ARTIGOS DA SEMANA – 22.01.2025

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Nos artigos que publicamos hoje, temos um desafio, YouTube ou Instagram,  surge mais um interessado na compra do TikTok, de onde vem a riqueza dos bilionários, disputa entre OpenAI e Musk, marcas e influenciadores no carnaval, um lançamento para diminuir o esforço físico, novo site da Notório, as coisa qe você não sabe que o ChatGTP faz e a marca automotiva mais valiosa .

Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em fevereiro ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.

 

Influenciadores apostam no YouTube, marcas no Instagram. Quem está certo?

Por Renata Suter

 

Influency.me e Opinion Box realizaram pesquisa, com a participação de 900 profissionais do segmento, que concluiu ser o YouTube a rede social com o modelo de monetização preferido para criadores de conteúdo.

Logo atrás, o Tik Tok foi apontado como a segunda melhor estratégia de monetização, seguido de perto pelo Instagram, que ficou na terceira posição.

A pesquisa do biênio 2023/2024 mostrou que 53% dos criadores de conteúdo preferiam o Instagram em termos de desempenho de algoritmo. Em 2025, esse número caiu para 43%, apontando para uma mudança no entendimento dos influenciadores sobre o assunto.

Segundo Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me, a nova percepção dos influenciadores tem relação direta com o fato de o Instagram ter diminuído a entrega de conteúdo naquela rede social. “O algoritmo do Instagram costuma entregar stories de influenciadores a uma taxa de 5% a 15% dos seguidores do influenciador. Já no TikTok, vídeos com bom desempenho, na amostragem inicial, podem atingir 100% ou mais do total de seguidores, além de alcançar milhões de pessoas que não seguiam o mesmo influencer”, analisa.

Para 85% das marcas, no entanto, o Instagram é a melhor rede social para ações com influenciadores, divergindo desses. Na vice-liderança, o Facebook aparece como preferência das marcas, seguida pelo YouTube, em terceiro lugar.

Para Rodrigo Azevedo, a explicação para essa diferença de opiniões é o fator tempo. Enquanto o Instagram foi lançado em 2010, o TikTok surgiu seis anos depois e, para ele, isso é significativo. Ainda de acordo com ele, o nível médio de profissionalização no Instagram é maior do que no TikTok. “As marcas também estão treinadas a rodar campanhas no Instagram. Em termos simples, tem um pouco de inércia: “Tenho feito assim, já sei fazer assim, estou na minha zona de conforto, por isso continuo fazendo desse jeito”. E conclui, dizendo que acredita que tudo é uma questão de tempo para que os influenciadores no TikTok amadureçam, as marcas aprendam e ganhem mais confiança nesta rede.

 

Youtuber MrBeast entra na disputa pela posse do TikTok

Por Clare DuffyMaria Sole Campinoti

 

A estrela do YouTube e do TikTok, MrBeast, está querendo comprar o TikTok como parte de um grupo de investidores.

“Ok, tudo bem, vou comprar o Tik Tok para que ele não seja banido”, postou MrBeast, cujo nome real é Jimmy Donaldson, no X em 13 de janeiro. Mas enquanto seu tom parecia de ironia, Donaldson – o YouTuber mais popular e o terceiro TikToker mais popular – estava falando sério, seu advogado disse à CNN Internacional na terça-feira (21).

A oferta de Donaldson e um grupo de investidores é apenas a mais recente reviravolta no que tem sido alguns dias extraordinários para o TikTok.

O site ficou escuro na noite de sábado (18), quando uma proibição nos Estados Unidos estava iminente, mas voltou a funcionar cerca de 12 horas depois, após o presidente Donald Trump anunciar que assinaria uma ordem executiva para adiar a proibição por 75 dias.

Dois dias após sua publicação no X, Donaldson postou um vídeo no TikTok, onde anunciou sua intenção de comprar a plataforma de mídia social.

“Acabei de sair de uma reunião com um bando de bilionários. TikTok, estamos falando sério”, disse MrBeast no vídeo. “Este é meu advogado aqui, temos uma oferta pronta para você, queremos comprar a plataforma.”

A oferta ocorre em resposta à decisão da Suprema Corte dos EUA de manter a lei federal que proíbe o TikTok, a menos que ele seja vendido a uma empresa não sediada na China, disse à CNN Internacional em um comunicado um porta-voz do escritório de advocacia Paul Hastings, que representa o consórcio na oferta.

O grupo de investidores, liderado por Jesse Tinsley, fundador e CEO da Employer.com, é formado por “investidores institucionais e indivíduos de alto patrimônio líquido”, que não querem que o aplicativo desapareça.

A proposta não interromperia as operações do TikTok e garantiria a continuidade de seus 170 milhões de usuários americanos, de acordo com o grupo de investidores.

 

“Nossa oferta representa uma solução ganha-ganha que preserva essa plataforma vital, ao mesmo tempo em que aborda preocupações legítimas de segurança nacional”, disse Tinsley em uma declaração, mas sem revelou o valor do lance.

 

Tempo curto

Conversas sobre uma possível venda do TikTok para uma empresa sediada nos EUA circulam desde 2020, quando o presidente Trump, durante seu primeiro mandato na Casa Branca, emitiu uma ordem executiva tentando proibir o TikTok.

Na semana passada, a Suprema Corte concordou por unanimidade em manter uma lei federal que proíbe o TikTok, a menos que a ByteDance, sua empresa controladora, venda a plataforma para uma empresa não sediada na China.

O TikTok ficou indisponível no sábado, quando uma mensagem no aplicativo dizia: “Desculpe, o TikTok não está disponível no momento. Uma lei proibindo o TikTok foi promulgada nos EUA. Infelizmente, isso significa que você não pode usar o TikTok por enquanto.”

O aplicativo voltou a ficar online depois que Trump anunciou que assinaria uma ordem executiva após sua posse na segunda-feira (20) para “estender o período de tempo antes que as proibições da lei entrem em vigor”.

Embora a ordem executiva, assinada na noite de segunda-feira, adie a aplicação da proibição do TikTok por 75 dias, ela não oferece uma solução permanente.

