Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre KM Mídia alcança marco no setor, PIX do Elon Musk, os gatilhos mentais do MKT, futebol cross mídia, tendências de análise de dados para 2025, o que é Rage Bait, a reclamação da Geração Z, colaboração global para um mercado local mais forte e GenZ x IA.
Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em março ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.
KM Mídia é empresa de mídia OOH em carros de aplicativo pioneira em processo 100% auditável
A KM Mídia, referência em mídia Out of Home (OOH) em carros de aplicativo, acaba de alcançar um marco no setor ao se tornar empresa pioneira do segmento com um processo 100% auditável. A certificação garante que todas as campanhas veiculadas por meio da plataforma possam ser acompanhadas em tempo real, oferecendo métricas detalhadas e resultados mensuráveis do início ao fim.
A conquista reforça o compromisso da KM Mídia com a transparência e a confiabilidade para anunciantes e agências, permitindo que cada investimento em mídia seja validado com dados precisos. A auditabilidade do processo abrange desde a ativação das campanhas até a entrega dos relatórios finais, garantindo que a exibição dos anúncios aconteça conforme o planejado e proporcionando total segurança para os clientes.
Para garantir esse nível de transparência, a KM Mídia conta com a certificação da Checkooh Audit Média, plataforma inovadora que preenche uma lacuna tecnológica no segmento de mídia OOH. Segundo Laércio Ferreira, proprietário da Checkooh, “todo investimento publicitário público e privado necessita de auditoria externa independente. Desenvolvemos um processo criptografado que promove independência e transparência, permitindo que os investimentos sejam executados com velocidade e dentro das normas legais e compliance dos anunciantes”.
Antes da Checkooh, a auditoria em mídia era realizada com fotos e arquivos físicos, demandando profissionais em todo o processo. Com a nova tecnologia, o acompanhamento é feito de forma automatizada, eliminando a intervenção humana após o registro inicial e garantindo total confiabilidade aos resultados apresentados.
Além do avanço tecnológico, a KM Mídia reforça sua expansão pelo Brasil através de parcerias estratégicas, como a firmada com a Exibe Mídia Ltda, licenciada da marca no Rio Grande do Sul. Para Ricardo Pinto Piccoli, proprietário da Exibe Mídia, a parceria foi consolidada pelo alinhamento de valores e pela excelência em produto, tecnologia e operação da KM Mídia. “A equipe da KM tem um jogo aberto com seus licenciados e busca sempre ajustes para melhor atender o mercado”, destaca Piccoli.
A KM Mídia atua em todo o Brasil, chegando a números expressivos como mais de 30 mil motoristas de aplicativo cadastrados na plataforma em todo o território nacional, mais de 872 milhões de impactos gerados, mais de 33 milhões de km rodados e mais de 6,4 milhões de passageiros transportados, com a possibilidade de realizar campanhas em qualquer cidade do país onde haja motoristas de aplicativo. Essa estrutura robusta fortalece ainda mais a presença da KM Mídia como referência no setor, garantindo eficiência, mensuração e confiabilidade nas campanhas veiculadas.
“Pix do Elon Musk”? Visa fecha parceria com bilionário para criar X Money, uma plataforma de pagamentos digitais
Por Vika Rosa
A rede social X, comandada por Elon Musk, deu um passo decisivo rumo à sua transformação em um super aplicativo. Graças a uma parceria estratégica com a Visa, a plataforma lançou o X Money, um sistema de pagamentos digitais que promete revolucionar a forma como os usuários lidam com transações financeiras online.
Um novo ecossistema financeiro
Segundo Linda Yaccarino, CEO da X, a Visa desempenhará um papel essencial na integração de pagamentos digitais na plataforma, permitindo que os usuários financiem carteiras digitais, enviem dinheiro diretamente para contas bancárias e realizem pagamentos instantâneos entre pessoas.
A iniciativa reforça a ambição de Musk de transformar o X em um aplicativo universal, seguindo o modelo do WeChat na China.
Desde a aquisição do Twitter em 2022 por US$ 44 bilhões, Musk tem implementado mudanças significativas para ampliar as funcionalidades da plataforma.
Em 2024, a empresa fez uma incursão no comércio eletrônico ao integrar serviços com a eToro.
Agora, com o X Money, o objetivo é permitir que os usuários armazenem, enviem e recebam dinheiro diretamente, eliminando a necessidade de intermediários bancários.
Desafios e concorrência com bancos tradicionais
Para viabilizar essa infraestrutura financeira, a X conta com sua subsidiária X Payments, que já possui licenças para transmissão de dinheiro em 28 estados dos EUA e é registrada na Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN), agência vinculada ao Departamento do Tesouro dos EUA.
Mas Musk quer ir além. O bilionário afirmou que sua visão para os pagamentos no X envolve toda a vida financeira de uma pessoa, abrangendo dinheiro em espécie, títulos e outros ativos. “Você não precisará mais de uma conta bancária”, declarou quando adquiriu o X.
