Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler, a empresa chinesa que “fez sumir” um trilhão de dólares, campo minado para crianças e adolescentes, o impacto da resiliência na longevidade, o desafio digital da geração Alfa, o maior escândalo bancário do mundo, mercado para 60+, os aplicativos da Geração Z, Elon Musk e o Agro brasileiro, a diferença entre os Boomers e a Geração Z na hora de gastar, Whatsapp, Instagram e Facebook integrados, o problema das empresas que acabaram com o home office, Gov RS no Paleta e Gen Z precisa do dobro de dinheiro das outras gerações.
Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em março ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.
Inteligência artificial chinesa, DeepSeek joga setor de tecnologia de pernas pro ar
Por Bloomberg
A startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek abalou as ações globais de tecnologia na segunda-feira (27), levantando questões sobre o domínio dos Estados Unidos no setor tecnológico.
Durante o fim de semana, cresceu o burburinho sobre o fato de o mais recente modelo de IA da DeepSeek ser econômico e funcionar em chips menos avançados, lançando dúvidas sobre a validade das altas avaliações de empresas como a Nvidia que liderou o boom global de ações de IA, já que seus chips são vistos como essenciais para a tecnologia. As ações da empresa sediada em Santa Clara, Califórnia, caíram 10% nas negociações pré-mercado na segunda-feira (27).
Os futuros do Nasdaq 100 caíram 3,4%, enquanto os contratos do S&P 500 caíram 2% a partir das 5h da manhã em Nova York. Na Europa, as ações de tecnologia lideraram as perdas do mercado, com as ações da fabricante de equipamentos para chips ASML caindo 11%. O Índice de Volatilidade CBOE, conhecido como VIX, registrou alta. O Nasdaq 100 e o subíndice de tecnologia Stoxx 600 da Europa, juntos, foram definidos para uma destruição de capitalização de mercado de aproximadamente US$ 1 trilhão, se as perdas se mantiverem.
“O DeepSeek mostra que é possível desenvolver modelos poderosos de IA que custam menos”, disse Vey-Sern Ling, diretor administrativo da Union Bancaire Privée. “Isso pode potencialmente inviabilizar o caso de investimento para toda a cadeia de suprimentos de IA, que é impulsionada por altos gastos de um pequeno punhado de hiperescaladores.”
Cerca de 200.000 contratos futuros do Nasdaq 100 mudaram de mãos às 4h45, horário de Nova York, cerca de quatro vezes mais do que a média de 30 dias para esse horário, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
O modelo de IA da DeepSeek – fundado pelo chefe do fundo quântico Liang Wenfeng – é amplamente visto como competitivo em relação às ofertas mais recentes da OpenAI e da Meta Platforms. Elogiado pelo investidor Marc Andreessen como “um dos avanços mais surpreendentes e impressionantes”, o aplicativo da DeepSeek mostra seu trabalho e raciocínio à medida que responde a uma consulta ou solicitação escrita do usuário. Lançado na semana passada, o produto está agora no topo das classificações da App Store da Apple, com os usuários elogiando sua transparência.
As ações chinesas relacionadas à IA reagiram positivamente, com a Merit Interactive, listada no continente, entre as que subiram seus limites diários. A Merit está entre as que têm os vínculos mais claros com a DeepSeek, depois de declarar em um registro anterior que havia incorporado o modelo da empresa de IA local ao marketing. Em Hong Kong, o índice Hang Seng Tech subiu até 2% antes dos feriados do Ano Novo Lunar nesta semana.
As negociações de IA caíram em outros lugares, já que os investidores repensaram as suposições sobre a capacidade de computação e energia. A Siemens Energy, uma das poucas vencedoras de IA na Europa, caiu 20%.
O produto DeepSeek “é profundamente problemático para a tese de que os gastos significativos de capital e as despesas operacionais em que o Vale do Silício incorreu são a maneira mais adequada de abordar a tendência da IA”, disse Nirgunan Tiruchelvam, diretor de consumo e Internet da Aletheia Capital, com sede em Cingapura. “Isso põe em questão os enormes recursos que têm sido dedicados à IA.”
A queda nos futuros da Nasdaq ocorre no início de uma grande semana de lucros das principais empresas de tecnologia, incluindo Apple e Microsoft. Espera-se que o crescimento dos lucros tenha desacelerado, enquanto as avaliações permanecem inflacionadas, mais uma vez causando preocupação sobre a grande recuperação impulsionada pela IA no setor.
O Nasdaq 100 está sendo negociado a 27 vezes os lucros futuros estimados, em comparação com sua média de três anos de 24 vezes. A Nvidia está sendo negociada a 33 vezes, embora isso esteja ligeiramente abaixo de sua média de três anos.
O lançamento do DeepSeek levanta novas dúvidas, desafiando a noção de que a tecnologia de IA da China está anos atrás das contrapartes dos EUA. As restrições comerciais de Washington mantiveram os chips mais avançados fora das mãos da China, mas o modelo do DeepSeek foi criado usando tecnologia de código aberto de fácil acesso.
“Embora os líderes atuais, como a Nvidia, tenham uma base forte, isso é um lembrete de que o domínio da IA não pode ser considerado garantido”, disse Charu Chanana, estrategista-chefe de investimentos da Saxo Markets. “O surgimento da DeepSeek da China indica que a concorrência está se intensificando e, embora possa não representar uma ameaça significativa agora, os futuros concorrentes evoluirão mais rapidamente e desafiarão as empresas estabelecidas mais rapidamente. Os lucros desta semana serão um grande teste.”
O DeepSeek alcançou o topo das paradas de download do iPhone da Apple, gerando dúvidas no Vale do Silício sobre a força da liderança dos Estados Unidos em IA.
Como todos os outros modelos de IA de fabricação chinesa, o DeepSeek se autocensura em tópicos considerados politicamente sensíveis na China. Ao contrário do ChatGPT, o DeepSeek evita perguntas sobre a Praça Tiananmen, o presidente Xi Jinping ou a possibilidade de a China invadir Taiwan. Isso pode ser chocante para usuários internacionais, que talvez não tenham entrado em contato direto com chatbots chineses anteriormente.
O custo exato do desenvolvimento e do consumo de energia do DeepSeek não está totalmente documentado, mas a startup apresentou números que sugerem que seu custo foi apenas uma fração dos modelos mais recentes da OpenAI. O fato de um modelo de IA pequeno e eficiente ter surgido na China, que tem sido alvo de crescentes sanções comerciais dos EUA sobre chips avançados da Nvidia, também está desafiando a eficácia de tais medidas.
“Os EUA são ótimos em pesquisa e inovação e, principalmente, em avanços, mas a China é melhor em engenharia”, disse o cientista da computação Kai-Fu Lee no início deste mês no Fórum Financeiro Asiático em Hong Kong. “Nos dias de hoje, quando o poder de computação e o dinheiro são limitados, você aprende a construir coisas com muita eficiência.”
Internet virou “campo minado” para crianças e jovens, diz especialista
Por Jornal do Brasil
As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.
“A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline”, explicou em entrevista à Agência Brasil.
Ele identifica que a internet se transformou em um “campo minado” para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.
“Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência”, afirmou Pedro Hartung.
O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.
Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafios para enfrentar o que ele chama de “colonialismo digital”. E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. “A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião”.
Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista.
Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?
Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarificar e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específica, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.
Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?
Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.
A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?
O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.
Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?
Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai ficar muito pior. Vai ficar muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.
Então não estamos falando de liberdade de expressão?
Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.
Levando em conta que nós temos essas decisões que vêm de empresas de fora, gera conflito, por exemplo, com o Estatuto da Criança e Adolescente brasileiro?
A gente até poderia chamar isso de um colonialismo digital. A gente sabe que a criança, no mundo inteiro, até os 18 anos de idade, representa um terço dos usuários de internet no mundo. No Brasil, segundo dados da pesquisa TIC Kids Online, de 2024, 93% das crianças e adolescentes já acessaram a internet. E o que elas usam? 71% estão no WhatsApp, 66% no YouTube, 60% no Instagram e 50% no TikTok. A gente acha que o espaço digital das plataformas digitais é um ambiente como se fosse uma praça pública, em que a criança e a família estão lá para brincar, com essa ideia ilusória de que aquilo é um espaço público democrático. Mas não é. A arquitetura digital foi pensada para viciar, para engajar na economia da atenção e prender crianças e adolescentes, explorando-as comercialmente.
É um espaço de muita violência e, na verdade, muitos riscos?
As pessoas esquecem que, apesar de ser gratuito, esses aplicativos que a gente usa diariamente, que as crianças também, são aplicativos gratuitos. Mas apesar de ser gratuito, custa muito caro para a vida e desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Em 2025, o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 35 anos. Deve ser um instrumento de combate para assegurar os direitos?
Há 35 anos, o ECA já estabeleceu quais são os direitos de crianças e adolescentes e quem deve cumprir esse direito. E a pergunta que fica é quem deve cumprir esse direito? Está na lei, no artigo 227 da Constituição. As famílias têm um poder de mediação e de verificar o que as crianças estão vendo na internet. E o Estado, deve não só regulamentar e regular as plataformas, por exemplo, mas também fiscalizar e multar quando necessário esses espaços por não cumprir a lei. E também as empresas, que fazem parte da sociedade. Está claro isso no artigo 227 da Constituição, que diz que a família, a sociedade e o Estado devem assegurar com prioridade absoluta os direitos de crianças e adolescentes. Então as empresas têm um dever. É fundamental que as empresas possam assumir a sua responsabilidade e não se utilizar de uma falácia, que é colocar a culpa somente nas famílias, na escola. As empresas, além de participar do debate público, deveriam adotar e seguir a lei já existente no nosso país.
Como a sociedade pode reagir diante disso? Qual vai ser a responsabilidade de cada um de nós nessa história?
Cada um tem o seu papel. Primeiro, as empresas têm que garantir o direito de clientes, adolescentes, de todos os usuários. As famílias têm uma responsabilidade também. A nova lei aprovada no Brasil [de proibir celular em sala de aula], por exemplo, vai garantir um espaço, quase um respiro, para as famílias e comunidades escolares garantirem um percurso mais consciente de emancipação digital, o que a gente chama de educação digital. Um percurso que ensina às crianças e adolescentes uma leitura crítica da mídia digital. Agora, o Estado tem que cumprir o seu papel. Nesse sentido, nós não precisamos esperar novas regulações para implementar o que já temos à nossa disposição. Por exemplo, no ano passado, o Conanda [Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente], editou a Resolução 245 e estabeleceu uma série de determinações de deveres, detalhando esses deveres que, na verdade, não são inovações, são algo que já está previsto no ECA, para que as empresas possam cumprir. O Estado criou a Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. E cabe agora ao Estado criar um comitê intersetorial para a implementação dessa política. Esse é um grande pedido da sociedade civil para que o governo federal possa estabelecer esse comitê intersetorial. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública é fundamental na utilização das ferramentas que já possui, como a Secretaria Nacional do Consumidor e todo o Sistema Nacional do Consumidor no Brasil. Um ponto fundamental é que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, a ANPD, também fiscaliza essas práticas ilegais de coleta e tratamento de dados de crianças e adolescentes no país.
Quais crianças e adolescentes estão mais vulneráveis com essas novas políticas das plataformas? Quem está mais em risco nesse campo minado, como você definiu?
A internet impacta a vida de todos nós, mais gravemente a vida de crianças e adolescentes, de todas as esferas sociais, classe, território, de gênero e de raça. Contudo, a internet também aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline, de maneira interseccional. Crianças e adolescentes já sofrem com violências interseccionais baseadas em gênero, como o machismo, a violência contra meninas e mulheres, a violência sexual, psicológica, o racismo, com todo o demarcador de raça, que infelizmente nosso país ainda não superou, também demarcadores de classe e território. A internet, quando não pensada para sobrepor ou superar essas violências, acaba reforçando e ampliando. E é isso que a gente vê. Além de tudo isso, crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela forma de reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência. As meninas estão muito mais sujeitas aos perigos de violência sexual, de escravização digital e sexual que a gente acaba vendo em casos. É fundamental a gente compreender que todas as crianças são afetadas, mas tem algumas delas, de grupos já vulnerabilizados, que sofrem uma incidência ainda maior dessa violência em função dessa interseccionalidade social.
Qual o nosso papel, além de monitorar, o que as crianças estão acessando?
Não existe solução que seja individual. O que a gente defende é que famílias, mães e pais, possam se juntar nas demandas de mudanças estruturais desse campo da internet, de regulamentação das big techs. Isso não deveria ser uma questão ideológica, mas infelizmente muita gente tem tratado assim.
O Estado brasileiro deve mostrar força no cumprimento da lei?
O Estado brasileiro já mostrou a sua força para barrar e fazer cumprir a lei. A gente tem que fortalecê-lo como sociedade para que isso possa acontecer ainda com mais força nos próximos anos. Há alguns desafios bem relevantes. E o Estado brasileiro, junto com outros estados e com grupos como a União Europeia, podem se fazer frente a essas grandes empresas criando o que a gente defende muito, que é uma governança internacional da internet. A gente tem um acordo internacional para garantir que a criança e todos nós sejamos protegidos no ambiente digital. Nós, como cidadãos e famílias, devemos nos unir para cobrar a responsabilidade das empresas, cobrar a atuação do Estado, no âmbito internacional. Os Estados e toda a comunidade internacional devem se unir para fazer frente a essas grandes empresas que muitas vezes são maiores do que os próprios Estados. (com Agência Brasil)
Pesquisa revela como resiliência impacta a longevidade de idosos
Por Thatyana Costa
A resiliência, a capacidade de se adaptar e superar adversidades, tem se mostrado um fator determinante para a longevidade. Uma pesquisa recente publicada no BMJ Mental Health revelou que a resiliência está fortemente ligada a um risco reduzido de morte entre pessoas idosas, com impactos significativos na expectativa de vida. O estudo, que envolveu mais de 10 mil adultos com mais de 50 anos, faz parte do Health and Retirement Study (HRS), realizado nos Estados Unidos.
A relação entre resiliência e longevidade
A pesquisa encontrou uma associação clara entre a resiliência psicológica e a taxa de mortalidade. Durante um período de 12 anos, indivíduos com maior resiliência apresentaram um risco significativamente menor de falecer por qualquer causa. Aqueles com as melhores pontuações em resiliência tiveram 53% menos probabilidade de morrer em comparação aos participantes com as piores pontuações.
