grupos completamente moldados por um mundo hiperconectado e onde o físico e o digital se misturam a cada instante.

O que esperar da Geração Beta:

1- Integração total entre vida digital e física;

2- IA personalizando educação, saúde e trabalho;

3- Transporte autônomo como padrão;

4- Tecnologias vestíveis para monitoramento contínuo;

5- Ambientes virtuais imersivos no cotidiano.

Os desafios que a Geração Beta enfrentará, segundo a McCrindle:

1- Crises climáticas cada vez mais intensas;

2- Deslocamentos populacionais em massa;

3- Urbanização acelerada e desigual;

4- Pressões sociais e psicológicas de um mundo hiperconectado.

Embora muitos acreditem que a Geração Beta será a primeira a alcançar o século XXII, acredito que a longevidade proporcionada pela Medicina pode permitir que parte da Geração Alfa e até da Geração Z também cheguem lá.

O diferencial da Geração Beta está em suas origens: filhos de pais da Geração Z e Millennials, criados em uma Nova Era Digital.

Minha curiosidade é saber que tipo de pais esses jovens serão, pois acredito que estarão formando seres de uma era totalmente nova. E você, como acha que essa formação geracional vai impactar o futuro da educação e do trabalho?

Bets: Conar condena publicidade de 43 marcas de apostas em 2024

Por Alexandre Zaghi Lemos

 

As marcas do segmento de apostas, também chamadas de bets ou cassinos online, são as campeãs de punições nos julgamentos realizados no ano passado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Dados consolidados pela reportagem de Meio & Mensagem, a partir das informações publicadas no site do órgão, mostram que dos 188 processos finalizados com penalizações, 42 envolviam anunciantes do setor, o que representa 22,3%, superando segmentos como os de produtos e serviços para saúde e de bebidas alcóolicas, tradicionais líderes do ranking de mais punidos. Não houve nenhum julgamento no ano passado em que marcas de apostas foram absolvidas, com arquivamento dos processos.

Comparativamente, em 2023 nenhum processo contra publicidade de apostas foi julgado. A mudança na atuação do Conar deve-se ao aumento na veiculação de publicidade do segmento, especialmente nas redes sociais, e, sobretudo, à entrada em vigência do Anexo X, conjunto de regras elaboradas especificamente para a publicidade das plataformas de apostas, aprovado pelo Conar em dezembro de 2023, após regulamentação da atividade de apostas pelo governo federal.

A partir do início da vigência do Anexo X, em janeiro do ano passado, o Conar emitiu, até dezembro, 957 notificações de alertas a anunciantes, agências e influenciadores por veiculação de publicidade de marcas de apostas — número recorde de emissões em um ano para um único segmento. Tais notificações são emitidas pelo Núcleo Preventivo do órgão, antes de eventuais processos serem abertos, e têm o objetivo de catequizar, especialmente influenciadores de pequeno e médio alcance, em relação aos princípios éticos, sobretudo relativos à necessidade de alertas ao público sobre restrições etárias, possíveis impactos causados pelos jogos, promessas de ganho categórico e indução ao erro. A partir de outubro, as notificações foram endereçadas também a sites de apostas não listados entre os autorizados para a exploração da atividade.

Segundo apuração da reportagem de Meio & Mensagem, das 43 marcas de apostas julgadas e punidas pelo Conar no ano passado apenas 11 têm autorização para operar no País: Blaze, Donaldbet, Estrela Bet, Jonbet, Mr. Jack, Novibet, Pixbet e Sportingbet, aprovadas pelo Governo Federal, e Esportes da Sorte, Onabet e Sportsbet, por autorização judicial.

 

As marcas punidas que não estão na lista de aprovadas para atividades no Brasil

1             1991Bet.com

2             777Max

3             Arena Esportiva

4             Bet778.Vip

5             Betcasa.com

6             Betse

7             Betpremium 88

8             Betvoa

9             Bugatti777

10           Elfa777

11           Onebook888

12           Capoeira 777

13           Cassino Pix

14           Globaljogo

15           2024FP

16           PPPBet

17           8M777A

18           FPLVPG

19           Hope2club

20           Rapido777

21           Jogo da Faquinha

22           KF777

23           ABCD.Bet

24           Lucrabet

25           Pix Trade 777 Slots

26           Slots787

27           Spicybet

28           Stories 3C Cassino

29           Thumb.Bet

30           Tibi 777

31           Umcassino

32           Zeroum.Bet

Outro dado sobre as marcas de apostas no Conar registrou alta exponencial no ano passado. Segundo o Conselho, a participação do segmento no número total de processos instaurados subiu de 3%, em 2023, para 19%, em 2024. Com isso, o setor avançou do 9º para o 2º lugar entre os campeões de reclamações recebidas pelo órgão, ficando, no ano passado, atrás somente do mercado de alimentos, sucos e refrigerantes, alvo de 23% dos processos iniciados. Quase 53% das 308 ações abertas pelo Conar em 2024 dizem respeito à publicidade veiculada em redes sociais.