A proposta do X Money tem o potencial de abalar ainda mais o setor financeiro, que já enfrenta desafios com o crescimento dos neobancos e das criptomoedas.
No entanto, o sucesso da iniciativa dependerá da adesão dos usuários e da postura dos reguladores, que certamente estarão atentos à expansão desse novo ecossistema financeiro.
Gatilhos mentais no marketing: como utilizá-los para aumentar vendas e encantar clientes
Por Humantech
Você já comprou algo porque parecia ser sua última chance? Ou escolheu um produto porque muitos estavam recomendando? Essas ações, que parecem instintivas, são influenciadas pelos gatilhos mentais no marketing — estratégias que estimulam decisões rápidas e emocionais, muitas vezes sem que percebamos. Eles são fundamentais para criar conexões com o público, gerar desejo e, claro, aumentar vendas.
Desde o senso de urgência até a construção de confiança, esses gatilhos podem transformar campanhas e gerar resultados surpreendentes. Siga conosco e entenda em detalhes como aplicá-los no seu marketing de maneira ética e eficaz!
O que são gatilhos mentais no marketing e por que são tão importantes
Os gatilhos mentais no marketing são estímulos psicológicos que influenciam diretamente as decisões dos consumidores. Baseados em emoções e comportamentos humanos, eles criam sensações de urgência, exclusividade ou conexão emocional, facilitando o processo de compra.
Pense em uma promoção que diz: “Apenas 2 unidades restantes no estoque”. Isso ativa um gatilho de escassez, gerando uma sensação de urgência e levando o consumidor a agir rapidamente para não perder a oportunidade.
Agora, imagine a página de um item que exibe avaliações positivas, como “Este produto já ajudou mais de 10.000 pessoas a alcançar seus objetivos”. Essa informação cria uma sensação de confiança, não é verdade? Afinal, as pessoas tendem a seguir aquilo que outras já validaram, especialmente em decisões de compra. Então, se muitos estão usando ou aprovando, o produto deve realmente ser bom.
Esses estímulos não apenas aumentam vendas, mas também reforçam o relacionamento com o cliente, desde que usados com transparência.
Principais gatilhos mentais e como utilizá-los no marketing
No marketing, os gatilhos mentais são ferramentas poderosas para engajar e influenciar o público, ajudando a criar conexões emocionais e estimular ações específicas, como compras ou interações com a marca. Conheça os principais:
1 – Escassez: criando um senso de exclusividade
A escassez é um dos gatilhos mentais mais conhecidos e eficazes. Quando algo é percebido como raro, aumenta seu valor e a urgência de adquiri-lo. Ou seja, esse gatilho ativa o medo de perder uma oportunidade única.
Exemplo: uma loja online que anuncia “Apenas 50 unidades disponíveis! Últimos dias para garantir este modelo” cria uma sensação de exclusividade e urgência, mesmo para quem ainda não está totalmente decidido, acelerando o processo de compra.
Como aplicar o gatilho da escassez:
Destaque a quantidade limitada de produtos ou serviços.
Crie campanhas com prazo de validade curto, como promoções relâmpago.
Ofereça edições exclusivas, como coleções limitadas.
2 – Urgência: o poder do agora
A urgência, assim como a escassez, estimula decisões rápidas, mas aqui o foco está no fator tempo. Ofertas temporárias despertam o sentimento de “agora ou nunca”, incentivando o consumidor a agir imediatamente.
Exemplo: uma campanha promocional que anuncia “Desconto de 30% apenas nas próximas 3 horas” e utiliza um cronômetro regressivo na página da oferta tanto chama a atenção quanto acelera a ação do consumidor, evitando adiamentos.
Como aplicar o gatilho da urgência:
Ofereça descontos válidos por poucas horas.
Use cronômetros regressivos em páginas de vendas ou e-mails promocionais.
Promova eventos exclusivos com inscrições limitadas a um curto período.
3 – Prova social: o impacto das opiniões de terceiros
Seres humanos confiam no que outras pessoas fazem ou recomendam. E esse gatilho se baseia justamente na ideia de que se algo é bom para muitos, provavelmente também será para você.
Exemplo: um site que exibe a mensagem “Mais de 5.000 clientes satisfeitos escolheram este produto” ou “Veja as avaliações dos nossos clientes” reforça a confiança do consumidor e aumenta a probabilidade de conversão.
Como aplicar o gatilho da prova social:
Mostre avaliações e depoimentos de clientes reais.
Use números para evidenciar popularidade, como “Milhares de unidades vendidas”.
Invista em estudos de caso ou em influenciadores que compartilhem experiências positivas.
4 – Autoridade: a confiança na palavra de especialistas
A autoridade é um gatilho mental que utiliza a confiança depositada em especialistas ou figuras respeitadas para influenciar decisões. Afinal, quando um produto ou serviço é recomendado por alguém com conhecimento comprovado ou status reconhecido, ele automaticamente ganha maior credibilidade e relevância aos olhos do consumidor.
Exemplo: um nutricionista renomado que recomenda uma linha de suplementos alimentares associa sua credibilidade aos produtos, transmitindo segurança e aumentando a confiança do público na qualidade e eficácia da marca.
