ARTIGOS DA SEMANA – 14.01.2025

Young women showing a WhatsApp Messenger icon

Nos artigos que publicamos hoje, falamos sobre a nova inovação no WhatsApp, evento do Grupo de Produção, nova praça de um super parceiro, uma nova operação de telas digitais, atabela das classes sociais no país, a dificuldade da Gen Z em fazer compras, reabertura do Salgado Filho, 8 tendências para 2025, Governança sobre dados e Kantar Ibope apresentando tendências para o ano que se inicia.

Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em fevereiro ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado

 

Nova inovação do WhatsApp está prestes a ser introduzida e anima a todos

Por Leonardo Nunes

Com a constante evolução da tecnologia de mensagens instantâneas, o WhatsApp está prestes a introduzir uma funcionalidade inovadora que permitirá aos usuários criar chatbots de Inteligência Artificial personalizados. Esta nova funcionalidade está disponível na versão beta 2.25.1.26 para Android, prometendo facilitar o acesso a ferramentas de IA dentro do aplicativo.

O recurso foca em proporcionar uma experiência personalizada, permitindo que os usuários definam características específicas para os chatbots, também conhecidos como Meta AI. A intenção é que esses bots possam interagir com os usuários de maneira mais natural e humana, com uma personalidade ajustada conforme o perfil desejado pelo criador.

De acordo com a versão de teste, criar um chatbot no WhatsApp pode ser realizado em três passos simples. Este processo intuitivo permite que o usuário descreva a personalidade desejada do bot de forma detalhada. Durante a configuração, o aplicativo também sugere ideias para ajudá-los a definir o papel e o objetivo principal do chatbot.

Por exemplo, os usuários podem projetar bots para organizar seus compromissos, enviar lembretes, ou até mesmo fornecer inspiração motivacional para exercícios físicos ou atividades de trabalho. Isso representa um avanço significativo nas interações virtuais, alinhando-se com a tendência crescente de automação e personalização digital.

Quais São os Benefícios dos Chatbots Personalizados?

A inclusão de chatbots personalizados no WhatsApp oferece inúmeros benefícios tanto para usuários individuais quanto para empresas. Entre os principais, podemos destacar:

Eficiência: os bots podem automatizar tarefas repetitivas, como agendamentos ou notificações.

Personalização: cada usuário pode criar um bot que reflete suas necessidades e preferências específicas.

Melhoria na Comunicação: bots personalizados podem melhorar a troca de informações, fornecendo respostas rápidas e precisas.

O WhatsApp Tornando-se uma Plataforma de IA?

Embora o WhatsApp já seja conhecido por sua simplicidade e alcance massivo, a inclusão de recursos de IA pode transformá-lo em uma plataforma ainda mais versátil. O mensageiro está trabalhando para integrar esses avanços, similar ao que realiza com eventos de chats e enquetes com imagens, fornecendo novos caminhos para interação digital.

Esses desenvolvimentos destacam como as tecnologias de IA estão se tornando parte integrante das ferramentas do dia-a-dia, oferecendo soluções criativas e práticas para diversos tipos de usuários. À medida que esta funcionalidade se expande, o WhatsApp pode redefinir a forma como percebemos e interagimos com mensagens instantâneas.

 

Grupo de Produção lança evento de apoio

O Grupo e Produção lançou um evento importantíssimo para ajudar um dos ícones da indústria gráfica e das agências gaúchas, a nossa querida Eliane . Será um galeto com música ao vivo no dia 16/01 a partir das 19:30h no Iorú Bar – José do Patrocínio 900 – POA.

Sua ajuda pode fazer a diferença, o valor da pulseira é de R$ 30,00 e o PIX vai direto para conta dela. PIX 42151260020 ( CPF).

 

Constante Movimento

A Clear Channel não para de crescer. 2025 está a todo vapor assim como o plano de expansão deles, tanto em praças como novos produtos. Depois de Caxias do Sul, Vitória, Vila Velha e Fernando de Noronha, chegou a hora de desembarcar em São Paulo. Boa sorte e bons negócios.

