Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: South Summit Brazil 2025 se encerra nesta sexta em Porto Alegre, Os 10 maiores lançamentos do Instagram em 2025 no Brasil, A nova era do Varejo: como a digitalização do PDV está redefinindo a experiência do cliente, Por que a Inteligência Artificial melhora a experiência do cliente?, Resistir ao propósito da Geração Z é atrasar a transformação do futuro do mercado e da sociedade e Vendas perdidas? Tecnologias ajudam a reverter situação no e-commerce
South Summit Brazil 2025 se encerra nesta sexta em Porto Alegre
Por Cristiano Vieira
Após dois dias de intensa programação, esta sexta-feira, 11, é a última oportunidade para conferir a edição de 2025 do South Summit Brazil em Porto Alegre. Pelo quarto ano consecutivo, a capital gaúcha sedia um dos maiores eventos globais de inovação e empreendedorismo. A estimativa é de que 24 mil pessoas circulem pelos armazéns do Cais Mauá até o encerramento das atividades.
Entre os destaques deste terceiro dia estão as palestras do POA Stage (confira aqui), a ação Impulsa RS: Balcão de Apoio ao Empreendedor, na Usina do Gasômetro, e a apresentação da plataforma pública de monitoramento hidrometeorológico da Capital.
Além disso, nomes da administração estão envolvidos em painéis gerais do evento, como speakers convidados. A competição de startups, HackaPOA e o encerramento oficial ainda marcam a programação desta sexta.
Usina do Gasômetro – Na sexta-feira, 11, das 9h às 17h, ocorre o Impulsa RS: Balcão de Apoio ao Empreendedor. O evento será um espaço de reconstrução e solidariedade. Com o suporte do Banco do Brasil, UniRitter e SEBRAE, empreendedores serão conectados a soluções financeiras, mentoria especializada e educação executiva, oferecendo caminhos seguros para a retomada e crescimento de negócios. Não é necessário ter ingresso para o South Summit para participar.
Monitoramento hidrometeorológico – Às 14h15, no POA Stage, a Prefeitura de Porto Alegre apresenta a plataforma pública de monitoramento hidrometeorológico da Capital. Técnicos explicarão as funcionalidades do sistema, que irá disponibilizar informações meteorológicas e alertas climáticos em tempo real por meio de um site. O prefeito Sebastião Melo conversará com a imprensa.
Espaços da prefeitura – Dois espaços da Prefeitura de Porto Alegre fazem parte da programação do South Summit Brazil 2025. Ao lado do palco The Next Big Thing, fica o estande principal da PMPA, com palestras e ativações no auditório POA Stage. Além disso, uma área no Marketplace traz ações do Gabinete da Inovação e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Eventos (Smdete).
Serviços – A Prefeitura de Porto Alegre montou um esquema especial de serviços, composto por trânsito, limpeza, segurança e saúde durante os três dias do South Summit Brazil. Saiba mais aqui.
Corrida – Outra novidade desta edição é a South Summit Brazil Run, que ocorre no sábado, 12. A largada será do Pontal Shopping, às 8h. Os participantes são esperados a partir das 6h. Serão três distâncias disputadas: 3km, 5km ou 10km. É necessário se inscrever previamente neste link.
South Summit Brazil – O evento chegou a Porto Alegre em 2022. Surgiu em Madrid, na Espanha, há 12 anos. A capital gaúcha é host city do SSB, que tem Governo do Estado e IE University como correalizadores. Neste ano, a temática do evento é Beyond Resilience, tratando de assuntos como sustentabilidade, digitalização, ecossistema, mudança social e The Edge. São quatro armazéns recebendo atividades, em mais de 38 mil metros quadrados. São mais de mil investidores e 150 fundos de investimento integrando o South Summit Brazil.
Os 10 maiores lançamentos do Instagram em 2025 no Brasil
Por Rafael Terra
O especialista em marketing digital e autor do best-seller Instagram Marketing (DVS Editora), Rafael Terra, acaba de ser escolhido como Creator Parceiro da Meta no Brasil – reconhecimento dado a apenas 7 pessoas em todo o país.