Como aplicar o gatilho da autoridade:
Destaque certificações, prêmios ou estudos que validem sua oferta.
Utilize influenciadores ou especialistas na sua área para promover produtos.
Publique artigos ou conteúdos de especialistas ligados ao seu negócio.
5 – Reciprocidade: oferecendo valor antes de pedir algo em troca
A reciprocidade é um gatilho mental poderoso, pois quando alguém recebe algo de valor, sente-se motivado a retribuir. No marketing, isso pode ser traduzido em brindes, conteúdos gratuitos ou benefícios exclusivos.
Exemplo: você oferece um e-book grátis com dicas práticas e, em troca, solicita o e-mail do usuário. Esse vínculo inicial pode resultar em futuras compras.
Como aplicar o gatilho da reciprocidade:
Ofereça conteúdos relevantes, como webinars, checklists ou materiais informativos.
Envie cupons de desconto ou brindes após uma interação com a marca.
Disponibilize trials ou amostras gratuitas de produtos.
6 – Afinidade: construindo uma conexão emocional
A afinidade é um gatilho mental que fortalece o vínculo entre a empresa e o consumidor ao promover identificação com valores, histórias ou causas. Isso porque quando os clientes se sentem emocionalmente conectados, tornam-se mais propensos a confiar na marca e realizar uma compra.
Exemplo: uma campanha que destaca iniciativas de sustentabilidade, como “A cada compra, você contribui para a preservação do meio ambiente”, cria uma identificação imediata com consumidores que valorizam causas ambientais, gerando engajamento e lealdade.
Como aplicar o gatilho da afinidade:
Conte histórias autênticas sobre sua marca e seus produtos.
Engaje seu público em causas sociais alinhadas aos seus valores.
Use imagens e mensagens que reflitam os interesses do seu público-alvo.
Como aplicar os gatilhos mentais no marketing de forma ética e estratégica
Agora que você já conhece os principais gatilhos mentais no marketing, é importante saber como aplicá-los de forma responsável e estratégica. Tenha em mente que o uso exagerado ou manipulador dessas técnicas pode gerar desconfiança, prejudicar a credibilidade da sua marca e até afastar clientes. Portanto, é essencial utilizá-los com ética e transparência, garantindo resultados sustentáveis e fortalecendo o relacionamento com o público. Veja como colocar isso em prática:
Seja transparente
A transparência deve ser a base de qualquer estratégia de marketing. Nesse sentido, certifique-se de que as informações apresentadas sobre seu produto ou serviço são verdadeiras, coerentes e alinhadas com a realidade. Evite criar falsa escassez ou urgência, pois essas práticas podem gerar frustração no consumidor e comprometer a credibilidade da sua empresa a longo prazo. O público valoriza a honestidade — e isso é fundamental para construir confiança e lealdade.
Foque no valor ao consumidor
Os gatilhos mentais devem ser utilizados para destacar os benefícios reais do que você oferece. Mais do que estimular uma venda, o objetivo é agregar valor à vida do cliente, mostrando como o produto ou serviço pode resolver um problema ou atender uma necessidade específica. Um conteúdo ou campanha que entrega informações úteis e relevantes tende a gerar mais engajamento e fidelidade, criando uma relação positiva entre o consumidor e a marca.
Teste, analise e adapte
Os gatilhos mentais podem ter diferentes impactos dependendo do público-alvo, canal de comunicação ou contexto da campanha. Por isso, é essencial testar diferentes abordagens para identificar o que funciona melhor em cada situação. Utilize ferramentas de análise para monitorar o desempenho de suas campanhas e colete feedback sempre que possível. Com base nesses dados, ajuste suas estratégias e refine as mensagens, garantindo maior eficiência e impacto nos resultados. Não esqueça que a capacidade de adaptação é crucial para atender às expectativas do público e acompanhar as mudanças de comportamento do mercado.
Dessa maneira, com uma abordagem criativa, empática e ética, a aplicação de gatilhos mentais no marketing pode se tornar uma ferramenta valiosa para conquistar novos clientes, aumentar conversões e criar vínculos genuínos.
Aplique corretamente gatilhos mentais no marketing e construa conexões duradouras!
Como vimos, os gatilhos mentais são ferramentas poderosas para influenciar o comportamento do consumidor, criar conexões emocionais e, consequentemente, impulsionar resultados no marketing. No entanto, o sucesso dessa estratégia está diretamente ligado à forma como ela é aplicada.
Ser ético, transparente e focado em agregar valor ao consumidor são práticas indispensáveis para que os gatilhos gerem impactos positivos e fortaleçam a relação da sua empresa com o público. Lembre-se: mais do que estimular uma compra, é fundamental construir uma experiência que inspire confiança e fidelidade.
Então agora é com você! Como pretende aplicar gatilhos mentais no marketing para transformar suas campanhas e conquistar ainda mais clientes? Anote aí: o equilíbrio entre criatividade e ética é o que faz toda a diferença! E se você busca uma parceira para guiar sua empresa nessa jornada de marketing estratégica e eficiente, conte com a Humantech para levar suas iniciativas ao próximo nível. Estamos prontos para ajudar o seu negócio a se destacar e criar relações genuínas com o público!