 

Heitor Pontes, ex-Helloo e JCDecaux, lança Tail Ads

Por Fernando Murad e Bárbara Sacchitiello

 

Heitor Pontes, ex-executivo da Helloo e da JCDecaux, e os sócios Vinícius Salvador e Fernando Mendes, ambos da Verejo 2 Led, estão inaugurando a Tail Ads, especializada em retail media. A operação surge com um inventário de 700 telas digitais distribuídas em 14 redes de varejo das regiões Sudeste e Sul.

A base inclui cerca de 60 lojas localizadas na região metropolitana e no interior de São Paulo, Paraná e Espírito Santo, e impacta cerca de um milhão de pessoas semanalmente. A rede inclui unidades de varejistas como Amigão Supermercados, Boa Supermercados, Empório Dom Olívio e Rede Royal.

Segundo Heitor Pontes, sócio-fundador e CEO da Tail Ads, o negócio tem como proposta fortalecer a relação entre a indústria, o varejo e o consumidor, fazendo uso estratégico de dados para conectar a comunicação do topo e do meio do funil com o ponto de venda.

A PepsiCo é um dos primeiros clientes da Tail Ads. A empresa realizou uma ativação com a marca de snacks Cheetos em oito unidades da rede Amigão nas cidades de Nildo Ribeiro, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Lins e Assis. A ação contou com aplicação de mídias localizadas nos carrinhos, corredores com pisos envelopados com imagens do personagem da marca, além de paineis digitais nos corredores.

O mercado de retail media segue em trajetória de crescimento e deve alcançar US$ 2,07 bilhões no Brasil em 2028, alta de 276% sobre 2023. Os dados são da Insider Intellingence l eMarketer Forecast.

Na entrevista a seguir, o executivo fala sobre o lançamento da empresa e analisa as oportunidades e desafios do retail media no mercado brasileiro.

Meio & Mensagem – Por que decidiu estruturar a operação da Tail Ads e qual é a proposta da empresa?

Heitor Pontes – Identifiquei uma grande oportunidade no mercado para transformar grandes redes de varejo em plataformas de comunicação, similar ao que já foi feito em hubs importantes como aeroportos, metrôs e ruas. A Tail Ads surge com o propósito de unir dados de consumo e comportamento, otimizando a comunicação das marcas ao longo da jornada de compra. Além disso, buscamos oferecer ao varejo ferramentas para compreender ainda melhor o comportamento dos seus clientes, gerando valor tanto para as marcas quanto para os consumidores.

M&M – O setor de retail media vem se destacando, em âmbito global, nos últimos anos, e ainda está em fase de crescimento no Brasil. Qual é o potencial que você enxerga para o setor?

Pontes – O Brasil, com sua dimensão continental e diversidade, apresenta um potencial gigantesco para o crescimento do retail media. O país conta com uma infinidade de redes varejistas e uma demanda reprimida para explorar esse modelo de negócio. Quem conseguir se diferenciar e adaptar suas estratégias às características regionais e hábitos de consumo locais terá uma vantagem competitiva significativa. O setor ainda está em sua infância por aqui, mas há espaço de sobra para um crescimento expressivo e uma rápida consolidação.

M&M – O que falta para que o retail media acelere seu crescimento no Brasil e alcance, por aqui, um patamar parecido com o que já obtém, em termos de investimentos, em outros mercados?

Pontes – O crescimento do retail media depende da integração de duas áreas estratégicas: o trade marketing e a publicidade. Hoje, ainda há um certo choque cultural entre essas vertentes, mas com o tempo as dinâmicas de ambos os lados vão se alinhando, permitindo que novas formas de colaboração e inovação floresçam. Além disso, ainda enfrentamos barreiras culturais e de governança que precisam ser superadas para explorar todo o potencial do retail media. No entanto, o mercado está amadurecendo, e há uma enorme oportunidade para que indústria, varejo e consumidor se beneficiem. Quando essas barreiras forem vencidas, o setor poderá alcançar um nível de investimentos e impacto similar ao observado em mercados mais avançados.

 

Qual é a classe social de quem ganha R$ 10 mil por mês no Brasil?

 Por Lorena de Sousa

 

No Brasil, a busca por compreender em qual classe social uma pessoa se encontra, com base em sua renda mensal, é uma questão frequente. Ao receber R$ 10 mil por mês, muitos se perguntam a que grupo social pertencem no país.

