Nos artigos que publicamos hoje, os novos produtos do Banrisul, o segundo episódio da Série Estrelados do nosso canal de YouTube, o maior churrasco do mundo, IA vai superar o ser humano em quase tudo até 2027, as tendências para Retail Media, novas tendências da Geração Z, as lições do maior evento de varejo do mundo, FIND, a importância do ESG, IA na gastronomia, o projeto neocolonial do Vale do Silício, o novo clip da Cris Pàz, a era dos agente da IA, mulheres e e-commerce, Bill Gates e os dispositivos do futuro e as 10 profissões de “gente velha”.
Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em fevereiro ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.
Banrisul apresenta novos produtos e serviços para os clientes em 2025
Por Ascom Banrisul
O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) lançou, nesta quinta-feira (23/1), o novo posicionamento comercial em um jantar na Casa NTX, em Porto Alegre. Aos clientes, autoridades e imprensa presentes, o presidente da instituição, Fernando Lemos, apresentou a estratégia de mercado do banco, atenta e conectada às principais tendências de transformação digital, e lançamentos para o ano de 2025.
De acordo com Lemos, os novos produtos e serviços reforçam que a instituição é sólida, rentável e cada vez mais competitiva. “O mercado está passando por muitas mudanças. Mas o Banrisul é um banco aberto: aberto às novas tendências, para aprender, melhorar, evoluir e criar novas soluções, que estejam cada vez mais conectadas às necessidades dos nossos clientes”, avaliou.
O presidente também destacou outros pilares da sua gestão à frente do banco. “O Banrisul é um banco inteligente e que está perto de completar 100 anos. Isso nos coloca em uma posição importante. Estamos aprimorando o uso de dados, tecnologia, inovação e sustentabilidade para pensar no próximo século”.
Conforme Lemos, os lançamentos apresentados no evento estão alinhados com as bases da gestão. “São novidades que tem como objetivo principal trazer uma melhor experiência para o cliente”, explicou.
Parceiro de todos
Uma das principais novidades apresentadas pelo presidente do Banrisul é inédita no mercado brasileiro. A instituição será a primeira a abrir sua rede de autoatendimento (ATMs), localizada em pontos externos e agências, para clientes que mantêm relacionamentos com outros bancos.
“Estamos iniciando a instalação de um novo equipamento de autoatendimento, que permitirá transações financeiras de qualquer instituição ligada ao Banco24Horas. Com isso, os clientes Banrisul passam a ter mais opções de atendimento, com mais conveniência e os clientes de mais de 150 bancos, financeiras e bancos digitais terão também no Banrisul um parceiro. Essas máquinas serão instaladas em agências, Banriponto e outros locais como shoppings, supermercados e postos de combustíveis”, contou Lemos.
O Banrisul também anunciou que, em 2025, vai instalar 150 novos Banripontos. Os correspondentes bancários – Banriponto – são empresas conveniadas ao Banrisul que oferecem aos clientes do banco e ao público em geral uma gama de serviços e produtos bancários específicos. “Em dezembro de 2024, tínhamos cerca de 900 estabelecimentos em operação espalhados por 66% dos municípios do Rio Grande do Sul. Nosso objetivo é expandir ainda mais a rede de correspondentes, instalando pelo menos um ATM reciclador em cada um dos Banripontos das 150 cidades selecionadas, para maximizar o acesso aos serviços bancários nessas regiões”, destacou o presidente.
Fernando Lemos também apresentou os novos modelos de agência para pessoa física e jurídica. “O novo conceito foi pensado para incentivar conexões, proporcionar bem-estar e atendimento mais humano e eficiente. A primeira agência pessoa física nesse novo modelo será instalada na Rua da Praia, em Porto Alegre. Para pessoa jurídica, neste primeiro momento, serão 15 agências com o novo conceito. É uma transição que começa agora e tem o objetivo de fortalecer a nossa parceria com nossos clientes”, frisou.
Outra novidade foi apresentada pela cantora e estrela da campanha da Conta Digital, Luísa Sonza. Em vídeo, a artista comunicou a nova abrangência da Conta Digital Banrisul. Criada em setembro de 2024, a partir de fevereiro, a modalidade digital estará disponível para clientes de todo o Brasil. “Estamos abrindo fronteiras e colocando o Banrisul e nossos serviços à disposição de todo o país”, concluiu Lemos.
Outros serviços
Vero é aberta: não há mais a exigência do adquirente Vero ser correntista no Banrisul, abrindo assim a disponibilização de seus serviços para não correntistas do banco. Agora, além de contar com as melhores taxas do mercado, o cliente Vero pode escolher seu domicílio bancário.
Novo Portal de Investimentos: o Banrisul está desenvolvendo uma nova versão do espaço dedicado a realizar investimentos para pessoa física dentro do aplicativo do banco. O novo Portal de Investimentos tem funcionalidades mais intuitivas e vai oferecer uma nova experiência para o cliente. Algumas dessas funções já estão disponíveis e, até o final do primeiro semestre, toda a jornada de investimento será atualizada. O próximo passo será oferecer o portal para os clientes pessoa jurídica.
Banricompras por aproximação: o cartão Banricompras que permite, inclusive, compras pré-datadas ou parceladas, é um produto exclusivo do Banrisul e possibilita pagamentos por aproximação, sem a inserção do cartão na maquininha, e sem a necessidade de digitação de senha para compras de até R$ 200,00. Além disso, o Banricompras está interoperável e, gradativamente, passará a ser aceito em outras máquinas de adquirência, além da Vero, na modalidade débito.
Pix parcelado: com o objetivo de possibilitar o pagamento do Pix na modalidade parcelado, o Banrisul passa a oferecer para clientes pessoa física, a linha de Crédito 1 Minuto. Durante a jornada de pagamento via Pix, o cliente terá uma opção “Parcelar Pix”, com a opção de contratar uma operação de crédito parcelada para pagar o Pix à vista. Ao selecionar a opção de parcelamento, serão apresentadas as condições, bem como o número de parcelas desejadas e o valor de cada parcela.
Banri Global Account: a conta internacional multimoedas do Banrisul tem o objetivo de atender as necessidades dos clientes para viagens, compras e negócios em mercados internacionais, permitindo operações em até cinco moedas estrangeiras, que correspondem a 99% das transações dos brasileiros: dólar americano, euro, libra, dólar canadense e dólar australiano. A solução possibilita realizar conversões instantaneamente, diretamente no aplicativo da conta, 24 horas por dia, sete dias por semana. O cartão da Banrisul Global Account é da bandeira Mastercard e poderá ser utilizado na função débito ou para saques em praticamente todo o mundo. Até o momento, mais de sete mil clientes já aderiram à Banri Global Account.
Está no ar o segundo episódio da Série Estrelados!
Por Redação Coluna do Nenê
Segundo episódio da nossa série ESTRELADOS com as premiadas, Denise Marusiak, Mariana Veloso e Carla Barbosa da Agência HOC estréia hoje. Com Direção Geral de Fernando Puhlmann, o episódio traz um bate papo leve sobre a carreira, desafios, a premiação, visão de futuro e Jobs com um trio que junto já levou 6 estralas do Salão para casa. Não perde, clica AQUI.
PUCRS lança curso de verão para criação de campanha de moda
O curso “Criação e Produção de Campanha de Moda”, ministrado por Duddu Vanoni, Madeleine Muller, Fernando Bakos e Raul Krebs, proporciona aos alunos a experiência na produção de projetos de moda e no desenvolvimento da identidade de marca.com um dia inteiro de shooting, o curso aborda aspectos como maquiagem, iluminação e todos os elementos envolvidos na criação e produção de campanhas.
Inscrições até 12.02.25
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Vagas limitadas!
O município de Xangri-lá, será mais uma vez palco do maior churrasco de beira de praia do mundo
Por Pref. Xangrilá
Além da tradicional competição da “Melhor Paleta”, o churrasco coletivo contará com shows, feiras, palestras sobre inovação, competições esportivas contemplando uma programação repleta de atrações para o público.
O Paleta Atlântida é produzido pela Combo Agência e conta com o apoio da Prefeitura de Xangri-lá, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, integrando o calendário de eventos do município.
