Maurício Sirotsky Sobrinho será homenageado pela Feira do Livro e outros artigos da semana – 06.10.2025

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Você vai ler na coluna de hoje: Maurício Sirotsky Sobrinho, fundador do Grupo RBS, será homenageado pela Feira do Livro de Porto Alegre 2025 , Planeta Atlântida conquista o Prêmio Top de Marketing da ADVB/RS pelo terceiro ano consecutivo, Titã da publicidade brasileira, Luiz Lara conecta passado, presente e futuro em biografia, Após regulamentação no Brasil, casas de aposta se reinventam e investem no jogo responsável, O tiro no pé da Geração Z, A indústria do sexo se organiza: nasce a ABIPEA, organização que visa fortalecer e profissionalizar o mercado adulto no Brasil, Arroio do Sal anuncia novo porto e ferrovia em projeto bilionário de desenvolvimento, Idosos se sentem excluídos dos serviços digitais, aponta pesquisa e A Geração Z já sabe: “não vamos conseguir emprego”. 

 

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Maurício Sirotsky Sobrinho, fundador do Grupo RBS, será homenageado pela Feira do Livro de Porto Alegre 2025

 

No ano em que é celebrado o centenário de nascimento de Maurício Sirotsky Sobrinho (1925 – 1986), o fundador do Grupo RBS recebe homenagem da 71ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. A Praça de Autógrafos do evento levará o nome do radialista e empresário que transformou a comunicação no Rio Grande do Sul e no Brasil, mesmo local em que será lançado um livro que narra sua vida.

Escrita pelo jornalista Tulio Milman, a biografia Maurício Sirotsky Sobrinho – O som de uma vida (Editora AGE, 376 páginas), que conta a trajetória de Maurício desde a infância até o apogeu profissional, entra em pré-venda nesta sexta-feira (3), no site da editora AGE (editoraage.com.br), com 20% de desconto (de R$ 95 por R$ 76).

O lançamento do livro será em 1º de novembro e terá, às 17h30min, bate-papo com o autor e os filhos de Maurício e, às 19h, sessão de autógrafos. A contracapa e a orelha são assinados, respectivamente, por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e pela escritora Martha Medeiros, patrona da Feira em 2025.

O centenário de nascimento de Maurício foi marcado por uma série de ações. As celebrações começaram em junho, com a inauguração de um monumento e o lançamento do documentário Maurício Sirotsky Sobrinho – 100 anos à frente​, que conta a vida e a obra do empreendedor gaúcho e está disponível no Globoplay.

 

Planeta Atlântida conquista o Prêmio Top de Marketing da ADVB/RS pelo terceiro ano consecutivo

 

Pelo terceiro ano consecutivo, o Planeta Atlântida recebeu o reconhecimento do TOP de Mkt, tradicional prêmio promovido pela Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS). Em cerimônia realizada na noite de quinta-feira (2), o maior festival de música do sul do Brasil foi o vencedor na categoria Iniciativas ESG.

Em anos anteriores, o Planeta Atlântida venceu nas categorias Marketing de Conteúdo (2024) e Eventos (2023). Essas distinções reforçam que o festival vai muito além de proporcionar música e experiências, evoluindo com seu público para, a cada edição, ampliar seu compromisso com a sustentabilidade e seu impacto positivo no Rio Grande do Sul, gerando ainda mais valor para as marcas parceiras.

“Estamos muito orgulhosos de ver o Planeta Atlântida ser premiado pelo terceiro ano consecutivo, desta vez na categoria Iniciativas ESG. A cada ano, o festival investe mais no que realmente importa para o público e para o nosso estado, ecoando o tema do crescimento sustentável muito além dos dois dias de evento, e gerando ainda mais valor para a sociedade e também para as marcas que fazem parte deste grande projeto e compartilham os mesmos valores”, afirma Caroline Torma, Diretora Executiva de Marketing e Entretenimento do Grupo RBS.

Em 2025, a 28ª edição do Planeta apresentou novas iniciativas de acessibilidade e sustentabilidade, promovendo ações que contemplam todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Viagens facilitadas, um centro de acessibilidade, um espaço para pessoas com deficiência, intérprete de Libras, reaproveitamento de materiais, gestão de resíduos, distribuição gratuita de água e copos reutilizáveis ​​e doações a instituições de caridade por meio da venda de ingressos beneficentes são algumas das medidas consolidadas.