Analisar esta questão requer a consideração de diversos aspectos econômicos e sociais, como o custo de vida e a desigualdade, além das classificações feitas por diferentes entidades.

As instituições de pesquisa desempenham um papel crucial na categorização das classes sociais. Por isso, as classificações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de entidades como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para determinar a distribuição de renda no Brasil são diferentes entre si.

Estrutura das classes sociais

A metodologia comum e mais aceita divide a população em seis grupos, baseados na renda domiciliar per capita. Essa classificação é feita a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), além de outras instituições.

A tabela oferece uma visão básica sobre a distribuição de renda no Brasil, e suas faixas podem variar conforme o número de integrantes de cada família. Veja:

Classe A: R$ 28.240;

Classe B1: R$ 12.683,34;

Classe B2: R$ 7.017,64;

Classe C1: R$ 3.980,38;

Classe C2: R$ 2.403,04;

Classe D-E: R$ 1.087,77.

Tendo como referência a tabela de classes a partir da renda per capita mostrada acima, os brasileiros com renda mensal de R$ 10 mil são classe média-alta (B1).

Contudo, fatores como a localização geográfica influenciam significativamente o poder de compra de quem ganha esse valor. Em grandes cidades, como São Paulo, onde o custo de vida é elevado, essa renda pode não garantir o mesmo padrão de vida que em áreas menores ou rurais.

Além da geografia, o estilo de vida e as responsabilidades financeiras são cruciais para essa análise. Alguém solteiro, sem filhos e com poucos gastos fixos pode usufruir de mais conforto financeiro do que alguém que sustenta uma família com filhos em escolas privadas.

 

“Saí em silêncio e envergonhada com meu queijo”: a geração Z não tem problemas em fazer compras online, mas pessoalmente é um pesadelo

Por Sabrina Costa

 

“Meu maior medo de semi-adulto: não saber fazer compras no açougue”. Diversas pessoas da Geração Z se identificam com essa frase. Nascidos num ambiente digitalizado, os novos adultos adotaram novas formas de adquirir produtos e serviços. Comprar online não é problema, mas o verdadeiro pesadelo é um estabelecimento tradicional.

Embora muitos jovens, entre 20 e 25 anos, comecem a se dedicar a tarefas como pagar impostos, bem como destinar dinheiro para gasolina ou serviços domésticos, ir às lojas físicas tornou-se uma tarefa árdua. Aparentemente eles não têm conhecimento para fazer isso.

No TikTok, uma jovem de 24 anos de Saragoça, na Espanha, compartilhou um vídeo onde expressou seu medo de comprar em um açougue. A publicação recebeu diversos comentários e depoimentos de pessoas que também ficam constrangidas ou simplesmente não sabem interagir em um mercado.

Seja qual for o lugar, eles simplesmente têm dificuldade em saber o que fazer ou o que pedir. Alguns usuários contaram como acabaram comprando produtos como um salmão inteiro ou um quarto de chouriço simplesmente porque viram outros fazendo isso.

“Na peixaria não sabia que o salmão era vendido em pedaços. Pedi um salmão pensando que era um quilo, o vendedor me deu o salmão inteiro (64€) e o levei comigo”.

“Uma vez vi uma senhora comprar um quarto de chouriço, a quantidade me pareceu boa e desde então compro um quarto de tudo”.

Da mesma forma, uma jovem compartilhou a sua experiência em um mercado especializado, onde, ao pedir 50 gramas de queijo, recebeu apenas uma fatia: “Saí com a minha fatia de queijo em silêncio e vergonha”, confessou.

Este fenômeno mostra como os jovens enfrentam dificuldades na hora de fazer compras em estabelecimentos físicos, o que faz com que quase 50% do seu gasto total seja feito online, enquanto os mais velhos gastam menos de 10% em compras online. Além disso, pelo menos 43% preferem comprar diretamente das marcas por razões de confiança e segurança.

A tendência reflete um problema maior: a comunicação interpessoal. Os jovens, acostumados a interagir por mensagens de texto e a evitar telefonemas, têm dificuldade até mesmo de fazer perguntas simples aos balconistas sobre a quantidade adequada de um produto.