Mais informações estão disponíveis no site oficial: www.paletaatlantida.com.br
O Paleta Atlântida
O Paleta começou apenas um churrasco familiar, motivado pelo desafio de escolher a melhor paleta de ovelha à beira-mar entre os Melnick, Rabin e Kacman. A data estava marcada: 1º de janeiro de 2017!
Em 2018, após a disputa se popularizar entre amigos, surgiram os primeiros patrocinadores e o Paleta foi crescendo. Nos anos seguintes vieram palcos, a competição virou algo sério e tivemos o nosso primeiro campeão.
Em 2019, a turma começou a crescer. Surgiram mais apoiadores e viramos um evento. Tivemos vencedoras mulheres, mostrando que lugar de guria também é no comando da churrasqueira! Diversos amigos e conhecidos viraram apoiadores.
A Tramontina, entrou para dar o apoio final e a largada para 2020. O Túlio Milman nos deu aquela forcinha na divulgação do evento. Mas foi em 2020 que tudo mudou. Viramos gente grande. Fabrício Peruchin nos batizou de “Paleta Atlântida”. O nome pegou em segundos.
As celebridades do churrasco apareceram. Ficamos com paleta no nome e na competição, mas se via todos os tipos de cortes e carnes. Em 2020, tivemos 15000 pessoas circulando na beira da praia e mais de 2000 assadores, o que garantiu o título de maior churrasco do mundo.
O governador Eduardo Leite visitou o estande da Secretaria de Turismo (Setur), provou diferentes cortes de churrasco e recebeu o carinho do público. As milhares de pessoas presentes no evento movimentaram a rede hoteleira e a economia local. Além do churrasco, a programação contou com atrações culturais e artísticas.
“O churrasco é uma das grandes tradições do povo gaúcho e símbolo da nossa cultura. Essa iniciativa contribui para reforçar o Rio Grande do Sul como destino turístico gastronômico, fomentando a economia do Estado”, afirmou o vice-governador Gabriel Souza.
IA será melhor que humanos em quase tudo até 2027, afirma CEO de startup rival do ChatGPT
Por William R. Plaza
Dario Amodei, CEO da Anthropic, startup de inteligência artificial que rivaliza com a OpenAI, fez declarações impactantes durante uma entrevista ao The Wall Street Journal. Segundo ele, a IA poderá superar as capacidades humanas “em quase tudo” dentro de dois a três anos, levando a uma transformação radical no mercado de trabalho e na própria noção de valor da sociedade.
Amodei afirmou que, embora não possa precisar a data exata, é “plausível” que a inteligência artificial ultrapasse os humanos em tarefas complexas até 2027 – incluindo áreas como robótica avançada. “Não se trata apenas de substituir funções específicas, mas de uma mudança sistêmica na forma como produzimos e vivemos”, explicou.
O CEO evitou o termo AGI (Inteligência Artificial Geral), criticando-o como um conceito “mais de marketing do que científico”. Em vez disso, descreveu o futuro da IA como “uma nação de gênios em um data center”, capaz de resolver problemas globais com eficiência inédita.
Impacto econômico e social: “O trabalho humano pode se tornar obsoleto”
Amodei destacou que a automação total do trabalho exigirá uma reflexão coletiva sobre questões fundamentais:
Distribuição de riqueza: “Como dividir o valor gerado por máquinas que produzem abundância sem humanos?”
Propósito da vida: “Se o trabalho não for mais central, como as pessoas encontrarão significado?”
Ele reconheceu os riscos de desequilíbrios sociais, mas também expressou otimismo: “A IA pode impulsionar a produtividade e resolver desafios como mudanças climáticas e doenças”.
As declarações de Amodei surgem em um momento crucial para a Anthropic, startup fundada em 2021 por ele, sua irmã Daniela Amodei e outros ex-funcionários da OpenAI. A empresa rapidamente se destacou como uma concorrente de peso no setor de IA generativa, graças ao seu modelo Claude, amplamente reconhecido como um dos mais avançados da atualidade.
Atualmente, a Anthropic está em negociações para uma rodada de financiamento de US$ 2 bilhões, que poderia elevar sua avaliação para impressionantes US$ 60 bilhões. Paralelamente, o Google realizou recentemente um aporte adicional de US$ 1 bilhão, aumentando seus investimentos totais na startup para mais de US$ 3 bilhões.
10 principais tendências para a retail media em 2025
Por Priscilla Oliveira
O mercado global de retail media totalizará US$ 179,5 bilhões em 2025, representando um robusto crescimento ano a ano de 15,4% e um ativo valioso para marcas e varejistas. Dados de terceiros, avanços em IA (inteligência artificial) e atribuição de loop fechado devem impulsionar o rápido crescimento, segundo um novo relatório da Criteo, produzido pela Coresight Research, “Retail 2025: 10 Tendências Moldando o Mercado de Retail Media.
O documento aponta que, nos últimos anos, mais varejistas lançaram RMNs devido ao seu alto potencial de margem, que é estimada em 70% em margem bruta. Por esse motivo, as marcas devem investir cada vez mais em RMNs devido aos dados primários dos varejistas que lhes permitem criar e veicular campanhas publicitárias altamente direcionadas e personalizadas.
Tecnologias avançadas como IA e o machine learning estão amplificando ainda mais o valor desses dados, revelando novos insights que ajudam as marcas a maximizar os benefícios das RMNs.
Em 2025, os varejistas têm uma oportunidade significativa de aumentar os lucros da RMN, no entanto, isso exigirá ações importantes para diferenciar uma rede da outra à medida que a competição aumenta.
Shopping Mall
De acordo com o relatório da Criteo, varejistas, anunciantes e empresas de tecnologia precisarão se concentrar em 10 tendências para maximizar as oportunidades de RMN de 2025 adiante – todas baseadas no tripé de Inovação e Tecnologia, Mudanças de Mercado e Dados e Mensuração.
Confira as tendências:
Inovação e Tecnologia
Inteligência Artificial para fornecer automação e personalização de anúncios de última geração.
A publicidade programática impulsionará a eficiência operacional em todas as RMNs.
Os formatos de anúncio continuarão a se expandir.
Parcerias estratégicas para desbloquear o crescimento fora do local.
Digital online marketing
Mudanças de Mercado
A retail media in-store continuará sendo um canal de “teste e aprendizado”.
A retail media reforçará sua posição como uma ferramenta de publicidade de funil completo.
A retail media impulsionará o aprimoramento de dados primários.
Dados e Mensuração
Construir confiança e transparência será mais crítico do que nunca para RMNs.
Padronização de medição para ganhar atenção.
RMNs emergentes interromperão o ecossistema de retail media.
Para Deborah Weinswig, CEO da Coresight, os varejistas que estão vendo o maior crescimento e que conseguiram superar a tempestade de inflação e a retração do gasto do consumidor com o menor impacto são aqueles que diversificaram inteligentemente seus fluxos de receita e investiram no desenvolvimento de redes avançadas de retail media.
Já Tiago Cardoso, Managing Director para América Latina da Criteo, aponta que os aprimoramentos da IA têm potencial para revolucionar a retail media, e serão o motor do próximo grande salto da modalidade, gerando novas oportunidades para as marcas e varejistas.
“Os algoritmos baseados em IA permitirão a priorização dos produtos de melhor desempenho e a otimização dos lances em tempo real, maximizando a eficiência dos gastos com publicidade e substituindo as meras impressões por resultados mensuráveis. Com os avanços da IA preditiva e do machine learning, as marcas estarão melhor posicionadas para antecipar os comportamentos do consumidor e tomar de decisões em tempo real”, afirma.
Microaposentadoria aos 30: a nova tendência de geração Z e millennials
Por FM2S Educação e Consultoria
Você já ouviu falar em microaposentadoria? Pode soar estranho, quase como pedir férias antes de começar a trabalhar. Mas a ideia é simples: em vez de esperar pelos 60, 65 ou até mais para “parar e curtir a vida”, muitos jovens estão planejando tirar períodos sabáticos ainda na casa dos 30, aproveitando para viver experiências que sempre pareceram coisa de “um dia, quem sabe”.
Essa tendência vem ganhando força entre os millennials e a geração Z. Eles não querem só sobreviver até o dia do descanso oficial. Querem trabalhar, mas também respirar, criar, explorar. Querem viver, antes que seja tarde. E o mais curioso? Isso não é irresponsabilidade ou fuga do trabalho — é planejamento.