Digital first: como os canais estão construindo um futebol cross mídia
Por Valeria Contado
A fragmentação das transmissões esportivas, alvo de debates entre torcedores, canais e clubes, abriu uma gama de oportunidades para os players. A partir de 2025, o principal campeonato nacional estará dividido entre quatro canais.
A Globo adquiriu os direitos exclusivos da transmissão dos jogos dos clubes da Liga Brasileira de Futebol (Libra) e parte dos direitos da Liga Forte União (LFU). Além da empresa de mídia, a Record, na TV aberta, será um dos meios para os clubes da segunda liga, assim como o YouTube, com a CazéTV, e o Prime Video.
Essa divisão abre novas oportunidades para os transmissores, além de se conectar com um público nativo digital. A chegada da CazéTV, em 2022 para a transmissão da Copa do Mundo do Catar, por exemplo, se tornou uma alternativa digital para a exibição de diversas competições.
Além dos dois mundiais (masculino e feminino) o canal de Casimiro Miguel exibiu em sua grade competições como Jogos Pan-Americanos, Jogos Olímpicos, Copa do Mundo de Esqui Alpino, Copa do Mundo e futsal e o hexacampeonato brasileiro na Copa do Mundo de futebol de areia, além de diversas competições envolvendo o futebol.
Com isso, o canal aposta em uma linguagem digital – característica também da origem da fama de Cazé, que é o rosto da plataforma – se conectando com um público entre 18 a 44 anos. Segundo Sergio Lopes, co-fundador da LiveMode, isso confere ao campeonato múltiplas linguagens, atingindo diferentes públicos e ampliando o alcance do esporte.
“A CazéTV se conecta profundamente com o público jovem que é ‘digital first’ e altamente desejado pelas marcas. Para atrair esse público, criamos projetos inovadores que integram nossas transmissões ao vivo, nossas redes sociais – que são as mais engajadas do Brasil nos grandes eventos – e a forte presença de influenciadores. Isso nos permite oferecer um conteúdo dinâmico e engajante para uma audiência diversificada”, avalia.
Na outra ponta da transmissão, a Record visa aproveitar a capilaridade da TV aberta, mas traz, também, um diferencial no digital. Até ano passado, as transmissões do Campeonato Paulista também eram realizadas de maneira digital com uma equipe exclusiva, que contava com nomes como Silvio Luiz, que morreu no fim de 2024, e Bola.
Para este ano, as exibições no PlayPlus e Portal R7 serão comandadas pela equipe do Desimpedidos. O canal que pertence à NWB também já realizou transmissões em suas redes proprietárias em uma parceria com a FPF para o Paulistão feminino, dentre outras competições.
“Principalmente para TV aberta hoje, eu vejo o esporte como uma saída e o futebol como destaque até pela tendência cultural do brasileiro. Daqui para frente o nível de exigência dos anunciantes tem que ser tudo Premium, contratamos um bom time, fizemos essa parceria {com o Desimpedidos}, que acontece desde o início do campeonato”, explica Alarico Naves, da Record.
Entre a TV e a Internet
Para a NWB, esse movimento não é novidade. Em 2016, o Desimpedidos estrelou um programa na Fox Sports apresentado por Fred e Bolívia, na época âncoras do canal. A parceria visava trazer a linguagem da internet para a televisão. Por isso, Antonio Abibe, CEO da NWB, explica que esse movimento não é novidade, mas ganha tração com a fragmentação do esporte.
“O movimento de cross entre a TV e a internet já é longo, porque o Brasil sempre ousou e foi pioneiro desde que a internet se massificou, desde o Orkut e as primeiras plataformas. Essa dinâmica está mais conectada à linguagem do conteúdo do que só a plataforma escolhida. Porque as pessoas diferenciam menos as janelas de transmissão do que as próprias plataformas se diferenciam” diz.
O executivo complementa explicando que esse alcance das plataformas digitais privilegia o espectador. “Com a adoção maior por parte das pessoas, quem ganha é o usuário final, que tem mais opções de desfrutar de um mesmo conteúdo e pode encontrar o formato e linguagem que agrada mais o perfil dele”.
A Globo também já havia apostado em formatos que agregam ao digital, mas no caso da emissora em sua plataforma de streaming. Em 2022, durante a Copa do Mundo, Tiago Leifert era o rosto de uma transmissão alternativa no Globoplay.
Segundo Fort, essa variedade de produto é bastante positiva para o jornalismo e para as marcas. “Uma das coisas positivas é ter mais investimento, para o mercado de jornalismo esportivo com a contratação de equipes. Já para o mercado publicitário tem mais opções para investir no esporte, mesmo que a marca não tenha aporte financeiro para escolher o pacote mais caro, ela tem outras opções, com menos jogos e menos canais por exemplo”.
