ARTIGOS DA SEMANA – 23.01.2025

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Nos artigos que publicamos hoje, celebramos o Brasil no Oscar, briga aberta entre bilionários, novo processo para o e-commerce, o risco para os Millennials, o que se precisa além do currículo, Paleta Atlântida e a disputa por direitos de imagem entre Gilberto Gil e a Record.

Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em fevereiro ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.

 

Fernanda Torres e “Ainda Estou Aqui” são indicados ao Oscar

Por Redação SpaceMoney

 

A atriz brasileira Fernanda Torres e o longametragem “Ainda Estou Aqui” foram indicados ao Oscar 2025 nas categorias Melhor Atriz, Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.

Desde a histórica vitória de Torres como Melhor Atriz em Filme de Drama, no Globo de Ouro, o filme brasileiro conseguiu ainda maior aceitação internacional. Em reação a esse movimento, o site Rotten Tomatoes, principal agregador de críticas da web, concedeu o selo de “Fresh” à obra dirigida por Walter Salles.

O selo, dado aos filmes que atingem aprovação de 75% dos críticos ou mais, celebra a aprovação de 95% dentre mais de 60 avaliações dirigidas ao filme na plataforma.

As indicações corroboram com as expectativas da mídia especializada internacional.

A Variety, considerado um dos principais sites de entretenimento dos EUA, havia cravado as indicações em Melhor Filme, Melhor Atriz (Fernanda Torres), Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Filme Estrangeiro.

A Indiewire, por sua vez, classificou Torres como “a azarona da vez“ e havia apostado somente na indicação do longa como Melhor Filme Estrangeiro.

Hollywood Reporter havia apostado apenas em indicações nas categorias Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz. O mesmo havia sido apontado por Los Angeles Times.

 

Ainda Estou Aqui já ganhou mais de 10 prêmios. São eles:

Melhor Roteiro no Festival de Veneza, na Itália, onde o filme teve seu lançamento mundial;

Melhor Filme do Júri Popular no Festival Internacional de Cinema de Vancouver, no Canadá;

Melhor Filme do Júri Popular no Festival de Cinema de Mill Valley, nos Estados Unidos;

Melhor Filme do Júri Popular no Festival de Cinema de Miami, nos Estados Unidos;

Melhor Filme do Júri Popular no Festival de Pessac, na França, onde também recebeu o Prêmio Danielle Le Roy, dado pelo júri jovem;

Menção honrosa a Fernanda Torres pelo The Critics Choice Awards, na seção Latino Cinema & Television;

Melhor Filme Estrangeiro no New Mexico Critics Awards;

Melhor Filme em Língua Estrangeira no North Carolina Film Critics Association Awards;

Menção honrosa no National Board of Review Awards, nos Estados Unidos, como um dos cinco melhores longa metragens internacionais do ano;

Melhor Atriz (Drama) no Globo de Ouro

Melhor Filme Internacional pelo júri do Festival de Cinema de Palm Springs, nos Estados Unidos;

Melhor Filme Internacional pela Associação de Críticos de Porto Rico.

O site Rotten Tomatoes, principal agregador de críticas da web, concedeu o selo de “Fresh” ao filme brasileiro ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles.

O selo Certified Fresh é dado aos filmes que atingem aprovação de 75% dos críticos ou mais. Isso significa que o longa foi aprovado pela maioria dos reviews.

No Rotten Tomatoes, ‘Ainda Estou Aqui’ já tem 94% de aprovação após 52 avaliações.O site Rotten Tomatoes, principal agregador de críticas da web, concedeu o selo de “Fresh” ao filme brasileiro ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles.

O selo Certified Fresh é dado aos filmes que atingem aprovação de 75% dos críticos ou mais. Isso significa que o longa foi aprovado pela maioria dos reviews.

No Rotten Tomatoes, ‘Ainda Estou Aqui’ já tem 94% de aprovação após 52 avaliações.

 

“Eles não têm esse dinheiro,” disse Elon. “Quer ir lá ver?” retrucou Altman

Por Giuliano Guandalini

 

Preparem a pipoca. A história promete.

Um dia depois de OpenAI, SoftBank e Oracle terem anunciado a Donald Trump o ambicioso projeto Stargate, com um investimento de até US$ 500 bilhões em quatro anos na infraestrutura da inteligência art ificial, Elon Musk questionou a capacidade financeira de as empresas liderarem essa empreitada.

“Eles não têm esse dinheiro,” Musk postou no X. “O SoftBank tem bem menos de US$ 10 bi assegurados. Tenho informações confiáveis sobre isso.”

Sam Altman, da OpenAI, retrucou na própria publicação de Musk.

“Errado, como você bem sabe,” escreveu Altman. “Quer visitar o local onde as obras já começaram?”

Altman disse ainda que “o que é bom para o país nem sempre é ótimo para as c ompanhias, mas espero que você, em seu novo papel, coloque os EUA em primeiro lugar.”

Foi uma referência ao posto de Musk como conselheiro da Casa Branca e co-responsável pelo departamento de eficiência – DOGE.

Na terça-feira, Trump recebeu na Casa Branca Altman, da OpenAI, Masayoshi Son, do SoftBank, e Larry Ellison, da Oracle, que apresentaram o projeto e disseram que serão investidos imediatamente US$ 100 bilhões. O total, segundo eles, poderá chegar a US$ 500 bilhões.

No ritual de adulações típico de uma ocasião como essa, Son chegou a dizer que os investimentos só seriam possíveis graças à vitória de Trump. O presidente celebrou o anúncio.

“Será algo muito especial,” comentou Trump.