Mesmo considerando variáveis como doenças crônicas e estilo de vida, o impacto positivo da resiliência permaneceu evidente, embora com uma redução em sua magnitude. Os participantes foram divididos em quatro grupos com base em suas pontuações em uma escala validada de resiliência. Ao longo dos 10 anos de acompanhamento, as taxas de sobrevivência variaram de 61% para os menos resilientes a 84% para os mais resilientes.
Resiliência feminina e a longevidade
O estudo também revelou que as mulheres apresentaram uma correlação mais forte entre resiliência e longevidade do que os homens. Esse dado sugere que, para o sexo feminino, a capacidade de lidar com estresse e adversidades pode ser ainda mais crucial para prolongar a vida.
A relevância da resiliência para a saúde dos idosos
Especialistas destacam que esse achado reforça a importância de promover a resiliência como uma estratégia para reduzir a mortalidade, especialmente entre os idosos. Além de ser uma ferramenta eficaz para lidar com o estresse e as dificuldades da vida, a resiliência também parece ter um efeito protetor contra doenças graves. Mesmo na presença de outros fatores de risco, aqueles com maior resiliência têm mais chances de viver de forma mais saudável e duradoura.
O estudo ressalta ainda que a saúde mental tem um papel fundamental na longevidade, tanto quanto a saúde física. Assim, programas de apoio psicológico e social podem ser vitais para aumentar a resiliência dos idosos, melhorando sua qualidade de vida e aumentando sua expectativa de vida.
Como prolongar a vida: dicas para uma longevidade saudável
Estudos comprovam que hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e controle do estresse, são essenciais para aumentar a expectativa de vida. Além disso, manter uma rede de apoio social e realizar check-ups médicos periódicos também contribui significativamente para uma vida longa e saudável.
Geração Alfa e o Desafio Digital: O Problema Oculto que Pode Prejudicar o Futuro
Por Christian Chatelain
A Geração Alfa nasceu rodeada por tecnologia, mas enfrenta um paradoxo digital preocupante: sua relação com dispositivos tecnológicos é superficial e focada no entretenimento. Segundo especialistas, essa limitação em habilidades práticas pode prejudicar sua preparação para o mercado de trabalho, já que tarefas consideradas básicas se tornam obstáculos inesperados para esses jovens.
O que é o analfabetismo digital?
Apesar de viverem em um ambiente altamente digitalizado, os jovens da Geração Alfa apresentam dificuldades significativas em tarefas simples relacionadas à tecnologia. Anne Cordier, pesquisadora responsável por um estudo francês sobre o tema, destaca que esses jovens, apesar de imersos em dispositivos como smartphones e tablets, não sabem utilizar ferramentas digitais além de plataformas de entretenimento como jogos e serviços de streaming.
Educadores confirmam essa lacuna, relatando que atividades básicas, como copiar e colar, enviar anexos em e-mails ou abrir documentos, representam grandes desafios para os alunos. “Quando peço para anexarem arquivos em um e-mail, muitos admitem que não sabem como fazer”, relatam professores entrevistados no estudo. Essa falta de habilidades gera preocupações sobre como esses jovens poderão se adaptar ao ambiente profissional no futuro.
Três fatores que explicam o problema
- Dependência de telas sensíveis ao toque
A facilidade de uso proporcionada por dispositivos com telas sensíveis ao toque é apontada como um dos fatores principais para o analfabetismo digital. Jovens acostumados a interagir com tablets e smartphones têm pouco contato com teclados e mouses, o que os deixa despreparados para realizar tarefas mais técnicas em computadores.
- Desconexão entre pais e filhos
Outro fator importante é a falta de orientação dos pais. Apesar de utilizarem ferramentas tecnológicas em suas rotinas, muitos adultos presumem que os jovens dominam essas ferramentas por estarem expostos à tecnologia desde cedo. Essa suposição cria uma lacuna na transferência de conhecimento, deixando os filhos sem habilidades práticas essenciais.
- Mudanças na educação escolar
A introdução de tablets e quadros digitais nas salas de aula também contribui para o problema. Enquanto no passado as aulas de informática focavam no uso de computadores e no aprendizado de habilidades práticas, atualmente a ênfase tem sido em conceitos mais avançados, como programação visual. Isso deixou de lado ensinamentos básicos, como criar apresentações ou salvar arquivos, que continuam sendo relevantes no curto prazo.
Impacto no futuro da Geração Alfa
A falta de habilidades digitais básicas coloca a Geração Alfa em desvantagem no mercado de trabalho, onde competências tecnológicas são cada vez mais demandadas. Sem a capacidade de realizar tarefas essenciais, esses jovens correm o risco de ficarem atrás de gerações anteriores que dominam essas ferramentas.
Além disso, a ausência de habilidades práticas pode dificultar sua adaptação a ambientes digitais mais complexos, limitando suas oportunidades profissionais em um mercado altamente competitivo e digitalizado.
Caminhos para superar o desafio
Para reverter essa tendência, é essencial que pais, educadores e instituições tomem medidas práticas para fortalecer as habilidades digitais da Geração Alfa. Algumas ações incluem:
Reintroduzir aulas de informática básica: Ensinar como utilizar ferramentas digitais simples deve ser uma prioridade nas escolas.
Incentivar o aprendizado em casa: Os pais devem orientar os filhos no uso de ferramentas além do entretenimento, mostrando a aplicação prática da tecnologia.
Fomentar o interesse tecnológico: Demonstrar a utilidade de habilidades digitais no dia a dia pode motivar os jovens a explorarem a tecnologia de forma mais ampla.
Preparando a Geração Alfa para o futuro
O analfabetismo digital é um paradoxo preocupante para uma geração criada em um ambiente tecnológico. Ignorar esse problema pode levar a consequências graves, tanto individuais quanto coletivas. Garantir que esses jovens desenvolvam habilidades práticas é essencial para que estejam prontos para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais digital.
A Geração Alfa tem um potencial enorme, mas precisa de ferramentas e orientação adequadas para transformar esse potencial em sucesso. O momento de agir é agora.
Maior escândalo bancário do mundo vem do Banco do Brasil e causa prejuízos de MAIS de 800 BILHÕES, diz associação
Por Alisson Ficher
Ação judicial histórica contra o Banco do Brasil expõe décadas de práticas ilegais de venda casada no crédito rural. Liderada pela ABDAGRO, a ação pede R$ 841 bilhões em indenizações, revelando como bilhões foram desviados de produtores rurais. Este caso, maior que a Lava Jato, pode mudar as regras do sistema financeiro brasileiro.
Um escândalo sem precedentes ameaça abalar as estruturas do sistema financeiro brasileiro.
Uma ação judicial monumental expõe práticas ilegais de venda casada realizadas pelo Banco do Brasil, revelando um esquema que desviou bilhões destinados ao crédito rural.
Os números impressionam: mais de R$ 841 bilhões são reivindicados em uma batalha judicial que pode redefinir o agronegócio no país.
Mas como essa prática, que deveria impulsionar o desenvolvimento no campo, se transformou em um dos maiores escândalos da história?