O total de representações iniciadas é diferente do de processos julgados, pois muitas ações iniciadas em 2024 só serão julgadas neste ano. Segundo totalização feita pela reportagem de Meio & Mensagem, entre casos abertos em 2023 e 2024, o Conar julgou 226 processos no ano passado, sendo que apenas 17% terminaram sem reprovação aos anunciantes, com decisões de arquivamentos. Considerando as 188 ações em que houve recomendação de sustação ou alteração das campanhas, as empresas anunciantes mais punidas foram Ambev, com quatro penalizações, Cimed e Claro, com três cada, assim como as marcas de apostas Globaljogo e Jogo da Faquinha. Em algumas ocasiões, o Conar adiciona advertências aos anunciantes, que podem ser estendidas às agências, veículos de comunicação, plataformas de mídia e influenciadores envolvidos nas campanhas.

Saiba como é feito o ranking dos setores e anunciantes mais punidos pelo Conar

Para construir o ranking de setores e anunciantes mais punidos, a redação de Meio & Mensagem consolida informações publicadas no site do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). As decisões tomadas nos julgamentos recomendam arquivamento dos processos, quando o Conselho entende que não há irregularidade, ou três tipos de penalidades, consideradas na montagem do ranking: advertência, alteração e/ou sustação das ações. Não são considerados recursos de representações já julgadas em 2023, e incluídas no ranking anterior, quando a mesma sentença foi mantida ou adotada punição mais branda. Algumas decisões tomadas em 2024 e incluídas neste levantamento ainda podem ser modificadas por julgamentos futuros de recursos.

 

“Com a IA, os melhores vão disparar. E os outros vão ficar para trás”, diz The Economist

Por Alexandre Borges

 

Sundar Pichai, CEO da Alphabet, descreveu a inteligência artificial como “a mudança mais profunda de nossas vidas”. Dario Amodei, da Anthropic, afirmou que ela causará “a maior transformação do mercado de trabalho da história”. Sam Altman, da OpenAI, foi além: “Talvez em uma década, qualquer pessoa no planeta será capaz de fazer mais do que os indivíduos mais impactantes conseguem hoje”.

A ideia de que a IA poderia democratizar oportunidades no mercado de trabalho parecia promissora, mas novas pesquisas indicam o contrário: a tecnologia está ampliando a distância entre os melhores e o restante, diz a tradicional revista The Economist.

Estudos iniciais sugeriam que a IA beneficiaria mais os trabalhadores menos experientes. Um estudo de 2023 do MIT e da Universidade Stanford mostrou que ferramentas de IA aumentavam em 34% a produtividade de atendentes de suporte novatos, enquanto os mais experientes quase não percebiam diferença.

Outro estudo do MIT concluiu que escritores com menos habilidade melhoravam significativamente seus textos ao usar o ChatGPT. No setor jurídico, estudantes de pior desempenho elevaram a qualidade de seus trabalhos ao utilizar IA para redigir contratos.

 

Só que esse efeito não se sustenta diante de outra realidade.

Um estudo do MIT revelou que a IA quase dobrou a produtividade dos pesquisadores mais brilhantes, mas não trouxe nenhum ganho para os menos qualificados.

Em um experimento com empreendedores no Quênia, os mais bem-sucedidos aumentaram seus lucros em 15% com a ajuda da IA, enquanto os menos preparados tiveram prejuízo.

No setor financeiro, investidores experientes que usaram IA para analisar transcrições de balanços empresariais tiveram um aumento de quase 10% nos retornos, enquanto os menos sofisticados mal notaram diferença.

O impacto da IA varia conforme a profissão. Para controladores de tráfego aéreo, a tecnologia funciona como um assistente. Para caixas de supermercado, os sistemas de autoatendimento simplificaram a função e fizeram os salários estacionarem.