Mas Musk, seu apoiador mais fiel entre os bilionários das Big Techs, destilou descrença – ou seria ressentimento? – em seu post no X.

O fundador da Tesla, que foi um dos primeiros a bancar a criadora do ChatGPT, já está em guerra aberta contra Altman há algum tempo.

Ele abriu um processo acusando a startup de ter se desviado de seu contrato original (de se manter como uma empresa sem fins lucrativos, de acesso aberto e destinada a desenvolver a IA “em benefício da humanidade.”)

O Stargate vem sendo desenvolvido desde o ano passado – e bem antes da vitória de Trump.

Em dezembro, Son, do SoftBank, já havia apresentado a Trump o seu plano de investir US$ 100 bi nos EUA durante o Governo Trump. Mas não fez menção ao Stargate.

Segundo o New York Times, o Stargate teria assegurado até o momento US$ 100 bilhões, com dinheiro de SoftBank, OpenAI, Oracle e MGX – o fundo de Abu Dhabi focado nos investimentos em IA.

Na reunião de terça, Ellison disse que as obras do primeiro de dez data centers previstos já começaram – e que o total poderá chegar a 20.

A Microsoft, hoje a principal financiadora da OpenAI, também estaria envolvida no projeto.

Em uma entrevista em Davos, o CEO Satya Nadella foi indagado sobre os questionamentos de Musk.

“Tudo que sei é que garanto meus US$ 80 bilhões”, disse ele, referindo-se aos investimentos que serão realizados pela Microsoft em sua rede própria de de datacenters, sendo US$ 50 bi nos EUA.

Trump, ao menos por enquanto, parece pouco se importar com a treta dos bilionários – desde que, claro, o projeto sai do papel.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o Stargate vai criar 100 mil empregos.

“Os americanos devem acreditar nas palavras do Presidente Trump e dos CEOs,” disse ela. “Esses investimentos estão vindo para o nosso grande pa ís – e com eles virão empregos para os americanos.”

 

E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

Por e-commercebrasil

 

Todo final de ano, os lojistas enfrentam o mesmo dilema: como criar descontos irresistíveis e campanhas atrativas para se destacar na enxurrada de promoções que vão da Black Friday ao Natal?

Mas, olhando para essa corrida sazonal, será que basta para vender mais?

Veja como usar automação e dados para transformar promoções sazonais em vendas consistentes ao longo do ano, indo além do simples desconto.

Embora tudo isso tenha o seu valor para aumentar o faturamento do lojista, só será possível ter um desempenho sustentável durante o ano todo quando o empreendedor passar por uma virada de chave na mentalidade: o uso de automação e dados para vender de forma mais eficiente e com esforço sustentável da operação. É o que vejo como parte do futuro do e-commerce inteligente.

Olhando para trás, a Black Friday, por exemplo, não é apenas o maior evento de vendas do ano, ela é um termômetro do mercado, revelando padrões de consumo, comportamento dos clientes e a eficiência da operação. A grande pergunta que todo lojista deve se fazer agora é: o que posso levar dessa experiência para crescer no próximo ano?

 

Indo além da ponta do iceberg

O lojista moderno precisa aceitar que preço competitivo é só parte da equação. Considere o seguinte cenário: você investiu pesado em descontos, atraiu tráfego massivo, mas terminou a campanha com centenas de carrinhos abandonados. O que isso significa? Que algo mais profundo – e muitas vezes negligenciado – precisa ser resolvido.

É aí que entra o uso estratégico de dados e automação. Por exemplo, segmentar ofertas para perfis específicos, enviar mensagens personalizadas aos clientes que não finalizaram suas compras ou oferecer condições especiais para quem apenas visitou uma página são iniciativas que transformam interações perdidas em conversões reais.

Além disso, analisar quais produtos têm maior índice de abandono permite ajustar suas estratégias de forma mais cirúrgica. Talvez o desconto não seja atrativo o suficiente, ou o público-alvo para aquele item não foi corretamente identificado. Aprender com essas oportunidades perdidas é um passo necessário para o crescimento. E isso é visível na prática: segundo a Loja Integrada, os lojistas recuperaram mais de R$ 30 milhões em vendas com uso de ferramenta de carrinho abandonado só em 2024.

Outro aprendizado importante que a Black Friday deixa é a necessidade de uma operação robusta. Quem se preparou bem para os horários de maior tráfego e para a alta demanda de estoque provavelmente saiu na frente.

Saber, por exemplo, quais produtos foram mais vendidos ou os horários de pico no tráfego é essencial para planejar campanhas futuras. Mais do que isso, ter uma operação ágil para ajustar promoções em tempo real pode ser o diferencial entre alcançar ou não as metas.

 

O poder dos dados

A análise de dados é o legado mais valioso que qualquer sazonalidade pode deixar para o seu negócio. Veja como utilizá-los a seu favor:

– Priorize os campeões de venda: quais itens tiveram maior demanda? Fique atento a essas categorias para destacá-las em campanhas futuras;

– Entenda o comportamento do consumidor: quem comprou o quê, e quando? Use essas informações para segmentar seus clientes e melhorar suas ofertas;

– Prepare-se melhor: produtos que faltaram no estoque ou ficaram encalhados podem ser indicadores importantes para o planejamento de 2025;

– Ajuste campanhas de marketing: dados históricos podem guiar ajustes em anúncios, e-mail marketing e remarketing, tornando suas próximas campanhas ainda mais estratégicas.

 

O que fica, então?

