Nos artigos que publicamos hoje você vai ler sobre como Boninho assume como diretor mais uma vez, longevidade: ciência, sociedade e o papel das marcas, contratos de publicidade do Gov. Federal terão aumento, o SXSW perdeu um pouco do frescor dos jovens visionários, como as marcas podem conquistar a geração Alpha, o marketing nunca exigiu tantas habilidades diferentes como hoje e Porto Meridional avança no Litoral Norte.
Boninho assume como diretor criativo e de ofertas do iFood
Por Renata Suter
A DM9 assina o conceito criativo da nova campanha do iFood, ‘Março Pede Tudo iFood’, com uma novidade, Boninho, que estrelou campanha há pouco tempo para a empresa, é o novo diretor criativo e de ofertas da empresa de delivery.
Após o lançamento do CarnaReality no TikTok, o iFood decidiu investir na parceria com o ex-diretor do BBB, lançando campanha de varejo com Boninho de crachá, em um escritório tecnológico personalizado e um objetivo claríssimo: garantir as melhores ofertas para os clientes do aplicativo de compras.
Boninho, inclusive, registrou a nova função no LinkedIn, compartilhando conteúdos exclusivos dessa experiência com os consumidores.
Guzera, diretor de criação da DM9, conta que a ideia foi, mais uma vez, mostrar o iFood entregando um pedido dos brasileiros: ver Boninho de volta como diretor. “Então, trouxemos ele nesse personagem de uma maneira bem-humorada, agora botando fogo no precinho e comandando as ofertas do mês de março do iFood”, diz o criativo.
A campanha terá uma série de filmes protagonizados pelo novo diretor de ofertas, que irão ao ar na TV aberta, na TV fechada e nas redes sociais.
Longevidade: ciência, sociedade e o papel das marcas
Por Simone Gasperin
Novas pesquisas médicas comprovam que podemos retardar o envelhecimento e melhorar tanto a função cognitiva quanto a função física. O Dr. Nir Barzilai, diretor fundador do Institute for Aging Research no Albert Einstein College of Medicine, estuda centenários — pessoas que chegam aos 100 anos com saúde e autonomia. Suas descobertas revelam dados fundamentais:
- O corpo humano tem potencial para alcançar 120 ou mais anos;
- Mulheres vivem, em média, seis anos a mais que os homens;
- Pessoas ricas vivem de 10 a 12 anos a mais que aquelas com menor renda;
- Conexão social e extroversão aumentam a expectativa de vida.
No SXSW 2025, a longevidade é um dos temas centrais, reforçando que o envelhecimento não é apenas um fenômeno biológico, mas também uma transformação social, econômica e cultural. Na Opening Session, Kasley Killam trouxe essa perspectiva, destacando a importância da saúde social — nossa capacidade de criar conexões — como um pilar essencial para a longevidade, tanto quanto a saúde física e a mental.
Peter Attia, que conduziu a Featured Session “The Science and Art of Longevity”, afirma em seu livro Outlive, que a longevidade possui dois componentes: “o primeiro é até quando você vive, sua expectativa de vida cronol
ógica; o segundo, igualmente importante, é como você vive — a qualidade do seu tempo de vida, chamado de healthspan, ou expectativa de vida saudável.”
Mas, apesar da visibilidade crescente do tema, muitas organizações e marcas ainda não percebem esse movimento e suas infinitas oportunidades. Pelo contrário: o etarismo está mais presente do que nunca — nas empresas, no desenvolvimento de produtos e na comunicação. Como falar em longevidade saudável quando pessoas de 40 e 50 anos já se sentem excluídas?
Por isso, foi inspirador ver uma marca brasileira no palco do SXSW, junto ao WGSN, lançando uma iniciativa inovadora: o Centro de Pesquisa da Mulher do Grupo Boticário. Em parceria com o Hospital Albert Einstein, o projeto busca entender as reais necessidades das mulheres em todas as fases da vida — e não apenas na juventude.
Esse projeto reforça um movimento urgente e necessário para as marcas: ir além da venda de produtos e gerar valor real para a sociedade, apoiando as comuni
dades que se estruturam em torno de pautas relevantes.