No setor jurídico, escritórios como A&O Shearman já usam IA para revisar contratos em segundos, reduzindo a necessidade de advogados juniores.

Como resumiu um executivo do setor financeiro: “O talento que será mais valorizado no curto prazo é a criatividade para explorar a IA de forma inovadora”.

A IA, segundo a matéria, amplia o alcance de quem já tem conhecimento e julgamento apurados.

Se no futuro a tecnologia realmente permitir que todos sejam “CEOs de seus próprios agentes de IA”, como prevê Jensen Huang, da Nvidia, a distância entre os melhores e piores persistirá. Apenas os mais talentosos saberão como usar.

 

Quem “venceu” o Super Bowl da publicidade?

Por AcontecendoAqui

 

Budweiser, Lay’s, T-Mobile e Nike poderiam todos se considerar vencedores no Super Bowl da publicidade, dependendo de quem você perguntar e o que está sendo mensurado. Essas marcas foram apontadas como vencedoras em diversas análises feitas após o evento.

Sendo reconhecido como uma das maiores ocasiões publicitárias, o Super Bowl conta com marcas que alcançam o maior público ao vivo da TV nos Estados Unidos a cada ano. Então, quando 30 segundos de exibição custam até US$ 8 milhões, se destacar é fundamental para garantir um retorno de investimento, um resultado que pode ser avaliado de várias formas.

Embora temas semelhantes surjam todos os anos no evento, os resultados indicam a saúde e as ambições da criatividade publicitária nos EUA.

O Ad Meter do USA TODAY, talvez o mais famoso e simples dos rankings de anúncios do Super Bowl, é baseado em uma votação popular (embora não científica):

Budweiser liderou o Ad Meter pela 1ª vez em 10 anos com o comercial “First Delivery”, que contou a história de um potro Clydesdale provando seu valor. O anúncio se apoiou nos ativos icônicos da marca e trouxe de volta o antigo slogan “This Bud’s for You”.

O anúncio de Lay’s, “The Little Farmer”, ficou em 2º lugar, contando uma história emocionante sobre como suas batatas são cultivadas em fazendas familiares. Anheuser-Busch InBev, dona da Budweiser, também conquistou o 3º e 4º lugares com comerciais estrelados por celebridades de Michelob ULTRA e Stella Artois. O top 5 foi encerrado com “Somebody | It Takes All of Us”, uma inspiradora história de mentoria da NFL.

A empresa de testes de anúncios System1 classifica os melhores comerciais do Super Bowl correlacionando as respostas emocionais dos consumidores com o potencial de vendas a longo prazo (usando suas classificações Star Ratings) e a curto prazo (Spike Ratings):

O comercial “Little Farmer” de Lay’s (5,9 estrelas) e o da NFL “Somebody | It Takes All of Us” (5,6 estrelas) foram os dois primeiros para vendas a longo prazo. Em seguida, veio um anúncio da WeatherTech com um tributo às “avós” vivendo suas melhores vidas (5,2 estrelas) e outro da NFL, promovendo o futebol feminino com “Flag 50” (4,9 estrelas).

Assim, o top 5 foi fechado com o comercial “Not so Fast, Not so Furious” da Häagen-Dazs (4,7 estrelas), que trouxe uma versão mais lenta da famosa franquia de filmes “Fast & Furious” e contou com estrelas como Vin Diesel e Michelle Rodriguez.

O anúncio de Lay’s e a campanha “Somebody | It Takes All of Us” da NFL, além do comercial “Knock Out” da Pfizer, marcaram presença em várias listas do Top 10, destacando o poder de trabalhar a emoção.

Por sua vez, o anúncio da Pfizer mostra um garoto imaginando como derrotará o câncer. Foi o 2º ano consecutivo que farmacêutica anunciou no Super Bowl. Embora o setor farmacêutico seja um dos maiores investidores em publicidade nos EUA, historicamente, esteve ausente nesse evento. No entanto, este ano foi uma exceção, com a Novartis, Bayer e a marca de saúde online Him & Hers se juntando à Pfizer.

A empresa de medição EDO rastreia o engajamento on-line — como buscas e visitas aos sites das marcas — logo após a exibição dos anúncios. T-Mobile (1.263 pontos) liderou o ranking com um comercial oferecendo acesso gratuito ao serviço de telefone via satélite até julho.