Plataformas de e-commerce devem ir além de simplesmente oferecer ferramentas para atender a demandas – elas precisam aliviar o trabalho do empreendedor, especialmente durante os picos do mercado. É necessário atuar de forma proativa para os lojistas, identificando oportunidades, tomando ações e gerando crescimento mensurável de forma autônoma.

Não se trata de mudanças incrementais – é sobre repensar o e-commerce por completo.

O crescimento do varejo eletrônico trouxe desafios complexos para a logística: armazenar estoques variados, gerenciar pedidos e atender às expectativas por entregas rápidas. O fulfillment, nesse contexto, tornou-se uma solução indispensável, otimizando operações e elevando a experiência do cliente a novos patamares.

 

O que é fulfillment?

O fulfillment é o processo logístico que gerencia todas as etapas entre a finalização da compra e a entrega do pedido ao consumidor. Ele envolve o armazenamento de produtos, separação, embalagem, envio e, quando necessário, o gerenciamento de devoluções.

A adoção do fulfillment muitas vezes passa pela terceirização dessas etapas para operadores especializados, equipados com tecnologias avançadas como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e rastreamento de pedidos. Essa abordagem reduz a complexidade operacional e oferece maior agilidade e precisão, características essenciais para a competitividade no e-commerce.

 

Aplicações do fulfillment no varejo eletrônico

O fulfillment transforma a gestão logística no varejo eletrônico, abrangendo diversas aplicações:

– Armazenamento estratégico: produtos são mantidos em centros de distribuição localizados para reduzir custos de transporte e prazos de entrega.

– Automatização do processamento de pedidos: sistemas avançados garantem que os pedidos sejam separados e enviados rapidamente.

– Integração com marketplaces: simplifica operações e aumenta a visibilidade da marca em grandes plataformas como Amazon e Mercado Livre.

– Gestão de devoluções eficiente: organiza e agiliza o fluxo de retorno de produtos, um ponto crítico no e-commerce.

Essas funcionalidades permitem que as empresas lidem com picos de demanda, como durante a Black Friday, oferecendo vantagens competitivas, como entregas rápidas e confiáveis.

 

Fulfillment: tendência ou realidade?

Embora inicialmente considerado uma tendência emergente, o fulfillment consolidou-se como uma necessidade para varejistas eletrônicos que desejam crescer e se manter competitivos.

O comportamento do consumidor tem acelerado essa transição. Clientes digitais esperam entregas rápidas, rastreamento em tempo real e processos ágeis de devolução, características que o fulfillment entrega com excelência.

Grandes players do mercado, como Amazon e Mercado Livre, investiram pesadamente em infraestruturas sofisticadas de fulfillment, definindo o padrão de operação no setor e impulsionando outras empresas a seguirem o mesmo caminho.

 

Benefícios do fulfillment para o varejo eletrônico

Os benefícios dessa solução logística vão além da otimização operacional. Confira os principais:

– Redução de custos operacionais: terceirizar elimina a necessidade de investir em armazéns, equipes dedicadas e transporte próprio.

– Entregas mais rápidas: centros de distribuição estrategicamente localizados permitem envios eficientes e atendem às expectativas do consumidor moderno.

– Melhoria na experiência do cliente: prazos cumpridos e embalagens de qualidade aumentam a satisfação e fidelidade dos consumidores.

– Escalabilidade: torna possível lidar com picos de demanda sem comprometer a qualidade do serviço.

– Foco no core business: ao delegar a logística a especialistas, as empresas podem dedicar mais atenção ao crescimento e estratégias comerciais.

 

Conclusão

No varejo eletrônico, em que a velocidade e a qualidade da entrega são decisivas, o fulfillment deixou de ser apenas uma vantagem competitiva para se tornar uma necessidade operacional. Sua implementação garante eficiência, experiência superior para os consumidores e escalabilidade para o crescimento do negócio, solidificando seu papel como peça-chave no sucesso do e-commerce.

 

Avanços da IA Colocam Carreiras de Millennials em Risco, Aponta Estudo

Por Bryan Robison

 

À medida que a inteligência artificial automatiza mais funções, especialistas preveem que a tecnologia substituirá diversas carreiras (e criará outras tantas oportunidades). Um relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado neste mês prevê que 41% das organizações globais reduzirão suas forças de trabalho até 2030.

Susan Lindeque, CEO da empresa de gestão de investimentos Avestix Group, alerta que a IA pode transformar completamente o cenário de emprego, citando dados de que os maiores bancos do mundo podem cortar 200 mil profissionais nos próximos três a cinco anos.

À medida que a tecnologia segue remodelando o ambiente e as rotinas de trabalho em diversos setores, um novo estudo sugere que as carreiras dos millennials estão entre as mais ameaçadas.

 

Por que a IA coloca os millennials em risco?

Uma pesquisa da Chadix, plataforma que usa IA para automatizar tarefas de SEO, ouviu mais de 2 mil líderes empresariais, empreendedores e profissionais e trouxe insights importantes sobre como a tecnologia está transformando funções e levantando preocupações sobre o futuro do trabalho. O estudo analisou quais tipos de empregos estão mais ameaçados e identificou a geração mais vulnerável ao impacto da automação no mercado de trabalho.

Os resultados destacam diferenças significativas entre as gerações em termos de vulnerabilidade à disrupção causada pela IA. Para 38% dos líderes entrevistados, os millennials são os mais propensos a sofrer demissões ou deslocamentos causados pela automação. “Essas descobertas não devem ser interpretadas como o fim das carreiras dos millennials”, afirma Danny Veiga, fundador e estrategista-chefe de IA na Chadix. “Elas destacam a urgência de requalificação e de mudanças estratégicas de carreira para esse grupo.”