Planeta Atlântida é uma produção do Grupo RBS e DC Set Group.

 

 

Titã da publicidade brasileira, Luiz Lara conecta passado, presente e futuro em biografia

 

Em A Alma Brasileira do Negócio – Da era do ouro à era digital, como a comunicação transforma o mundo , Luiz Lara oferece uma tradição única na própria trajetória como um dos mais influentes empreendedores da comunicação no Brasil.

Escrita em parceria com o jornalista Thales Guaracy e publicada pela Matrix Editora , a obra resgatada como origens do biografado, revela os bastidores da criação de Lew’Lara, agência cofundada em 1992 com Jaques Lewkowicz, e reflete sobre a herança tecnológica e da IA ​​no mercado publicitário.

Retrato da evolução da publicidade no Brasil e testemunho de como a comunicação molda negócios e sociedades, o lançamento detalha a participação de Lara na campanhas icônicas que marcaram gerações, como a ascensão da TIM, o crescimento da Adidas, a humanização do Banco Real, depois Santander, as campanhas de Natura e Nissan, a transformação da Schincariol em Schin, e a campanha inesquecível da Friboi estrelada por Tony Ramos.

Com maestria, o empresário mostra como a propaganda não apenas vende, mas educa, cria hábitos e conecta emocionalmente pessoas e marcas. Para isso, o autor traça um panorama da evolução da publicidade, desde a chamada “Era do ouro”, marcada pelas premiações internacionais, até a revolução digital impulsionada pela popularização dos smartphones.

Ao compartilhar experiências pioneiras em marketing, ele reforça que a verdadeira força da comunicação reside no talento humano, na criatividade e na ousadia, fatores que se destacam como insubstituíveis para qualquer negócio. Lara destaca a inteligência artificial e as ferramentas digitais como recursos para otimizar processos, mas que não substituem a intuição e a sensibilidade dos profissionais da área.

Sem esconder os momentos de dificuldades, Lara compartilha desafios pessoais e empresariais, como os episódios de instabilidade econômica durante a trajetória de Lew’Lara e o período de depressão após a venda da agência, em 2007. O autor também lança um olhar para o futuro da comunicação, destacando a integração definitiva entre mídias digitais e tradicionais, a personalização contínua das experiências de consumo e o uso da tecnologia como apoio.

A Alma Brasileira do Negócio revela como a publicidade, guiada pela ética, propósito e criatividade, pode transformar negócios, gerar impacto social e deixar um legado duradouro. Ao combinar memórias, análises de mercado, filosofia de gestão e exemplos concretos, Luiz Lara se consolida como referência para empreendedores, publicitários e qualquer pessoa interessada em entender a força transformadora da comunicação no Brasil.

Ficha técnica

Título : A Alma Brasileira do Negócio – Da era do ouro à era digital, como a comunicação transforma o mundo

Autoria : Luiz Lara com Thales Guaracy

Editora : Matrix Editora

ISBN:  978-65-5616-602-5 Páginas : 184 Preço : R$ 54,00

Onde encontrar : Matrix Editora , Amazon

 

Sobre o autor

Luiz Lara é publicitário e fundador da Lew’Lara\TBWA e da iD\TBWA. Profissional de atendimento e planejamento, atuoso na construção e no posicionamento de muitas marcas e conquistou vários prêmios ao longo de sua carreira, entre eles Caboré, Colunistas e Effie. Atualmente é presidente do Grupo TBWA no Brasil e sócio da TO BE GOOD, atuando em advocacy e comunicação. Foi presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (ABAP) e especificações do 4º e 5º Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação. É presidente pro bono do Conselho do Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário (Cenp) e membro da Assembleia Geral da ESPM. Atua em diversas organizações do terceiro setor: é membro do Conselho da Infância, do Instituto de Cidadania Empresarial, da Fundação Osesp e da Fundação Bienal de São Paulo, entre outras instituições.

 

Sobre a Matrix Editora

Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é uma marca da Matrix Editora, desde sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das editoras mais respeitadas do país, com mais de 1.100 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br

 

Após regulamentação no Brasil, casas de aposta se reinventam e investem no jogo responsável

 

Desde a regulamentação das casas de aposta no Brasil, o setor passou por uma verdadeira transformação no cenário de apostas esportivas. Se reinventando, as famosas ‘apostas’ estão investindo em conteúdos cada vez mais informativos e transparentes com os seus usuários, focando no jogo responsável.