De onde veio essa ideia?
A microaposentadoria não nasceu do nada. Ela é filha legítima de três movimentos:
1- A geração do “trabalhe para viver”: se os pais e avós acreditavam que viver era trabalhar duro para garantir o futuro, millennials e gen Z inverteram a equação: trabalhar, sim, mas para viver o presente também. Esses jovens cresceram vendo histórias de quem trabalhou sem parar e, quando finalmente chegou o descanso, não tinha mais energia, saúde ou tempo para aproveitar;
2- Minimalismo e o “viver com menos”: os novos profissionais entendem que felicidade não está em acumular bens, mas em experiências. Um apartamento menor, um carro usado ou nenhum na garagem, porque o transporte público e uma bicicleta resolvem. Economizam hoje para pagar aventuras amanhã;
3- A internet como janela para o mundo: as redes sociais abriram os olhos para destinos, possibilidades e estilos de vida que antes pareciam inacessíveis. Se uma pessoa pode trabalhar na praia na Tailândia ou tirar um ano para viajar de mochila pela América Latina, por que não tentar?
É mais simples do que parece. Envolve trabalhar intensamente por um período (geralmente 5 a 10 anos); economizar de forma agressiva, cortando gastos desnecessários e investindo com inteligência; e fazer um planejamento financeiro para bancar um período sabático de 6 meses, 1 ano ou até mais.
Parece coisa de gente rica? Não necessariamente. O segredo está no planejamento. Muitos jovens, mesmo com rendas medianas, estão conseguindo. O truque está em priorizar: menos consumo, mais propósito.
Por exemplo: Ana, 29 anos, analista de marketing, mora em uma kitnet e raramente compra roupas novas. Com o dinheiro que economiza, investe todo mês em um fundo simples de renda fixa. Dessa forma, já tem uma reserva suficiente para passar um ano viajando pela Europa e estudando fotografia — seu sonho de infância.
Enfim, este movimento pode ser um sinal de que os valores no mercado de trabalho estão mudando. Quem atua na área de Recursos Humanos (RH), liderando equipes ou empreendendo, precisa entender que reter talentos dessas gerações não será só uma questão de oferecer bons salários. Será sobre propósito, flexibilidade e reconhecimento de que o trabalho é apenas parte da vida.
Para os próprios jovens, é um lembrete poderoso de que é possível fugir da roda-viva do consumo desenfreado e buscar algo maior, percebendo que tempo é um recurso tão valioso quanto dinheiro — ou até mais.
O conceito nos desafia a pensar no que realmente importa. Talvez seja aquele curso que você sempre quis fazer, mas nunca encontrou tempo. Ou passar mais tempo com sua família, explorar aquele hobby que ficou esquecido na gaveta.
Se planejar para uma microaposentadoria não significa largar tudo amanhã, mas se organizar hoje para ter a liberdade de escolher o que fazer com seu tempo no futuro. Começa com passos simples, como reduzir gastos com coisas que não trazem felicidade real; guardar e investir uma parte do salário todo mês, mesmo que seja pouco; e, sobretudo, ter um objetivo claro: para onde você quer ir e o que quer fazer nesse tempo sabático?
O futuro está na escolha
Se a geração dos nossos avós lutava por estabilidade e a dos nossos pais por crescimento, a geração de hoje está buscando algo mais: equilíbrio. A microaposentadoria, portanto, não se configura como uma fuga, mas uma escolha consciente de como usar o tempo da melhor forma possível.
E aqui está a verdade: talvez você não precise esperar até os 30 para começar e nem para tirar um período tão longo. Que tal se permitir um pouco de microaposentadoria no seu dia a dia? Uns minutos a mais para um café sem pressa, um fim de semana offline ou um tempo para revisitar o que realmente faz seus olhos brilharem.
Marketing: as 5 lições mais valiosas para aplicar em 2025
Por Marcela Fernandes
Em 2024, o marketing passou por uma série de transformações, muitas delas impulsionadas por inovações tecnológicas e pela evolução do comportamento do consumidor. As mudanças que marcaram o ano, que podem ser agrupadas em cinco áreas (inteligência artificial, sustentabilidade, inclusão e diversidade, automação de processos e experiências imersivas), têm tudo para se consolidar como tendências que as marcas precisarão adotar para se manter competitivas em 2025 e além.
O futuro do Marketing já chegou
Sem dúvida, a adoção da inteligência artificial foi uma das revoluções mais marcantes de 2024. Segundo a Kantar, 67% dos profissionais de marketing estão empolgados com as possibilidades da IA generativa, uma tecnologia que permite criar campanhas personalizadas e automatizadas de forma mais eficaz.
Embora já utilizemos a IA para entender e segmentar o comportamento dos consumidores, o futuro vai exigir ainda mais dessa personalização. As empresas precisarão ir além e criar campanhas ainda mais direcionadas e relevantes.
A IA, portanto, não será apenas uma tendência passageira; ela vai se consolidar como uma ferramenta indispensável para melhorar o engajamento e aumentar a eficiência nas estratégias de marketing.
Ao mesmo tempo, o movimento em prol da sustentabilidade se firmou como uma necessidade crescente, com 87% dos brasileiros afirmando querer adotar um estilo de vida mais sustentável, segundo a Kantar. Isso reflete uma tendência global que não pode ser ignorada.
As marcas, então, precisam realmente se comprometer com práticas sustentáveis se quiserem se destacar no mercado. E isso não é algo que pode ser feito apenas para cumprir tabela: as ações precisam ser concretas, como a redução de emissões de carbono, o uso responsável de recursos e o apoio a causas sociais e ambientais.
Além disso, comunicar essas práticas de maneira transparente e genuína é essencial para conquistar a confiança dos consumidores. Afinal, no mercado de hoje, “sem sustentabilidade, sem negócios” é o que está em jogo. Quem não se adaptar a essa nova demanda corre o risco de perder relevância, especialmente diante de um público cada vez mais consciente de seu poder de compra.
As pautas de inclusão e diversidade também ganharam destaque em 2024. Quando aplicadas de maneira verdadeira, essas iniciativas ajudam a construir uma imagem de marca sólida e geram maior engajamento e lealdade dos consumidores; a HubSpot, por exemplo, aponta que campanhas com foco em valores sociais e de inclusão tiveram um ROI muito mais alto em 2024.
Isso significa que as marcas precisam olhar para dentro e adotar uma abordagem mais inclusiva em diversos aspectos, da escolha de fornecedores diversos à promoção de um ambiente de trabalho que seja, de fato, inclusivo, sem se esquecer da construção de produtos e serviços que atendam às necessidades de todos os consumidores.
Eficiência e engajamento
A automação de processos continua sendo uma prioridade para as empresas, especialmente com vistas a 2025. Ferramentas de automação são essenciais para otimizar campanhas publicitárias, personalizar mensagens em grande escala e analisar dados em volumes cada vez maiores – tudo isso contribui para aumentar a eficiência e reduzir custos operacionais.
A Kantar aponta que a inovação disruptiva, especialmente por meio da automação, será um fator de diferenciação importante para empresas que buscam crescimento sustentável. Nos próximos anos, será necessário que os profissionais de marketing integrem ainda mais essas ferramentas automatizadas em suas rotinas diárias, permitindo uma comunicação mais estratégica e eficiente com os consumidores.
Por fim, uma das formas mais eficazes de engajar o consumidor em 2024 foi a criação de experiências imersivas. Tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) foram amplamente exploradas para oferecer experiências de marca inovadoras e memoráveis.
Essas experiências têm o poder de captar a atenção do público de maneira única, criando uma conexão emocional com a marca em um ambiente saturado de informações. Investir em experiências imersivas pode ser uma excelente maneira de fidelizar os consumidores, especialmente quando se oferece a eles momentos marcantes que agreguem valor à marca de forma impactante.
Em resumo, está muito claro o que podemos tirar de tudo isso: o marketing de 2025 (e dos anos que virão) será determinado pela capacidade de adotar novas tecnologias, promover a sustentabilidade de forma autêntica, abraçar a diversidade, automatizar processos e criar experiências imersivas. O mercado estará cada vez mais competitivo e as empresas precisam se adaptar a essas tendências.