No caso do México, essas novas formas de consumo também foram observadas. Segundo um estudo, realizado pelo Tecnológico de Monterrey, cerca de 51% da Geração Z compra comida online e com isso gasta aproximadamente 18 reais por mês.

 

 

Reabertura do Aeroporto Salgado Filho impulsiona turismo no RS com aumento de passageiros e campanha histórica

Por Juliano Gianotto

O governo do Rio Grande do Sul comemora os efeitos da reabertura do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Entre 16 de outubro do ano passado, data do retorno dos primeiros voos, e 29 de dezembro, o Rio Grande do Sul recebeu 281.583 turistas pelo modal aéreo, um aumento de 16,33% em comparação aos 242.062 registrados pelos aeroportos do estado durante o período em que o terminal permaneceu fechado após as enchentes.

Os dados foram extraídos da ForwardKeys, plataforma que permite acompanhar visitantes e turistas desde a compra da passagem até a permanência no destino.

Como estratégia para alavancar o setor, ainda em setembro de 2024, o governador Eduardo Leite lançou a Campanha Nacional de Turismo. Considerada a maior ação mercadológica da história do Rio Grande do Sul, com investimento de R$ 30 milhões, a campanha busca posicionar o Estado como um dos principais destinos turísticos do Brasil, especialmente após as enchentes que impactaram fortemente o fluxo de visitantes.

“Os dados são um ótimo sinal da nossa retomada. O governo e a Secretaria de Turismo estão apostando alto no Rio Grande do Sul, promovendo o nosso destino, e os números refletem o sucesso da Campanha Nacional de Turismo. Esperamos um 2025 ainda melhor, com milhares de turistas conhecendo nossas belas paisagens e destinos encantadores”, afirmou o secretário de Turismo do Rio Grande do Sul, Ronaldo Santini.

Na comparação com o mesmo período de 2023, entre 16 de outubro e 29 de dezembro, 154.844 bilhetes aéreos foram emitidos para o Estado, que registrou, ainda, 6,6 milhões de intenções de compra de passagens.

 

Serra e Capital são os destinos mais procurados

Gramado e Porto Alegre seguem entre as cidades mais buscadas, de acordo com pesquisas de buscadores, seguidas por Torres, Canela e Bento Gonçalves, reforçando os atrativos turísticos da Serra Gaúcha e do Litoral Norte.

Em relação ao valor médio das tarifas aéreas, dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) indicam preços médios de R$ 713,20 e R$ 796,01 para os meses de outubro e novembro de 2024, respectivamente. Em 2023, os valores foram de R$ 808,26 (outubro) e R$ 774,91 (novembro).

 

Número de turistas internacionais cresce

De acordo com dados da Embratur, o Rio Grande do Sul recebeu 73.924 turistas internacionais entre outubro e novembro de 2024, representando um aumento de 27,7% em relação aos 57.863 registrados no mesmo período do ano anterior. Dezembro foi excluído da base de comparação por falta de consolidação dos dados do ano passado.

Nos dois meses analisados, o Aeroporto Salgado Filho esteve fechado para chegadas internacionais – o primeiro voo do exterior pousou apenas no dia 18 de dezembro, vindo do Panamá.

O crescimento em outubro e novembro ocorreu principalmente pelo aumento nos fluxos terrestre e fluvial. O incremento foi mais intenso em novembro de 2024 (44.623) em comparação ao mesmo mês de 2023 (32.979), com uma participação maior de turistas argentinos e uruguaios.

 

 

8 Tendências que definirão 2025: as inovações e mudanças mapeadas pela WGSN

Por Ian Cândido

 

O mais recente relatório de tendências da WGSN para 2025 destaca transformações significativas em diversas áreas, como beleza, moda, tecnologia e estilo de vida. As projeções para o ano refletem não apenas os desafios globais, mas também apontam caminhos para um futuro onde bem-estar, criatividade e tecnologia caminham juntos.

A WGSN reforça que as tendências refletem a busca por equilíbrio emocional, funcionalidade e experiências sensoriais em resposta às demandas e desafios da sociedade moderna. Estes desejos coletivos deverão ditar o teor de inovações responsáveis por moldar o futuro de forma relevante.