No entanto, a pesquisa ressalta que todas as gerações – Geração Z (25%), Millennials (38%), Geração X (20%) e Baby Boomers (10%) – são impactadas de maneiras distintas, dependendo de seu momento de carreira e das funções que ocupam.

 

Como a IA afeta diferentes gerações

Geração Z (12-27 anos): 25% dos líderes apontaram a Geração Z como a segunda mais vulnerável devido à sua concentração em cargos iniciais e repetitivos, como atendimento ao cliente e varejo, que são facilmente automatizáveis. A pouca experiência aumenta o risco de demissão ou deslocamento, embora suas habilidades nativas em tecnologia possam ajudar na adaptação.

Millennials (28-43 anos): Cerca de 38% dos entrevistados acreditam que os millennials estão mais em risco porque ocupam cargos intermediários em indústrias que investem fortemente em IA, como marketing, finanças e funções administrativas. Tarefas como análise de dados e gestão de projetos estão sendo cada vez mais automatizadas, tornando esse grupo especialmente vulnerável.

Geração X (44-59 anos): Para 20% dos líderes, a Geração X enfrenta risco moderado, especialmente em funções técnicas e operacionais. Embora muitos ocupem posições de liderança menos automatizáveis, alguns enfrentam dificuldades para se adaptar às rápidas mudanças tecnológicas e têm acesso limitado a oportunidades de requalificação.

Baby Boomers (60-78 anos): Apenas 10% acreditam que os Baby Boomers serão significativamente afetados pela IA. Muitos estão próximos da aposentadoria ou em cargos sêniores difíceis de serem substituídos por máquinas. No entanto, a baixa adoção tecnológica pode ser um desafio para aqueles que ainda estão no mercado de trabalho.

Impacto geral: Cerca de 7% dos líderes acreditam que o impacto da IA será distribuído igualmente entre todas as gerações, com a função ocupada, e não a faixa etária, sendo o principal fator de vulnerabilidade devido à automação.

Para o fundador da Chadix, esses resultados são um alerta para todas as profissões e gerações. Ele ressalta que, embora os riscos sejam reais, as oportunidades também existem para aqueles que buscam requalificação e tentam se adaptar a novos cenários no mercado. “A chave é enxergar a IA como uma ferramenta de aprimoramento, e não apenas como uma ameaça.”

 

Setores mais vulneráveis à IA

Os entrevistados também apontaram os campos mais ameaçados pela automação. Veja os setores em ordem decrescente de risco:

Administrativo/Secretariado (57,1%): Tarefas rotineiras como entrada de dados e agendamentos são as mais suscetíveis à automação.

Atendimento ao cliente (46,1%): Chatbots e assistentes virtuais estão rapidamente substituindo agentes humanos.

Marketing/Criação (35,1%): Ferramentas baseadas em IA estão cada vez mais gerando conteúdos e segmentando anúncios.

Técnico/Engenharia (29,4%): Atividades básicas como codificação, testes e suporte de TI estão sendo automatizadas, embora especialistas avançados continuem em alta demanda.

Gestão (15,4%): Embora decisões estratégicas sejam difíceis de automatizar, a IA está influenciando os fluxos de trabalho.

Outros (4,4%): Funções como coordenação logística, recrutamento e revisão de contratos jurídicos também estão em risco.

 

Como proteger a sua carreira

Profissionais podem proteger suas carreiras dos avanços da IA buscando adaptação e focando em habilidades exclusivamente humanas – apesar de as hard skills também ajudarem a se destacar no mercado. “A chave é abraçar o que nos torna exclusivamente humanos: criatividade, adaptabilidade e liderança, e usar a IA como uma ferramenta para potencializar essas forças”, diz Danny Veiga.

O executivo oferece sete dicas para manter a competitividade no mercado de trabalho na era da IA:

  1. Domine a colaboração entre humanos e IA: Aprenda a usar ferramentas de IA para automatizar tarefas repetitivas e concentre-se em atividades que agreguem valor.
  2. Foque em criatividade e inovação: Desenvolva habilidades como solução de problemas e pensamento fora da caixa, que são mais difíceis de serem replicadas por IA.
  3. Amplie sua expertise: Combine conhecimentos técnicos com habilidades estratégicas e interpessoais para se tornar mais valioso no mercado.
  4. Invista em aprendizado contínuo: Mantenha-se atualizado com novas tecnologias, como análise de dados e gestão de IA.
  5. Desenvolva inteligência emocional: Fortaleça habilidades como empatia, comunicação e liderança, características que a IA não consegue replicar.
  6. Adote uma mentalidade empreendedora: Identifique novas oportunidades e resolva problemas de maneira inovadora.
  7. Lidere a integração da IA: Posicione-se como um elo entre as capacidades da IA e os objetivos estratégicos das organizações.

 

Além de ter um bom currículo, saiba como se destacar em processos seletivos

Por Christian Stahler Padilha

 

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e exigente, valorizando candidatos que vão além das qualificações técnicas. Ter um currículo bem estruturado já não é suficiente: é preciso demonstrar habilidades estratégicas, estar atualizado com as novas tendências e se preparar para processos seletivos mais dinâmicos.

Além disso, a tecnologia tem transformado a forma como as empresas recrutam talentos. Testes online, dinâmicas de grupo e inteligência artificial são cada vez mais comuns, tornando essencial um planejamento sólido para quem busca uma nova oportunidade.