A ByteDance venderá para um novo comprador — apesar de declarar que não tem intenção de fazê-lo — ou o governo Trump precisaria promulgar uma nova lei para anular a anterior, um cenário improvável dado o forte apoio bipartidário que a legislação existente recebeu no Congresso.

Ofertas

Dentre outras ofertas que chamaram atenção, está uma suposta proposta de Elon Musk pela rede social. Questionado, o TikTok disse que não poderia comentar algo que seria ficção.

Um grupo chamado “The People’s Bid for TikTok” (a proposta do povo pelo TikTok, em tradução livre), que inclui Kevin O’Leary, do Shark Tank, e o bilionário Frank McCourt, também se ofereceu para comprar o TikTok. A Proposta do Povo é apoiada por investimentos da Guggenheim Securities e do inventor da World Wide Web, Tim Berners-Lee.

Os ativos do TikTok nos EUA, sem o algoritmo, são estimados entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões, de acordo com o analista da Wedbush Securities, Dan Ives.

Mas como o algoritmo pode ser onde reside grande parte do valor do TikTok, é difícil estabelecer um valor monetário firme para a empresa.

O grupo de McCourt não revelou publicamente quanto ofereceu, embora o bilionário tenha indicado anteriormente que avaliou os ativos em cerca de US$ 20 bilhões.

“Não compartilharemos publicamente os detalhes financeiros da nossa oferta até que a ByteDance esteja em condições de analisar nossa proposta”, disse o grupo de O’Leary e McCourt em um comunicado na semana passada.

 

60% da riqueza de bilionários vêm de herança, corrupção ou monopólio, mostra Oxfam

Por Julia Motta

 

O novo relatório da Oxfam, organização que atua no combate às desigualdades, desfaz a crença popular de que a riqueza dos bilionários de todo o mundo vem do trabalho árduo deles e de forma merecida. Ao contrário disso, o documento mostra que grande parte é resultado, na verdade, de herança, favoritismo, monopólio de poder ou corrupção.

Em 2024, a riqueza dos bilionários aumentou três vezes mais rápido que em 2023. O grupo, agora formado por 204 pessoas, obteve lucro de US$ 2 trilhões (cerca de R$ 12 trilhões) no ano passado. O número representa uma média de lucro de US$ 5,7 bilhões (ou R$ 34 bilhões) por dia. O relatório da Oxfam, lançado nesta segunda-feira (20), mostra que 60% de toda essa riqueza não é merecida, mas sim tomada.

O documento faz uma análise profunda de como o colonialismo enriqueceu e continua enriquecendo um pequeno grupo de pessoas, formado por homens, brancos e de países desenvolvidos. “Nosso mundo extremamente desigual tem uma longa história de dominação colonial que beneficiou amplamente as pessoas mais ricas. Os mais pobres, as pessoas racializadas, as mulheres e os grupos marginalizados foram e continuam sendo sistematicamente explorados a um custo humano enorme”, diz um trecho do relatório.

Ao todo, 36% da riqueza dos bilionários é herdada, de acordo com a Oxfam, e os valores herdados alcançam cada vez mais níveis recordes. A organização aponta que essa transmissão intergeracional de riqueza extrema está criando uma “nova aristocracia”, que sustenta e perpetua o atual sistema global extremamente injusto.

O ano de 2023 foi o primeiro em que bilionários enriqueceram mais por herança do que por empreendedorismo. Todos os bilionários com menos de 30 anos, sem exceção, herdaram suas riquezas. A Oxfam alerta que grande parte dessa transferência de renda não será tributada, uma vez que dois terços dos países não tributam a herança para descendentes diretos, e metade dos bilionários do mundo vive em países que não tributam a herança do dinheiro que darão a seus filhos quando morrerem. A América Latina, por exemplo, é a região com o maior volume de riqueza herdada, mas apenas nove países da região tributam heranças, doações e patrimônios.

“Muitos bilionários são ricos por causa do favoritismo e do uso do poder do Estado para proteger e expandir sua riqueza”, afirma um trecho do relatório. Em alguns casos, o favoritismo constitui corrupção. No entanto, muitos países possuem leis criadas para permitir essas relações, que existem quando elites ricas usam sua influência pessoal para utilizar o poder do Estado para seu próprio ganho privado, ou quando funcionários do governo e empresários conspiram para manipular regras e se beneficiarem às custas dos consumidores, contribuintes e outras empresas.

“Grande parte da riqueza dos ultra-ricos não tem a ver com o que você sabe, mas com quem você conhece: quem você pressiona, quem você entretém, cuja campanha você financia ou que pessoa você suborna. De forma geral, grande parte da riqueza extrema é o produto de conexões de favoritismo entre os mais ricos e os governos”, afirmam os pesquisadores em outro trecho do relatório.

Outra forma de obtenção de riqueza pelos bilionários são os monopólios, responsáveis por intensificar a extrema pobreza em todo o mundo. Como aponta a Oxfam, as corporações monopolistas podem controlar os mercados, definir as regras e os termos de troca com outras empresas e trabalhadores e estabelecer preços mais altos sem perder negócios. Alguns dos homens mais ricos do planeta aumentam seus lucros através dessas estratégias, como:

Jeff Bezos (patrimônio líquido: US$ 219,4 bilhões) construiu o “império” da Amazon. A Amazon é responsável por 70% ou mais das compras on-line na Alemanha, França, Reino Unido e Espanha.41 •

Aliko Dangote (patrimônio líquido: US$ 11 bilhões) é a pessoa mais rica da África e detém um “quase monopólio” do cimento na Nigéria e poder de mercado em todo o continente africano.43 Calculamos que 18% da riqueza dos bilionários do mundo provém do poder de monopólio.

O relatório da Oxfam foi lançado em meio à reunião do Fórum Econômico de Davos 2025, que este ano tem o tema “Colaboração para a Era Inteligente”. O evento conta com cerca de 3.000 líderes de mais de 130 países para discutir problemas sociais, econômicos e ambientais.