Tendências de Análise de Dados 2025: o futuro da tomada de decisão
Por NR Lidera via LinkedIn
As tendências de análise de dados 2025 prometem transformar a maneira como empresas interpretam informações e tomam decisões estratégicas. Neste artigo, vamos explorar as principais inovações e o impacto dessas mudanças no mercado global.
Crescimento da Inteligência Artificial na análise de dados
A inteligência artificial continua a impulsionar as tendências de análise de dados 2025. Com algoritmos mais precisos, as empresas podem identificar padrões complexos rapidamente. Dessa forma, tomam decisões com mais confiança e eficiência.
Além disso, a IA está cada vez mais integrada às operações diárias, permitindo a análise em tempo real de grandes volumes de dados. Isso ajuda as empresas a antecipar cenários e a responder a mudanças de mercado de maneira proativa.
Outra inovação ligada à inteligência artificial é o uso de aprendizado de máquina em plataformas acessíveis. Essa inclusão democratiza a análise de dados e amplia os benefícios para negócios de todos os portes.
Democratização das ferramentas de análise de dados
Em 2025, as tendências de análise de dados incluem a ampliação do acesso a ferramentas avançadas para pequenos e médios negócios. Assim, mais empresas podem aproveitar insights estratégicos, garantindo competitividade e inovação no mercado.
Empresas maiores estão investindo em parcerias para levar tecnologias inovadoras a regiões antes desassistidas. Dessa forma, mais organizações têm a oportunidade de explorar o poder dos dados, mesmo com orçamentos reduzidos. Isso não apenas nivela o mercado, mas também incentiva a colaboração entre setores.
Data Storytelling: tornando os dados mais acessíveis
O data storytelling se consolida como uma das tendências de análise de dados 2025. Ele transforma informações complexas em narrativas claras e impactantes. Com isso, gestores e equipes compreendem dados com mais facilidade e aplicam insights em tempo real.
Mais do que apenas gráficos e tabelas, o storytelling inclui contextos relevantes e interpretações práticas. Essa abordagem ajuda empresas a engajar stakeholders e a comunicar suas decisões de forma persuasiva. Assim, os dados deixam de ser técnicos e ganham um papel estratégico na tomada de decisões.
A ascensão da análise prescritiva no mercado como tendência da análise de dados 2025
A análise prescritiva ganha destaque entre as tendências de análise de dados 2025. Essa abordagem não apenas interpreta dados, mas também sugere ações estratégicas. Então, as empresas conseguem planejar com mais precisão e alcançar melhores resultados.
Esse tipo de análise também evolui para integrar fatores externos, como tendências econômicas e dados climáticos. Dessa maneira, as organizações podem prever cenários com maior exatidão e adaptar suas estratégias antes de enfrentar problemas.
Adote as tendências de Análise de Dados 2025 com a NR Lidera
Acompanhar as tendências é essencial para manter a relevância no mercado. Empresas que investem em tecnologia, inteligência artificial e data storytelling garantem decisões mais embasadas e eficazes.
Prepare-se para o futuro e explore o potencial transformador a análise de dados 2025 com a ajuda da NR Lidera.
Com certeza, sua empresa estará pronta para superar desafios e aproveitar novas oportunidades. Dessa forma, a análise de dados deixa de ser apenas uma ferramenta e se torna um diferencial competitivo.
Entenda o Que é Rage Bait: o Marketing da Raiva Tem Espaço no Luxo?
Por Clarissa Palácio
Imagine um post cuidadosamente elaborado para irritar, dividir opiniões e mexer com os nervos do público. O objetivo é claro: gerar engajamento a qualquer custo. O mundo digital vive da atenção – e nada chama mais atenção do que a polêmica. O conceito de Rage Bait (“atrair o público pela raiva”, em tradução livre para o português) nasce dessa premissa: uma técnica que manipula a indignação e as expressões públicas de ódio para garantir o máximo de reações.
Em um mundo onde o engajamento digital é um dos ativos mais valiosos para marcas e influenciadores, essa abordagem pode ser eficaz. Mas quando se trata do mercado de luxo, que se fundamenta na busca incessante pela elegância, exclusividade e reputação imaculada, o rage bait teria realmente algum espaço?
Provocação calculada ou risco desnecessário?
A visão sobre o uso de rage bait no segmento de luxo divide opiniões. Para Jorge Grimberg, escritor, especialista em tendências e mentor de carreiras criativas, é possível usar a estratégia de forma provocativa e inteligente. “Funciona como uma provocação planejada, geralmente relacionada a temas sensíveis, como gênero ou sexualidade”, diz.
“Porém, é fundamental que a marca esteja preparada para lidar com as consequências de uma polêmica que possa fugir ao controle”, explica Grimberg. Ele cita a Balenciaga como exemplo de uma grife que abraçou a ironia sem perder o tom exclusivo, criando peças que vão de bolsas inspiradas em sacolas do Ikea a tênis desgastados vendidos por cifras altíssimas.