Venda casada: o epicentro do escândalo
No centro da controvérsia está a prática da venda casada, em que o acesso ao crédito rural é condicionado à aquisição de produtos financeiros como seguros, títulos de capitalização e consórcios.
De acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Agronegócio (ABDAGRO), que lidera a ação coletiva, essa prática ocorre há décadas, prejudicando diretamente milhares de produtores rurais.
Desde os anos 1960, o crédito rural tem sido uma política pública fundamental para o agronegócio brasileiro, oferecendo juros subsidiados e fomentando a produção agrícola.
Contudo, os desvios sistemáticos operados pelo Banco do Brasil – que controla 60% do mercado de crédito rural – desviaram bilhões de reais de sua finalidade original.
Impactos financeiros astronômicos
A ação judicial, conduzida pelo escritório João Domingos Advogados, pede a devolução de valores desviados e a aplicação de indenizações colossais:
R$ 360 bilhões como repetição do indébito em dobro, referente ao dinheiro desviado de empréstimos.
R$ 150 bilhões por danos morais individuais causados aos produtores.
R$ 179,9 bilhões por dano social, refletindo o impacto negativo na sociedade.
R$ 50 bilhões por danos morais coletivos, que enfraqueceram a confiança no sistema.
R$ 70 bilhões pela inversão da cláusula penal, penalizando o banco por práticas abusivas.
Esses valores totalizam impressionantes R$ 841 bilhões, tornando esta ação a maior já registrada no Brasil e no mundo.
Casos de abuso no crédito rural
Os relatos de produtores rurais como Naiton e Sebastião de Moura ilustram os danos causados pela venda casada.
Em 2021, Naiton contratou um empréstimo de R$ 3 milhões e teve R$ 500 mil desviados para um plano de previdência privada imposto pelo Banco do Brasil.
Essa prática o levou ao endividamento e à recuperação judicial.
Sebastião, por sua vez, relata décadas de coerção por parte de gerentes do banco, que condicionavam a liberação do crédito à aquisição de produtos financeiros desnecessários.
Ele frequentemente descobria esses produtos apenas quando os valores eram debitados de sua conta, comprometendo sua capacidade de investir na produção agrícola.
Esses casos, que se repetem em todo o Brasil, mostram como a venda casada se tornou uma prática endêmica, transformando o crédito rural em uma armadilha financeira para milhares de produtores.
Estrutura organizada para o lucro bancário
Ex-gerentes do Banco do Brasil confirmaram que a venda casada era incentivada pela alta administração da instituição.
Fernando Marques, que trabalhou no banco por 16 anos, revelou que as metas de vendas desses produtos eram estabelecidas pela superintendência, beneficiando o banco em detrimento dos produtores rurais.
Comparação com outros escândalos
Para se ter uma dimensão do impacto, o caso supera o escândalo da Lava Jato, que envolveu prejuízos de R$ 153 bilhões.
O montante de R$ 841 bilhões coloca esse esquema no topo da lista dos maiores desvios financeiros da história brasileira, evidenciando um crime sistêmico que durou décadas.
Reações e o papel dos órgãos reguladores
A gravidade do caso já mobilizou diversas instituições, incluindo o Ministério Público Federal (MPF), o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
A conivência de órgãos fiscalizadores é apontada como um dos fatores que permitiram que a prática persistisse por tanto tempo, prejudicando não apenas os produtores rurais, mas também a economia nacional.Subscrições de notícias sobre finanças
A luta pela sobrevivência do agronegócio
A ação liderada pela ABDAGRO busca não apenas a recuperação dos valores desviados, mas também a reformulação das regulamentações do setor.
O objetivo é garantir que o crédito rural volte a cumprir sua função original: apoiar a produção agrícola e fortalecer o campo.
Segundo a ABDAGRO, essa é uma batalha pela dignidade dos produtores e pela sobrevivência do agronegócio.
A associação destaca que a venda casada não apenas aumenta os custos operacionais, mas também coloca em risco a continuidade das atividades no campo, prejudicando um setor que é vital para a economia brasileira.Subscrições de notícias sobre finanças
Um sistema que precisa de mudanças urgentes
Com provas contundentes e relatos de produtores de todas as regiões do país, a ação evidencia a necessidade de reformas estruturais no sistema financeiro.
Para os especialistas, este caso pode marcar o fim de práticas abusivas e abrir caminho para um crédito rural mais justo e eficiente.
Agora, resta saber: será que este escândalo monumental finalmente resultará em justiça para os produtores rurais, ou o sistema bancário conseguirá mais uma vez escapar impune?
Mercado de trabalho para pessoas acima dos 60 anos: veja setores mais receptivos
Por Taís Regina
Nos últimos anos, o mercado de trabalho tem se mostrado cada vez mais aberto para profissionais acima dos 60 anos. Empresas de diversos setores têm investido na inclusão dessa faixa etária, reconhecendo o valor da experiência, do conhecimento adquirido ao longo dos anos e da rede de contatos que esses profissionais trazem consigo.
Elcio Tadeu Onofre, 61 anos, é um exemplo de como a experiência pode ser um diferencial. Ele ocupa a posição de gerente comercial em uma indústria de embalagens que atende todo o Brasil. Para ele, recomeçar aos 60 anos é totalmente possível, destacando que tem muito a oferecer e aprender nesta nova etapa de sua carreira.
O gerente de RH da mesma empresa, Willian Simão de Souza, reforça que, em seu processo seletivo, a idade não é um fator relevante. O que realmente importa é se o candidato possui as competências necessárias para a vaga. Willian acredita que a ideia de que profissionais mais velhos são menos produtivos está longe da realidade.
Setores mais receptivos a profissionais acima dos 60+
Alguns setores são mais receptivos ao público 60+. O consultor de treinamento Virgílio dos Santos destaca áreas como comércio, serviços administrativos e consultorias como as mais inclusivas. Estas áreas, segundo ele, valorizam a capacidade de ensinar, orientar e compartilhar experiências, características comuns entre profissionais mais experientes. Além disso, essas áreas oferecem melhores condições para uma qualidade de vida mais equilibrada e maior reconhecimento profissional.
No setor de varejo, Alexandre de Ávila, 62 anos, trabalha como coordenador de grãos em um supermercado. Para ele, o trabalho não só contribui para sua estabilidade financeira, mas também ajuda a manter sua mente saudável, evidenciando o valor de um trabalho ativo na terceira idade.
Empresas com profissionais acima dos 60 anos
Empresas que entendem as necessidades dos trabalhadores acima dos 60 anos tendem a oferecer melhores condições de trabalho. Michele Garcia, gerente de RH de um supermercado, observa que na sua empresa não há exigência de experiência prévia, já que todos os novos contratados passam por treinamentos. Funcionários acima dos 60 anos, segundo Michele, se destacam pelo comprometimento com a empresa, contribuindo de maneira significativa para seu crescimento.
Apesar do crescimento das oportunidades para pessoas acima dos 60 anos, o preconceito etário ainda persiste em alguns setores. Um exemplo disso é o relato de Nelva Almeida, cozinheira, que enfrentou dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho por conta de sua idade. Ela lembra de uma entrevista frustrante aos 54 anos, quando uma recrutadora, após olhar seu currículo, informou que a empresa não contratava pessoas acima dos 50 anos. “Estão me julgando incapaz, e eu não sou”, desabafou Nelva, que, apesar das decepções, continuou buscando oportunidades e conseguiu um emprego que tem sido essencial para sua vida.
