De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 33,6% das empresas brasileiras investem em inovação.
O primeiro passo é a mudança na forma de pensar. Não há inovação nos negócios sem mudança de mindset. Aos poucos, a pessoa começa ter interesse nas metodologias e ferramentas de inovação.
Essa linguagem ainda é recente na literatura, surgiu depois de 1990, quando o suíço Alex Osterwalder trouxe um mapa de uma única página, chamado Canvas. Mas facilitou muito, porque a partir de nove blocos, é possível identificar o modelo da empresa, que áreas atua e quais quer inovar.
Existem outros mapas extraídos de outras disciplinas, como mapa de empatia, que nos ajuda a identificar quem é a persona que você está lidando. Há também um mapa específico para desenhar qual é a sua proposta de valor, para então entregar além do produto. Sabendo aplicar, essa ferramenta pode perfeitamente ser replicada dentro do ambiente organizacional.
É o momento de ir a campo com protótipos ainda, pegar feedback desse cliente e buscar informações, até aquilo realmente estar pronto para ser colocado no mercado. Como a inovação é imprevisível, não dá para garantir que vai dar certo. Por isso, é importante fazer pequenas apostas e com o risco calculado.
Inovar sim, não importa o tamanho da empresa. O que importa é a predisposição de querer buscar o novo e trabalhar em mercados incertos, porque não existe um referencial a inovação.
Dentro de um mercado onde existe uma comunicação global, temos cada vez mais produtos semelhantes e uma padronização desses processos. Na inovação você pode se diferenciar, ter um preço melhor e ampliar sua margem de lucro.