Agora, ele recebe em primeira mão as tendências, testes e estratégias que vão moldar o futuro das redes sociais.
Após participação em evento exclusivo, o especialista em marketing digital revela as 10 ferramentas mais poderosas que o Instagram vai liberar durante o ano de 2025:
Tradução e dublagem automática de reels
A nova funcionalidade permitirá que Reels sejam automaticamente dublados e traduzidos para diferentes idiomas. O recurso tem como objetivo ampliar o alcance global de conteúdos, rompendo barreiras linguísticas e permitindo que criadores atinjam públicos internacionais com mais facilidade.
Chamadas de cídeo com Inteligência Artificial
Usuários poderão interagir por vídeo com avatares de criadores gerados por inteligência artificial, mesmo quando os criadores estiverem offline. A interação só será possível mediante autorização do influenciador, criando uma nova possibilidade de conexão entre público e creators.
Meta Movie Gen: geração de vídeos promocionais
A ferramenta permitirá a criação automática de trailers promocionais a partir de vídeos já publicados ou inéditos. O objetivo é facilitar a produção de conteúdo com apelo emocional e otimizar o alcance em campanhas de divulgação.
Reels de Teste (Trial Reels)
A funcionalidade possibilita a publicação de vídeos que serão exibidos exclusivamente para usuários que ainda não seguem o perfil do criador. A medida oferece um espaço seguro para testar novos formatos e estilos sem impactar a base atual de seguidores.
Super DMs: novos recursos para mensagens diretas
As mensagens diretas contarão com novos recursos, como agendamento de envios, tradução em até 99 idiomas e a geração de QR Codes para criação rápida de grupos de chat. As novidades visam ampliar o uso das DMs como canal estratégico de relacionamento.
IG Reels Blend
A nova função sugere Reels personalizados diretamente nas mensagens diretas dos contatos mais próximos. A iniciativa busca incentivar o compartilhamento orgânico de conteúdos e o fortalecimento de conexões dentro da plataforma.
Agendamento de Postagens no Threads
Será possível programar publicações no Threads, garantindo uma cadência editorial contínua sem a necessidade de publicação manual. O recurso responde à crescente demanda por automação no gerenciamento de conteúdo multiplataforma.
QR Code para Grupos de Chat
A Meta lançará uma funcionalidade que permite a criação de grupos por meio de QR Codes escaneáveis. Ideal para eventos, mentorias, lançamentos e comunidades de nicho, a ferramenta facilitará a formação de grupos de forma simples e acessível.
App Edits
Com foco em produtividade, o novo aplicativo permitirá a edição rápida de vídeos. A ferramenta trará recursos como cortes automáticos, adição de trilhas sonoras e ajuste de ritmo, otimizando o processo de edição diretamente pelo celular.
Marketplace de Creators
O Instagram lançará um ambiente dedicado à conexão entre marcas e criadores de conteúdo. O marketplace contará com dados verificados de desempenho, oferecendo mais segurança para anunciantes e ampliando as oportunidades de monetização para influenciadores.
A nova era do Varejo: como a digitalização do PDV está redefinindo a experiência do cliente
Por Paulo Moratore
Mesmo com o crescimento do comércio eletrônico brasileiro, há um fator que não muda: o brasileiro gosta mesmo é da loja física. Ao menos 89% das vendas totais do varejo em 2024 foram feitas nesse canal, segundo o Relatório de Transformação Digital da América Latina, elaborado pela Atlântico, fundo de venture capital voltado para investimentos na América Latina.
Em um mundo onde a conveniência e a personalização ditam as regras do consumo, a digitalização das lojas físicas se tornou essencial para atrair, engajar e fidelizar clientes. A competição com o e-commerce já não é apenas uma disputa por preços ou variedade de produtos; trata-se de oferecer experiências integradas, fluidas e altamente conectadas.