A Ram Trucks (848 pontos) ficou em 2º lugar, com um anúncio estrelado por Glen Powell, que deu uma nova versão a um conto de fadas em “Drive your own story”. A Liquid Death (804 pontos) estreou no Super Bowl com um comercial irreverente, incentivando os consumidores a beber (água) no trabalho.

A Nike, que voltou ao Super Bowl após 27 anos de ausência, foi o destaque entre um painel de criativos da indústria, com seu comercial defendendo o esporte feminino, protagonizado pela jogadora de basquete Caitlin Clark. A marca recebeu o Super Clio 2025, um prêmio concedido pelo Clio Awards ao comercial mais criativo da temporada.

Este esforço marca o retorno da Nike à construção de equidade após dificuldades de receita, que foram geradas pela mudança de foco para vendas diretas ao consumidor e performance. O anúncio foi elogiado pelos juízes pela sua “sincronia perfeita de ritmo, roteiro e mensagem de força”.

 

A hora e a vez das comunidades na comunicação

Por Simone Gasperin

 

O livro “O Animal Social”, é uma obra que explora a natureza coletiva do ser humano. Evolutivamente, pertencer a um grupo era uma questão de sobrevivência, e, embora não estejamos mais nas savanas, fazer parte de uma comunidade permanece como uma das maiores necessidades humanas. Por outro lado, sentir-se rejeitado é uma das dores mais profundas que alguém pode experimentar.

Elliot Aronson, psicólogo social e autor do livro, cita Robin Dunbar, antropólogo responsável pela teoria do “número de Dunbar”, que estabelece que o limite máximo de relacionamentos significativos que um ser humano pode manter é de cerca de 150. Segundo Dunbar, as comunidades operam de forma mais eficaz quando mantêm um número próximo a esse limite.

Com o surgimento das redes sociais, o número de conexões cresceu exponencialmente, mas a profundidade e a qualidade dessas relações não acompanharam esse aumento. Na verdade, a solidão, classificada como uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tornou-se um dos principais desafios da atualidade. Esse tema foi amplamente discutido em quatro palestras do último SXSW – South by Southwest – um dos maiores eventos de tecnologia, cultura e inovação, realizado anualmente em Austin, nos Estados Unidos – refletindo a relevância contemporânea do tema.

Como resposta a essa angústia coletiva, as marcas têm cada vez mais investido na construção de comunidades como pilar central de suas estratégias. Comunidade e conexão são, segundo a WGSN, dois dos “4Cs do marketing” – uma abordagem que moderniza os clássicos “4Ps” de Philip Kotler. Os novos pilares são: conexão, conservação, comunicação e comunidade.

Um exemplo de destaque no Brasil é a Olympikus, que vem construindo uma estratégia robusta de comunidade. A marca combinou uma revisão de portfólio de produtos, um calendário proprietário de corridas realizadas em locais icônicos do país e ações contínuas de conteúdo, engajamento e ativações com influenciadores. A continuidade, juntamente com a transparência, é um aspecto essencial para esse tipo de estratégia. Diferentemente de campanhas baseadas em “flights” concentrados de mídia, a construção de comunidades é formada por micro-momentos consistentes, entrelaçados com momentos de impacto – uma combinação entre rotina e encantamento.

Alexandre Manisck, coordenador do Bootcamp da Miami Ad School e principal responsável pelo case de comunidade da Salon Line,  chama a atenção para um ponto: as marcas não devem ser autocentradas. O interesse das pessoas não estará nas marcas em si mas sim nos universos onde elas se posicionam.

Em tempos de aceleração da tecnologia e atenção escassa, quais são as marcas que irão prosperar por meio dessa estratégia? O tempo dirá, mas acredito que a chave está num profundo conhecimento dos consumidores, dos seus anseios e de suas dores. E na criação de produtos e experiências tanto individuais como interpessoais memoráveis, em que as pessoas consigam se sentir parte de algo muito maior e significativo.

 

Crise na indústria do álcool? Não beber está na moda e consumo está cada vez menor, principalmente entre jovens

Por Vika Rosa

 

Por décadas, o consumo de álcool foi visto como parte essencial da socialização, da cultura e até da economia global. No entanto, um novo movimento vem ganhando força e ameaçando essa tradição: a busca pela sobriedade. Embora o álcool ainda seja amplamente consumido, a redução no seu uso – especialmente entre os jovens – já está preocupando a indústria.