Por outro lado, Malu Albertotti, consultora em mercado de luxo e CEO do Instituto do Luxo, vê o rage bait como incompatível com os valores do setor. “Marcas de luxo constroem relações emocionais positivas com seus consumidores, baseadas em tradição e sofisticação. Depender da raiva para gerar atenção vai na contramão dessa essência”, defende. Para ela, essa abordagem pode corroer o significado do luxo, prejudicando sua imagem no longo prazo.
Enquanto o rage bait atrai olhares pelo choque, o luxo prospera em um universo onde autenticidade e desejo são cuidadosamente cultivados. Apostar em táticas sensacionalistas, que muitas vezes beiram o oportunismo, pode acabar afastando um público que valoriza exclusividade e refinamento.
Luxo e as consequências de provocar o público errado
No curto prazo, o rage bait pode gerar picos de visibilidade, mas o impacto para marcas de luxo pode ser severo. Grimberg alerta que essa estratégia pode diluir o valor intrínseco de uma marca, transformando o que deveria ser desejável em algo que perde relevância cultural. “O risco está em desviar o significado do luxo e torná-lo superficial, algo que vai contra os princípios desse mercado”, ressalta.
Albertotti é ainda mais enfática. Para ela, o rage bait pode colocar em xeque a credibilidade de marcas consolidadas. “O luxo é sustentado por um pilar de confiança e um vínculo emocional que ultrapassa o ato de consumo. Atitudes sensacionalistas podem comprometer essa conexão, afastando consumidores leais e exigentes”, afirma. Além disso, em um cenário onde consumidores esperam ética e responsabilidade, uma postura incoerente pode gerar críticas contundentes.
Engajamento com autenticidade e propósito
Como, então, gerar engajamento sem abrir mão dos valores centrais do luxo? Grimberg acredita que a resposta está em criar conteúdos que conversem com o público de maneira genuína, mantendo a essência da marca. Ele cita exemplos como a Loewe, que utiliza o TikTok para explorar temas introspectivos, e a Bottega Veneta, que adotou o silêncio estratégico ao abandonar o Instagram, transformando sua comunicação em uma experiência alinhada à sua identidade.
Para Albertotti, a fusão de inovação e tradição é o caminho ideal. “As marcas precisam dialogar com o momento atual sem abandonar suas raízes. É possível criar campanhas inspiradoras, visualmente marcantes, que reforcem valores sólidos”, destaca. A personalização, por exemplo, tem sido um diferencial, fortalecendo a conexão com consumidores em um nível mais íntimo e exclusivo.
A nova geração e o futuro do marketing de luxo
Mesmo com um público jovem mais receptivo a provocações, Albertotti acredita que a abordagem ética e ponderada ainda é a mais promissora. “As novas gerações valorizam marcas que defendem causas e se posicionam com responsabilidade. Provocação pelo simples choque dificilmente construirá um legado sólido”, analisa.
No fim das contas, a verdadeira inovação no luxo passa por equilibrar modernidade e tradição, sem comprometer a essência. Evoluir é necessário, mas sempre com respeito à base de consumidores que, mais do que produtos, buscam histórias, valores e autenticidade.
Geração Z chegou ao topo e a primeira coisa que fez foi reclamar da maneira como os jovens trabalham
Por Gabriel Sales
O jargão de que a Geração Z é a geração mais difícil de se compartilhar o dia a dia de trabalho não é novo. Há anos ouvimos os CEOs reclamarem da falta de comprometimento e ambição, enquanto os jovens se defendem alegando que não estão dispostos a suportar os abusos e as condições de trabalho das empresas tradicionais. No entanto, o fato de ser a própria Geração Z que reclama de seus colegas é algo que não imaginávamos.
Uma pesquisa da Resume Genius perguntou a 625 gerentes de contratação nos Estados Unidos sobre seu relacionamento com as diferentes gerações. Entre eles, 45% disseram que a Geração Z era a geração mais difícil de se trabalhar. Para os gerentes da Geração Z, em particular, essa reclamação continua a mesma.
A Geração Z reclama… da própria Geração Z
O que era para ser uma pesquisa útil sobre como os gerentes de contratação analisam os currículos e abordam as entrevistas de emprego, com dados curiosos como 57% gastando entre 1 e 3 minutos para analisar os currículos, 54% preferindo currículos de duas páginas e os pontos mais importantes do currículo sendo entre hobbies fora do trabalho e habilidades relevantes para o trabalho, transformou-se em outra batalha entre gerações.
Quando perguntados sobre quais gerações de trabalhadores têm a melhor chance de conseguir um emprego em 2025, os Millennials venceram com folga, com um índice de aprovação de 45% dos gerentes. Isso está bem acima das porcentagens da Geração Z, Geração X e Baby Boomers.
Quando perguntados sobre qual geração eles consideram a mais difícil de trabalhar, os números permanecem semelhantes, exceto por uma mudança. A Geração Z agora ocupa 45% e os Millennials caem para 26%. Um percentual de 45% que, como mencionamos anteriormente, também se mantém entre os entrevistados da Geração Z.
