FOUR DAY WEEK BRAZIL
Por José Maurício Pires Alves, Diretor Cultural da APP e CEO da Atalho Soluções em Comunicação
Gente amiga, nosso mercado de trabalho é maravilhoso, pelo menos na teoria.
A todo momento surgem novidades, em funções e hierarquias, e até muitas antigas ações voltam agora com novas siglas e nomes em inglês.
Depois da pandemia ocorreram também flexibilizações no modelo e nos horários de trabalho.
E neste momento está surgindo uma nova proposta de semana de quatro dias, para evitar que as pessoas fiquem ansiosas, deprimidas e infelizes com o trabalho.
Nesta semana ouvi um podcast do Celso Freitas a respeito de “Four Day Week Brasil” e resolvi trazer o tema para voces.
Será que as pessoas não são felizes com o trabalho?
Dizem os especialistas que funcionários infelizes reduzem os lucros das empresas.
Eu gosto de trabalhar e não sei o que seria de mim se não tivesse esta obrigação.
Mas lá no passado, quando eu era diretor comercial da RBS TV surgiu uma onda de “Half day out” e eu comecei a sonhar com a ideia de ter só meio expediente nas quartas-feiras.
E você que me lê, seu trabalho faz sentido para sua vida? Quantas horas você vai trabalhar na vida?
Dizem os cálculos que uma pessoa normal trabalha 2.000 horas por ano. Você é normal ou “anormal”?
E a redução dos dias de trabalho vai beneficiar a quem? Haverá decréscimo ou aumento da produtividade?
Por certo, as “patroas” em casa vão ficar felizes por terem seus maridinhos por mais tempo disponíveis para cuidar das crianças e lavar as louças.
E para a sociedade como um todo?
Terá que haver redução geral porque senão ficaremos perdidos para saber dentre os diversos ramos de negócios quem está com quatro e quem está com cinco dias de trabalho.
As questões são muitas e darão o que falar.