NRF 2025: As lições do maior evento de varejo do mundo que o Brasil precisa adotar
Por Carla Sarni
O Brasil de 2025 é um país de contrastes. De um lado, desafios econômicos que exigem eficiência máxima. De outro, consumidores que, mesmo em cenários adversos, não abrem mão de experiências de qualidade e marcas que os entendam. Com esse pano de fundo, os dias na NRF – o maior evento de varejo do mundo -, em Nova York, me fizeram refletir sobre o que podemos e devemos aplicar imediatamente à nossa realidade.
Uma coisa ficou evidente: IA não é uma tendência, é uma necessidade. Lá fora, vi marcas integrando inteligência artificial em cada ponto da operação, desde a análise preditiva de vendas até o atendimento automatizado que entrega respostas mais rápidas e personalizadas. Mas aqui está o ponto crítico: no Brasil, a adoção de IA precisa ser prática e proporcional à nossa realidade. De nada adianta implementar ferramentas complexas se elas não resolvem problemas reais ou são inacessíveis para a maioria das empresas. A pergunta que as empresas brasileiras precisam se fazer não é “como ter IA?”, mas “como a IA pode, de fato, facilitar a vida do cliente e melhorar o desempenho do negócio?”.
Outro grande aprendizado foi que inovação não significa luxo ou grandes orçamentos. Significa encontrar formas criativas e práticas de resolver problemas. Lá fora, vi marcas transformando operações inteiras com automação, inteligência artificial e análise de dados. No Brasil, sabemos que os recursos são limitados para muitas empresas, mas a essência do aprendizado é esta: tecnologia não precisa ser sofisticada, precisa ser funcional. Seja simplificando a gestão de um pequeno negócio ou melhorando o atendimento em uma unidade de saúde, o foco deve ser sempre entregar mais com menos.
Outro ponto forte é o papel do time no sucesso de qualquer organização. Não importa o tamanho da empresa: a cultura é o motor que mantém as engrenagens girando, especialmente em tempos difíceis. O mercado brasileiro ainda sofre com alta rotatividade e desengajamento de equipes. Vi na NRF exemplos de como as empresas mais bem-sucedidas investem em um propósito claro, alinham suas equipes a ele e, acima de tudo, valorizam as pessoas no dia a dia. No Grupo Salus, onde atuo, sempre entendemos que um colaborador inspirado gera clientes satisfeitos. O desafio é criar esse alinhamento e mantê-lo vivo, mesmo diante de adversidades.
E há um ponto que ficou evidente em praticamente todas as palestras: o consumidor brasileiro de hoje está mais consciente e seletivo. Não basta vender um bom produto ou serviço. É preciso contar uma história que conecte, que mostre como aquela marca se preocupa com seu público e com o impacto que gera na sociedade. Vi exemplos claros de como grandes marcas estão indo além da venda para criar verdadeiras comunidades. No Brasil, com nossa pluralidade cultural e demandas tão específicas, temos uma oportunidade única de construir conexões reais com nossos clientes, mas isso exige estratégia.
A NRF 2025 me acendeu um alerta: o mercado global não vai parar para nos esperar. Ele avança, se reinventa e premia quem está disposto a fazer o mesmo. O Brasil, com toda sua criatividade e resiliência, tem o potencial de ser protagonista dessa nova era. Mas isso exige que abandonemos velhos hábitos, abracemos a inovação prática e coloquemos as pessoas – clientes e colaboradores – no centro de tudo o que fazemos.
A mudança está ao nosso alcance. Resta saber: vamos começar agora ou esperar que o mercado nos force a agir?
FIND – Fórum da Indústria e Mercado Digital 2025: Brandformance
A AnaMid realiza em 2025 a primeira edição do FIND, evento que promete ser referência em marketing digital no Sul do Brasil. Em sua estreia, a discussão será sobre “Brandformance: Onde o Branding Encontra a Performance”.
Por muito tempo, as duas especialidades andaram apartadas. Até hoje, não estranhe se times de branding e performance não trabalharem juntos. Disputam por protagonismo e, claro, verbas de marketing.
Agora, porém, até mesmo os defensores e operadores das campanhas de performance reconhecem o papel da criatividade e da construção de marca no resultado de vendas. É muito mais fácil converter quando as marcas são sólidas e reconhecidas. Ao mesmo tempo, quem trabalha com branding começa a pensar em novas formas de medir o resultado concreto do seu esforço.
Neste FIND, vamos dar voz aos atores que constroem, pensam e refletem sobre branding e performance como ferramentas complementares em uma estratégia de marketing. Chegou a vez da brandformance!
Para mais informações: AQUI!
Para 77% dos profissionais, ESG é importante para empresas
Por Redação ITForum
Mais de três a cada quatro (77%) dos profissionais brasileiros acredita que as iniciativas de cunho ambiental, social e de governança – a chamada pauta ESG – fazem parte, em alguma medida, das preocupações de suas atuais empresas. Porém, ainda há um longo caminho a ser percorrido para uma implementação de fato.
Essas são algumas das conclusões de um levantamento, o Panorama ESG, encomendado pela Totvs. Os números mostram que 51% dos profissionais brasileiros reconhecem ações efetivas dentro das companhias em que atuam. No entanto, 26% deles sequer ouviu falar no tema, o que pode significar uma oportunidade de disseminar conhecimento.
“Incorporar os princípios de ESG nas diversas esferas organizacionais não apenas fortalece a cultura interna, mas também cria uma base sólida para o crescimento sustentável. Essa abordagem holística torna a empresa mais resiliente, inovadora e capaz de gerar valor de longo prazo para todo o ecossistema que faz parte”, diz em comunicado Sérgio Sério, diretor de sustentabilidade e RI da Totvs.
O estudo foi realizado durante o Universo Totvs 2024 em parceria com a H2R Insights e Trends. Foram ouvidos 481 profissionais das áreas de tecnologia, finanças, marketing, vendas e recursos humanos, com cargos que vão de analista a CEO/empreendedor, passando por especialistas e coordenadores.
Cenário mais maduro
O levantamento mostra espaço para amadurecimento da agenda de ESG no mundo corporativo, com perspectivas futuras positivas. Entre os entrevistados familiarizados com o tema, 77% reconhecem que as empresas estão muito ou totalmente preocupadas com ESG, mesmo que somente 21% tenha uma área dedica às ações com esse foco. E 16% contam com uma pessoa responsável.
A maioria dos respondentes acredita que, nos próximos três anos, práticas ESG vão aumentar, opinião ainda mais forte entre profissionais das áreas de finanças (90%) e de RH (94%). Além disso, dois terços afirmam que as ações voltadas para ESG já foram implementadas ou estão no meio do caminho.
O aspecto ambiental do ESG é a principal referência das pessoas sobre o assunto ESG. Este foi o primeiro pilar lembrado entre todos os públicos da pesquisa: 54% entre profissionais de tecnologia, 54% entre os de finanças, 68% entre os de marketing e vendas e 52% entre os profissionais de RH.
Isso se deve, segundo o levantamento, aos impactos das mudanças climáticas, eventos extremos e a escassez de recursos naturais que já tem impactado empresas. Entre os temas mais associados à pauta ambiental, a preservação do meio ambiente é a prioridade para 1/3 dos entrevistados, a frente da sustentabilidade da produção e da necessidade de redução de emissões de gases do efeito estufa e outros poluentes.
Em relação ao pilar social, os temas mais citados foram diversidade e inclusão, contribuição para a sociedade e ações sociais. Já em governança pontos como liderança orientada para ESG, processos e políticas internas, segurança de dados, e compliance e ética aparecem em ordem.
Papel da tecnologia
A maior parte das organizações ainda não conta com suporte da tecnologia para desenvolver e acompanhar iniciativas ESG. O estudo aponta que 79% das empresas não utilizam sistemas para a gestão ESG. Segundo a Totvs, isso mostra que a agenda ainda pode ser beneficiada pela automação e, sobretudo, inteligência de dados.
“Assim como o uso da informação é fundamental para que uma organização tome as melhores decisões para a estratégia de sua operação, o mesmo raciocínio vale para ESG. A tecnologia precisa ser adotada para que as ações sejam mais precisas, coordenadas e melhor mensuradas para gerar valor ao negócio”, diz Sérgio Sério.