 

Fatos sobre os homens mais ricos do mundo

A Oxfam também reuniu três fatos sobre os homens mais ricos do mundo que encanraram o cenário de desigualdade extrema que assola o mundo:

A riqueza de cada um dos dez homens mais ricos do mundo cresceu, em média, quase US$ 100 milhões por dia em 2024;

Se você fosse um dos primeiros seres humanos, há 315.000 anos atrás, guardando US$ 1.000 por dia, ainda assim não conseguiria ter a mesma quantidade de dinheiro que um dos dez bilionários mais ricos;

Se qualquer um dos 10 bilionários mais ricos perdesse 99% de sua riqueza, ele ainda seria bilionário.

Ações para combater as desigualdades

A organização também lista algumas ações urgentes para acabar com a extrema concentração de renda e combater a desigualdade socioeconômica, que são:

Reduzir radicalmente a desigualdade. Os governos precisam se comprometer a garantir que, tanto globalmente quanto a nível nacional, as rendas dos 10% mais ricos não sejam mais altas do que as dos 40% mais pobres. De acordo com dados do Banco Mundial, reduzir a desigualdade poderia acabar com a pobreza três vezes mais rápido. Os governos também devem combater e acabar com o racismo, o sexismo e a divisão que sustentam a exploração econômica em curso.

Taxar os mais ricos para acabar com a riqueza extrema. A política fiscal global deve estar sob uma nova convenção tributária da ONU, garantindo que as pessoas e corporações mais ricas paguem sua parte justa. Os paraísos fiscais devem ser abolidos. A análise da Oxfam mostra que metade dos bilionários do mundo vive em países sem imposto de herança para descendentes diretos. A herança precisa ser taxada para desmontar a nova aristocracia.

Acabar com o fluxo de riqueza do Sul para o Norte. Cancelar dívidas e acabar com o domínio de países e corporações ricos sobre mercados financeiros e regras comerciais. Isso significa desmontar monopólios, democratizar as regras de patentes e regular as corporações para garantir que paguem salários dignos e limitem os salários dos CEOs. Reestruturar os poderes de voto no Banco Mundial, no FMI e no Conselho de Segurança da ONU para garantir uma representação justa dos países do Sul Global. Os poderosos frutos do colonialismo também devem enfrentar os danos duradouros causados por seu domínio colonial, pedir desculpas formalmente e fornecer reparações às comunidades afetadas.

Fim da BYD no Brasil? empresa sofre com ‘cemitério de carros’ sem destino que pode representar o fracasso da chinesa em solo brasileiro: estratégia deu errado?

Por Alisson Ficher

 

BYD surpreende ao importar mais de 100 mil carros elétricos tentando driblar impostos de importação. Porém, desafios como infraestrutura precária e estoque parado levantam dúvidas sobre o futuro da marca no Brasil.

Uma decisão polêmica da BYD ainda tem gerado dúvidas e debate sobre o futuro dos carros elétricos no Brasil.

A montadora chinesa, líder no segmento de veículos elétricos, surpreendeu o mercado ao importar mais de 100 mil veículos para o país em 2024.

Essa estratégia, descrita como ousada pelo canal Fórmula Turbo, visa evitar o impacto de impostos de importação crescentes.

No entanto, será que essa jogada é o início de um novo capítulo de sucesso ou um possível fracasso no mercado brasileiro?

 

A ascensão dos elétricos e os desafios no Brasil

Conforme detalhado no canal Fórmula Turbo, os carros elétricos têm conquistado espaço em vários países. Na Noruega, por exemplo, os modelos elétricos já representam a maioria das vendas. No Brasil, no entanto, a realidade é bem diferente.

Apenas 2% dos carros vendidos em 2023 eram elétricos ou híbridos.

Apesar disso, a BYD enxergou potencial e aproveitou incentivos fiscais para se estabelecer no país. Até 2023, a empresa dominava cerca de 70% do mercado de veículos elétricos no Brasil. Mas, em janeiro de 2024, o cenário mudou drasticamente. O governo brasileiro reintroduziu impostos de importação, que variam de 10% a 25%, e que continuarão subindo até atingir 35% em 2026. Essa mudança afeta diretamente os preços dos veículos e desafia as montadoras a manterem seus produtos competitivos.

 

Cem mil veículos parados: solução ou problema?

O Fórmula Turbo explicou que, para evitar os novos impostos, a BYD importou um estoque massivo de veículos, suficiente para dois anos de vendas. A empresa economizou até 13% no custo de cada unidade, uma redução significativa em veículos que custam cerca de R$ 200 mil. Entretanto, essa decisão trouxe novos desafios.

Estocar um volume tão grande significa empatar capital em um mercado ainda em crescimento.

Além disso, os veículos estacionados em pátios e portos podem sofrer com a exposição prolongada ao clima, o que reduz seu valor de mercado.

Outra questão levantada pelo canal é a percepção do consumidor. Veículos fabricados em 2024, mas vendidos em 2025 ou 2026, podem ser vistos como modelos “antigos”, o que pode desvalorizar a marca.

 

Infraestrutura insuficiente: o calcanhar de Aquiles

O canal Fórmula Turbo também destacou que a infraestrutura para veículos elétricos no Brasil está longe do ideal.

Atualmente, o país conta com apenas 3 mil pontos de recarga pública, a maioria concentrada em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Comparativamente, a China possui centenas de milhares de estações espalhadas por todo o território.

Essa desigualdade afeta diretamente a experiência do consumidor. Motoristas que desejam viajar longas distâncias enfrentam dificuldades devido à ausência de carregadores rápidos em rodovias.

Além disso, os poucos carregadores disponíveis muitas vezes estão ocupados ou fora de operação, o que desestimula o uso desses veículos.

Outro ponto crítico é o custo elevado para instalação de carregadores domésticos, que pode ultrapassar R$ 10 mil, além do aumento na conta de energia elétrica.

Segundo o Fórmula Turbo, essa combinação de fatores representa um obstáculo significativo para a popularização dos elétricos no Brasil.

 

Nacionalização como solução

A fim de contornar as barreiras tributárias e logísticas, a BYD anunciou planos para nacionalizar sua produção. De acordo com o Fórmula Turbo, a empresa está construindo uma fábrica em Camaçari, na Bahia, com previsão de início das operações no primeiro semestre de 2025.

Modelos populares como Dolphin e Dolphin Mini estão entre os planejados para serem fabricados localmente. A nacionalização promete reduzir custos, já que veículos fabricados no Brasil não serão sujeitos às tarifas de importação.