Renata Gomide, VP de Marketing do Grupo Boticário, diz: “Como marca de beleza há quase 48 anos no mercado, entendemos que não basta apenas desenvolver produtos, precisamos compreender profundamente a mulher, nossa principal cliente”. Uma cliente que, invariavelmente vai viver diferentes ciclos de vida, cada um com diferentes desafios.
Empresas que compreenderem a longevidade (saudável) como uma transformação profunda — e não apenas como um avanço médico — tendem a encontrar inúmeras oportunidades.
Oportunidades essas não só de negócios, mas também de impacto e legado.
Contratos de publicidade do Governo Federal terão aumento
Por Renata Suter
Os contratos de publicidade de ministérios, Bancos e estatais terão aumento, segundo anúncio do Governo Federal. O presidente Lula pretende ampliar a divulgação de alguns programas dos Ministérios da Educação e da Saúde. O valor pode chegar a R$3,5 bilhões neste ano, após o término de licitações que ainda estão abertas para a seleção de agências de propaganda.
Como o valor dos contratos leva em
conta a previsão do total a ser gasto pelos órgãos, a quantia costuma ser maior do que a verba desembolsada, avaliada segundo os planos de propaganda e da necessidade de publicidade.
O valor total da previsão de gastos contempla 21 órgãos relacionados ao governo e que têm contratos com agências ou licitações em andamento. Segundo órgãos públicos ligados ao Governo Federal, o aumento dos contratos de publicidade torna tudo mais transparente, promovendo informações sobre políticas públicas e divulgação de ações comandadas por ministérios e estatais.
Olá, Rede!
Por Alessandro Souza via Linkedin
Depois de um janeiro sabático (em que pese tenha auxiliado 6 talentos em 5 processos seletivos distintos), já está mais do que na hora de compartilhar 3 ótimas novidades de fevereiro/março com vocês. Vamos lá:
1) Assumi, com imensa alegria, a recém criada Gerência de Relações Institucionais da ULBRA (!). É absolutamente lindo e instigante fazer parte desse novo/contundente momento de uma Universidade com tanta tradição – momento este repleto de iniciativas disruptivas que já encantam/impactam as comunidades acadêmica e empresarial (e é só o começo, vem muito mais por aí!…). Agradecimentos ao nosso Superintendente Jackson Trindade pela confiança (e que, para nossa sorte, optou por voltar ao sul no ano mais desafiador do nosso estado).
2) Assumi, ainda, como Diretor de MKT Volu
ntário do Grêmio Náutico União. Aqui um agradecimento ao onipresente presidente do GNU, Ricardo Alves, pelo chamamento, bem como à (sempre) Diretora Suzana Bierhals pela confiança. Vale lembrar que o dia a dia segue em ótimas mãos com as executivas que fazem a magia acontecer: Cris Guimarães (nossa Gerente) e Paola Job (nossa Coordenadora), além de uma equipe muito especial. Também é necessário um agradecimento especial à ULBRA/Jackson por, mais do que entender, apoiar essa outra posição executiva (“se estás feliz é claro que terá todo apoio para tocar as duas posições”).
3) E fui, também, convocado pelo INEP/MEC para compor a CAA (Publicidade e Propaganda) do principal exame de aferição da qualidade do Ensino Superior brasileiro, o ENADE, ciclo 2025-2027. São 7 professores por área e estar nesse rol, pela 3a vez na carreira e como representante de toda região sul, é igualmente motivo de alegria e de absoluta responsabilidade com cada f
ormando e formanda deste país, bem como com meus pares.
Enfim, 2025 chegou com tudo (pós Carnaval) e como dizem os atletas: vamos por mais! Será uma felicidade conversarmos sobre o que a ULBRA
(e o GNU) está/estão fazendo. E, t
omara, fazermos algo juntos. Como sempre, conto com toda qualificada, enriquecedora e potente contribuição do mercado. Ou seja, como sempre, conto com vocês! 🙂
O SXSW perdeu um pouco do frescor dos jovens visionários
Por Pacete via Linkedin
O meu resumo do SXSW 2025 é:
– estamos quebrados por dentro desesperados por atenção e afeto em um mundo cada vez mais efêmero e ultra estimulado baseado em relações superficiais.