Os dois últimos também são os que mais mentem para os candidatos em entrevistas de emprego. Eles fazem isso 96% mais do que os gerentes da Geração X. Entre os entrevistados da Geração Z, 80% dizem que mentem para proteger as informações da empresa ou para manter o controle da entrevista, enquanto 40% admitem fazer isso com frequência.
A realidade por trás do desafio da Geração Z
É relativamente fácil sair de dados como esses com uma ideia preconcebida na cabeça. A mesma, de fato, que temos desde que a Geração Z começou a entrar no mercado de trabalho. Embora esses conflitos entre gerações sejam antigos, não é menos verdade que, desde que surgiram as reclamações sobre sua forma de encarar o mercado de trabalho, eles aumentaram muito.
O fato de casos como o relatado na revista Fortune terem vindo à tona em torno desse debate não ajuda. Gerando um debate que acabou se tornando viral nas mídias sociais, um CEO reconheceu um conflito com um funcionário da Geração Z porque o jovem havia se recusado a fazer uma tarefa de 90 minutos porque “parecia muito trabalho”.
Entretanto, apesar de todas as críticas e notícias sobre a maneira como trabalham, a Geração Z está à frente das demais gerações na pesquisa. Ela só é superada pelos Millennials que, devido à experiência e à estabilidade associadas à sua idade atual, parecem ser uma aposta segura em todos os níveis.
Então, o que querem dizer quando afirmam que a Geração Z é a geração mais difícil? Basta ver o que está acontecendo com as grandes empresas de tecnologia para entender o que está por trás dessa afirmação. Parece claro que a pandemia fez com que os jovens perdessem grande parte da experiência social que um emprego exige, desde falar em público até trabalhar ao lado de outros colegas em vez de sozinhos.
O fato de essas mesmas empresas terem criado cursos específicos para a Geração Z, na forma de treinamento para ajudá-los a ganhar confiança em reuniões e a lidar com apresentações em grupo, é uma boa indicação não apenas de que há um interesse inequívoco em abrir espaço para eles no mercado de trabalho, mas também de que, quando algumas pessoas falam sobre a dificuldade de trabalhar com jovens, na verdade estão falando sobre a preguiça de enfrentar o desafio.
Colaboração global para um mercado local mais forte
Por Denise Porto Hruby
Em apenas 4 meses como CEO do IAB Brasil, vivi duas experiências únicas em eventos globais do IAB.
Um deles foi o IAB Global Summit que aconteceu no mês passado no Peru. Esse evento é exclusivo para CEOs dos IABs mundiais. Nele são compartilhados desafios e oportunidades locais que merecem foco e colaboração global. A partir daí, nos comprometemos com objetivos e definimos ações para o ano seguinte.
O outro evento foi o IAB ALM (Annual Leadership Meeting), que aconteceu este mês, na Califórnia. Este evento recebe líderes de todo o mundo que representam o mercado de publicidade digital. São aproximadamente 1.200 profissionais da indústria trocando informações, e compartilhando inspiração e inovação.
Estas experiências reforçam o quanto essa presença global favorece uma troca contínua de conhecimento, em diferentes mercados, com distintos níveis de maturidade, garantindo que as inovações e tendências sejam compartilhadas de forma ampla e beneficiem todo o ecossistema de publicidade digital.
São encontros como estes que ajudam a traduzir as tendências globais em oportunidades práticas para mercados locais, fortalecendo a indústria como um todo.
Desta forma, vejo que um dos maiores diferenciais do IAB é ser uma entidade pertencente a uma rede global, o que possibilita o acesso a insights estratégicos, tecnologias inovadoras e padrões internacionais que ajudam os mercados locais a estarem alinhados às tendências globais. Isso permite que anunciantes e empresas atuem no Brasil com competitividade em um mercado em constante transformação.
Por meio do IAB Tech Lab, por exemplo, são criadas diretrizes globais como o Ad Portfolio Guidelines, que orienta sobre os melhores formatos técnicos para anúncios digitais, e o Ad Creative ID Framework (ACIF), pensado para que os criativos de anúncios possam ser reconhecidos, rastreados e validados de forma consistente em todas as plataformas e dispositivos.
Essas diretrizes não apenas promovem a padronização, mas também fortalecem a confiança entre todos os players da cadeia publicitária. A vir por aí, estamos construindo junto ao IAB US e outros países da América Latina standards de medição em Retail Media — iniciativa que deve revolucionar o mercado.
O impacto do IAB também pode ser visto na defesa de políticas públicas e no avanço de boas práticas. São contribuições ativas para a discussão de pautas como a regulação de privacidade, por exemplo, que oferecem subsídios técnicos para debates como a LGPD, no Brasil. No último Global Summit falamos muito sobre as Diretrizes de Política Global do IAB, documento que traz um conjunto de diretrizes voluntárias promovidas em todo o mundo e sintetiza posicionamentos de todas as partes. Apoiamos que essas diretrizes sejam incorporadas à legislação local e à aplicação regulatória conforme elas digam respeito à publicidade digital.