Além disso, a produção local pode abrir espaço para parcerias com fornecedores brasileiros, fortalecendo a cadeia produtiva.

Entretanto, o canal Fórmula Turbo alertou que essa transição não será simples. Os investimentos iniciais são altos, e o tempo necessário para consolidar a produção pode atrasar os planos da empresa.

Durante esse período, os veículos elétricos precisarão competir com modelos já consolidados e fabricados localmente, que contam com incentivos fiscais regionais.

O futuro dos carros elétricos no Brasil

Apesar dos desafios, a BYD demonstra confiança no mercado brasileiro. A empresa aposta em campanhas de conscientização e preços agressivos para atrair consumidores. Contudo, como o Fórmula Turbo destacou, o sucesso depende de fatores externos, como políticas públicas mais favoráveis, ampliação da rede de carregadores e maior aceitação por parte do público.

Além disso, há questões técnicas que preocupam os consumidores. A durabilidade das baterias, que têm vida útil de 8 a 10 anos, é um fator crítico.Substituí-las pode custar mais de R$ 50 mil, o que inviabiliza a revenda de veículos usados. O Fórmula Turbo enfatizou que esse problema é agravado pela rápida obsolescência tecnológica dos elétricos.

 

Oportunidade ou risco?

O mercado de carros elétricos no Brasil está em uma encruzilhada. A BYD se posiciona como líder e pioneira, mas enfrenta obstáculos como infraestrutura precária, altas tarifas de importação e um público ainda em adaptação.

Será que a montadora conseguirá superar essas barreiras e consolidar seu sucesso no país, ou veremos um retrocesso semelhante ao de outros mercados?

Deixe sua opinião nos comentários: o Brasil está preparado para a revolução dos veículos elétricos ou ainda falta muito para isso?

CFO da OpenAI chama desafio legal de Musk de “lawfare” competitivo

Por Bloomberg

 

A diretora financeira da OpenAI, Sarah Friar, classificou o desafio legal de Elon Musk para impedir que a criadora do ChatGPT se tornasse uma empresa com fins lucrativos como uma manobra competitiva.

“Esperamos que ele não continue recorrendo ao uso da lei e do lawfare para competir”, disse Friar em uma entrevista na Bloomberg House durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, nesta terça-feira (21). Musk, que é proprietário da xAI, rival da OpenAI, e que anteriormente fez parte da equipe que lançou a OpenAI como uma organização sem fins lucrativos, afirmou que a empresa está violando sua missão fundadora.

“Construir IA é um negócio que exige muito capital, e eu acho que até ele reconheceu muito cedo que precisaríamos ser muito mais do que uma organização sem fins lucrativos”, disse ela.

Friar está ajudando a empresa de inteligência artificial a garantir financiamento e criar novas fontes de receita. Ela afirmou que a empresa provavelmente terá que continuar arrecadando fundos, mas ponderou os prós e contras de um IPO. Uma oferta pública inicial poderia dar à OpenAI acesso a novos tipos de financiamento, como dívida estruturada, que poderia reduzir os custos de captação de capital, disse ela na entrevista. O próximo modelo GPT de ponta provavelmente custará bilhões de dólares para ser desenvolvido, afirmou Friar.

Ainda assim, abrir o capital poderia forçar a empresa a se concentrar em agradar os investidores em um momento em que a IA requer um enorme financiamento para desenvolver modelos de última geração. Friar disse que teria que “trazer o tipo certo de investidor” que compreenda o processo de desenvolvimento da tecnologia.

“É sempre uma estação potencial na jornada em que estamos, mas não quero torná-la o destino”, disse ela.

Em outubro, a OpenAI arrecadou US$ 6,6 bilhões em uma rodada de financiamento que deu à empresa uma avaliação de US$ 157 bilhões, em um dos maiores investimentos privados já realizados para financiar inovações em sua IA.

A OpenAI está se movendo para o “mundo dos agentes”, modelos de raciocínio que podem realizar o trabalho de trabalhadores humanos, disse ela. Os primeiros casos de uso são para “resolver problemas do dia a dia”, como planejar o jantar para clientes ou atuar como assistentes de desenvolvimento de software ou de pesquisa para empresas.

Friar afirmou que muitos clientes corporativos, uma área de crescimento importante para a OpenAI, conheceram os produtos da empresa em suas vidas pessoais. O modelo empresarial está “realmente se expandindo em todos os setores da economia”, disse Friar. Por exemplo, o Morgan Stanley utiliza a tecnologia da OpenAI em partes dos negócios de gestão de patrimônio e banco de investimento do banco, afirmou ela.

 

Marcas devem aproveitar o comportamento dos influencers durante o Carnaval para criar oportunidades de conexão

Por Ian Cândido

 

Com a chegada do Carnaval e o auge do Verão, as marcas do país ganham mais uma chance de criar narrativas conectadas ao público, explorando temas relacionados à estética, lazer e consumo consciente. E contar com a ajuda de influenciadores que vivem os dias de festa de forma intensa é uma boa forma de fazer isso.

Os hábitos mantidos pelos criadores de conteúdo no período são vistos como portas de entrada para marcas de diversos setores. Por exemplo, 71% dos influencers entrevistados em uma pesquisa conduzida pela Wake Creators afirmam se preocupar mais com o corpo e a aparência física neste período – uma boa oportunidade para marcas de cosméticos que desejam se associar de forma mais evidente ao período festivo.

Entre os participantes, 63% afirmaram gastar mais durante o Verão. Viagens lideram como o principal destino dos gastos, representando 43% das escolhas, seguidas de roupas e acessórios, que somam 41%, e entretenimento, com 40%. Os cuidados pessoais também aparecem como destaque, com 35% dos influenciadores indicando maior investimento na área. Gastos em restaurantes e serviços de fast food representam 33% das preferências.

Categorias como bebidas alcoólicas (32%) e experiências ao ar livre (30%) também registraram relevância, refletindo o perfil social da estação. Apesar de aparecerem em menor escala, itens como sapatos (12%), experiências de bem-estar (9%) e perfumaria (9%) não ficam de fora do radar de consumo dos influenciadores.