Inteligência Artificial na Gastronomia: inovação e transformação no setor
Por Comunicação Idea Shake
A inteligência artificial (IA) está revolucionando o setor gastronômico, trazendo inovações que vão muito além da eficiência operacional. Durante o Seminário Inteligência Artificial na Cultura, promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Fernando Blower e Pedro de Lamare, presidente e vice-presidente do SindRio, destacaram como a IA está transformando bares e restaurantes, desde o atendimento ao cliente até a gestão de operações.
IA: mais do que uma tendência, uma solução real
Fernando Blower enfatizou que a IA não é apenas um modismo tecnológico, mas uma ferramenta que resolve problemas reais, como redução de custos, aumento da eficiência e personalização da experiência do cliente. Ele explicou que a tecnologia permite que restaurantes analisem dados de consumo e melhorem o controle de estoques, reduzindo desperdícios e otimizando a oferta de produtos.
Um exemplo citado foi o de um restaurante que usa IA para calcular quantos pratos podem ser feitos com um determinado ingrediente, ajustando estoques e evitando perdas. Além disso, sistemas de IA como o adotado pelo Gurumê da Barra monitoram o tempo de atendimento dos garçons, garantindo um giro eficiente de mesas, fundamental para o sucesso do negócio.
Casos de sucesso e perspectivas futuras
Entre os exemplos práticos, Blower mencionou a aplicação de IA na Grand Cru, que conseguiu reduzir o tempo de atendimento de 17 para 8 minutos, e destacou a possibilidade de uso de IA generativa no futuro para personalizar o paladar dos clientes. Em um futuro não muito distante, talvez seja possível entrar em um restaurante e receber sugestões de pratos alinhados ao seu gosto, baseadas em reconhecimento facial e padrões de consumo anteriores.
Ele também apontou o uso potencial da IA para superar barreiras linguísticas, como garçons que não falam inglês, que poderiam utilizar ferramentas de tradução em tempo real para atender turistas.
IA e hiperconexão no dia a dia
Blower também comparou o avanço da IA ao futurismo do desenho “Os Jetsons”, destacando como tecnologias antes imaginadas agora fazem parte do cotidiano, como entregas por drones, já comuns na China. Para ele, a IA conecta diferentes partes do negócio e exige que os empreendedores utilizem inteligência humana para identificar onde investir tempo e recursos. “Não é sobre contratar um monte de ferramentas, mas escolher aquelas que realmente farão a diferença no negócio”, concluiu.
O papel da IA na sustentabilidade e no atendimento ao cliente
Além de melhorar a eficiência operacional e a gestão de recursos, a IA contribui para práticas mais sustentáveis. Sistemas inteligentes podem prever demandas, ajustando compras e reduzindo desperdícios, o que é fundamental em um setor que lida com produtos perecíveis.
No atendimento ao cliente, a IA pode criar experiências mais satisfatórias e personalizadas, fortalecendo a fidelização e aumentando o ticket médio. Dados comprovam que 80% dos restaurantes já utilizam IA de alguma forma, mostrando que a inovação não é apenas uma tendência, mas uma realidade que já está presente no setor.
Lições de outros setores
Fernando compartilhou exemplos globais que ilustram como a IA está sendo utilizada em outros contextos, trazendo reflexões para a gastronomia. Ele citou um caso na Alemanha, onde um hotel enfrentou uma questão judicial envolvendo direitos autorais sobre músicas criadas por IA. A decisão judicial concluiu que, apesar de a música ser inédita, a IA aprendeu a compor com base em obras humanas, estabelecendo a necessidade de pagamento de direitos autorais.
Embora não diretamente relacionado à gastronomia, esse caso reflete como a regulamentação em torno da IA ainda está em desenvolvimento, exigindo atenção dos empresários para evitar surpresas legais.
LGPD e a Segurança da Informação
Com o aumento do uso de tecnologias baseadas em IA, surge também a necessidade de proteção dos dados pessoais dos consumidores. Nesse contexto, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) desempenha um papel fundamental ao estabelecer diretrizes claras para a coleta, armazenamento e uso das informações. Para bares e restaurantes, isso significa que, ao implementar soluções de IA, é indispensável garantir a privacidade dos clientes e a conformidade com a legislação vigente.
A adoção de boas práticas, como a transparência sobre o uso de dados e a obtenção de consentimento dos consumidores, é essencial para construir confiança. Estabelecimentos que priorizam a segurança da informação não apenas cumprem a legislação, mas também fortalecem sua reputação no mercado. Assim, a integração da IA com a conformidade à LGPD permite que os negócios ofereçam experiências personalizadas sem comprometer a privacidade dos clientes, alinhando inovação e responsabilidade, como explica a advogada Erika Mota Tocantins.
Com tantas possibilidades que a Inteligência Artificial pode oferecer para melhorar a eficiência, personalizar experiências e otimizar processos, é importante refletir: e você, dono de bar ou restaurante, como já utiliza IA no seu negócio?
Matrix e o projeto neocolonial do Vale do Silício
Por Gracila Vilaça
Em comum com o Agente Smith, os tecnocratas parecem ambicionar que ambos os mundos sejam seu espelho, impondo o homem branco como o ‘humano-modelo’
Em 1999, quando as irmãs Wachowski lançaram “Matrix”, o primeiro filme de uma franquia de ficção científica que comenta a relação entre humanos e máquinas sencientes, a internet ainda não era popular e acessível como é atualmente. À época, o Vale do Silício, a opinião pública e a academia apostavam na promessa de uma “mídia alternativa” à mídia que hoje é chamada de “tradicional”. Como “alternativa”, essa nova mídia posicionava-se como uma ágora em que a inteligência humana coletiva poderia florescer sem mediações, criando uma espécie de comunidade global que superaria desigualdades orientadas por marcadores de identidades.
Passados aproximadamente 26 anos desde o lançamento do primeiro filme, em janeiro de 2025, o fundador e diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou em sua conta no Instagram que a sua big tech se alinharia ao projeto extremista de direita de Donald Trump e de Elon Musk, nominalmente citados na publicação. Certamente interessado nos lucros e em ampliar o poderio de sua empresa, Zuckerberg aderiu abertamente à retórica da “liberdade de expressão” e da “neutralidade”, clamando por mais “energia masculina” nas empresas, o que deixou populações historicamente vulnerabilizadas e minorizadas ainda mais desprotegidas frente às violências que a elas são direcionadas com as plataformas online do bilionário. Como efeito, Mark Lemley, renomado advogado estadunidense que tinha a Meta como cliente, deixou de representar Zuckerberg devido ao “machismo tóxico e loucura neonazista” da empresa do Vale do Silício.
A despeito da instrumentalização rasa que a extrema direita tem feito dos filmes “Matrix”, sobretudo com relação à metáfora da pílula vermelha tida como uma revelação de “verdades escondidas” pela esquerda e por movimentos sociais, a trama das irmãs Wachowski parece cada vez mais elucidativa do momento atual. Esse momento foi escancarado não somente pelo posicionamento de Zuckerberg, mas também pelo destaque dado a ele e outros tecnocratas do Vale do Silício, como Elon Musk, Jeff Bezos e o CEO da Alphabet (Google), Sundar Pichai, durante a cerimônia de posse do segundo mandato de Donald Trump à presidência estadunidense.
Passados aproximadamente 26 anos desde o lançamento do primeiro filme, em janeiro de 2025, o fundador e diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que a sua big tech se alinharia ao projeto extremista de direita de Donald Trump
Na trama de 1999, as máquinas sencientes se apropriaram do planeta, usando os seres humanos como combustíveis e como fontes de energia que alimentam um simulacro chamado Matrix. As pessoas plugadas no simulacro realizavam virtualmente suas tarefas cotidianas sem se darem conta de que estavam plugadas e de que fortaleciam o poderio das máquinas sobre a Terra. Na Matrix, as pessoas estavam à mercê do Agente Smith, uma inteligência artificial criada pelas máquinas para evitar que as pessoas despertassem da dormência proporcionada pelo simulacro e pela pílula azul. Para exercer a sua autoridade, o Agente Smith, idealizado como um homem branco, poderia transformar as pessoas da Matrix em si mesmo, o que seria um de seus recursos policialescos.