Acredito, portanto, que uma das grandes fortalezas dessa rede global é a capacidade de conectar os mercados locais às tendências internacionais, promovendo inovação, ética e competitividade. Essa integração fortalece a publicidade digital como um dos grandes motores da economia.
Gestores Preferem IA a Geração Z no Mercado de Trabalho
Por Chris Westfall
Profissionais da geração Z que ingressam no mercado de trabalho podem ter um desafio inesperado: competir não apenas com outros candidatos, mas também com algoritmos. Um novo estudo da Hult International Business School mostra que 37% dos gestores preferem investir em soluções de inteligência artificial em vez de contratar recém-formados.
A pesquisa aponta que 98% dos líderes de RH estão enfrentando dificuldades para encontrar talentos, mas 89% evitam contratar profissionais em início de carreira.
O relatório, que entrevistou 1600 profissionais nos Estados Unidos, também revelou os seguintes dados, de acordo com as respostas dos recém-formados:
77% dos entrevistados da geração Z afirmam que aprenderam mais nos primeiros seis meses no trabalho do que em toda a sua educação universitária de quatro anos;
85% gostariam que a faculdade os tivesse preparado melhor para o mercado de trabalho, especialmente porque a IA agora é considerada um concorrente importante;
87% dizem ter recebido melhor treinamento profissional do empregador do que na graduação;
55% afirmam que sua educação universitária não os preparou em nada para o trabalho.
Por que a IA está na frente da geração Z?
A explicação para a preferência dos gestores pela IA ao invés dos recém-formados está na reputação que a geração Z construiu no ambiente de trabalho.
Como a primeira geração nativa digital, a GenZ traz fluência tecnológica e adaptabilidade para suas funções. No entanto, como funcionários, são frequentemente criticados por falta de resiliência profissional, ética de trabalho e capacidade de lidar com feedback construtivo.
De acordo com uma pesquisa de 2023 da ResumeBuilder, 74% dos gestores consideram os funcionários da geração Z mais difíceis de trabalhar do que outras gerações, citando problemas como falta de independência.
O estudo também revelou que 54% dos profissionais dessa geração são demitidos nos primeiros 90 dias de trabalho. Esse dado destaca as dificuldades que tanto empregadores quanto jovens profissionais enfrentam para se adaptar às expectativas uns dos outros.
Na pesquisa da Hult International, os líderes apontaram as principais razões para sua frustração com a geração Z:
60% acreditam que recém-formados não têm experiência no mundo real;
57% dizem que a geração Z carece de uma mentalidade global;
55% afirmam que a geração Z não sabe trabalhar bem em equipe;
53% acreditam que o treinamento dessa geração é caro;
50% dizem que a geração Z tem pouca etiqueta empresarial.
Enquanto isso, soluções de IA, embora ainda em desenvolvimento, são vistas como econômicas, escaláveis e livres de desafios interpessoais. No entanto, a IA está longe de substituir papéis humanos complexos.
A chave para o sucesso da geração Z
Apesar das críticas, a geração Z possui qualidades que a tornam valiosa na economia atual. Como a primeira geração a crescer com a internet, essa fluência digital torna esses profissionais hábeis em tecnologia, redes sociais e análise de dados. Seu conforto com aprendizado online e ferramentas de trabalho remoto oferece uma vantagem natural em ambientes híbridos. Além disso, a geração Z tende a ser guiada por valores, frequentemente defendendo justiça social, sustentabilidade e diversidade – qualidades que se alinham às metas de responsabilidade social corporativa.
Mas como a geração Z pode se adaptar a esse novo mundo do trabalho, onde a IA é vista tanto como um recurso quanto como uma concorrente? O que os líderes podem fazer para reduzir essa lacuna e garantir que a geração mais jovem da força de trabalho tenha acesso a novas habilidades e oportunidades?
Um dos desafios frequentemente citados é o estilo de comunicação da geração Z. Muitos desenvolveram suas habilidades sociais na internet, profundamente impactados pelo isolamento da pandemia. Não hesitam em compartilhar os mínimos detalhes de suas vidas online, mas a interação presencial pode ser um desafio para alguns.
Segundo uma pesquisa do LinkedIn, um em cada cinco profissionais da geração Z afirma não ter tido uma única conversa direta com alguém com mais de 50 anos no último ano. No entanto, interagir com colegas mais experientes pode ser um grande trunfo na carreira.
Claro, informação está em toda parte (é só perguntar ao ChatGPT). Mas, no mundo corporativo, o verdadeiro aprendizado não vem só de cursos online – ele está na cultura organizacional, transmitida por meio da convivência com colegas mais seniores.
O que a geração Z precisa é de uma das ferramentas mais antigas dos negócios: a conversa. Seja você um recém-formado ou um veterano no mercado, a conexão – e não a automação – é o que muda a história.
Antes de desistir da geração Z e pedir para uma IA assumir seu lugar, considere o poder do diálogo. É possível que a conexão humana seja o primeiro passo para romper estereótipos e reverter essas tendências preocupantes? Para a geração Z – e para todas as outras – a resposta é “sim”.