Implementando mecanismos de controle, é possível conferir nas casas de apostas mais sérias, opções de limites de depósito, alertas que ajudam ao usuário a entender que está excedendo o jogo saudável e até ferramentas de autoexclusão. Outro avanço importante é o investimento em ouvidorias e canais de atendimento mais eficientes, proporcionando maior atenção ao apostador.

Na MC Games, o jogo responsável se tornou indispensável. Antenada a todas as melhorias que podem proporcionar ao seu jogador, a aposta investiu em todas as possibilidades: Ouvidoria, com suporte 24h; site sobre jogo responsável, com ferramentas de limites personalizados; blog com conteúdo informativo e uma parceria com a EBAC, Empresa Brasileira de Apoio ao Culpulsivo.

“Queremos que o jogador entre na MC Games e encontre uma plataforma de entretenimento. Que seja um lugar seguro para jogar por diversão e para apostar no seu tempo preferido. Mas que ele faça isso de forma consciente, sem deficiência a si mesmo. Por isso, tudo que estiver ao nosso alcance para promover o jogo responsável, será implementado em nossa operação, afirma Augusto Brito, COO da MC Games.

Além do suporte técnico e institucional, a aposta também tem apostado em suporte emocional. “Estamos sempre reforçando a informação de que o jogo deve ser responsável. Todos os nossos embaixadores e influenciadores conversam sobre isso com o seu público, dando dicas e informando sobre os apoios 24h que encontram aqui na MC Games”, enfatiza Carlos Silva, presidente da Bet.

A nova fase das casas de apostas, que são atualmente os principais patrocinadores do entretenimento, como shows, horários de futebol, artistas e programas de televisão, marcam o início de um novo ciclo na diversão: agora, mais seguro, mais confiável e mais direcionado aos interesses dos apostadores.

 

 

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O tiro no pé da Geração Z

Alex Pipkin, PhD em Administração
Os especialistas adoram diagnosticar a Geração Z. Dizem que estão exaustos, deprimidos, sem horizonte, atolados em dívidas e incertezas. E que merecem empatia.
Na verdade, quando falam em “especialistas”, já leio esses artigos com um certo pé atrás. Hoje, ao ler revistas de negócios — como a Harvard Business Review — parece que até artigos técnicos viraram manual de autoajuda. É surreal, na minha honesta avaliação. Normalmente vêm com aquele tom de quem descobriu uma verdade superior, como se o mundo fosse um experimento social que não deu certo por culpa do “capitalismo selvagem”. O grande comedor de criancinhas.
Quase sempre escrevem transpirando pelos poros algo que me causa aversão, a sinalização de virtude. A necessidade de parecer bom enquanto distorcem fatos e tratam o indivíduo como incapaz.
Concordo que há cansaço real, que a vida se tornou incerta e que o futuro assusta. Mas quando a vida não foi incerta? O que é certo é que, quando dependemos da padronização da pobreza feita pelo Estado, a vida é certa — na pobreza. Não é o capitalismo que destruiu a esperança; é a crença de que o Estado pode substituir esforço e responsabilidade. Como dizia Adam Smith: “O interesse e a ação de cada indivíduo movem a sociedade”. Crescimento vem do trabalho, da liberdade e da responsabilidade pessoal, não de decretos nem de frases feitas.
As gerações anteriores enfrentaram crises, e talvez piores. Mas acreditavam que o esforço compensava. Que o mérito fazia sentido. Hoje, parte da juventude foi ensinada a duvidar disso. Aprendeu que lucro é exploração, sucesso é injustiça, que o governo deve corrigir e “salvar” o mundo.
Não tiveram uma educação de berço que os afastasse dessas narrativas. Ao mesmo tempo, o ensino martela na cabeça desses jovens idealistas os fantasmas da opressão e da injustiça, sempre com o velho comedor de criancinhas como vilão de estimação.
O ensino, não a educação — porque educação é de berço —, portanto, consolidou a dependência. Incentivou-a. Formou pessoas que não conhecem o essencial, que não compreendem a realidade. E a vida é dura. Gente que espera, em vez de agir.
O problema não é a falta de oportunidade, é a falta de autonomia. Quando o indivíduo terceiriza a própria vida, a esperança morre junto. Por isso, os jovens precisam acreditar mais em si mesmos. Mesmo que se autoenganem, precisam confiar que têm potencial para construir suas vidas. O esforço e o mérito recompensam. É hora de deixar de lado o canto da sereia ideológica do coletivismo e perceber que podem evoluir com suas próprias pernas.
A saída é simples, mas exige a coragem de que assumam suas próprias vidas. Que trabalhem, escolham e avancem. Depois que se decide avançar, a vida é feita de escolhas, e as escolhas importam. Como os incentivos nacionais hoje consolidam esse coletivismo destruidor, é preciso criar os próprios incentivos. Caminhar na trilha do autodesenvolvimento, da responsabilidade e do esforço individual gera esperança real. Alguns já começaram. Os outros continuam atirando no próprio pé — e chamando o disparo de justiça social. Que ironia.
Liberdade e futuro se conquistam, servidão se herda.
O resto; o resto é ilusão.