“Vai mudar tudo”: morte de Duo, mascote do Duolingo, causa espanto e internautas criam memes e teorias

Segundo dados recentes, 53% dos jovens entre 18 e 30 anos afirmam ter reduzido o consumo de álcool, enquanto a venda de bebidas alcoólicas caiu 20% desde o ano 2000. Em contrapartida, o mercado de produtos 0.0, como cervejas e destilados sem álcool, quase dobrou desde 2022 e continua em ascensão, com projeção de crescimento de 4% ao ano até 2028.

 

Indústria do álcool se adaptando

Esse fenômeno não é uma simples coincidência. O movimento Sober Curious, que incentiva um estilo de vida sem álcool ou com consumo reduzido, tem conquistado cada vez mais adeptos, especialmente entre os millennials e a geração Z. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 20% dos jovens já se declaram abstêmios.

Além das mudanças culturais, a crescente conscientização sobre os impactos do álcool na saúde tem influenciado essa tendência. Estudos mostram que o consumo de bebidas alcoólicas, mesmo em pequenas quantidades, está associado a diversos problemas de saúde, incluindo maior risco de câncer e doenças cardiovasculares.

Apesar desse avanço, a cultura do álcool ainda se mantém forte. O binge drinking – consumo excessivo de álcool em curtos períodos – tem aumentado, e a porcentagem de pessoas que ingeriram bebidas alcoólicas no último mês permanece relativamente estável.

A indústria do álcool, por sua vez, já percebeu essa mudança de comportamento e tem investido cada vez mais em alternativas sem álcool, tentando se adaptar a um novo mercado onde a sobriedade está, pouco a pouco, se tornando tendência.

 

Estes são os 10 tipos de pessoas mais difíceis de se conviver, segundo a psicologia

Por Gabrielle Tavares

 

Viver harmoniosamente em sociedade pode ser desafiador, principalmente quando se depara com personalidades difíceis de se conviver. Todos têm seus momentos complicados, mas algumas pessoas possuem padrões de comportamento desgastantes.

Seja por atitudes manipuladoras, negatividade excessiva ou falta de empatia, essas personalidades podem gerar conflitos, estresse e até afetar a saúde emocional de quem está ao redor.

Reconhecer esses comportamentos é o primeiro passo para desenvolver estratégias e melhorar a convivência. O principal é estabelecer limites claros, praticar a comunicação assertiva e, quando necessário, buscar apoio profissional.

Os 10 tipos de pessoas mais difíceis de se conviver

  1. Narcisistas

Indivíduos com traços narcisistas demonstram arrogância, grandiosidade, falta de empatia e uma necessidade constante de admiração. Eles tendem a priorizar seus próprios interesses e podem manipular os outros para atender às suas necessidades.

  1. Críticos constantes

Pessoas que criticam o tempo todo podem afetar negativamente a autoestima alheia. Sua negatividade cria um ambiente desmotivador e pode minar a confiança daqueles ao seu redor.

  1. Dramáticos

Indivíduos que constantemente geram conflitos ou exageram situações para chamar atenção podem causar estresse e tensão nas relações interpessoais.

  1. Controladores

Aqueles que buscam controlar as ações e decisões dos outros podem sufocar a autonomia alheia, gerando ressentimento e frustração.

  1. Competitivos

Pessoas que veem os outros como rivais em todas as situações podem criar um ambiente de hostilidade e desconfiança, dificultando colaborações saudáveis.

  1. Manipuladores

Indivíduos que utilizam a manipulação emocional para alcançar seus objetivos podem causar danos significativos às relações, gerando desconfiança e insegurança.

  1. Pessimistas

Aqueles que mantêm uma visão constantemente negativa podem desmotivar e esgotar emocionalmente as pessoas ao seu redor, tornando a convivência desgastante.

  1. Egocêntricos

Pessoas que acreditam que o mundo gira ao seu redor e buscam ser o centro das atenções podem negligenciar as necessidades e sentimentos dos outros, dificultando interações equilibradas.

  1. Falsos

Indivíduos que agem de maneira amigável na sua presença, mas falam mal de você na sua ausência, podem minar a confiança e criar um ambiente de insegurança.

  1. Vítimas

Aqueles que nunca assumem responsabilidade por seus erros e constantemente se colocam como vítimas podem manipular emocionalmente os outros e impedir o próprio crescimento pessoal.

 

 

 

 

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência de acordo com a nossa
Política de Privacidade ao continuar navegando você concorda com estas condições.