 

Como se destacar em processos seletivos
  1. Personalize seu currículo para cada vaga

Um erro comum entre candidatos é enviar o mesmo currículo para todas as empresas. O ideal é adaptá-lo conforme a vaga e destacar as experiências mais relevantes para cada posição. Além de organizar as informações de forma objetiva, é importante ressaltar conquistas concretas, como projetos entregues e metas alcançadas.

Para Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do InfoJobs, um bom currículo precisa ir além da listagem de experiências. “Ele deve mostrar resultados concretos, como metas alcançadas ou projetos entregues, de forma objetiva e visualmente atraente”, disse a especialista ao site Você RH.

  1. Desenvolva habilidades valorizadas pelo mercado

As empresas buscam profissionais que vão além do conhecimento técnico. Competências como comunicação, resolução de problemas e trabalho em equipe são altamente valorizadas. Além disso, saber utilizar plataformas digitais e ferramentas colaborativas pode ser um diferencial.

Participar de cursos, eventos e obter certificações são boas estratégias para demonstrar proatividade e evolução profissional. Manter-se atualizado com as demandas do setor é essencial para se destacar.

  1. Esteja pronto para entrevistas mais interativas

Os processos seletivos modernos envolvem dinâmicas em grupo, testes online e entrevistas que avaliam tanto habilidades técnicas quanto comportamentais. Por isso, treinar respostas para perguntas comuns e praticar a comunicação clara e objetiva pode fazer a diferença.

Pesquisar sobre a empresa e compreender sua cultura organizacional também são passos fundamentais. Mostrar alinhamento com os valores da companhia aumenta as chances de sucesso na seleção.

 

Outros fatores que fazem a diferença

Além de um bom currículo e preparação técnica, fatores como postura profissional, controle emocional e networking são essenciais para conquistar uma vaga. Manter a calma durante as entrevistas e expressar suas ideias com clareza transmite confiança aos recrutadores.

Construir uma rede de contatos também pode abrir portas. Participar de eventos do setor e interagir com profissionais da área no LinkedIn amplia as oportunidades de visibilidade no mercado de trabalho.

Com um planejamento estratégico e dedicação, é possível se destacar e garantir uma colocação no mercado, independentemente do nível de concorrência.

 

Paleta Atlântida acontece neste fim de semana no litoral gaúcho

Por Kawane Licheski

 

Entre os eventos mais aguardados do verão gaúcho, o Paleta Atlântida – o maior churrasco de beira de praia do mundo – será realizado neste sábado, 25 de janeiro de 2025, na Praia de Atlântida. Em sua oitava edição, o evento reunirá assadores amadores e profissionais ao longo de 4 km de extensão, com uma programação recheada de atrações para o público. Além da tradicional competição da “Melhor Paleta”, o churrasco coletivo contará com shows, feiras, palestras sobre inovação, competições esportivas e muito mais.

Produzido pela Combo Agência, o Paleta Atlântida 2025 será estruturado em cinco zonas temáticas, cada uma com estações open food comandadas por assadores profissionais. As áreas serão divididas em: Corporativo, destinado a empresas e convidados; Paradores, com espaços para empresas âncoras e patrocinadores; Governamental; Competição de Trios; e Entretenimento e Esportes, onde ocorrerão shows e competições esportivas.

A tradicional competição da “Melhor Paleta” será dividida em duas categorias: Melhor Paleta Raiz, com tempero exclusivo de sal, e Melhor Paleta Gourmet, que permite o uso de temperos variados. Os trios participantes apresentarão suas receitas a um corpo de jurados, que avaliará sabor, técnica e apresentação. A disputa acontece no palco principal do evento, localizado entre as Agregações 8 e 9 (Ruas Rio Jacuí e Rio dos Sinos). O prêmio para o vencedor de cada categoria será uma moto oferecida pela KIA Sun Motor.

Nesta edição, o evento contará com a participação de celebridades dos assados, que demonstrarão diferentes técnicas de preparo utilizando cortes variados de carne no formato open food para os participantes do evento. Entre os nomes confirmados estão Anderson Caruso, Neto Leal, Marcelo Bolinha, Chef Lara, Rodrigo Fagundes, Luciano Luxo do Gaúcho, Vivian Gonçalves Dias, Pavão Assador, Daiana Webler, Lucas Calearo, Hermanos del Asado, De Bucho Cheio, entre outros grandes talentos do churrasco brasileiro.

Entre as novidades deste ano, o destaque fica por conta do Paleta Summit, uma série de painéis sobre inovação abertos ao público, que acontecerão das 10h às 16h, na Agregação 6 (tendas 68 e 69). O evento é organizado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT). No mesmo espaço, produtores de cachaça e azeite do Rio Grande do Sul estarão expondo seus produtos, oferecendo a oportunidade de conhecer e apreciar sabores regionais.

Outras atrações incluem a feira “Vai de Vinho Brasileiro” (tendas 133 e 134), promovida pela Consevitis-RS, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura; e a feira “Sabor Gaúcho” (tendas 131 e 132), organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Rural. Ambas serão realizadas na Agregação 10 e prometem trazer experiências únicas, destacando a qualidade dos produtos locais.

Uma estreia especial nesta edição é o Piquete Roubadinhas, comandado pela empreendedora Laura Bier Moreira. O espaço oferecerá uma combinação de delícias gastronômicas, drinks exclusivos e atrações musicais, garantindo um ambiente animado e acolhedor para os visitantes.