Nelva também planeja fazer faculdade na área de Recursos Humanos, com o objetivo de continuar buscando novas oportunidades e mostrando que o preconceito relacionado à idade é um erro. “Não somos velhos, somos jovens há mais tempo”, afirma.
De acordo com uma pesquisa do IBGE, cerca de 19% da força de trabalho brasileira é composta por pessoas acima dos 60 anos. No entanto, muitas empresas ainda enfrentam desafios ao adaptar funções e processos para as necessidades desse público. Entre os desafios estão a necessidade de flexibilização de horários e a adaptação das rotinas de trabalho.
Marcelo Pinheiro, gerente de loja, explica que sua equipe adota escalas fixas e banco de horas para atender melhor aos profissionais 60+, proporcionando flexibilidade e melhor qualidade de vida para esses trabalhadores.
Apesar dos desafios, o mercado de trabalho está se ajustando para aproveitar o potencial dos profissionais 60+. A experiência acumulada, o compromisso com a qualidade e a disposição para aprender mostram que o talento não tem idade.
Empresas que entendem isso estão cada vez mais abertas para os profissionais mais vividos, reconhecendo que a maturidade pode trazer grandes benefícios tanto para as equipes quanto para os resultados.
Quais aplicativos dominam o cotidiano da geração Z? Veja o ranking
Por John Monteiro
Nos últimos tempos, os smartphones tornaram-se indispensáveis para todas as idades; contudo, é entre os jovens da geração Z que uma verdadeira transformação no uso de aplicativos tem se destacado.
Tal geração, composta por indivíduos nascidos entre 1996 e 2010, busca incessantemente ferramentas que proporcionem conveniência e conexão.
O crescimento na quantidade de downloads de aplicativos entre esse público é um reflexo direto de sua habilidade em se adaptar à tecnologia e de seu estilo de vida dinâmico.
A pesquisa realizada pela TechCrunch revela quais aplicativos têm sido os mais populares entre os jovens brasileiros, ao mostrar os oito principais em tendências de uso.
- Netflix: o favorito do streaming
Netflix é uma das primeiras plataformas de streaming do mundo – Imagem: reprodução/Teslariu Mihai/Unsplash
A Netflix, com 15,67 milhões de downloads, ainda é o streaming preferido dos jovens. Com uma vasta seleção de séries e filmes, o aplicativo é a primeira escolha dessa geração em busca de entretenimento audiovisual variado.
- Snapchat: interações efêmeras
Com 19,16 milhões de downloads, o Snapchat continua muito popular entre os jovens que gostam de compartilhar momentos espontâneos. Seus filtros e mensagens que desaparecem rapidamente são características que atraem quem deseja interagir de forma divertida.
- CapCut: edições rápidas e fáceis
O CapCut, com 21,72 milhões de downloads, é a ferramenta preferida para edições de vídeo rápidas. Com uma interface intuitiva, o aplicativo permite que a geração Z crie conteúdos incríveis sem necessidade de experiência prévia em edição.
- Instagram: a vitrine digital
Com 26,29 milhões de downloads, o Instagram é uma plataforma indispensável para o compartilhamento de imagens e vídeos. Os jovens utilizam a plataforma para mostrar seus estilos e explorar conteúdos diversos, especialmente com o formato Reels.
- WhatsApp: comunicação imediata
Já consolidado há anos, o WhatsApp é relevante, com 28,42 milhões de downloads. As funcionalidades de mensagens instantâneas e chamadas de vídeo são essenciais para a comunicação entre os jovens, especialmente com a nova função de Comunidades.
- Threads: a aposta nos textos curtos
Com 32,32 milhões de downloads, o Threads emergiu como uma alternativa ao Twitter e ganhou popularidade rapidamente. Focado em posts curtos e objetivos, o app é perfeito para a geração Z compartilhar ideias rapidamente.
- TikTok: o domínio do entretenimento
O TikTok, com 33,23 milhões de downloads, permanece como a principal plataforma de entretenimento. Ao oferecer um espaço para consumo e criação de conteúdo, a plataforma é um fenômeno entre os jovens, com vídeos virais e desafios que moldam o comportamento digital.
- Temu: revolução nas compras acessíveis
Com 41,98 milhões de downloads, o Temu conquistou a Geração Z ao oferecer uma vasta gama de produtos a preços acessíveis. O aplicativo é ideal para quem busca ofertas vantajosas, pois combina cupons e descontos que capturam a atenção dos jovens consumidores.
Elon Musk quer o agro do Brasil! Starlink, empresa do bilionário, faz mega promoção visando levar internet para todo o campo brasileiro
Por Alisson Fischer
Em um movimento que promete transformar a realidade do campo brasileiro, Elon Musk, através de sua empresa Starlink, lançou uma promoção arrojada visando levar internet de alta qualidade para regiões remotas do Brasil. Descubra como essa novidade pode revolucionar o agronegócio nacional.
A Starlink, líder no mercado de internet via satélite, alcançou 57% de participação no Brasil até o final de 2024, ultrapassando sua principal concorrente, a Hughes, que detém 31,1%.
Desde que entrou no país, em janeiro de 2022, a empresa registrou um crescimento meteórico, saindo de 3,6% de acessos em seu primeiro ano para impressionantes 42% em maio de 2024, consolidando sua posição como referência no setor.
Essa expansão reflete um investimento estratégico em conectividade rural e educacional.
O próprio Elon Musk participou do lançamento, que contou também com a presença de representantes do governo, gerando grandes expectativas para o futuro da internet via satélite no país.
Conectar escolas em regiões isoladas da Amazônia foi um dos marcos iniciais da empresa, financiado por R$ 3 bilhões destinados à expansão da conectividade rural através do leilão do 5G.
Essa medida não apenas trouxe internet para regiões distantes, mas também atraiu a atenção do setor agropecuário, que reconheceu o potencial da tecnologia para modernizar a produção.
Promoção especial para produtores rurais
Em sua mais recente iniciativa, a Starlink anunciou uma promoção de 60% de desconto nos equipamentos necessários para instalação do serviço.
Essa estratégia busca facilitar o acesso à tecnologia por pequenos e médios produtores, permitindo que eles adotem soluções avançadas de gestão e monitoramento.
Com os custos reduzidos, produtores podem acessar ferramentas como sensores de precisão, previsões climáticas detalhadas e sistemas de irrigação automatizada.
Essas inovações garantem maior produtividade, otimização de recursos e redução de custos operacionais.
Benefícios diretos para o agro
O agronegócio, que responde por uma parte significativa das exportações brasileiras, enfrenta desafios históricos relacionados à falta de conectividade.
A chegada da Starlink promete mudar esse cenário ao fornecer internet de alta velocidade mesmo para as regiões mais isoladas. Entre os principais benefícios estão:
Acesso a sensores de precisão e monitoramento remoto, otimizando o uso de recursos naturais.
Consulta em tempo real a dados de mercado, previsões climáticas e informações logísticas.
Gestão mais eficiente das operações agropecuárias, com redução de custos e aumento da produtividade.
Maior rastreabilidade da cadeia produtiva, garantindo maior segurança e controle nas operações.