O conceito de phygital, que une o melhor dos ambientes físico e digital, tem ganhado espaço como resposta a essa nova realidade. Cada vez mais, consumidores esperam que as lojas ofereçam não apenas produtos, mas também tecnologia embarcada para facilitar a jornada de compra. Seja por meio de autoatendimento, pagamentos invisíveis, personalização baseada em inteligência artificial ou mesmo experiências imersivas que utilizam realidade aumentada, o varejo físico precisa evoluir para atender a essas novas expectativas. Essa transformação não é apenas uma tendência: é uma necessidade para a sobrevivência e crescimento no setor.
O que a loja física tem?
O fato é que as lojas físicas oferecem atributos únicos, que os consumidores valorizam muito – afinal, é possível ver e sentir os produtos antes de comprá-los. Além disso, o consumidor ainda prefere o atendimento presencial na loja. A experiência tangível, o contato humano e a imediaticidade proporcionados pelo ambiente físico continuam insubstituíveis para grande parte do público. Visitar uma loja permite ao cliente tirar dúvidas pessoalmente, experimentar produtos e obter imediatamente aquilo que deseja – vantagens que complementam a conveniência do online.
Por outro lado, o varejista não pode ignorar que o comportamento de compra está cada vez mais digital. O e-commerce continua crescendo em ritmo superior ao do varejo tradicional – e isso tem acontecido desde 2019 – e isso tem feito com que o consumidor tenha a expectativa de encontrar nos pontos de venda físicos a mesma agilidade e informação que obtém no ambiente online. Isso torna a digitalização da loja física crucial: trata-se de incorporar tecnologias que elevem a eficiência operacional e melhorem o serviço ao cliente, equiparando a experiência na loja com os padrões modernos estabelecidos pelo e-commerce.
Do ponto de vista corporativo, adotar ferramentas digitais no varejo físico já demonstrou impactos positivos. Pesquisas indicam que 86% dos varejistas reconhecem a transformação digital como vital para a sobrevivência de seus negócios, e aqueles que efetivamente investem em novas tecnologias tendem a colher resultados: um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou que 74% dos varejistas brasileiros que implementaram tecnologias em suas operações registraram crescimento na receita.
O conceito phygital
No centro da digitalização do varejo físico está o conceito de phygital, que integra as esferas online e offline estrategicamente, unindo o que há de melhor no ambiente físico – como o contato humano, o aspecto sensorial dos produtos e a espontaneidade da descoberta – com a conveniência, a velocidade e a riqueza de informações proporcionadas pelo meio digital.
Na prática, isso significa eliminar fronteiras na jornada do cliente, permitindo que o consumidor transite entre canais sem qualquer atrito: ele pode iniciar sua pesquisa de compra em um aplicativo ou site, experimentar ou visualizar o produto pessoalmente na loja, e finalizar a transação no e-commerce ou no próprio ponto de venda – tudo de forma integrada e fluida.
Sob a ótica phygital, pouco importa onde a venda é concluída; o foco está em proporcionar uma experiência coesa, na qual cada etapa complementa a anterior. Para os varejistas, adotar o phygital implica repensar processos e tecnologias para construir esse ecossistema unificado.
O desafio é garantir que sistemas e equipes trabalhem de maneira orquestrada, compartilhando dados e insights, de modo que o cliente tenha um atendimento personalizado e consistente em todos os pontos de contato. Por exemplo, um cliente pode receber recomendações online baseadas em visitas que fez à loja física, ou ser atendido na loja por um vendedor já ciente de suas preferências graças aos dados coletados em interações digitais anteriores.
Inovação no varejo
Algumas tecnologias já têm mudado a cara do varejo brasileiro – e uma das tendências que mais têm se popularizado é a implementação de displays digitais e totens informativos – também conhecidos como digital signage – e que vêm substituindo cartazes estáticos.
As telas exibem vídeos, ofertas atualizadas em tempo real e até conteúdo personalizado de acordo com o horário ou perfil do público, tornando a comunicação visual do ponto de venda muito mais dinâmica. Além disso, em grandes redes, a sinalização digital permite que a experiência do cliente seja a mesma, não importando se a loja visitada está em São Paulo, ou em Manaus, por exemplo.