A programação cultural contará com dois palcos reunindo uma variedade de estilos musicais para agradar a todos os gostos. Além disso, competições esportivas acontecem próximo a Rua Rio Divisa, com torneios de futebol de areia, beach tennis (3º Paleta Atlântida – Challenger Cup), e o mais tradicional campeonato de futevôlei do litoral gaúcho, o “Rei da Praia”.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Paleta Atlântida buscará ser um evento carbono neutro, em parceria com a Cooperativa Mista Santa Bárbara (Coomysa). A iniciativa visa compensar as emissões de gases de efeito estufa com o estoque de carbono gerado pelas ações sustentáveis da cooperativa.

O Paleta Atlântida integra o calendário oficial da Prefeitura de Xangri-lá e da Associação Brasileira e Pan-Americana de Assadores, com o patrocínio de Tramontina, Melnick, Kia Sun Motors e apoio da Carneiro Sul, Sabor da Campanha, Produtos Paraná, Setcergs, Dallasanta e Nazale.

O evento acontece em um espaço público e aberto, mas, para aproveitar o maior churrasco de beira de praia do mundo, é necessário adquirir um ticket pelo Balada App. Mais informações estão disponíveis no site oficial: www.paletaatlantida.com.br.

 

Serviço

Paleta Atlântida 2025

Data: 25 de janeiro (sábado), das 12h às 17h

Local: Praia de Atlântida – Xangri-Lá

Ticket Individual – inclui acesso às áreas de Open Food das 12h às 17h e quatro latões de cerveja

Antecipado (2º lote): A partir de R$ 270 + taxas: Balada App

No local: R$ 280,00 – na Rua Guaritá com a Rua Carneiro (Xangri-lá).

 

Sobre o Paleta Atlântida

Tudo começou com um churrasco familiar, motivado pelo desafio de escolher a melhor paleta de ovelha à beira mar entre os Melnick, Rabin e Kacman. O dia 1º de janeiro de 2017 marca o primeiro “Paleta”, que contou com uma churrasqueira de praia emprestada por Mário Pocztaruk, que logo se juntou ao grupo, ao lado de Renato Stifelman e Sebastian Watenberg. Até hoje, os pioneiros não chegaram a um consenso sobre qual foi o melhor assado daquele encontro inicial.

Popularizado entre os amigos, em 2018, a competição ganhou seu primeiro patrocinador. Realizado em uma churrasqueira de tijolos com cerca de 20 a 25 metros de extensão, o evento reuniu aproximadamente 250 pessoas. Em 2019, o grupo cresceu ainda mais e, com ele, a estrutura do churrasco: desta vez, a churrasqueira alcançou 100 metros de extensão. Mais apoiadores se somaram, e o churrasco entre amigos evoluiu para um grande evento, com desafios, palcos, shows, drones filmando, banners na beira da praia e a participação de marcas parceiras.

Em 2020, as confrarias e os participantes se multiplicam e a competição é batizada oficialmente de “Paleta Atlântida”, atraindo celebridades do churrasco. O encontro passou a contar com todos os tipos de cortes e carnes.

Após uma pausa em 2021 devido à pandemia de Covid-19, o evento retornou com força total em 2022, entrando para a Associação Brasileira e Pan-Americana de Assadores. Essa edição reuniu 3.500 assadores, distribuídos ao longo de 1 km de churrasqueiras. No ano seguinte, em 2023, o evento ampliou sua estrutura para mais de 2 km, incluindo uma competição de melhor paleta, com equipes profissionais de países como Chile, Argentina, Bolívia, Paraguai e Gana.

Na edição mais recente, realizada em janeiro de 2024, o evento atraiu mais de 100 mil pessoas para a beira da praia, com uma estrutura distribuída em mais de 3,5 km de extensão. A entrada da Combo Agência na organização trouxe ainda mais profissionalismo ao evento. Desde sua criação, o Paleta Atlântida já doou mais de 170 mil tijolos para a Prefeitura de Xangri-lá, reforçando seu compromisso com a comunidade local.

 

E-commerce evoluiu muito, mas precisamos voltar ao básico para consolidar as operações

Por Gustavo Chapchap

 

Quem vive o dia a dia do e-commerce no Brasil sabe que evoluímos muito nos últimos anos em termos quantitativos e qualitativos.

O avanço tecnológico tem sido determinante para o sucesso das vendas online, mas o vetor da mudança é, certamente, o comportamento do consumidor.

Como a evolução do e-commerce no Brasil exige foco na base de clientes, geração de tráfego e ofertas diferenciadas para consolidar resultados e atingir a maturidade digital.

Acompanhando a tendência global, os brasileiros não apenas aderiram às compras online, como têm transitado muito bem entre os canais, valorizando a conveniência proporcionada pelo ambiente omni.

Nesse cenário, é evidente a importância conquistada pelo e-commerce para todos os tipos de empresa, do varejo à indústria, e contemplando diferentes modelos de atuação, seja B2C, B2B etc.

Refletindo sobre essa expansão do segmento, contudo, entendo que chegamos agora a um momento importante, porque precisamos consolidar o processo de amadurecimento das operações.

E isso envolve atenção redobrada dos gestores em alguns pontos que têm se mostrado fundamentais para se ganhar escala, como os investimentos direcionados a trabalhar melhor a base de clientes.

Ter uma oferta diferenciada é fundamental (e estamos falando de algo que vai muito além do produto), mas também exige maior atenção com a geração de tráfego e da necessidade de termos um ponto focal. Ou seja, cada vez mais, será essencial ter nas operações profissionais dedicados ao e-commerce.

 

Crescimento consolidado

Antes de analisarmos os desafios que temos pela frente nos próximos anos para trabalhar em prol da maturidade das operações digitais, vale lembrar alguns aspectos que têm determinado o crescimento das vendas no digital.