Tecnologia “direct to cell”: conectividade para todos
Outro avanço promissor da Starlink é a constelação de satélites “direct to cell”, que permite que celulares convencionais se conectem diretamente à internet via satélite.
Essa solução elimina a necessidade de infraestrutura terrestre e amplia o acesso à internet para regiões sem cobertura tradicional.
Parcerias com operadoras como a T-Mobile estão tornando essa tecnologia uma realidade global.
Instalação simplificada e acessível
A instalação do serviço Starlink é intuitiva e pode ser realizada pelo próprio usuário.
Em três passos simples, qualquer produtor pode conectar sua propriedade à internet de alta velocidade:
Posicionar a antena em local adequado.
Conectar os cabos ao equipamento.
Configurar o serviço via aplicativo Starlink.
Em poucos minutos, o acesso à internet está garantido, possibilitando uma integração definitiva com o mundo digital.
Um futuro conectado com a Starlink
Com avanços tecnológicos constantes e promoções acessíveis, a Starlink reafirma seu compromisso em democratizar o acesso à internet de alta velocidade.
Essa iniciativa oferece uma oportunidade única para pequenos e médios produtores rurais, que agora podem competir em igualdade com grandes propriedades.
A promoção de 60% de desconto está disponível por tempo limitado e representa um marco no processo de modernização do agronegócio brasileiro.
E você, o que acha dessa transformação no campo brasileiro? Essa tecnologia realmente pode nivelar as condições para todos os produtores rurais?
6 coisas em que os Boomers gastam dinheiro todos os anos que a Geração Z não faria hoje
Por Viny Mathias
A Geração Z e a chamada geração Boomer diferem significativamente uma da outra. Isto também é perceptível na comparação direta das gerações, inclusive na compra e consumo de bens. Apresentaremos coisas que os Boomers usam ou compram todos os dias, mas que dificilmente desempenham um papel para a Geração Z.
Existem hobbies e hábitos pelos quais os chamados Boomers (nascidos entre 1950 e 1964), pagam todos os anos. Mas o comportamento de uso e consumo mudou significativamente nos últimos anos. A Gen Z (nascida entre 1995 e 2010) tem comportamentos de compra e interesses completamente diferentes. Isto também significa que os jovens já não compram certas coisas que ainda eram muito populares entre os Boomers.
- Assinaturas de revistas e jornais
Revistas e jornais impressos continuam a ser uma parte importante da vida cotidiana dos Boomers. Muitos membros da Geração Z, por outro lado, abandonaram as assinaturas de revistas. Eles veem poucos motivos para folhear revistas quando há tanta informação e entretenimento disponíveis on-line e nas redes sociais.
O que também é interessante é que os Boomers são muito mais cautelosos no que diz respeito aos seus gastos. De acordo com um estudo da Bango, os Boomers gastam normalmente menos de 100 euros em assinaturas. Em pesquisa com 5.000 usuários dos EUA sobre seus hábitos: 82% dos Boomers pesquisados mantêm os gastos com assinaturas abaixo de US$ 100 por mês.
A Geração Z e os Millennials, por outro lado, gastam significativamente mais e em significativamente mais serviços. Especialmente para serviços de música, filmes e streaming. As assinaturas de revistas não desempenham mais um papel importante entre os jovens, mas o gasto com aplicativos diversos é muito maior.
- Telefone fixo
Nos lares da geração Boomer, ainda é possível encontrar linha fixa em quase todos os lugares e muitas pessoas ainda se lembram de ter que brigar pelo único telefone da casa para poder fazer ligações. Porém, os jovens mudaram completamente seus hábitos e preferem usar o celular.
Não é à toa que os especialistas chamam a Geração Z de “Geração Muda” porque querem decidir por si próprios quando querem se comunicar com outra pessoa. Prefere-se que coisas importantes sejam feitas por mensagem de texto ou voz.
Muitos jovens, reforçados pela pandemia, estão simplesmente habituados a trocar ideias através de mensagens de texto. Uma ligação é usada com muito menos frequência e sempre trocada por uma mensagem, se possível. De acordo com uma pesquisa da BBC, um 25% de todas as pessoas entre 18 e 34 anos nunca atende o telefone.
- Televisão a cabo
Embora para muitas pessoas ainda faça parte da vida cotidiana sentar-se em frente à televisão à noite e ver as notícias na televisão por cabo, o consumo de meios de comunicação social entre os jovens mudou significativamente. A revista Mindshareworld.com relata que o consumo de televisão diminuiu drasticamente:
Segundo suas próprias informações, a Geração Z assiste cerca de 47 minutos de televisão todos os dias.
Os Millenials, com 87 minutos, quase o dobro.
E os Boomers têm em média 111 minutos de televisão.
Para efeito de comparação, nos dados de 2022 relatados pela Metz Magazine, os tempos de televisão foram um pouco maiores:
Entre a Geração Z, os entrevistados relataram passar em média 1 hora e 42 horas por dia assistindo televisão.
Os Millenials assistiram por 2 horas e 18 minutos.
Já os Boomers viam por 3 horas e os mais ainda mais velhos ficaram com 3 horas e 24 minutos.
Para todos os grupos, os chamados “minutos de uso” de TV têm diminuído acentuadamente há anos, mas a maior parte para a Gen Z. Embora os Boomers ainda dependam cada vez mais da televisão por cabo, os jovens preferem usar serviços de streaming como Netflix ou Disney+. Enquanto a Z torce o nariz para a televisão a cabo, os Boomers continuam a usá-la com satisfação.
- Compras em lojas
Enquanto os Boomers aproveitam a experiência de compra tradicional, a Geração Z depende muito das compras online para maior comodidade e rapidez. Mas isto cria problemas completamente novos: os jovens declararam recentemente que têm problemas para fazer compras numa loja real. Em estudo da Mastercard, publicado em 2022, ficou claro que os jovens preferem significativamente fazer compras online do que os mais velhos:
Os jovens, por exemplo, apreciam as compras anônimas, enquanto os mais velhos quase não têm interesse nelas.
Ambos os grupos de pessoas querem apoiar as empresas na região, mas a vontade é ainda mais pronunciada entre os idosos (62% versus 46%).
A faixa etária mais avançada (55%) vê uma grande vantagem na interação humana e no contato pessoal quando faz compras nas lojas. Entre os mais jovens, esta proporção vem caindo continuamente há anos (40%).
- Timeshare e imóveis
A geração Boomer investiu durante muitos anos em imóveis ou nas chamadas propriedades de timeshare para férias. No entanto, opções de viagens mais flexíveis são muito mais atraentes e populares entre os jovens da Geração Z – por exemplo, através do Airbnb ou de outros portais de viagens.
Além disso, o orçamento de viagens da Gen Z é significativamente inferior ao dos Boomers. Também é interessante que o tipo de férias tenha mudado significativamente. Isto é o que Getyourguides.press relata:
Quase 50% da Geração Z diz que passa muito tempo nas redes sociais durante as férias.
Já os Boomers preferem mergulhar na cultura do destino de férias (69%) e não querem fazer grandes planos (75%).
A Geração Z também tem muito mais medo de perder coisas que acontecem durante as férias.