As metas traçadas pelos influencers para 2025 também podem ser boas influências. Entre os objetivos mais citados, destacam-se explorar novos destinos, manter uma rotina de exercícios físicos, progredir na carreira, dedicar-se a atividades ao ar livre e organizar as finanças. As redes sociais desempenham papel essencial nesse planejamento, sendo o Instagram a principal fonte de inspiração, utilizado por 91% dos entrevistados.

No Carnaval, o cenário se transforma com o protagonismo dos blocos de rua e viagens temáticas. Cerca de 70% dos influenciadores ainda não definiram planos para o período, mas aqueles que já se programaram pretendem aproveitar blocos, desfiles no sambódromo ou viajar para outras cidades em busca da folia.

As categorias de consumo mais citadas para os dias de festa incluem bebidas alcoólicas (59%), roupas (48%), viagens (39%) e experiências culturais (37%). Destacam-se, entre os principais focos de interesse, as cervejas e os destilados. Historicamente associada ao Carnaval, a Brahma (28%), é a marca mais lembrada de forma orgânica pelos influencers entrevistados, significativamente acima de marcas como Skol (9%) e Heineken (3%).

 

Empresa lança bicicleta com duas correntes

Por Fabio Lucas Carvalho

 

Uma inovação surpreendente! A nova bicicleta equipada com duas correntes promete transformar a mobilidade, permitindo percorrer maiores distâncias com muito menos esforço.

A ONG World Bicycle Relief lançou a Buffalo Utility S2, uma bicicleta equipada com um inovador sistema de transmissão de duas velocidades e duas correntes.

O objetivo? Ajudar pessoas em comunidades rurais a percorrer distâncias maiores com menos esforço, oferecendo uma solução prática e eficiente para os desafios de mobilidade enfrentados diariamente.

 

Uma solução para terrenos desafiadores

A organização social sem fins lucrativos, considerada a principal no setor de bicicletas utilitárias, tem como meta capacitar indivíduos ao redor do mundo.

Anteriormente, a Buffalo era uma bicicleta de marcha única, mas a nova transmissão AK2 traz uma marcha extra. Essa inovação evita o uso de cabos que poderiam complicar o sistema e aumentar o risco de falhas, tornando a bicicleta mais confiável em longas jornadas por áreas remotas

 

Tecnologia simples e eficiente

O sistema AK2 foi desenvolvido em parceria com a SRAM, uma empresa renomada no setor de componentes de ciclismo. Ele permite que os ciclistas mudem entre as marchas ao pedalar para trás, sem a necessidade de controles adicionais.

A bicicleta está em exposição no estande da SRAM na Eurobike, uma das maiores feiras do setor. Cherie Redecker, gerente de produtos da World Bicycle Relief, destaca que a busca foi por um design simples, eliminando componentes que possam quebrar facilmente. “Se uma corrente quebrar, você ainda pode pedalar“, explica.

Essa abordagem garante que a bicicleta seja durável e fácil de reparar mesmo em regiões onde peças de reposição podem ser escassas.

 

Como funciona o sistema de duas correntes

A Buffalo Utility S2 possui duas correntes instaladas em coroas diferentes. Uma delas é projetada para marchas baixas, ideais para subidas íngremes e terrenos acidentados. A outra oferece uma marcha alta para terrenos planos e deslocamentos mais rápidos. A troca de marchas é realizada com um anel de troca, que aciona ou desativa as linguetas das rodas livres. Na marcha baixa, uma catraca dentada de 18 dentes trabalha em conjunto com uma coroa de 27 dentes. Já a marcha alta combina uma catraca de 19 dentes com uma coroa de 45 dentes, proporcionando uma velocidade maior com menos esforço.

 

Novos freios e melhorias na estrutura

Com a mudança do freio de pedalada para a função de troca de marchas, foi necessário desenvolver um novo sistema de freios de pinça.

A World Bicycle Relief testou os freios por mais de dois anos, obtendo feedback positivo. “Os novos freios tornam mais fácil parar a bicicleta, especialmente quando carregada“, diz Redecker.

Outra mudança significativa está nas rodas. Os antigos aros de aço foram substituídos por aros de alumínio, deixando a bicicleta mais leve e ágil.

Além disso, o novo sistema de raios cruzados reduz a quebra e facilita a manutenção, uma necessidade crítica para quem depende da bicicleta diariamente.

 

Confiabilidade e durabilidade

A Buffalo Utility S2 mantém um tamanho de quadro único e continua usando os pedais, o selim e os pneus Buffalo, conhecidos por sua durabilidade.

 

Os produtos Buffalo são altamente respeitados em países como Zâmbia e Zimbábue, onde a bicicleta custa entre US$ 210 e US$ 230, um investimento significativo para muitas famílias, mas que se paga com o tempo pela sua resistência.

A bicicleta vem com uma garantia de cinco anos para o quadro, garfo e bagageiro, embora a expectativa de vida do produto seja ainda maior. A organização também está trabalhando para melhorar os rolamentos, aumentando ainda mais a durabilidade.

 

Mais que uma bicicleta

A World Bicycle Relief não se limita a fabricar bicicletas. Desde sua fundação em 2005, após o tsunami no Oceano Índico, a organização tem investido em infraestrutura de suporte. Isso inclui instalações de distribuição, cadeias de fornecimento de peças e formação de mecânicos locais.

Hoje, a organização opera em países como Uganda, Malawi, Zimbábue, Zâmbia, Quênia e Colômbia.

A parceria com a ONU e outras instituições possibilita a distribuição das bicicletas para quem mais precisa, impactando diretamente comunidades inteiras e impulsionando o desenvolvimento social e econômico.Subscrições de notícias sobre finanças

 

Foco em mulheres e comunidades carentes

A World Bicycle Relief tem um foco especial em mulheres e meninas, que enfrentam barreiras culturais para acesso à educação e saúde.A organização trabalha diretamente com as comunidades para entender suas necessidades e fornecer soluções reais.

“Não é só chegar e dizer: ‘Aqui está sua bicicleta’. É ouvir as pessoas e entender o que realmente precisam”, enfatiza Redecker.