Outra inovação que tem feito a diferença são os sistemas de etiquetas eletrônicas de preço, com pequenas telas instaladas nas prateleiras que atualizam automaticamente os valores dos produtos conforme ajustes no sistema central. Essa automação garante consistência de preços entre a gôndola e o caixa, elimina a necessidade de troca manual de etiquetas em promoções e permite estratégias de precificação mais ágeis (por exemplo, alterar preços de acordo com o horário ou nível de estoque).
Além dessas, há também o autoatendimento, que tem se popularizado. Essa tendência ganhou força nos últimos anos no Brasil e pesquisas apontam que sete em cada 10 clientes já priorizam os self-checkouts para finalizar suas compras quando essa opção está disponível. Os motivos são claros: maior conveniência, filas menores e rapidez nas transações – benefícios especialmente valorizados após o contexto da pandemia de Covid-19, que acelerou a adoção dessas soluções.
Outra frente de inovação crítica é a aplicação de Inteligência Artificial (IA) e análise de dados no ambiente de loja. Essas ferramentas funcionam “nos bastidores” para tornar operações e decisões mais inteligentes. Por exemplo, algoritmos de IA podem prever a demanda de produtos com base em históricos de vendas e eventos sazonais, otimizando os níveis de estoque em cada filial. Sensores IoT e câmeras inteligentes são usados para monitorar prateleiras e mapear o trajeto dos clientes pela loja, gerando dados semelhantes ao “analytics” de um site físico.
A IA também está revolucionando a prevenção de perdas e segurança: sistemas de visão computacional aliados a aprendizado de máquina detectam comportamentos suspeitos ou irregularidades, ajudando a reduzir furtos e quebras operacionais. De acordo com um estudo recente, 75% dos varejistas estão sob pressão para reduzir perdas e melhorar a experiência, e muitos veem na tecnologia uma solução – mais de 40% dos lojistas planejam implementar câmeras e sensores inteligentes de autoatendimento, visão artificial avançada e etiquetas RFID para controle de estoque nos próximos anos.
Em conclusão, a digitalização das lojas físicas se consolida como um caminho sem volta para o varejo que deseja prosperar. A união harmoniosa entre os canais físico e digital – viabilizada por tecnologias inovadoras e por parceiros especializados – redefine a experiência do cliente, tornando-a mais prática, envolvente e personalizada. Lojas conectadas e inteligentes tendem a elevar a satisfação dos consumidores e a fidelização, ao mesmo tempo que otimizam os resultados do negócio. Nesse novo contexto phygital, quem souber equilibrar o toque humano com a precisão das máquinas e dados certamente estará um passo à frente na preferência do cliente e na competitividade do mercado.
Por que a Inteligência Artificial melhora a experiência do cliente?
Por Carlos H. Mencaci
O varejo está passando por uma grande transformação, principalmente impulsionada pela Inteligência Artificial (IA). Com a crescente digitalização dos negócios e a mudança nos hábitos de consumo, a IA se tornou essencial para otimizar operações, aumentar a eficiência das vendas e melhorar a experiência do consumidor.
Inteligência Artificial resolve os desafios do varejo
De acordo com um estudo da Central do Varejo, 47% dos varejistas brasileiros já utilizam IA, com foco principal em marketing e vendas. Entre quem ainda não adotou a ferramenta, 46% demonstram intenção de implementá-la em breve, enquanto apenas 7% não têm planos de fazê-lo. As principais barreiras incluem falta de conhecimento (52%), infraestrutura inadequada (26%) e dúvidas sobre o retorno do investimento (25%). Isso demonstra um grande potencial inexplorado para aqueles com desejo de se destacarem.
A seguir, veja como a IA pode melhorar três vertentes indispensáveis para os varejistas:
Campanhas personalizadas:
Todavia, o varejo tradicional enfrenta diversos desafios, impactando diretamente os lucros e a experiência do cliente. Muitas empresas ainda trabalham com estratégias genéricas, incapazes de conversar com o público-alvo. Isso resulta em ofertas irrelevantes e baixa taxa de conversão, pois os consumidores recebem promoções fora das suas necessidades reais. “A IA soluciona esse problema ao analisar os dados dos clientes e criar campanhas personalizadas, garantindo ofertas condizentes com o perfil e histórico de compras”, recomenda Carlos H. Mencaci, CEO da Total IP+IA.