Primeiro, é impossível ignorar os impactos do isolamento social entre 2020 e 2021. As compras online aumentaram exponencialmente durante esse período e, a partir daí, as empresas tiveram que investir para aprimorar suas plataformas digitais.

Muitas mudanças foram feitas a toque de caixa, em razão da necessidade de atender à demanda dos consumidores. Contudo, o mais importante foi a aceleração do aprendizado sobre as nuances do ambiente do digital.

Indicada como tendência há alguns anos, a omnicanalidade tornou-se questão de sobrevivência para o varejo e, ainda que em ritmo mais lento, também para a indústria.

Hoje, mesmo quem ainda não conseguiu consolidar todos os processos exigidos nessa transformação sabe que a integração de experiências de compra online e offline é fundamental.

Nesse contexto, o que constatamos em 2023 e 2024 é que os consumidores estão cada vez mais sofisticados, conscientes e conectados, exigindo melhores experiências de compra.

Não há outro caminho para as empresas, a não ser se adaptarem a essas mudanças. São essas as operações que estarão bem posicionadas para o futuro do comércio eletrônico.

Sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nos ajuda a entender melhor essa mudança de cenário: antes da pandemia, 49,7% das empresas não realizavam nenhuma venda online; em julho de 2020, esse número caiu para 28,4% e em junho de 2021 recuou para 20,2%.

 

O que é decisivo para a evolução das lojas?

No dia a dia, ao acompanharmos a evolução de nossos clientes, percebemos que, com essa expansão do segmento, os desafios têm se tornado mais complexos.

Há alguns anos, até pela baixa concorrência, as marcas conseguiam escalar de forma mais rápida, muitas vezes com base na oferta de um produto mais competitivo ou mesmo de um posicionamento diferenciado.

No cenário atual, com um consumidor cada dia mais exigente e um mercado de disputa acirrada, é preciso ter estratégias mais bem organizadas para se obter algum tipo de vantagem competitiva.

Por exemplo, um e-commerce multimarcas, independentemente da categoria, enfrenta atualmente mais dificuldades do que no passado, em razão da concorrência com os marketplaces.

Fugir da guerra de preços é um dos principais desafios e, nesse caso, é importante a estratégia de manter a marca nesses locais, ao mesmo tempo em que se investe no e-commerce próprio, fundamental para valorizar os diferenciais do negócio.

Não são questões fáceis de serem equacionadas no dia a dia, até em razão das dificuldades que as empresas continuam enfrentando no país – por exemplo, relacionadas à tributação.

As decisões sobre a expansão dos mercados que serão atendidos precisam passar por estudos detalhados para não se colocar a operação em risco.

 

Focar na base de clientes: investimento necessário

Quando analisamos as estratégias mais relevantes para o e-commerce, cada vez mais, é preciso voltar ao básico, apostar em iniciativas que permitam à marca se conectar com seu público.

É a partir desse relacionamento mais próximo entre marca e consumidor que o e-commerce ganha tração.

As empresas têm hoje à disposição diversas funcionalidades nas plataformas de e-commerce que permitem aprimorar os seus processos de vendas, tornando-os mais fluidos.

Esses recursos devem ser empregados para elevar as taxas de conversão, mas o foco deve estar nas ações de retenção.

Num cenário mais competitivo, a venda única não é vantajosa para o comércio eletrônico.

 

Sem tráfego, não há como evoluir

Outro ponto que considero fundamental são os investimentos nas estratégias que envolvam geração de tráfego.

Muitas lojas virtuais não conseguem obter escala porque não têm uma boa base de clientes para trabalhar.

Aumentar o tráfego é prioridade, não apenas para expandir a possibilidade de venda, mas também para entender melhor o comportamento do público.

É a partir daí que as estratégias podem evoluir, passar pelos ajustes necessários e obter mais resultados.

Quando analisamos os cases de sucesso do e-commerce, fica muito claro que têm evoluído mais rapidamente empresas que têm conseguido executar ações específicas para acompanhar toda a jornada de compra dos clientes.

Não há como deixar de se relacionar com o público, daí a importância de termos cada vez mais atenção, por exemplo, com a análise RFM (Recência, Frequência e Valor Monetário).

Hoje nativos nas melhores plataformas de e-commerce, os relatórios desse tipo se tornaram fundamentais para se entender melhor os padrões de comportamento do consumidor e, obviamente, direcionar os esforços para os clientes com maior potencial.

Com o avanço das soluções tecnológicas, a execução dessas estratégias não exige altos investimentos, mas é imprescindível que os gestores orientem melhor os esforços nessa frente.

Ao avaliarmos as condições atuais do mercado, entendo que o foco deve estar em pelo menos quatro pontos: tráfego, oferta, base de clientes e ponto focal.

Muitas vezes, em razão das pressões no dia a dia, as empresas deixam de focar no básico, o que pode ser um erro crucial para se alcançar a maturidade das operações.

Nesse ambiente omni, as vendas baseadas em relacionamento devem ser tratadas como prioridade. É a partir daí que vamos conseguir colocar todos os recursos disponíveis a serviço da evolução das lojas virtuais.

Estudo Aponta Que a IA Está Reduzindo a Capacidade Cognitiva das Pessoas

Por Redação Forbes

 

Um novo estudo publicado na Societies examina como a crescente dependência de ferramentas de inteligência artificial, ou IA, pode minar as habilidades de pensamento crítico, particularmente por meio do fenômeno de descarregamento cognitivo. Esta pesquisa levanta implicações significativas para profissionais que dependem de IA em campos de alto risco, como direito e ciência forense, onde a dependência excessiva de tecnologia pode levar a erros com consequências sérias.