Muitas mulheres que recebem as bicicletas relatam melhorias em sua qualidade de vida, maior independência e acesso a recursos essenciais, como educação e oportunidades de trabalho. A bicicleta se torna uma ferramenta de empoderamento e mobilidade.

A World Bicycle Relief continua sua missão de expandir o impacto da Buffalo Utility S2. Novos modelos e melhorias contínuas estão sendo planejados para tornar as bicicletas ainda mais acessíveis e duráveis.

A meta é que cada vez mais pessoas tenham acesso a esse recurso transformador.

Com o apoio de doações e parcerias com empresas como a SRAM, a organização espera ampliar sua atuação para novas regiões e impactar positivamente milhões de vidas.

A nova Buffalo Utility S2 representa mais do que um meio de transporte. Ela é uma ferramenta poderosa para transformar vidas, proporcionando oportunidades e mudanças significativas em comunidades ao redor do mundo.

 

Notório lança novo site com foco em liderança, estratégia e reputação

A Notório, consultoria boutique especializada em gestão de imagem e reputação, apresentou seu novo site oficial: www.notorioreputacao.com. O anúncio foi feito pelo sócio-diretor Thiago Zahreddine, que destacou a linguagem simples, direta e estratégica da plataforma. Mais do que um canal institucional, o site traduz o DNA da marca: um olhar sensível e inteligente para segmentos complexos, como líderes e personalidades, partidos e governos, além de marcas e instituições, com foco em profundidade de pensamento, análises sociais e mercadológicas.

O site apresenta a expertise da Notório em serviços como:

  • Gestão de Reputação: Criação de estratégias para fortalecer a imagem pública de clientes, com foco em gestão de crises, relações institucionais e planejamento de marketing;
  • Cultural Branding: Desenvolvimento de narrativas que conectam propósito e valores ao público, por meio de projetos culturais e branding estratégico;
  • Comunicação Política: Consultoria em marketing eleitoral, relações governamentais e gestão de imagem pública para conectar lideranças e instituições à sociedade.
  • Formação e Desenvolvimento: Programas sob medida que exploram mercado de luxo, comunicação corporativa, gestão de crises e outros temas cruciais para líderes e executivos.

“O site é um reflexo do que somos: profundidade intelectual e clareza na exposição, aliados a análises estratégicas que geram impacto em cenários desafiadores,” afirmou Thiago Zahreddine. Ele ainda destacou: “Nosso compromisso é construir reputações sólidas para quem atua em setores complexos, oferecendo soluções únicas e personalizadas.”

Outro destaque é o repositório de conteúdo disponível no site, que mergulha em temas como branding, posicionamento, gestão de crise, assessoria de imprensa e comunicação institucional. Atualizado semanalmente, o espaço funciona como um verdadeiro observatório do mercado, oferecendo insights valiosos para profissionais e lideranças.

A Notório, liderada pelo jornalista Lucas Dalfrancis, consolida com esse lançamento sua posição como referência em gestão de imagem e reputação. Com sedes em São Paulo e Porto Alegre, a empresa reafirma seu compromisso com a entrega de soluções estratégicas e personalizadas para líderes, instituições e marcas que desejam ir além.

 

10 Coisas Que Você Não Sabia Que o ChatGPT Poderia Fazer

Por Redação Forbes

 

A maioria das pessoas se apega ao básico com o ChatGPT. Elas o usam para postagens sociais e rascunhos de e-mail. Elas fazem perguntas simples e obtêm respostas simples. Elas desistem após alguns prompts. Mas o potencial de produtividade é enorme e, com alguns insights inteligentes, você pode fazer muito mais.

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Treine sua equipe mais rápido e aumente sua própria eficiência em todos os aplicativos.

Revise os termos e condições

Nunca aceite outro contrato cegamente. Embora não substitua seu advogado, o ChatGPT pode escanear termos e condições para sinalizar cláusulas preocupantes. Isso importa ainda mais quando você está entrando em novos mercados com leis e diretrizes desconhecidas. Compartilhe o link para os termos com os quais você está prestes a concordar (ou cole-os) e obtenha explicações claras sobre o que você precisa saber.

Crie sua estratégia de SEO

Obtenha mais atenção em seu site ao usar o ChatGPT para otimização de pesquisa. Cole a URL do seu site, explique seus objetivos e receba sugestões de palavras-chave, meta descrições e estruturas de conteúdo. Obtenha um plano completo cobrindo SEO na página e construção de links e, em seguida, peça ao ChatGPT para escrever conteúdo que seja classificado.

Escreva seus procedimentos operacionais padrão

Transforme processos pouco claros em SOPs claros. Grave-se explicando uma tarefa no Loom, pegue a transcrição e deixe o ChatGPT transformá-la em guias passo a passo. Peça uma tabela de três colunas mostrando a etapa, os detalhes e o resultado. Dê à sua equipe guias escritos e referências em vídeo para máxima clareza.

Encontre oportunidades de financiamento

Existe dinheiro que pode ser seu. Conte ao ChatGPT habilitado para internet sobre seu negócio, setor e objetivos, depois observe-o listar subsídios, aceleradores e programas de financiamento que você nem sabia que existiam. Verifique seu negócio em relação aos critérios e comece a solicitar dinheiro. Concentre sua energia na preparação de inscrições de destaque em vez de buscas intermináveis.

Identifique padrões no feedback do cliente

Dê sentido a todo esse feedback em seus e-mails. Alimente o ChatGPT com suas avaliações, respostas de pesquisas e mensagens de clientes. Ele destacará temas recorrentes, objeções comuns e áreas para melhoria. Use esses insights para refinar suas ofertas, melhorar seu atendimento ao cliente e criar mensagens de marketing que ressoem.

Crie descrições de cargos que atraem talentos

A contratação fica mais fácil quando suas vagas se destacam. Compartilhe os requisitos da sua função e a cultura da empresa com o ChatGPT para criar descrições abrangentes. Adicione as informações da sua marca e estilo de escrita para que combinem com sua vibe e certifique-se de remover os sinais reveladores do conteúdo gerado pelo ChatGPT. Encontre as pessoas certas mais rápido e tome melhores decisões de contratação.

