Já está mais do que claro que, para alavancar os negócios nos próximos meses e anos, investir na Inteligência Artificial é primordial. Mas, e quanto aqueles que ainda não começaram esse processo? Definitivamente, em pouco tempo, estarão em desvantagem no mercado. Embora a popularidade da IA venha ganhando força à medida que novas ferramentas vêm surgindo, é preciso ter cautela para que os benefícios que essa tecnologia oferece não camuflem a emergência de cibersegurança que estamos prestes a passar.
Não é novidade nenhuma que a Inteligência Artificial está em tudo, seja em aplicativos utilizados no nosso dia a dia e, até mesmo, nas mais diversas soluções e integrações aplicadas em organizações.
Certamente, o grande foco da vez está no ChatGPT. Sim, a ferramenta criada pela OpenAI causou uma verdadeira turbulência na área de TI. Afinal, para muitos, foi considerada a vivência na prática da IA, já que a tecnologia fornece resultados por meio de instruções textuais. Entretanto, ao mesmo tempo em que há o entusiasmo, é necessário ter cautela acerca dos riscos que o uso inapropriado devido à falta de conhecimento de determinados recursos pode ocasionar para as organizações.
É fato que quando falamos sobre a IA, todos já conhecem e apontam, principalmente, para as suas vantagens, e reconhecem a importância de saber utilizá-la. Porém, é preciso se atentar também para as consequências negativas que o seu mal uso pode impactar diretamente na sobrevivência das organizações.
.A autonomia dada para que essa tecnologia haja como uma assistente virtual e seja compartilhada informações pessoais e empresariais, gera novos riscos de segurança cibernética e amplia as ações dos tradicionais hackers.
Em busca de tornar as atividades corporativas mais eficientes, os colaboradores podem acabar enviando dados e informações confidenciais e estratégicas da empresa. Como prova disso, o levantamento da Cyberhaven ainda apontou que 4% dos usuários já passaram informações sensíveis pelo menos uma vez – o que deixa a empresa ainda mais exposta a eventuais ataques.
Ao mesmo tempo que as organizações estão investindo em IA para potencializar suas operações, há outras entidades que a utilizam para fins maliciosos e criminosos, como ataques cibernéticos, disseminação de desinformação, geração de deepfakes e criação de bots para automatizar atividades ilícitas. E, uma vez que a empresa seja prejudicada por algum destes fatores, sua reputação e o nível de confiança dos usuários em seus serviços pode ser afetada.
É primordial que as empresas estabeleçam procedimentos adequados acerca de como os dados são coletados, utilizados e descartados, a fim de garantir maior proteção. Nessa jornada, utilizar softwares de proteção de endpoint contra vírus malware e mantê-los atualizados em conjunto com sistemas operacionais, eliminam possíveis vulnerabilidades, dificultando, assim, brechas para ataques hackers.
Por fim, ter estabelecida uma governança de IA é mais um fator essencial, uma vez que isso inclui a adoção de práticas de treinamento de modelos imparciais, a transparência na tomada de decisões e a criação de mecanismos para que os usuários compreendam e cumpram diretrizes éticas para o uso dessa tecnologia.
Obviamente, tais abordagens não são algo simples e que acontecem da noite para o dia. Para obter maior sucesso na execução dessas medidas, contar com o apoio de um time especializado em serviços de auditorias e processos de TI e, mais precisamente, em cibersegurança, auxiliará com que a sua empresa tenha maior efetividade e proteção frente a chegada de novos recursos e saiba utilizá-los de forma estratégica e segura.