Como relata o site Simon-Kucher, a Geração Z está principalmente preocupada com a flexibilidade, “experiências máximas a preços mínimos”.
- Bilhetes de loteria
Há muitas maneiras de jogar na loteria. Mas o entusiasmo pelas lotarias entre os jovens é muito mais moderado do que entre as gerações mais velhas. Isto é o que relata um estudo realizado por Yougov.com na Grã-Bretanha:
38% dos Boomers pesquisados compram bilhetes de loteria e participam ativamente.
Entre os Millennials são 18%.
Entre a Geração Z, apenas 1% afirma ter jogado na loteria nos últimos 12 meses.
O interesse em bilhetes de loteria diminuiu drasticamente ao longo de várias gerações.
Whatsapp vai se integrar ao Facebook e Instagram
Por Redação O Antagonista
A Meta revelou uma nova integração do WhatsApp à Central de Contas, que já conta com o Facebook e o Instagram. Esta mudança busca simplificar o compartilhamento de Status do WhatsApp nos Stories dessas plataformas. O uso deste recurso é opcional, mantendo a segurança das mensagens com criptografia de ponta a ponta.
Desde seu lançamento em 2020, a Central de Contas permitia o gerenciamento unificado do Facebook e Instagram. Com a novidade, a Meta reúne seus principais serviços, possibilitando um acesso mais prático com um único login para todas as plataformas.
Impactos nos Usuários
A integração permitirá que os usuários compartilhem seus Status de forma mais ampla, alcançando audiência em várias plataformas simultaneamente. Isso promove uma experiência de uso mais conectada e sincronizada entre os serviços da Meta.
Segurança e Privacidade Garantidas
Apesar da integração das contas, a Meta afirma que a segurança é prioritária, mantendo as mensagens e chamadas protegidas com criptografia de ponta a ponta. Isso assegura que apenas os destinatários têm acesso ao conteúdo, sem interferência do WhatsApp ou da Meta.
Planos Futuros
A Meta também planeja incorporar funcionalidades de inteligência artificial à Central de Contas. Entre as novidades, estarão ferramentas para gerenciar avatares e criar imagens e adesivos gerados por IA, ampliando as possibilidades de interação e personalização para os usuários.
Redefinindo o Futuro das Redes Sociais
Com a unificação de seus principais serviços em um único espaço, a Meta está moldando uma nova forma de interação nas redes sociais. Esta estratégia de integração pode revolucionar o cenário das redes, promovendo maior sinergia entre aplicativos e ampliando a influência da IA no cotidiano digital.
As empresas que acabaram com o home office têm um problema que não querem assumir: demoram muito mais tempo a preencher as vagas; mas há um modelo para resolver esse problema
Por Viny Mathias
O mercado de trabalho está enviando uma mensagem clara: a flexibilidade já não é negociável. E as empresas que não entendem isso estão pagando um preço muito alto. Cada vez mais empresas estão forçando o retorno dos funcionários ao escritório, mas os números contam uma história muito diferente. Empresas como Amazon ou Dell estão comprometidas com o modelo tradicional de cinco dias no escritório.
No entanto, os seus departamentos de recursos humanos enfrentam um problema inesperado: as vagas demoram o dobro do tempo para preencher do que nas empresas que oferecem flexibilidade. É um dos pedidos da Geração Z mas também de muitas pessoas que, depois da pandemia, viram que trabalhar em casa mudou as suas vidas para melhor.
A realidade das empresas que oferecem (ou não) home office
Os números são claros e convincentes, segundo a Revelio Labs. As empresas com opções de trabalho flexíveis registram uma taxa de crescimento de 0,6%, enquanto as ancoradas no modelo presencial mal chegam a 0,3%. Essa diferença, que pode parecer pequena à primeira vista, representa milhões em custos de contratação e perda de produtividade.
Mas há ainda mais. Um estudo conjunto realizado pelas universidades de Pittsburgh, Baylor e Hong Kong revelou algo ainda mais preocupante: as empresas S&P500 estão a sofrer uma enorme fuga de talentos. Os melhores profissionais simplesmente fazem as malas quando são obrigados a retornar em tempo integral ao regime presencial.
O estudo de Recursos Humanos de 2024 da Personio esclarece o que realmente importa para os trabalhadores: 51% consideram o equilíbrio entre vida pessoal e profissional como um fator prioritário na escolha de um emprego. E com 44% a contemplar uma mudança de emprego em 2025, as empresas inflexíveis estão a brincar com fogo.
Mas há um aspecto mais sombrio nesta história. De acordo com uma pesquisa da BambooHR, algumas empresas poderiam estar usando essas políticas como uma forma de demissão oculta. 18% dos gestores de RH admitiram esperar demissões após anunciar o regresso obrigatório, embora a realidade os tenha forçado, em muitos casos, a recorrer finalmente a despedimentos diretos.
O que muitas empresas não consideram é o custo real da sua inflexibilidade. Não se trata apenas dos custos diretos de contratação e treinamento. Existem custos ocultos na perda de produtividade, moral da equipe e reputação empresarial. As ofertas de emprego 100% presenciais recebem 20% menos inscrições do que as híbridas ou remotas.
O modelo híbrido tem sido a solução
Em meio a esse panorama, várias empresas adotaram o modelo híbrido que satisfaz tanto a empresa quanto os funcionários. A fórmula é simples mas eficaz: três dias no escritório, dois em casa. Na maioria dos casos, essas empresas enfretaram resistência quando tentaram forçar o retorno total ao escritório. A diferença é que elas souberam ouvir e se adaptar, evitando assim a fuga de talentos que outras empresas de tecnologia estão sofrendo.
Outras seguem resisitindo entrar no modelo híbrido. Por um lado, existe o receio de perder a cultura corporativa e a inovação que emerge nos escritórios. Por outro lado, existe resistência à mudança em muitas estruturas com diretivas tradicionais. E por fim, a crença de que em casa você trabalha menos e relaxa mais. Porém, o resultado é o inverso: estudos já concluíram que no escritório, em cinco dias, apenas quatro são efetivamente trabalhados em plena capacidade.
Governo leva diversidade gastronômica, cultural e turística ao Paleta Atlântida, em Xangri-lá
Por Ascom Setur
O Paleta Atlântida, um dos principais eventos gastronômicos do Rio Grande do Sul, reuniu amantes do churrasco e da cultura gaúcha neste sábado (25/1), na praia de Atlântida, em Xangri-lá. O governador Eduardo Leite participou do festival, que promove a valorização da culinária e a integração entre turistas e moradores do Litoral Norte.
“Eventos como o Paleta Atlântida simbolizam a força e a união dos gaúchos, especialmente neste momento de retomada. É uma oportunidade para valorizar nossa cultura, fortalecer o turismo e movimentar a economia local, mostrando como o Rio Grande do Sul segue avançando com o trabalho de todos”, destacou Leite.
Atrações à beira-mar reuniram milhares de veranistas neste sábado – Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini
O governador lembrou também o significado do novo momento vivido pelo Estado. “Tudo que vem depois da calamidade tem um contorno a mais e especial, porque significa a volta à normalidade. Os gaúchos sofreram muito em 2024. Foi muito difícil para todos, mas demonstramos também resiliência, capacidade de reconstrução e é justo que possam celebrar e confraternizar em um evento como esse, com alegria e entusiasmo, a confiança que nós temos no futuro.”