O uso de IA por testemunhas especialistas e advogados em ambientes jurídicos é uma tendência crescente, mas traz riscos quando as ferramentas são usadas sem supervisão ou validação suficientes. Este estudo ressalta ainda mais os perigos de tais práticas, destacando como a conveniência da IA ​​pode corroer a qualidade da tomada de decisão humana e da análise crítica.

 

As descobertas do estudo sobre descarregamento cognitivo e IA

O estudo entrevistou 666 participantes em vários grupos demográficos para avaliar o impacto das ferramentas de IA nas habilidades de pensamento crítico. Principais descobertas incluíram:

Descarregamento cognitivo: usuários frequentes de IA eram mais propensos a descarregar tarefas mentais, confiando na tecnologia para resolução de problemas e tomada de decisões em vez de se envolver em pensamento crítico independente.

Erosão de habilidades: com o tempo, os participantes que dependiam muito de ferramentas de IA demonstraram capacidade reduzida de avaliar informações criticamente ou desenvolver conclusões diferenciadas.

Lacunas geracionais: participantes mais jovens exibiram maior dependência de ferramentas de IA em comparação com grupos mais velhos, levantando preocupações sobre as implicações de longo prazo para a experiência e o julgamento profissionais.

Os pesquisadores alertaram que, embora a IA possa agilizar os fluxos de trabalho e aumentar a produtividade, a dependência excessiva corre o risco de criar “lacunas de conhecimento” onde os usuários perdem a capacidade de verificar ou contestar os resultados gerados por essas ferramentas.

Quando os profissionais confiam cegamente nos resultados da IA ​​sem verificar sua precisão, eles correm o risco de introduzir erros que podem minar casos, manchar reputações e corroer a confiança depositada em sua experiência.

Qualquer profissão que exija julgamento e conhecimento especializado pode ser vítima das armadilhas do descarregamento cognitivo, como demonstra um estudo recente. Sem supervisão humana adequada, as ferramentas de IA podem não apenas melhorar os fluxos de trabalho, mas também comprometer os próprios padrões de excelência que os especialistas devem manter.

Esse problema não se limita ao tribunal. Essas indústrias, que dependem muito da experiência humana, estão lutando com os potenciais benefícios, desafios e incógnitas da IA.

 

IA: paralelos dos mundos jurídico e forense

Embora a IA possa auxiliar na análise de dados ou na preparação de casos, há uma preocupação crescente de que especialistas e advogados possam confiar demais nessas ferramentas sem verificar suficientemente sua precisão.

Quando profissionais de direito ou perícia dependem muito de ferramentas de IA, eles assumem riscos inerentes.

Dados não verificados: ferramentas de IA podem gerar resultados plausíveis, mas incorretos, como visto em casos em que evidências fabricadas ou cálculos imprecisos foram introduzidos em processos judiciais.

Erosão da especialização: com o tempo, o hábito de terceirizar tarefas complexas para a IA pode corroer as habilidades necessárias para avaliar criticamente ou desafiar evidências.

Responsabilidade reduzida: a confiança cega na IA tira a responsabilidade dos indivíduos, criando um precedente perigoso em que erros são ignorados ou descartados.

 

IA e especialização humana: a necessidade de equilíbrio

Uma conclusão importante de ambos os estudos é que a IA deve ser tratada como uma ferramenta para aprimorar as capacidades humanas, não substituí-las. Para garantir esse equilíbrio:

A especialização deve liderar: a especialização humana deve permanecer como a pedra angular da tomada de decisões. Os resultados da IA ​​devem sempre ser verificados e contextualizados por profissionais treinados.

O pensamento crítico é essencial: os usuários precisam se envolver criticamente com os dados gerados pela IA, questionando sua validade e considerando interpretações alternativas.

Regulamentação e treinamento são necessários: à medida que a IA se torna mais prevalente, as indústrias devem desenvolver padrões robustos para seu uso e garantir que os profissionais sejam treinados para entender seu potencial e suas limitações.

Seja em tarefas diárias ou em campos de alto risco, como direito e perícia, o elemento humano continua sendo essencial para garantir precisão, responsabilidade e integridade ética. Sem supervisão adequada e envolvimento crítico, corremos o risco de comprometer os próprios padrões de especialização e confiança que os profissionais devem manter.

 

TV Record quer dez mil dólares de Gilberto Gil para liberar vídeo

Por Julinho Bittencourt

 

A TV Record, de propriedade do bispo Edir Macedo, exigiu nada mais nada menos do que US$ 10 mil, R$ 60 mil no câmbio desta quarta-feira (22), para liberar imagens de arquivo do cantor e compositor Gilberto Gil.

A produção de Gil solicitou à emissora imagens do Festival da Record de 1967, quando ele apresentou a sua lendária canção “Domingo no Parque”, ao lado dos Mutantes. O momento, imprescindível na carreira do cantor, o projetou definitivamente como um grande astro da nossa música.

A ideia era que o vídeo fosse mostrado nos telões durante a turnê “Tempo Rei”, que marca a despedida de Gil dos palcos. Por tradição, esses vídeos são cedidos gratuitamente, com os devidos créditos. A Record, no entanto, meteu a faca.

 

Impasse

A produção de Gil não pretende pagar o valor cobrado. Com isto, um dos episódios mais importantes da trajetória do compositor corre o risco de ficar de fora do espetáculo.

A turnê “Tempo Rei” começa em 15 de março no estádio da Fonte Nova, em Salvador e vai durar todo o ano de 2025. O show final será em Recife, no dia 22 de novembro.

Com informações da coluna de Lauro Jardim

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