Observando o momento contemporâneo em diálogo com o enredo do filme, o Vale do Silício parece construir a sua internet à similitude de uma Matrix. Nesse sentido, as big techs são comparáveis às máquinas sencientes do filme das irmãs Wachowski. Essas empresas são altamente dependentes e predatórias dos recursos do planeta, como minerais para produção de equipamentos e água para o resfriamento de seus datas centers, e exploradoras dos seres humanos, subjugados a trabalhos extenuantes e repetitivos, sendo constantemente estimulados a gerar dados para que se gire a roda do capital. Porém, diferentemente da Matrix, a internet não pode ser pensada como um simulacro. A internet é mais parecida com um “novo mundo”; um novo território que é complementar e altamente dependente dos recursos humanos, animais e materiais da Terra.
Nesse “novo mundo”, uma meia dúzia de Agentes Smiths, que não são inteligências artificiais, mas os próprios tecnocratas bilionários do Vale do Silício, proprietários das máquinas, parecem policiar as pessoas para que continuem dormindo um sono alucinado por excesso de estímulos, enquanto controlam os dois mundos simultaneamente: a Terra e a internet. Em comum com o Agente Smith, os tecnocratas parecem ambicionar que ambos os mundos sejam seu espelho, impondo o homem branco como o “humano-modelo”. Desse modo, a “mídia alternativa” que foi prometida nos anos 1990 eventualmente se tornou um projeto geopolítico e neocolonial das big techs dos Estados Unidos em conjunto com a extrema direita. Essa nova colonialidade parece projetar uma guerra que funde Terra e o “novo mundo” como territórios a serem disputados e invadidos a despeito dos governos locais para que os Agentes Smiths se multipliquem.
Os seguidores dos tecnocratas bilionários do Vale do Silício, discípulos das máquinas, parecem pensar que estão despertos, que tomaram a “pílula vermelha”. Talvez eles acreditem que, ao bajular e espelhar a identidade do Agente Smith, eles poderão colher alguns de seus benefícios. No entanto, esses seguidores parecem avançar o projeto desumanizador da internet porque esperam que o código binário que constitui o “novo mundo” simplifique uma realidade complexa por meio de meias-verdades planas e vertiginosas. Essa simplificação parece oferecer uma ilusão reconfortante de chão firme sob os pés, tirando o foco da terra arrasada em que todos vivemos. Isso lembra o enredo de Cypher, personagem do filme que trai Morpheus e se alinha ao Agente Smith porque deseja retornar ao estado dormente, alheio ao fato de que a Matrix é um simulacro e da destruição do planeta.
Se, por um lado, a franquia das irmãs Wachowski não foi bem sucedida em nos provocar a refletir de antemão sobre a nossa relação com as máquinas e com o planeta, talvez, por outro, os filmes possam oferecer uma certa esperança para o momento contemporâneo. Como na trama, entre a internet e a Terra, parece importante projetarmos uma nova Zion – a última cidade ou o último reduto em que humanidade, máquinas e a Terra são equilibradamente codependentes e na qual o espírito de solidariedade faz com que as diferenças sejam comungadas e aliançadas em prol do bem comum. Porém, que dispensemos um salvador como Neo. Em comunidade, talvez possamos resguardar uns aos outros e aos nossos mundos.
Novo Clip da Cris Pàz
Por Cris Pàz via LinkedIN
Convido você a assistir ao clipe da estreia da minha palestra “Certidão de Renascimento”, que aconteceu no último dia 4 de dezembro, em BH, em evento com venda de ingressos no Cine Theatro Brasil, patrocinado pelo Banco Mercantil.
Sem dúvida, um dos momentos mais emocionantes dos meus 14 anos de experiência em palestras.
Assista AQUI !
O ChatGPT e a era dos agentes de inteligência artificial
Por Demócrito Reinaldo Filho
A empresa estadunidense OpenAI anunciou na última terça-feira (14 de janeiro de 2025) [1] o acréscimo da função “Tasks” (tarefas, em português) [2] no ChatGPT [3], seu modelo algorítmico baseado em inteligência artificial generativa (IAGen) [4]. A nova capacidade “permite aos usuários agendar ações futuras, lembretes e tarefas recorrentes, expandindo as utilidades do ChatGPT além da resposta em tempo real” [5]. A empresa explica que o “recurso foi desenhado para se assemelhar ao funcionamento de assistentes virtuais como Google Assistant ou Siri, mas com a sofisticação linguística que caracteriza o ChatGPT” [6].
Logo em seguida, na quarta-feira (15/1/2025), foi a vez de a Microsoft anunciar que o Copilot, seu modelo de IA generativa, também adquiriu nova funcionalidade que permite “acesso a agentes de IA”. Essa nova versão do modelo fundacional da Microsoft passa a se chamar de Copilot Chat e, além de manter as funções típicas de um LLM (large language model) [7], oferece aos usuários a opção de “criar agentes para automatizar tarefas repetitivas e processos de negócios” [8].
Essas novas versões do ChatGPT e do Copilot representam um salto significativo em relação às versões anteriores. É um grande passo na transformação dos modelos de LLM em completos agentes de IA. Um agente de inteligência artificial é um programa (software) que pode interagir com seu ambiente, coletar dados e usá-los para realizar tarefas específicas sem intervenção humana. Imagine uma versão turbinada da Siri ou Alexa interagindo com o usuário de maneira quase humana, conversando e realizando tarefas como ligar para alguém, fazer pesquisas na web, fazer compras, preencher formulários, reservar viagens ou agendar reuniões, tudo isso adaptando-se a circunstâncias imprevistas e oferecendo soluções.
O modelo da OpenAI (e o Copilot, da Microsoft) agora vai poder transitar no ambiente computacional, interagindo com outros aplicativos. Ou seja, ele poderá mexer em seu computador por meio de interfaces com outros aplicativos (e até com sistemas informáticos externos). Em vez de apenas processar imagens, textos ou vídeos, o ChatGPT (e o Copilot) poderá envolver-se com as interfaces do PC e com sistemas externos, que podem incluir humanos ou outras ferramentas de IA. De certa maneira, os agentes de IA da OpenAI e da Microsoft com o tempo poderão usar o computador do mesmo modo que um usuário humano, realizando tarefas e dialogando com sistemas externos. Os LLMs turbinados como agentes de IA poderão mover um cursor, clicar em botões e digitar texto. Ao invés de simplesmente conversar com o agente de IA, o usuário vai poder pedir a ele para realizar tarefas em seu lugar.
Função ‘Uso de Computador’
Na verdade, a OpenAI não foi a primeira a integrar ao seu modelo de inteligência artificial generativa a função de “uso de computador”. Desde outubro do ano passado, a Anthropic, empresa de tecnologia que desenvolveu o Claude, modelo de LLM concorrente do ChatGPT, já havia disponibilizado (embora em versão beta, para testes) uma atualização [9] do seu modelo com função que o transforma em um agente de IA [10].
O uso de computadores e a interação com outros aplicativos e mesmo com sistemas informáticos externos (plataformas e serviços digitais) é só uma pequena amostra do potencial dos agentes de IA. A função de uso do computador, demonstrada agora nas novas versões dos modelos originários de LLM (o ChatGPT, o Copilot e o Claude, dentre outros), ainda é muito incipiente. Mas essas tecnologias vão evoluir e automatizar processos mais complexos, como transações financeiras e gerenciamento de projetos. Os agentes de IA, no ambiente corporativo, vão impactar significativamente a produtividade e redefinir as relações de trabalho.
Quando o ChatGPT foi lançado, em novembro de 2021, era apenas um modelo de linguagem que aceitava comandos (prompts) [11] textuais. Em março de 2023, ele transformou-se num modelo multimodal de linguagem, quando a OpenAI apresentou a versão GPT-4, passando a aceitar prompts não apenas textuais e com capacidade para decifrar e gerar imagens e vídeos, inaugurando uma nova fase da IA generativa. Na versão GPT-4o (o “o” vem de omini), lançada em maio de 2023, o modelo apareceu conversando com voz (clonada de Scarlett Johansson, dizem) e com sensores que lhe permitiram visualizar e compreender o ambiente externo [12]. Anunciada em setembro de 2024, a versão GPT-4o1 (também conhecida como strawberry) acrescentou ao modelo da OpenAI o “modo de voz avançado”, passando a dominar a linguagem falada e possibilitando a comunicação oral com o usuário [13].