A programação do Paleta Atlântida incluiu apresentações artísticas, disputas gastronômicas e espaços dedicados à tradição do churrasco, atraindo públicos de diferentes cidades.
Valorização e promoção dos destinos turísticos gaúchos
A Secretaria de Turismo (Setur) apresentou um espaço dedicado à diversidade turística e gastronômica do RS. O estande destacou produtos típicos como tainha assada, mel, cachaça e rapadura do Litoral Norte, além de itens da gastronomia italiana em alusão aos 150 anos da imigração italiana no Estado, comemorados este ano. Outras regiões também marcaram presença, com produtos como a linguiça do Alegrete, itens para o chimarrão de Venâncio Aires, a erva-mate do Vale do Taquari e os vinhos, espumantes e queijos da região da Uva e Vinho.
Para o secretário de Turismo, Ronaldo Santini, o evento foi uma oportunidade de promover a riqueza cultural e turística do Estado. “O Paleta Atlântida é um espaço onde celebramos nossa tradição gastronômica, mas também promovemos as belezas e os atrativos do Rio Grande do Sul. Foi emocionante ver tantas regiões representadas e o entusiasmo do público com nossas iniciativas”, destacou.
O estande também contou com ativações que atraíram a atenção dos visitantes, como o Pipa Parade, com barris artisticamente pintados, e o espaço do Festival de Balonismo de Torres, com atrações interativas para divulgar o evento de maio. O Projeto Camping Acessível, de Três Coroas, apresentou iniciativas de turismo inclusivo, como banho de rio com cadeira anfíbia e trilhas adaptadas, reforçando o compromisso com a acessibilidade.
Inovação, debates, startups e produtos premium
A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) participou do Paleta Atlântida com diversas ações voltadas à inovação e ao empreendedorismo. No espaço promovido pela Sict, ocorreram debates sobre temas como inteligência artificial, economia criativa e transformação digital, reunindo especialistas e promovendo a troca de conhecimentos. Além disso, foi realizada uma feira de startups, que apresentou soluções tecnológicas inovadoras de empreendedores gaúchos.
Outro destaque foi a exposição de produtos do Programa de Produtos Premium, que valoriza a excelência da produção gaúcha. O espaço também contou com ativações que aproximaram o público das iniciativas da Sict, mostrando o impacto da inovação no desenvolvimento do Estado. As ações reforçaram o papel estratégico da secretaria na promoção de oportunidades e no fortalecimento do ecossistema de inovação.
Agricultura familiar e Expointer em destaque à beira-mar
A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) marcaram presença no Paleta Atlântida, destacando os produtos da agricultura familiar e promovendo dez agroindústrias locais. O evento contou com uma variedade de itens típicos, como carnes, queijos, geleias e mel, valorizando a produção rural e aproximando o público dos sabores autênticos do campo. “A intenção é abrir espaço e destacar nossas agroindústrias também em grandes eventos no cenário estadual, como é o caso do Paleta Atlântida”, destacou o secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti.
Governador participou do Paleta Atlântida, em Xangri-lá, no Litoral Norte
A participação também serviu para reforçar a importância da Expointer, com a divulgação da feira, que ocorrerá em Esteio entre 30 de agosto e 7 de setembro deste ano. O público teve acesso a produtos de alta qualidade, incluindo a carne gaúcha, além de flores, que mostraram a diversidade da produção regional. “O Paleta Atlântida valoriza o trabalho do campo e a qualidade dos produtos que vêm da nossa agricultura”, afirmou o secretário Clair Kuhn.
Ação alusiva aos 150 anos da imigração italiana no RS
Para o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Fabrício Guazzelli Peruchin, como integrante do grupo de amigos que criou, em 2017, um churrasco familiar na beira da praia, ver a ideia crescer, se popularizar e virar uma competição é emocionante. Em 2020, Peruchin criou o nome “Paleta Atlântida” e, de lá pra cá, virou o maior churrasco a céu aberto do mundo.
Agora, em 2025, quando se comemora os 150 anos da Imigração Italiana no RS, a comissão oficial dos festejos, presidida pelo secretário Peruchin, promoveu, no paradouro do governo do Estado, um menarosto, prato típico da culinária italiana, em que as carnes são assadas por, no mínimo, quatro horas, em grandes espetos giratórios chamados de roletes, e sem contato direto com as chamas e a fumaça, somente as brasas. A ação fez parte do calendário oficial de eventos do sesquicentenário da imigração italiana.
Foram assados 120 quilos de sobrecoxa de galeto desossado e temperado, doados pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), através da articulação da SJCDH, que coordena os trabalhos da comissão. O menarosto foi disponibilizado gratuitamente para o público presente.
“Desde a definição da data do Paleta Atlântida, tratamos de incluir essa festa no nosso calendário oficial de eventos do sesquicentenário. Nada mais simbólico do que unir galeto, churrasco e chimarrão, marcas das culturas gaúcha e italiana, e que expressam a nossa integração como um só povo. Além disso, é um importante palco para divulgarmos a nossa programação de festejos, que se estende por todo ano de 2025”, disse Peruchin.
Também foi montada, na beira da praia, uma mesa de filó, espécie de café colonial com produtos típicos gaúchos, como queijo, salame, cuca e outras iguarias.
Geração Z tem um novo desafio, mas 71% acreditam que conseguirão superá-lo: eles precisam do dobro de dinheiro das gerações anteriores para terem sucesso
Por Ketlyn Ribeiro
Embora não seja uma pergunta que fazemos com frequência, a Geração Z acha que sabe quanto dinheiro precisa para chegar ao fim de sua vida profissional sem problemas ou preocupações. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa financeira Empower com mais de 2.200 pessoas, os jovens da Geração Z dizem que precisam de duas vezes mais dinheiro do que as gerações anteriores para ter sucesso.
Diante de uma situação financeira sobrecarregada pelos preços das moradias, pela inflação e pelo aumento dos preços das commodities, o mundo parece ser muito mais difícil para a Geração Z do que para outros grupos populacionais, o que explica por que eles estão atrás de duas vezes mais dinheiro do que aqueles classificados como seus pais, a Geração X, para obter essa paz de espírito no futuro.
O grande objetivo da Geração Z para o futuro
Conforme relatado por Rebecca Rickert na revista Fortune, entre os norte-americanos pesquisados, o valor mais baixo que eles exigem para ter estabilidade financeira é o exigido pelos boomers, que é de pouco mais de 1 milhão de dólares, para ser exato, uma média de 1.049.172 de dólares. O valor para os Millennials e a Geração X é de pouco mais de 5 milhões de dólares, com 5.638.205 e 5.295.072 de dólares, respectivamente, e para a Geração Z a soma sobe para quase 10 milhões de dólares, com um total de 9.469.847 de dólares.
A pesquisa também reflete os salários ideais para cada geração: 587.797 dólares por ano para a Geração Z, 180.865 dólares para a Geração Y, 212.321 dólares para a Geração Z e 99.874 dólares para os Boomers. Surpreendentemente, é a Geração Z que acredita que tem mais probabilidade de atingir esse marco durante sua vida profissional, com 71%, enquanto as porcentagens caem para 70%, 53% e 45% à medida que descemos as gerações.