Atendimento instantâneo:
Outro desafio comum é o atendimento. Muitas vezes, os indivíduos enfrentam problemas, como filas demoradas, falta de informações e demora para ter suas dúvidas respondidas. Com os chatbots baseados em IA da Total IP+IA, o atendimento pode ser feito de forma instantânea, garantindo resolução das questões resolvidas, seja por WhatsApp, redes sociais ou no próprio site da empresa.
Gestão de estoque e logística:
A gestão de estoque e logística também se beneficia do uso da IA. Várias lojas sofrem com rupturas no controle, perdendo vendas por falta de produtos disponíveis ou com excesso de mercadorias encalhadas, gerando prejuízo. Com ferramentas inteligentes, a IA prevê demandas com base no comportamento dos consumidores e no histórico de vendas, ajudando o varejista a manter o equilíbrio certo entre oferta e demanda.
O futuro do varejo depende da inovação
Entre os mecanismos para auxiliar os varejistas, destaca-se o Total Chat Center, capaz de revolucionar o atendimento ao cliente. “O gestor consegue automatizar respostas, centralizar conversas e oferecer um atendimento ágil e personalizado, reduzindo a necessidade de uma grande equipe de suporte e garantindo satisfação ao consumidor”, explica o CEO da Total IP+IA.
Além disso, para facilitar a organização interna, um Gestor de E-mails automatizado é a chave. Essa ferramenta permite o gerenciamento eficiente de comunicações, assim nenhum pedido ou solicitação passa despercebido. Em geral, isso contribui para um fluxo de trabalho mais eficiente e melhora a relação com fornecedores e clientes.
Com o avanço das tecnologias digitais, o varejo precisa se adaptar para acompanhar as novas exigências do mercado. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e buscam experiências de compra rápidas, personalizadas e eficientes. A IA possibilita essa transformação ao oferecer soluções inovadoras.
Resistir ao propósito da Geração Z é atrasar a transformação do futuro do mercado e da sociedade
Por Ewerton Camarano
Quando pensamos em conectividade e exposição digital, certamente não podemos deixar de mencionar a Geração Z (pessoas nascidas entre 1995 e 2010). Este grupo está no centro desse processo, pois seus membros foram criados em um mundo com rápido acesso à informação e um ambiente social globalizado. Isso, por sua vez, garantiu que se diferenciassem das gerações anteriores, que consideravam trabalho duro e bens materiais sinônimos de sucesso.
Valores como autenticidade, significado e pertencimento são prioridades para os jovens. E acredite, não é uma decisão inteligente não levar essas características a sério.
Alguns dados já mostram que esses aspectos não estão apenas no papel ou na mente dos jovens. Segundo a plataforma EduBirdie, 37% dos jovens afirmam que encontrar um propósito na vida profissional é uma prioridade. Além disso, 12% enfatizam a importância de promover um impacto positivo na sociedade.
Isso prova que as escolhas da Geração Z não são automáticas, mecânicas e irrefletidas, mas sim movimentos repletos de significado. Para eles, é essencial fazer a diferença no mundo e encontrar um significado genuíno em todos os seus relacionamentos, a fim de criar um planeta mais conectado e colaborativo.
Essa busca por autenticidade se reflete tanto em suas decisões de carreira quanto nas causas que apoiam, muitas vezes por meio de ativismo ou projetos sociais. É comum ver jovens apoiando causas como diversidade e inclusão, tanto dentro quanto fora do escritório.
Comunidades transformadas
Muitas gerações mais velhas ainda não veem sentido nas ideias e movimentos das gerações mais jovens. Acreditam que buscar status ou sucesso financeiro, como era feito em um passado não tão distante, ainda são as únicas escolhas que fazem sentido, especialmente no mercado de trabalho.
No entanto, as decisões de valor e a unidade da Geração Z podem ser muito mais benéficas para a sociedade do que eles imaginam. A formação de uma grande comunidade que sabe para onde está indo pode transformar mercados e sistemas inteiros.