Talvez a evolução dos LLMs para agentes de IA seja um dos últimos degraus para se alcançar a “superinteligência” (a chamada AGI) [14], uma IA que supera a inteligência humana em quase todas as áreas. Atingindo esse ponto, a IA também vai adquirir vontade própria, uma “vontade artificial”? Sistemas inteligentes autônomos já existem há algum tempo, mas na forma avançada como a integração da arquitetura dos LLMs com atuadores, sensores e robótica [15] vai permitir [16], realmente pode levar a inteligência artificial a um novo patamar, aproximando-se da AGI. Por enquanto, vamos aproveitar as novas funcionalidades oferecidas pelos modelos algorítmicos e desfrutar a dádiva de contemplar esse “admirável mundo novo”.
Uma introdução um pouco diferente sobre Content Marketing
Por Marcel Souza
- Introdução
O marketing de conteúdo tem se tornado uma estratégia essencial para marcas que buscam estabelecer autoridade, engajamento e conversão. Verificou-se que a melhor orma de construir solidez, conectar pessoas e principalmente garantir autoridade é mostrando que você é capaz de resolver o problema do seu usuário ou trazer algu, benefício a ele. Qual a melhor forma de transmitir essa ideia? Ofertando conteúdo, garanindo que você é capaz de nào só tornar a vida dele mais fácil, mas educa-lo da melhor forma possível para resolver seus próbiemas. Isso já foi cravado e comprovado pelas diversas estratégias de marketing atuais. Por um mercado ávido por conhecimento e princopalmente em uma era imediatista e de consumo rápido, além de criar conteúdo relevante, é crucial entender o comportamento humano por trás das interações online. A economia comportamental, que explora como as pessoas realmente tomam decisões, pode trazer insights profundos para otimizar as estratégias de conteúdo e melhorar a performance.
Neste artigo, eu gostaria de compartilhar minha experiência em como construí conteúdos que transformam vidas trazendo soluções para os problemas de nossos usuários, como compreendi o potencial da economia comportamental para criar mecanismos de influência ou persuasão, levando-os às melhores decisões e por último, não menos importante, como alinhei toda minha experiência com Growth a Analytics em todos esse aparato.Com isso, esmiuçarei como as marcas podem aplicar princípios psicológicos para melhorar seus resultados de marketing.
- Content Marketing e Psicologia do Consumidor
O marketing de conteúdo vai além de produzir materiais atraentes; ele envolve a criação de conteúdos que ressoam com as necessidades, desejos e motivações do público. Hoje temos conceitos de Branded Content (Onde a marca contrata empresas especializadas no processo) ou Brand Publishing (Onde a própria marca produz seus conteúdos). Gostaria de dar alguns exemplos para ilustrar como o Branded Content ele pode induzir, sutilmente uma venda ou conectar-se emocionalmente ao seu consumidor sem precisar oferecer nenhum produto:
Always (Run Like a Girl): https://www.youtube.com/watch?v=aM-ZRggWTjw
Avon (Repense o Elogio): https://www.youtube.com/watch?v=lIMqg_4BAFQ
Nike (Be Crazy): https://www.youtube.com/watch?v=oTt1o3XTvMk
Além da estratégia de fixar o conceito e os valores da marca através dessas ações, é imperativo aplicar princípios da economia comportamental, é possível entender melhor por que os consumidores se engajam com certos tipos de conteúdo.
Cognitive Overload: O excesso de informações pode sobrecarregar o consumidor, levando à inação. Estruturar o conteúdo de forma clara e objetiva ajuda a reduzir o “custo mental” para o usuário. Um exemplo disso é a criação de conteúdos curtos, como listas e infográficos, que facilitam a absorção de informações.
Curadoria de Conteúdo: A curadoria bem-feita direciona o consumidor para escolhas simplificadas. Ao oferecer uma seleção limitada de opções ou destacar as melhores, as marcas podem reduzir o “paradoxo da escolha” e aumentar as taxas de conversão.
- Economia Comportamental Aplicada ao Content Marketing
A economia comportamental nos ajuda a entender como os consumidores tomam decisões de forma intuitiva e emocional. Somos bombardeados a todos momento com atalhos e mecanismos mentais que nos influenciam direta ou indiretamente como tomamos decisões, estar presente na memória do consumidor quando ele precisa resolver seus problemas, através de um e-book, newsletter, conteúdo em redes sociais é a melhor forma de garantir a disponibilidade da sua marca no imaginário do consumidor.
Aqui estão alguns princípios e como eles podem ser aplicados ao content marketing:
Efeito Ancoragem: Ao expor o público a uma referência inicial – seja um valor, uma ideia ou uma comparação – você pode influenciar a maneira como ele percebe uma mensagem ou produto subsequente. Em campanhas de conteúdo, por exemplo, o valor percebido de um produto pode ser amplificado ao compará-lo com uma opção significativamente mais cara.
Reciprocidade: Um dos princípios mais eficazes do marketing de conteúdo é oferecer valor primeiro, criando um senso de obrigação no consumidor. Oferecer ebooks, webinars ou newsletters valiosas pode estimular o consumidor a retribuir, seja assinando uma newsletter ou comprando um produto.
Aversão à Perda: As pessoas têm mais medo de perder do que desejo de ganhar. Utilizar este princípio em campanhas de conteúdo, como ao destacar uma oferta por tempo limitado ou as consequências de não agir, pode aumentar o senso de urgência e engajamento.
Efeito de Escassez: Campanhas de conteúdo que destacam a escassez de um produto ou uma oportunidade limitada podem induzir o consumidor a agir rapidamente. Exemplos incluem a oferta de vagas limitadas em cursos online ou produtos exclusivos disponíveis por tempo limitado.
- Performance e Conteúdo: Como Medir e Melhorar
Integrar esses conceitos com a performance é crucial. Hoje é impossível não analisar cada etapa do processo, temos diversas ferramentas analíticas que auxiliam a compreender de forma numérica, o comportamento do nosso usuário, é possível através dos dados compreender seu nível de engajamento com o nosso conteúdo. Não basta entender o comportamento do consumidor, é necessário medir o impacto dessas ações para garantir que o conteúdo está atingindo os resultados desejados.
Métricas Importantes:
Engajamento: Medir curtidas, comentários e compartilhamentos nas redes sociais. O comportamento engajado reflete o nível de conexão emocional que o conteúdo cria com o público.
Taxa de Conversão: Avaliar como o conteúdo está contribuindo para a jornada de compra. Isso pode ser medido pela taxa de cliques em CTA’s (Calls-to-Action), assinaturas de newsletter ou a compra direta de produtos.
Retenção de Público: Conteúdos que retêm o público por mais tempo indicam maior relevância e impacto. O tempo de permanência em blogs, vídeos ou webinars é uma métrica vital.
Otimização com Testes A/B: Testar diferentes versões de conteúdo (layout, copy, tom) pode fornecer insights valiosos sobre o que ressoa melhor com o público. Por exemplo, uma frase de urgência (“Última chance”) pode funcionar melhor para públicos motivados por escassez.
- Alguns exemplos:
Um exemplo prático de integração entre content marketing e economia comportamental pode ser observado em empresas que criam campanhas baseadas em conteúdo educativo.
A própria EBAC fornece diversos cursos e webinars gratuitamente para comprovar não só sua autoridade sobre diversas disciplinas acadêmicas com os melhores profissionais do mercado, mas também concede a oportunidade para que todos possam vivenciar a metodologia de ensino da escola, isso traz engajamento, traz interessados e principalmente novos alunos.
Com isso, determinamos quais os cursos que estão mais procurados, criamos eventos para tangibilizar essa demanda do mercado, medimos o número de inscrições, tempo de permanência no evento, número de interessados após o evento e quantos alunos foram gerados arravés dele.
Com isso, unimos o marketing de conteúdo (Eventos), criamos processos que ajudam os participantes a se decidirem levando uma amostra da metodologia e depois medimos o processo.