Transforme dados complexos em visuais simples

Tem relatórios e análises longos para processar? Peça ao ChatGPT para dividir as principais conclusões em tópicos. Peça resumos visuais, incluindo gráficos de pizza, gráficos de barras e tabelas de comparação para tornar claros até os dados mais complexos Crie pitch decks, atualizações de investidores e apresentações que façam muito mais sentido.

Projete seu lead

Compartilhe os desafios e objetivos do seu público e peça ao ChatGPT ideias de listas de verificação, guias ou minicursos que você pode criar para atrair novos assinantes. Descreva a transformação que deseja alcançar no mundo deles e expanda as ideias em seções de conteúdo, principais conclusões e sugestões de títulos atraentes. Crie recursos que forneçam valor imediato para construir sua lista de e-mail rapidamente.

Escreva fórmulas de planilha que funcionem

Assuma o controle do Excel e do Planilhas Google sem precisar pesquisar muito no Google. Diga ao ChatGPT o que você precisa; calculando receita, preenchendo dados automaticamente, filtrando duplicatas; e obtenha a fórmula exata com um detalhamento de como ela funciona. Peça fórmulas aninhadas, formatação condicional e dicas de automação. Facilite cálculos complexos, mesmo sem habilidades avançadas em planilhas.

 

Geração Z: o que podemos aprender com os novos profissionais do mercado de trabalho?

Por Alline Antóquio

 

A geração Z é conhecida por seu forte senso de justiça social e por sua familiaridade com a tecnologia. Esses jovens, cuja faixa etária se estende entre 12 e 30 anos de idade, já são uma porcentagem relevante da força de trabalho do país e esse número ainda vai aumentar. Entretanto, apesar de sua fatia como força de trabalho estar crescendo, ainda estão sendo lidos pelas empresas e pelos executivos como inexperientes e desmotivados. Mas por que isso vem acontecendo?

Devido ao seu acesso desde cedo à internet, redes sociais e smartphones, essa geração tem grandes habilidades tecnológicas, mas mesmo essa habilidade essencial, e a cada dia mais necessária no cenário atual de avanços tecnológicos ultrarrápidos, não levou esses jovens a caírem nas graças dos recrutadores e dos executivos. Segundo o relatório “Tendências de Gestão de Pessoas 2024”, publicado pelo GPTW, cerca de 68% do mercado de trabalho considera um desafio lidar com a Geração Z. Para termos um comparativo, a geração conhecida como Baby Boomers (composta pelas pessoas nascidas de 1945 a 1964) gera apenas 11,4% em termos de atrito com o mercado na hora da contratação.

Porém, parece que essa má fama é desproporcional. Apesar do que parece, conflitos geracionais são muito comuns quando falamos da chegada de novos profissionais no ambiente empresarial. Segundo o relatório do GPTW, 51,6% do mercado de trabalho afirma ter dificuldade para lidar com as diferentes gerações e suas expectativas no mundo corporativo.

A porta-voz da pesquisa, Daniela Diniz, pontuou que essa mesma situação ocorreu não tem muito tempo com os Millenials: “A geração Y era tachada de insubordinada, infiel, mimada e descomprometida. Quando ouço e leio hoje tudo que se fala da Geração Z é como um déjà-vu. O fato é que toda geração que entra no mercado de trabalho vai causar um certo barulho”. E vale destacar: hoje a Geração Y é a segunda com maior aceitação no mercado, com apenas 6,2% dos entrevistados relatando ter queixas.

Por estarmos falando especificamente de um grupo geracional bastante envolvido com causas sociais, que se comunica e se informa em tempo real, não surpreende que eles tenham problemas para se adaptar ao formato de trabalho atual. Esse jovens vem testemunhando crises sem precedentes em âmbito global em diversos setores ao longo dos últimos anos – da pandemia de COVID-19 a guerras, passando por crises econômicas, políticas e ambientais.

Esse cenário de instabilidade constante é um dos motivos para que esse grupo de que tanto falamos tenha uma preocupação muito maior com questões de saúde mental. Segundo um levantamento conduzido pela McKinsey em 2023, essa população mais jovem declara ter níveis mais baixos de bem-estar emocional e social do que as gerações anteriores. Cerca de 25% dos participantes da pesquisa pertencentes à Geração Z declararam sentir estresse emocional, o dobro em comparação com os participantes da Geração X e Millenials (13% cada), e mais do que o triplo dos níveis dos Baby Boomers (8%).

A busca por um ambiente de trabalho que valorize o bem-estar e a saúde mental vem se mostrando um dos principais conflitos encontrados entre essa população mais jovem e as práticas tradicionais de gestão que eles consideram exploratórias. E, neste assunto, as empresas podem fazer a diferença.

 

O que as empresas podem fazer?

A dinâmica de adentrar o mercado de trabalho se torna ainda mais desafiadora quando soft skills essenciais como a comunicação, resolução de conflito e liderança se mostram um pouco enferrujadas, ou ainda pior, desconhecidas para aquele profissional. É aí que uma Cultura Organizacional forte e motivadora pode ser a chave para facilitar a entrada do novato ao ambiente corporativo, acionando o desejo de pertencimento desse profissional. Seja com horários mais flexíveis, programas de apoio à saúde mental ou espaços para feedback aberto, é essencial que esse momento de instabilidade pós-pandêmico seja levado em consideração – e não apenas em benefício dessa geração de jovens profissionais.

Essa disparidade de expectativas que temos testemunhado com relação à entrada desses profissionais no mercado vem gerando frustração em ambos os lados da equação, dificultando ainda mais todo o processo de inserção e adaptação pelo qual um jovem candidato precisa passar quando consegue seu primeiro emprego. Estamos falando de jovens que se graduaram no ensino superior e, possivelmente, passaram por suas primeiras experiências profissionais ainda em isolamento social.

Além disso, de acordo com a pesquisa da McKinsey, apenas 55% da Geração Z percebe como seu trabalho contribui para objetivos maiores, em comparação com uma média de 70% de outros grupos geracionais. Isso comprova que ter metas e objetivos de negócios bem definidos ajudam os funcionários, especialmente os mais jovens, a fazerem a conexão entre as suas próprias metas e resultados aos grandes objetivos da empresa.