 

A indústria do sexo se organiza: nasce a ABIPEA, organização que visa fortalecer e profissionalizar o mercado adulto no Brasil.

 

A Associação Brasileira da Indústria e Profissionais do Entretenimento Adulto (ABIPEA) foi fundada em uma assembleia virtual realizada em 5 de setembro, reunindo lideranças de diferentes áreas da indústria +18.

A criação da entidade atende a uma antiga demanda: organizar um setor muitas vezes invisível e sujeito a preconceitos, dando-lhe representatividade e legitimidade. ” A ABIPEA simboliza o fim do amadorismo e da desarticulação. Representa o início de um movimento estruturado e transparente que busca a dignidade e o respeito aos profissionais do entretenimento adulto”, disse Paula Aguiar, publicitária, escritora, ativista e ex-presidente da ABEME, que foi eleita presidente da associação por aclamação.

O estatuto da organização foi aprovado por unanimidade, estabelecendo a ABIPEA como uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos. As primeiras ações estratégicas já definidas incluem:

Definição entre as empresas do setor dos ajustes necessários para o cumprimento da Lei nº 15.211/2025 , originada do Projeto de Lei nº 2.628/2022 (ECA Digital) , que estabelece diretrizes para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, com obrigações de prevenção por sorteio, verificação fidedigna da idade e supervisão familiar , entre outras medidas aplicáveis ​​às plataformas e serviços digitais. Agência do Governo

Adoção da meta tag Restrito a Adultos (RTA) como prática complementar de responsabilidade digital;

Realizar, em 2026, o primeiro Censo Nacional do Entretenimento Adulto , essencial para mapear um setor que reúne centenas de empresas (plataformas, produtoras, marcas de bem-estar, aplicativos e outras), gera milhares de empregos e movimenta a economia criativa;

Certificação de associados para garantir credibilidade e ética no mercado;

Lançamento do portal oficial www.abipea.com.br , que será um centro de comunicação e engajamento.

O plano de ação também inclui cursos de formação, apoio jurídico e psicológico , e incentivo a eventos de profissionalização , reforçando o compromisso de oferecer ferramentas concretas para o desenvolvimento do setor.

A ABIPEA representa toda a cadeia produtiva do setor: criadores de conteúdo, estúdios, plataformas digitais, atores, fotógrafos, agências, empresas de tecnologia e demais profissionais que atuam na indústria do entretenimento adulto. O objetivo é unir forças para que o Brasil reconheça a relevância econômica e cultural do entretenimento adulto e crie espaço para uma regulamentação justa.

A associação está agora aberta a novos membros e patrocinadores institucionais . Os membros terão acesso a certificações, eventos exclusivos e participação em decisões estratégicas. Os patrocinadores terão visibilidade em mídias segmentadas e acesso a dados inéditos sobre o setor.

Com sua fundação, a ABIPEA inaugura uma nova fase para o entretenimento adulto no Brasil, oferecendo uma voz institucional capaz de defender os interesses do setor e construir um futuro mais profissional, inclusivo e respeitado.

Contato de Imprensa: Associação Brasileira da Indústria e Profissionais do Entretenimento Adulto (ABIPEA) contato@abipea.org.br | abipea.oficial@gmail.com www.abipea.com.br (em breve) Instagram: @abipea.oficial

 

Arroio do Sal anuncia novo porto e ferrovia em projeto bilionário de desenvolvimento

Por Redação O Sul

 

Arroio do Sal, no Litoral Norte gaúcho, se prepara para receber o segundo empreendimento portuário de sua história. Após o anúncio do Porto Meridional, o município confirmou a instalação do Porto Litoral Norte S/A, um projeto integrado a uma ferrovia e orçado em quase R$ 30 bilhões. O empreendimento, autorizado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), promete impulsionar a economia local, regional e estadual, com a expectativa de geração de empregos e avanços sociais.