A Rock Content também através de diversos e-books, infográficos e imagens ajudava seus usuários com diversas dicas sobre CRM, como segmentar usuários, como criar bons e-mails, trazendo autoridade sobre o assunto, conquistou novos usuários e consequentemente novos clientes.
A oferta do conteúdo ajuda a criar autoridade e gerar reciprocidade, é possível capturar os leads para fazer campanhas, mensurar as conversões, quantidade de downloads, determinar a demanda do mercado e consequentemente criar estratéfias de conversão para clientes.
Transformar a vida de pessoas é um ótimo atalho para garantir autoridade sobre o assunto, tornar o mundo melhor e consequentemente ser retribuído direta ou indiretamente no crescimento da empresa.
Mulheres impulsionam o e-commerce no Brasil; maior oferta de moda e beleza ajuda
Por Anna França
O comércio eletrônico continua avançando a passos largos no Brasil. Só no último ano o crescimento chegou a 10,5% em relação a 2023, atingindo um faturamento de R$ 204,3 bilhões, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). E as mulheres tiveram um papel importante nesse crescimento, disparando na liderança das compras online, respondendo por cerca de 60% das aquisições.
Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm, atribui essa liderança feminina ao aumento da oferta de produtos de moda e beleza, categorias que se expandiram significativamente no ambiente digital nos últimos anos.
“Há uma década, o perfil de consumo online era majoritariamente masculino, com foco em artigos de informática”, afirma.
A maioria dos compradores, conforme o levantamento, tem em torno de 35 a 44 anos (35% do total). A classe C se destacou como a faixa econômica que mais fez compras virtuais (54%), refletindo o crescente acesso à tecnologia e à inclusão financeira.
A região Sudeste também se consolidou na liderança, como a mais ativa em transações digitais, respondendo por 55,8% das compras, sendo que o estado de São Paulo ficou no topo da lista em volume de vendas, se destacando como o local onde há mais compradores online, com 33,29% do total.
Na palma da mão
A facilidade dos dispositivos móveis colocou na palma da mão dos consumidores uma importante ferramenta de compra, respondendo por 55,5% das compras, de acordo com o levantamento da ABComm.
Bandeira acredita que a facilidade das transações via celular ajudou a tornar a compra por impulso mais comum. “O smartphone potencializou a navegação, além disso as pessoas fazem tudo pelo celular e até o meio de pagamento também está no celular”, disse ele, acrescentando que a única coisa que depõe contra isso é que muitas vezes os lojistas ainda não se adaptaram totalmente ao formato do smartphone.
O vice-presidente da ABComm faz um alerta, porém, sobre essas compras, cuja maioria é originada nas redes sociais, através de propagandas em larga escala. “Muitas vezes essas propagandas são enganosas e, no celular, a pessoa não consegue visualizar tudo que está naquele anúncio e acabam caindo mais facilmente em golpes”.
Ranking de vendas
Entre os produtos mais vendidos o destaque fica por conta dos eletrodomésticos, que ficaram no topo da lista das compras online com 19,65%. Em seguida vem a telefonia, respondendo por 13,1% das aquisições virtuais.
No total, o setor de e-commerce registrou 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio que chega a R$ 492,40. Já o número de compradores online alcançou 91,3 milhões.
Perspectivas para 2025
Com o fortalecimento do e-commerce e a crescente confiança dos consumidores no ambiente online, a ABComm já prevê um crescimento de 15% no faturamento para 2025, atingindo a marca de R$ 234,9 bilhões.
Já o ticket médio deverá alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos pode atingir 435,6 milhões, impulsionado por 94,05 milhões de compradores.
Segundo a associação, o lançamento do Drex, o real digital desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, e a ampliação das opções de pagamento digital contribuirão para o crescimento ainda mais robusto.
“A transformação digital é irreversível. O e-commerce segue evoluindo com inovação, novas tecnologias e uma experiência de compra cada vez mais personalizada. O crescimento consistente do setor fortalece o varejo como um todo e amplia as oportunidades para pequenos e grandes negócios”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
Bill Gates diz qual é o dispositivo que todos irão querer no futuro
Por Wilian R. Plaz
Em uma recente entrevista, Bill Gates, cofundador da Microsoft e uma das vozes mais influentes do mundo da tecnologia, fez uma previsão ousada: óculos inteligentes serão o próximo dispositivo indispensável, tão essenciais quanto os smartphones são hoje. Segundo ele, essa tecnologia tem o potencial de transformar radicalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos conectamos.
Por que os óculos inteligentes?
Gates destacou que os óculos inteligentes representam a próxima evolução na computação pessoal, combinando realidade aumentada (AR), inteligência artificial (IA) e conectividade avançada. Ele acredita que, em breve, esses dispositivos serão capazes de:
Sobrepor informações úteis ao mundo real: Desde direções de navegação até traduções instantâneas de textos e idiomas.
Facilitar a comunicação: Com chamadas de vídeo e mensagens integradas diretamente ao campo de visão.
Revolucionar o trabalho: Permitindo a visualização de dados em tempo real durante reuniões ou tarefas complexas.
Segundo Gates:
“Assim como os smartphones mudaram a forma como nos comunicamos e acessamos informações, os óculos inteligentes vão integrar a tecnologia ao nosso dia a dia de uma maneira ainda mais natural e intuitiva.”
Mercado com futuro promissor
Apesar de ainda estarem em estágio inicial, os óculos inteligentes já começam a ganhar espaço. Dentre as opções famosas, temos o Ray Ban Meta. Uma parceria entre a grife de óculos e a Meta, responsável pelo maior conglomerado de redes sociais do mundo.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, adota um discurso que vai ao encontro com a perspectiva de Bill Gates. O executivo também acredita que os óculos inteligentes tomarão o protagonismo dos smartphones no futuro. “Os óculos serão a principal plataforma de computação, assim como os telefones são hoje. No entanto, isso não elimina os celulares, assim como os PCs continuam relevantes mesmo após a ascensão dos smartphones.”, disse Zuckerberg.
Com o auxílio da IA, os óculos inteligentes poderão avançar rapidamente em termos de variedade de funcionalidades e possibilidades. Um modelo recente que tenta explorar isso é o Solos AirGo V, que traz integração com o ChatGPT.
Graças a sua câmera frontal, uma série de funcionalidades avançadas, desde reconhecimento de objetos até tradução em tempo real são possíveis.
Essas profissões estarão repletas de ‘gente velha’ em 10 anos, diz Márcia Sensitiva
Por Redação ND
De acordo com a famosa sensitiva Márcia Fernandes, conhecida como Márcia Sensitiva, o mercado de trabalho nos próximos anos será impactado pelo envelhecimento acelerado da população.
Segundo Márcia, entre 2030 e 2035, o Brasil e o mundo alcançarão um “ápice” em relação à proporção de pessoas idosas, semelhante ao que já acontece em países como o Japão.
“Não vai dar para nascer tanta gente jovem para ter uma população jovem em 2035”, declarou Márcia. “Então vai começar a envelhecer, envelhecer, envelhecer. Já que vai ter tanto velho, as pessoas precisam focar em profissões que cuidem disso”, disse.
Profissões promissoras no futuro
Márcia destaca que áreas voltadas para a saúde e o bem-estar dos idosos ganharão cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
Profissões como geriatra, nutricionista, dentista especializado em próteses e lentes, além de áreas de assistência como enfermagem, serão essenciais para atender às demandas de uma população predominantemente idosa.
“O Brasil vai precisar de mais gente cuidando de velhos, porque teremos muito poucos jovens, assim como já acontece em países desenvolvidos com baixa taxa de natalidade”, afirmou a sensitiva.
Atenção à saúde cardiovascular
Márcia Sensitiva também fez um alerta sobre a necessidade de cuidados com doenças relacionadas à idade, especialmente problemas cardiovasculares, que tendem a se intensificar devido ao envelhecimento da população.
Ela recomenda que aqueles que desejam entrar nesse mercado se preparem, especializando-se nas necessidades dessa nova realidade.
“Você tem que estudar para cuidar dessa galera velha. Vai ter muito velho, e eles vão precisar de quem cuide da saúde deles. Seja como enfermeiro, geriatra ou nutricionista, essa é a geração que vai dominar o mercado de trabalho”, completou Márcia.