Entretanto, o objetivo ao gerir esses profissionais não deve ser unicamente fazê-los profissionais mais capacitados e adaptados aos modelos atuais das empresas: as companhias também têm muito a ganhar com esse cenário! A Geração Z traz uma combinação única de talento, mentalidade dinâmica, conhecimento técnico e tecnológico e ideias ousadas – e essa combinação pode rejuvenescer a força de trabalho de empresas mais conservadoras e ‘quadradas’ – um diferencial que não pode ser ignorado.

Recentemente, li um artigo muito enriquecedor sobre Deep Governance, escrito pela professora e jornalista Vania Bueno, e que aborda como a governança tradicional, que se concentra majoritariamente em controle e prestação de contas, não é mais suficiente para enfrentar os desafios éticos e sociais que vemos hoje em dia. Em contraste, o conceito de Deep Governance representa uma abordagem inovadora que prioriza valores humanos e a consciência coletiva na tomada de decisões empresariais.

Nesse sentido, é fundamental compreender como podemos explorar uma nova forma de governança que valorize o equilíbrio, a sustentabilidade e traga um impacto real. As estruturas de governança tradicional reconhecem apenas a alta liderança, enquanto esse novo conceito propõe que todos têm o potencial de identificar e gerenciar riscos, além de gerar e sustentar valor para o negócio. Qualquer pessoa que entenda a relevância de seu trabalho para um propósito maior contribui para uma governança eficaz.

Fórmulas de sucesso que antes faziam sentido e funcionavam já se tornaram obstáculos à evolução. A mentalidade de “sempre fizemos assim” não resolve os novos desafios que surgem no mercado – e na verdade se torna um empecilho frente a uma nova geração e sua uma mentalidade livre de um viés já formatado pelas estruturas corporativas existentes. As organizações precisam ser capazes de se adaptar, transformando sua estrutura rígida em algo mais flexível, ao incorporar inteligência, tecnologia e cultura como ativos valiosos.

Por mais disruptiva que possa ser, a chegada dos GenZ também simboliza uma oportunidade de o mercado ouvir e reconstruir a cultura de trabalho para torná-la mais resiliente, ágil e moderna. Promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e com diálogo é essencial para o sucesso de todos os envolvidos.

Essa não é a primeira vez, e não será a última, que o mercado de trabalho se abala com as mudanças provocadas pela chegada de novos profissionais. Mas no passado, esse processo fez as organizações evoluírem. A Geração Z está aqui, e agora é a vez deles.

 

Toyota é a marca automotiva mais valiosa do mundo em 2025, seguida da Mercedes e Hyundai; Tesla perde 26% de seu valor

Por Eber do Carmo

 

A Tesla pode ter impulsionado a fortuna pessoal de Elon Musk em 2024, mas o mesmo não pode ser dito para o valor de sua marca. Segundo o relatório de 2025 da Brand Finance, o valor da Tesla caiu 26%, reduzindo sua posição no ranking automotivo para o quarto lugar.

A avaliação da marca agora é de US$ 43 bilhões, uma queda considerável em relação aos US$ 58,3 bilhões registrados no ano anterior e aos US$ 66,2 bilhões de 2023.

Essa queda permitiu que a Mercedes-Benz e o Hyundai Group superassem a Tesla. A Mercedes ocupa agora o segundo lugar com US$ 53 bilhões, enquanto a Toyota mantém a liderança com impressionantes US$ 64,7 bilhões, um aumento de 23%.

A Brand Finance aponta que a queda no valor da Tesla está relacionada a uma combinação de fatores:

 

– Linha de veículos envelhecida: A falta de lançamentos significativos e atualizações mais impactantes contribuiu para a perda de relevância no mercado.

– Controvérsias envolvendo Elon Musk: A figura polarizadora do CEO, frequentemente envolvida em polêmicas políticas e sociais, também prejudica a percepção da marca. Recentemente, Musk enfrentou críticas após um gesto polêmico durante a posse de Donald Trump, o que reacendeu o debate sobre sua influência na imagem da Tesla.

David Haigh, CEO da Brand Finance, destacou que Musk divide opiniões: “Para muitos consumidores de veículos elétricos, sua personalidade impacta diretamente a decisão de compra.”

A avaliação da Tesla também foi impactada por sua queda na Europa, onde sua pontuação de “consideração” (probabilidade de consumidores comprarem seus veículos) caiu de 21% para 16%.

Marcas como Mercedes e BYD superaram a Tesla no continente. No entanto, a Tesla manteve uma percepção mais positiva nos Estados Unidos, seu mercado de origem.

A Toyota reforçou sua posição como líder global, graças a uma estratégia sólida de inovação e aumento de 23% em seu valor de marca. Com US$ 64,7 bilhões, a montadora japonesa mantém uma margem confortável sobre as rivais.

Apesar do declínio, a Tesla pode recuperar terreno. Modelos renovados, como o Model Y atualizado, prometem revitalizar o interesse na marca, e novos lançamentos podem melhorar sua posição no próximo relatório.

No entanto, a Tesla enfrenta desafios crescentes com a entrada de concorrentes como BYD e Hyundai, que estão ganhando espaço globalmente com modelos acessíveis e tecnologicamente avançados.

A Brand Finance sugere que, para reverter a tendência, a Tesla precisará investir em inovação contínua e trabalhar para minimizar os impactos das controvérsias em torno de Musk.

No ranking geral de marcas, a Tesla caiu para a 36ª posição, muito distante do 9º lugar que ocupava em 2023. Nenhuma montadora está entre as 17 marcas mais valiosas do mundo.

Apple, Microsoft e Google lideram, com avaliações de US$ 574,5 bilhões, US$ 461,1 bilhões e US$ 413 bilhões, respectivamente.\

Marcas automotivas e suas posições no ranking:

18 Toyota

23 Mercedes-Benz

29 Hyundai Group

36 Tesla

37 BMW

40 Porsche

61 Volkswagen

70 Honda

86 Ford

127 Audi

158 Ferrari

167 BYD

176 Chevrolet

200 Kia

203 Volvo

226 Nissan

230 Lexus

346 Renault

385 Jeep

391 Subaru

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