A responsável pela execução é a empresa Doha, que iniciou os estudos ambientais após a liberação do órgão regulador. A proposta prevê o uso de tecnologias sustentáveis para reduzir impactos ambientais. O porto funcionará no modelo offshore, com estrutura a 2,8 quilômetros da costa e 34 metros de profundidade, permitindo a atracação de grandes embarcações, como os navios Post-Panamax, Capesize e Chinamax. A área de instalação, de 1,3 milhão de metros quadrados, fica no Balneário Arroio Seco, ao Norte do município.

O projeto, idealizado há mais de cinco anos, ganhou viabilidade a partir da atuação do atual prefeito Luciano Pinto (Republicanos), ex-presidente da Famurs. Ele buscou investidores nacionais e internacionais com apoio do empresário Jorge Ramos, diretor institucional da Doha. Segundo Pinto, contatos com professores de uma instituição paulista ajudaram a atrair capital estrangeiro interessado em infraestrutura logística no país.

“Entendia que era possível defender que os investimentos fossem direcionados para Arroio do Sal, já que havia projetos de transporte marítimo em andamento. O porto irá gerar muitos empregos para nossos jovens e pais de família, e vamos investir em capacitação técnica para atender às demandas do setor”, afirmou o prefeito.

Em agosto, o projeto do Porto Litoral Norte foi apresentado na Câmara Municipal de Vereadores, com a presença de lideranças e autoridades locais. Na ocasião, a Doha também mostrou o projeto da ferrovia, com concessão de 99 anos, renovável pelo mesmo período. A linha férrea ligará Arroio do Sal a Terra Roxa (PR), na divisa com o Mato Grosso, passando por cidades como Santa Maria (RS), Chapecó (SC) e Cascavel (PR). O investimento previsto para a ferrovia é semelhante ao do porto — cerca de R$ 30 bilhões — e será financiado pelos mesmos investidores.

Para Luciano Pinto, os empreendimentos representam “ferramentas estratégicas para aumentar a competitividade do Rio Grande do Sul e do Brasil”, e também trarão recursos para áreas como saúde, educação, turismo e infraestrutura urbana.

A Prefeitura de Arroio do Sal tem trabalhado em melhorias para acompanhar o avanço dos projetos. Segundo o prefeito, o saneamento básico está sendo ampliado com obras antecipadas pela Corsan, e o Plano Diretor foi revisado. O município também implantou um sistema de cercamento eletrônico em 100% dos acessos e estuda ampliar a segurança pública.

“Queremos que Arroio do Sal tenha uma base da Polícia Federal e vamos buscar transformar o pelotão da Brigada Militar em companhia, além de garantir plantão 24 horas na Polícia Civil. Estaremos preparados para viver este novo momento”, destacou Luciano Pinto.

 

Idosos se sentem excluídos dos serviços digitais, aponta pesquisa

Por Felipe Faustino

 

Uma nova pesquisa do Procon-SP divulgada nesta semana reforça que a digitalização do comércio e dos serviços pode ser uma barreira para a população com mais de 60 anos. Segundo o levantamento, 51% dos entrevistados na faixa etária já se sentiram impedidos de entrar em contato com uma empresa, comprar um produto ou contratar um serviço devido ao atendimento exclusivo por app.

Além da exclusão por plataformas de app, a pesquisa também revela que, mesmo entre os idosos que fazem compras online, os problemas são frequentes. Quase 67% dos que contrataram serviços ou adquiriram produtos por meio de ofertas em redes sociais e telefone relataram ter enfrentado alguma dificuldade, incluindo golpes.

O órgão realizou o estudo em agosto e ouviu 723 pessoas em todo o estado de São Paulo. O objetivo foi mapear as principais dificuldades enfrentadas pelo público idoso nas relações de consumo, especialmente no ambiente digital.

 

Dificuldade com apps

A pesquisa mostra que a imensa maioria dos respondentes já possui acesso à internet e aplicativos (92%). Dos entrevistados que não conseguiram realizar uma compra ou contratação, 54% admitem ter dificuldades em manusear os aplicativos.