Neste panorama, marcas e indústrias que se adaptarem às novas demandas estarão melhor posicionadas para atender com eficiência a uma sociedade em constante evolução. Leia, abaixo, as oito tendências mapeadas pela WGSN para setores específicos.

 

Beleza e Bem-Estar: A Ascensão da “Preguiça Terapêutica”

O autocuidado passará por uma nova evolução com o conceito de “Preguiça Terapêutica”, que transforma momentos de descanso em experiências de bem-estar. Mas não estamos falando de qualquer momento de descanso: falamos dos minutos que passamos na cama, sendo intencionalmente improdutivos.

Inspirado no movimento “anti-bem-estar”, este fenômeno defende o descanso intencional como antídoto ao burnout e à ansiedade crescentes. Produtos noturnos que cuidam da pele e cabelos durante o sono, roupas de cama sensoriais e retiros focados no turismo do sono são exemplos dessa tendência, que ressignifica a produtividade e promove o relaxamento indulgente.

Sociedade e Comportamento: O Adulto Eternamente Jovem

Marcos tradicionais da vida adulta estão sendo redefinidos por uma juventude global que adia responsabilidades, vivendo na casa dos pais até os 30 anos ou mais. Este fenômeno, influenciado por crises econômicas e culturais, leva a um renascimento da nostalgia.

Hobbies como jogos de RPG e a popularização de brinquedos antigos resgatam memórias afetivas e reconfiguram o mercado. As marcas são desafiadas a conectar-se com este público que valoriza a juventude, independentemente da idade.

Gastronomia: A Despensa Global

A diversidade cultural ganha destaque nas cozinhas de 2025, com despensas repletas de sabores internacionais. Condimentos como o chili crisp chinês e o sambal indonésio tornam-se protagonistas, unindo paladares em uma celebração da gastronomia global. Essa tendência reflete o desejo de experimentar o mundo por meio de novos ingredientes e receitas.

Cores: A Escolha do “Future Dusk”

A cor “Future Dusk” representa a transição entre o familiar e o futurista. Com um tom de azul escuro melancólico e misterioso, ela evoca estabilidade e escapismo, alinhando-se ao desejo dos consumidores por experiências emocionais e multissensoriais.

Moda: Pijamas Diurnos e Funcionalidade Elegante

A moda passa a aceitar e a adotar a versatilidade dos “Pijamas Diurnos”. Estes conjuntos priorizam conforto e funcionalidade, permitindo transições entre diferentes ocasiões. Infundidos com ingredientes como colágeno e CBD, as peças redefinem o luxo prático e se destacam como uma alternativa ousada dentro da moda resort, desenvolvida, especialmente, para pessoas que passam dias viajando.

Tecnologia: Companheiros de IA

A solidão e o isolamento social impulsionam a criação de robôs sociais e dispositivos de IA vestíveis. Em 2025, a tecnologia conectará humanos e máquinas em um nível emocional profundo, oferecendo suporte afetivo e redefinindo o conceito de conexão.

Esses “companheiros digitais” prometem transformar a interação humana, aliviando a solidão em uma era marcada pela digitalização.

Estilo de Vida: Aventura Suave

Atividades ao ar livre acessíveis, como trilhas e observação de aves, ganham popularidade em um movimento chamado “Aventura Suave”. Sem exigir grandes investimentos, estas práticas democratizam o contato com a natureza e promovem bem-estar físico e mental. A simplicidade e a acessibilidade são os pilares desta tendência, alinhada às mudanças demográficas e econômicas.

Design e Interiores: A Estética da Comida Falsa

Itens decorativos que imitam guloseimas, como velas e móveis em formato de alimentos, exploram o poder terapêutico da nostalgia e do humor. Esta estética irreverente, combinada com acabamentos de alta qualidade, promete transformar a forma como interagimos com objetos do dia a dia.

 

Entendendo o impacto da governança de dados na inovação

 Por Ana Clara Corneau Soares

 

Os dados gerenciados por uma organização adquiriram uma importância inestimável, sendo cruciais para a tomada de decisões e compreensão das tendências de mercado. Assim, se tornaram um ativo de grande valor para as corporações, que, claro, devem garantir que permaneçam seguros a partir de um processo bem estruturado de governança de dados.