– nunca estivemos tão sozinhos apesar de tão “conectados”.
– pela primeira vez, a possibilidade de uma super IA que se conecta com corpos biológicos começa a fazer sentido e perder o controle também
está no pacote.
– ressuscitar mamutes segue sendo vendido como uma ideia para salvar o planeta, imagine a cagada que pode dar.
– diversidade e inclusão com aspectos raciais e de gênero viraram segundo, terceiro plano, e podem voltar a ser um tabu, inclusive. Ou seja, retrocesso.
– muitos palestrantes , principalmente os estadunidenses, não tiveram coragem de confrontar Trump e sua trupe de bilionários , uma mulher assumiu esse papel, mas foi uma exceção. Ou seja, um corporativismo deprimente e covarde.
– as marcas estão perdendo e vão perder ainda mais a conexão com seus consumidores na medida em que agentes de IA assumem a interlocução dos dois lados.
– por mais legal que seja Austin
, faz cada vez menos sentido que os EUA continuem sendo palco de debates e discussões sobre o futuro, o país está rachado, o clima está pesadíssimo e a liberdade que se prega aos quatro cantos hipocritamente é uma ilusão.
– e os brasileiros, ahhh os brasileiros. Seguimos deslumbrados achando que somos todos VIPs e transformando tudo numa verdadeira micareta paga em dólar. Mas aos sérios que estiveram aqui um baita de um mérito, a SP House teve muita coisa legal e com certeza isso vai ajudar o país.
– creator economy? pra mim um dos maiores elefantes na sala que temos (mas muita gente já falou desse assunto, então vou me abster)
– quer um conselho? Se você tem um dinheirinho e quer investir em um evento ou uma imersão internacional ano que vem e não precisa obrigatoriamente estar em Austin, vai pra Índia, pra China, até no Oriente Médio da pra ver coisas mais legais e diferentes.
– O SXSW perdeu um pouco do f
rescor dos jovens visionários que queriam desafiar os status quo, por sinal, eles viraram o status quo
Saio daqui bastante pessimista com o ser humano e morrendo de saudade dos meus cães.
Dito isso, vou correndo cuidar da minha saúde mental, por que, definitivamente, essa edição não me fez bem
A Amy Webb evocou em sua palestra a seguinte frase de Vladimir Lenin:
“Há décadas em que nada acontece e há semanas em que décadas acontecem”Seguida da provocação feita por ela:
“Por algum estranho motivo, eu não consigo parar de pensar em autoritários megalomaníacos, homens perigosos que querem provar o tamanho do seu poder não importa o que isso custe”
Talvez a coisa mais legal desse post seja o pedido que eu fiz pra IA da Meta criar uma imagem baseada na provocação acima, e num é que ela definiu a energia masculina de forma tão brilhante. Só faltou a frase “ALL Zuck or ALL Nothing” na camiseta
Imagem abaixo!
Como as marcas podem conquistar a geração Alpha?
Por Cláudia Sargento
Cada nova geração de consumidores traz desafios que precisam ser decodificados pelas marcas e transformados em produtos, serviços e experiências relevantes.
Com a geração Alpha – nativos digitais nascidos após 2010 – não é diferente. Altamente conectados, esses jovens cresceram em um ambiente onde o online e o offline se misturam de forma natural, e a tecnologia faz parte essencial de suas rotinas.
Mais do que consumidores do futuro, a geração Alpha já impacta o mercado hoje. Eles influenciam decisões de compra dentro de casa, determinam tendências e, em breve, serão uma força econômica ativa. Um dos principais fatores que moldam essa geração é a forma como interagem com soluções digitais e assistentes automatizados, que já fazem parte do seu dia a dia.
Mas como as marcas podem se conectar com esse público e garantir uma experiência alinhada às suas expectativas?