Os idosos apontam como principal causa a falta de conhecimento de tecnologia (54%) e a complexidade das ferramentas, que muitas vezes exigem a ajuda de terceiros (46%). O Procon-SP destaca que essa dificuldade é maior quanto mais avançada a faixa etária e menor a escolaridade do consumidor.

Entre os setores que mais impõem barreiras com aplicativos, os mais citados pelos idosos foram:

Concessionárias de serviço público (água, luz, gás e telefonia);

Instituições financeiras (bancos, financeiras e seguradoras);

Estabelecimentos de saúde (hospitais, consultórios e farmácias).

Mercados, lojas e outros tipos de comércio, além de imobiliárias, veículos de transporte e estabelecimentos de ensino também foram citados pelos respondentes.

 

Ofertas online trazem riscos

Outro dado relevante da pesquisa é a desconfiança do consumidor idoso com as ofertas que chegam por canais digitais. Embora a maioria (74%) receba promoções em suas redes sociais ou por telefone, apenas 27% afirma que costuma fechar negócio.

O receio se justifica: dos que realizam a compra, dois em cada três (67%) relatam problemas. Os principais são:

A empresa que veiculava a oferta era “fantasma” (34%);

Atraso ou não entrega do produto/serviço (33%);

A empresa não cumpriu o valor anunciado (23%).

Outros problemas citados envolvem a empresa não reconhecer o pagamento feito segundo suas próprias instruções (3%) e a indisponibilidade de produto ou serviço (6%). Quando há algum desses problemas, a maioria prefere reclamar com a própria empresa — pela gerência, ouvidoria ou SAC — ou denunciar à Justiça ou órgãos de defesa ao consumidor.

De acordo com o relatório, apesar de o público 60+ ser cada vez mais relevante para o consumo, ainda há uma grande necessidade de as empresas investirem em segurança e em ferramentas que facilitem o uso por todos, especialmente por essa população.

 

A Geração Z já sabe: “não vamos conseguir emprego”. Decidiu resolver isso com pragmatismo

Por Victor Bianchin

 

À já complexa situação dos jovens no mercado de trabalho somou-se outro temor. Segundo uma nova pesquisa, 72% dos integrantes da Geração Z acreditam que os humanos virtuais vão reduzir os postos de trabalho para iniciantes, que serviam como porta de entrada para o mundo corporativo. Entre todos eles, 65% acreditam que nem mesmo cursar uma graduação vai mudar isso.

O fato de 43% da Geração Z já ter reorientado seus planos de vida para trabalhos manuais ou de “colarinho azul” já diz muito sobre como ela está encarando o problema. Mas mesmo essa saída está longe de ser uma esperança: “Bem, de qualquer forma não vamos conseguir emprego por culpa da IA, então… que importa?”.

61% acreditam que é o fim dos trabalhadores jovens

Entre a ironia e a sátira, um dos professores da Universidade de Bentley reconheceu em um artigo recente que os jovens da Geração Z estão muito conscientes de que o futuro é sombrio, mas que encaram isso com pragmatismo porque também não sabem bem como lidar com um cenário tão desalentador após anos de estudo. Ele afirma que alguns confirmaram que não pensam muito nisso porque “se você pensa demais, fica desesperançoso”.

A solução passa por encarar a situação com certa filosofia, garantindo que: “vamos pensar em algo quando chegar o momento. Ou simplesmente encontraremos uma forma de lidar com isso”. Diante de um discurso que muitos considerariam uma evidente falta de ambição, o que subjaz é uma mistura de incerteza e resignação que, por outro lado, está impulsionando essa geração a buscar certa segurança para seu futuro no mercado de trabalho.

O aumento do interesse por trabalhos manuais e menos automatizáveis, ligados a setores tradicionais como a construção civil, é perfeitamente compreensível em um cenário no qual 63% da Geração Z mantém esse temor de que humanos virtuais fiquem com seus empregos. 61% acreditam que isso representará o fim dos trabalhadores mais jovens ao ingressarem no mundo laboral.

À luz do que ocorreu nos últimos meses entre as principais empresas de tecnologia e aquelas com cargos administrativos — até então o “bônus” ao qual a maioria dos jovens se agarrava —, não se pode culpá-los por querer olhar para o futuro sem se preocupar demais.

 

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