Esse aspecto, porém, não se resume apenas à conformidade e eficiência, mas também representa um alicerce para a inovação. Isso significa que, além de cumprir normas e regulamentações, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e outros conjuntos de leis internacionais, a empresa passa a utilizar os dados de maneira mais eficaz e integrada ao processo de tomada de decisão e gestão dos negócios.

Com os dados transformados em ativos estratégicos da mais alta importância, é fundamental que as organizações estabeleçam uma estrutura de gestão robusta, assim desbloqueando novas possibilidades para a criatividade e o avanço. É importante, também, entender como as normas de governança podem ser aplicadas na prática.

A diferença entre governança e gerenciamento de dados

A governança de dados funciona como um “manual” que define todas as regras para o uso das informações. Por outro lado, o gerenciamento dos dados é a operação diária que aplica essas regras. Apesar de estarem ligados diretamente, os dois conceitos não representam a mesma coisa e, assim, precisam ser avaliados de forma distinta pelas organizações.

Entre os elementos que englobam o conceito de gerenciamento de dados estão o armazenamento destas informações e a garantia de confiabilidade e disponibilidade para que sejam usadas de forma direta na rotina do negócio. Aqui, também entram as medidas de controle de acesso aplicadas na prática, conforme definidas pela governança, de forma que os ativos sejam acessados ou modificados apenas pelos usuários que possuem permissão para isso.

Investir em governança de dados é uma decisão inteligente para fortalecer a organização, indo além do compliance. Uma empresa com dados bem organizados toma decisões de forma mais segura e tem estratégias mais claras. Além disso, o conjunto de boas práticas ajuda a reduzir riscos, prevenindo falhas de segurança que podem ser dispendiosas. Ao mesmo tempo, processos bem definidos garantem que as equipes trabalhem de forma mais rápida, aumentando a produtividade e a eficiência das operações.

Inovação por meio da governança

Com os dados bem protegidos, entra o segundo grande aspecto por trás de uma estratégia bem definida de gestão de dados. Processos claros e objetivos garantem que as equipes trabalhem de forma mais rápida, aumentando a produtividade e a eficiência das operações enquanto possibilita a identificação de oportunidades e caminhos para que uma organização inove e se diferencie da concorrência.

Quando os dados são acessíveis e confiáveis, as equipes são mais propensas a experimentar e desenvolver novas ideias, sabendo que seus insights são baseados em informações sólidas. Tal aspecto também permite a integração de ferramentas analíticas avançadas e modelos de IA, que podem revelar tendências e oportunidades antes ocultas, impulsionando a inovação antecipada.

Ao mesmo tempo, com dados precisos e bem governados, os líderes podem tomar decisões informadas mais rapidamente, levando a soluções e estratégias inovadoras que dão à empresa uma vantagem competitiva. Essa clareza, ainda, possibilita a identificação de ineficiências e sua melhoria, outro pilar de inovação e otimização de processos internos.

A governança de dados é um processo essencial para empresas que desejam garantir a integridade, organização e segurança dos seus dados. Esta prática traz inúmeros benefícios para a operação diária, promovendo inovação e eficiência. Ao estabelecer uma governança de dados robusta, as organizações se posicionam para aproveitar ao máximo o potencial dos seus dados, impulsionando estratégias voltadas para o futuro e mantendo uma vantagem competitiva na era digital.

 

Kantar IBOPE Media apresenta 5 tendências que moldarão o mercado de mídia em 2025

Em um ecossistema de mídia cada vez mais complexo e competitivo, a Kantar IBOPE Media identifica cinco tendências principais para ajudar marcas, anunciantes, agências, emissoras de televisão e de rádio e plataformas de vídeo sob demanda a navegar com confiança neste ano de 2025.

Em sua quinta edição, o relatório Media Trends & Predictions 2025 conecta transformações globais a dinmicas locais, oferecendo insights valiosos a respeito dos desafios e das oportunidades do setor. Reconhecida como líder global em medição de audiência, comportamento do consumidor e inteligência publicitária, a Kantar IBOPE Media combina décadas de experiência com um olhar atento às mudanças de mercado para fornecer análises aprofundadas e dados estratégicos que antecipam as mudanças que moldam o futuro da comunicação.