Segundo Luiz Felipe Rodriguez, CEO da Gauge, empresa especialista em produto digital e growth do Grupo Stefanini, quatro pilares são fundamentais para atrair, conquistar e fidelizar a Geração Alpha:
- Integre meios físicos e digitais
O varejo está evoluindo para um modelo de experiência unificada, onde a tecnologia desempenha um papel essencial. Aplicativos de lojas podem personalizar descontos com base no histórico de compras, enquanto sistemas de autoatendimento permitem que o consumidor finalize sua compra pelo celular sem precisar passar no caixa. “A estratégica com IA First, que coloca a inteligência artificial no centro da experiência do consumidor, permite a análise de padrões de consumo para sugerir ofertas em tempo real, aumentando o engajamento e a fidelização”, destaca Felipe Rodriguez.
- Fale a língua da geração Alpha
Essa geração está acostumada a interagir com conteúdo dinâmico e altamente visual. “As marcas precisam adaptar sua comunicação para vídeos curtos, imagens personalizadas e mensagens diretas, que dialoguem com o público de maneira envolvente”, explica Amanda Gasperini, diretora de Analytics, Growth & Martech da Gauge.
No varejo, otimizar a navegação e a usabilidade dos e-commerces reduz fricções e torna o processo de compra mais intuitivo. Interfaces conversacionais e assistentes virtuais baseados em IA podem responder dúvidas de forma personalizada, recomendando produtos e auxiliando na tomada de decisão.
- Faça o público se enxergar em sua marca
Os consumidores querem se sentir representados, e a personalização desempenha um papel essencial nesse processo. Quando uma marca reflete a diversidade e os valores de seu público, cria uma conexão emocional mais forte, aumentando o engajamento e a lealdade. Estratégias como segmentação inteligente, campanhas adaptadas ao perfil do consumidor e o uso de influenciadores autênticos ajudam a reforçar essa identificação e tornam a experiência mais relevante e envolvente. “A análise de dados pode ajudar a compreender a diversidade do público e personalizar campanhas de forma mais assertiva, evitando estereótipos e garantindo maior conexão emocional”, explica Amanda.
Influenciadores digitais e avatares personalizados estão se tornando estratégias populares para interagir com esse público de forma autêntica. Além disso, testes de diferentes criativos em tempo real permitem ajustar a abordagem com base na resposta do público, maximizando a eficácia das campanhas.
- Alie preço acessível e alta qualidade
A geração Alpha pesquisa muito antes de realizar uma compra e busca sempre o melhor custo-benefício. Estratégias como preços dinâmicos, previsão de demanda e recomendações personalizadas ajudam a oferecer alternativas alinhadas ao comportamento do consumidor.
“O varejo tem investido em marcas próprias que ajustam preços e estoques conforme o comportamento de consumo. Oferecer opções personalizadas e vantagens como frete grátis são formas de atrair e fidelizar esse público exigente”, relata Felipe Rodriguez.
Em jeito de conclusão, importa perceber que a geração Alpha não apenas consome tecnologia, mas a integra de maneira intuitiva ao seu cotidiano, moldando suas interações e expectativas com as marcas. Empresas que souberem utilizar a inteligência artificial e a personalização estratégica para criar experiências fluidas e relevantes terão um diferencial competitivo essencial, garantindo não apenas engajamento, mas lealdade a longo prazo.
Para conquistar esse público, as marcas precisam entender profundamente seus hábitos e preferências, personalizando experiências e otimizando a jornada de compra. Dessa forma, estarão mais bem posicionadas para atrair e conquistar novos clientes e garantir sua relevância no futuro do mercado.
O marketing nunca exigiu tantas habilidades diferentes como hoje
Por Daniel Prianti via Linkedin
No final do ano passado, o Meio e Mensagem divulgou dados da pesquisa CMO Barometer, realizada com 800 lideranças da Europa, e um dos questionamentos foi: quais são as principais habilidades que os CMOs buscam em suas equipes?
Os resultados refletem o momento de transformação do marketing:
✔ Marketing estratégico e gestão de marca (74%)
✔ Marketing digital e expertise em IA (65%)
✔ Criatividade (50%)
✔ Dados e análises (41%)
✔ Criação e otimização de conteúdo (31%)
✔ Pesquisas de marketing (18%)
✔ Controle de marketing (16%)
✔ Outras habilidades (55%), incluindo excelência operacional, conhecimento do cliente e inteligência emocional
Essa multiplicidade de skills mostra como o marketing evoluiu. Ele continua sendo sobre negócios e criatividade, mas agora com camadas mais profundas de dados, produção de conteúdo e inteligência artificial. E, se a IA está redefinindo as regras do jogo, o entendimento sobre suas possibilidades também se tornou uma competência essencial.