“As empresas de mídia precisam evoluir para atender às demandas em constante mudança dos consumidores. Ao alavancar insights baseados em dados, elas podem criar experiências mais personalizadas, proporcionando relevncia e engajamento em um cenário cada vez mais fragmentado. Em suma, esse estudo visa ajudar produtores de conteúdo e marcas a navegar pelo próximo ano e planejar o futuro”, diz Adriana Favaro, vice-presidente comercial da Kantar IBOPE Media.

O relatório de 2025 abrange cinco temas – ecossistema de mídia; conteúdo; dados, tecnologia e análise; medição de audiência; e pessoas e habilidades. Confira os principais destaques de cada tendência:

Ecossistema de mídia: otimismo, convergência e crise de identidade

Em 2024, as marcas de mídia diversificaram seus modelos de negócios para permanecerem competitivas em um cenário cada vez mais híbrido. Essa mudança reflete a necessidade crescente de expandir além dos fluxos de receita existentes, com empresas explorando novas parcerias e oportunidades em todas as plataformas. O objetivo é acompanhar as variações no comportamento do consumidor, a inovação tecnológica e o aumento da concorrência.

“Essa mudança contínua em direção a modelos de negócios híbridos está se tornando uma marca registrada em todo o setor. Muitas empresas de mídia, quer tenham começado como serviços nativos de VOD, emissoras e redes, quer como edições impressas, agora estão capitalizando uma variedade de estratégias de monetização para alavancar o conteúdo e alcançar o público de forma eficaz”, salienta a executiva.

É válido destacar, porém, que a indústria está lutando com uma crescente crise de identidade, à medida que os limites entre as plataformas se confundem, o que gera um ecossistema convergente de marcas de mídia multifacetadas. Essa transformação é mais do que apenas semntica. Em 2025, representará uma mudança fundamental a respeito de como o conteúdo será criado, consumido e distribuído.

Conteúdo: o boom, a crise e a batalha pela atenção do público

Em 2024, a quantidade disponível de serviços de streaming provocou uma saturação no mercado de conteúdo, o que, consequentemente, resultou na desaceleração das produções. Para o próximo ano, a projeção é que haja uma remodelação de como os consumidores interagem com determinados tipos de conteúdo.

Dados, tecnologia e análise: navegando pela privacidade, regulação e ascensão da IA

No próximo ano, o setor de mídia deve calibrar sua abordagem à coleta de dados, priorizando a transparência, capacitando os consumidores a entender como suas informações estão sendo usadas ​​e garantindo que proteções de privacidade robustas estejam em vigor.

Medição de audiência: redefinindo o status quo para um mundo de mídia fragmentado

O surgimento de novas parcerias de pesquisa de medição de audiência em 2024, juntamente ao uso crescente de soluções crossmedia, pautam o cenário para o próximo ano. O relatório Media Trends & Predictions 2025 projeta um papel mais amplo e central para mensurar o público na maximização do ROI.

“A medição de audiência está evoluindo rapidamente para uma ferramenta estratégica mais ampla, estendendo-se além da publicidade, à medida que as empresas buscam otimizar vários canais e tomar decisões informadas e baseadas em dados”, comenta Adriana. “Como resultado, a mensuração desempenhará um papel mais central no ajuste fino de campanhas, melhorando o engajamento do cliente e maximizando o ROI em todo o ecossistema de marketing”, completa.

Pessoas e habilidades: preparando o ecossistema de mídia para o futuro

Para 2025, as empresas devem enxergar a ciência de dados como um pilar estratégico. Conforme o papel dos especialistas evolui, as companhias precisam se concentrar em construir equipes que sejam tecnicamente aptas e providas de habilidades especializadas, como visualização de dados, codificação e estratégia.

Além disso, o futuro das equipes de ciência de dados dependerá não apenas do aumento da expertise técnica, mas do fomento da colaboração entre departamentos. As empresas se beneficiarão da criação de grupos diversos, nos quais cada membro trará um conjunto de habilidades exclusivo, aumentando a capacidade de impulsionar a inovação dentro da companhia.

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