O modelo tradicional de recrutamento já não funciona
Com essa evolução, as descrições de cargo tradicionais e os processos seletivos convencionais perderam o sentido. O mercado exige uma nova perspectiva, e é aí que entra a abordagem skills-based hiring.
Ao invés de se ater a títulos e experiências formais, essa abordagem parte das necessidades reais da empresa, analisando quais habilidades são essenciais para cada tarefa e montando times mais preparados para um cenário em constante mudança.
Segundo o Relatório do Fórum Econômico Mundial de 2024, as habilidades mais demandadas até 2030 incluirão competências tecnológicas, por óbvio, e também humanas, como habilidades cognitivas e colaboração.
Montar um bom time é mais do que reunir talentos individuais
Colaboração já não é mais um diferencial – é o pilar da performance.
Não basta encontrar os talentos certos. É preciso montar os melhores times.
E no marketing esses times podem se estruturar de diferentes formas:
Squads para projetos específicos
Times perenes dentro da empresa
Estruturas independentes, como as In-Houses
Por que a BPool apostou nesse movimento?
Foi acompanhando essas mudanças, dores e necessidades que, em 2022, junto aos demais sócios da BPool, trouxemos a ollo.is para nosso grupo mantendo a liderança da Karina Rehavia que esta à frente dos temas de Open Talent e Skill-Based Organizations não apenas no Brasil mas globalmente, atendendo clientes na América Latina, Europa e Ásia.
Com essa movimentação, fortalecemos ainda mais a BPool como parceira estratégica dos CMOs que querem mais criatividade, eficiência e resultados.
O futuro do marketing não é sobre cargos – é sobre habilidades e, especialmente, sobre conexões certas para o desafio certo.
E na sua empresa, como vocês estão montando seus times de marketing?
Porto Meridional avança no Litoral Norte
O impacto ambiental do Porto Meridional de Arroio do Sal, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, dá um novo passo com a entrega da prévia do estudo ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nesta quarta-feira (13).
O documento, apresentado pela empresa DTA, afirma que o empreendimento é viável do ponto de vista ambiental.
Segundo Daniel Kohl, diretor da DTA, “todos os impactos identificados foram analisados e receberam propostas de medidas mitigadoras e compensatórias”.
Essas diretrizes serão revisadas pelo Ibama, podendo se tornar condições obrigatórias para o licenciamento do porto.
O próximo passo do Ibama é aguardar a entrega completa do estudo para iniciar sua avaliação detalhada.
Se o material for considerado adequado, uma audiência pública será convocada para debater os impactos com a comunidade.
O processo inicial, que verifica se o estudo atende aos requisitos do Termo de Referência, tem prazo de 30 dias. Caso aprovado, inicia-se uma análise técnica aprofundada, com duração de até 180 dias.
O senador Luis Carlos Heinze (PP), que participou de reunião com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, destacou a importância do projeto para a economia gaúcha.
“O Rio Grande do Sul tem apenas um porto, enquanto Santa Catarina conta com mais de sete. Essa é uma chance única de reduzir os custos logísticos do estado”, afirmou.
Porto Meridional avança no Litoral Norte
O empreendimento já teve sua adesão formalizada em outubro do ano passado, com um investimento previsto de R$ 1,3 bilhão.
Projetado para iniciar operações em 2026, o Porto Meridional terá capacidade de movimentar anualmente cerca de 5 milhões de toneladas de carga sólida e a granel, o que pode impulsionar a economia regional.
Defensores da iniciativa enfatizam que o novo porto trará benefícios significativos para o transporte de cargas e o crescimento da região.
No entanto, o projeto também enfrenta críticas de representantes do Porto de Rio Grande, que questionam as vantagens e a viabilidade da iniciativa.
Em meio ao avanço do processo de licenciamento, ambientalistas também expressam preocupações quanto às consequências para o ecossistema local.
O Ibama, por sua vez, enfatiza que o estudo será meticulosamente analisado antes de qualquer decisão final sobre o futuro do empreendimento.