Além disso, a Universidade Johns Hopkins relata que esse grupo geracional deve representar cerca de 30% da força de trabalho até 2030. Portanto, os mais experientes, que ainda negam esse senso de pertencimento, precisam começar a repensar suas crenças e expectativas.
Hoje, líderes mais jovens já exploram novas modalidades profissionais, como o modelo híbrido, para criar ambientes dinâmicos, acolhedores e funcionais que aumentem a produtividade da equipe sem comprometer valores sólidos. Nesses negócios, o aspecto integrativo é priorizado, tanto em termos de networking quanto de desenvolvimento de talentos, a fim de desenvolver habilidades de relacionamento, comunicação, negociação e resolução de conflitos.
As novas tendências educacionais também comprovam isso. Segundo a pesquisa “Além dos millennials: a próxima geração de aprendizes”, da Pearson, 67% das pessoas da Geração Z acreditam que o ensino superior é um caminho importante para um futuro de sucesso. Por isso, muitas universidades estão se reinventando, com iniciativas como: apoio psicopedagógico e psicológico; acompanhamento de bolsistas, intercambistas e neurodivergentes; atendimento personalizado e desenvolvimento de habilidades emocionais e comportamentais; ações de incentivo à escuta ativa, combate ao preconceito e discussões sobre saúde mental.
Portanto, a preocupação em encontrar sentido no trabalho e na vida não está mais confinada a uma bolha. Estudar, bater ponto e receber salário no final do mês é uma rotina que não se aplica mais à Geração Z.
A ideia de simplesmente viver no mundo está se tornando coisa do passado; os jovens querem remodelá-lo. Essas pessoas são o futuro, então resistir às suas ideias é como andar em círculos. Abraçar esse conceito de propósito e conexão é mais do que necessário para estabelecer uma visão coletiva que garanta a transformação do presente e molde um futuro mais consciente.
Vendas perdidas? Tecnologias ajudam a reverter situação no e-commerce
Por Felipe Rodrigues
Um estudo realizado pela Nuvei, uma fintech canadense de soluções de pagamento, aponta que o e-commerce brasileiro deve alcançar a marca de US$ 585,6 bilhões em vendas em 2027, uma alta de 70% se comparado ao resultado obtido em 2024.
As perspectivas são positivas e mostram que o mercado tem ótimo potencial de crescimento. Claro, isso também significa que é possível aperfeiçoar o que já vem sendo realizado. Afinal, uma das principais buscas entre os gestores das lojas online tem como foco o aumento do percentual da taxa de conversão de vendas.
É essencial verificar quais fatores aparecem como empecilho para esse aumento da conversão. Há diversos casos em que o problema se dá por fatores básicos, como dificuldade de navegação pela loja online, questões relacionadas a usabilidade e outras. Vencidas essas etapas, há aspectos relacionados ao comportamento de compra do consumidor. Para esses casos, há soluções que podem auxiliar de forma automatizada.
Ao adicionar novas tecnologias à operação da loja online, além de ganhar tempo, o lojista também alcança mais efetividade e assertividade na comunicação, sem deixar de dar a própria identidade e personalidade às mensagens encaminhadas aos clientes nos mais diversos momentos de compra – ou de desistência da aquisição dos produtos desejados.
Essas ferramentas de automação do marketing precisam ser utilizadas de maneira estratégica. Uma situação em que há eficácia na aplicação da tecnologia envolve a recuperação daquele cliente que enche seu carrinho virtual, mas por algum motivo não conclui a compra. Nessas situações, uma boa estratégia é adotar um recuperador de carrinhos abandonados, que permite acionar o cliente por um e-mail cadastrado anteriormente fazendo um lembrete dos itens já separados e até incentivando a conclusão da compra com um cupom de desconto, frete grátis ou outra ação especial.
No caso do cliente que sequer colocou itens no seu carrinho de compras, a indicação é fazer uso de ferramentas que identificam e acompanham automaticamente o fluxo de navegação dos consumidores das lojas online. Essas soluções constatam qual era o item de interesse e iniciam uma jornada de automação de marketing, pela qual os produtos passam a ser sugeridos àquele cliente por e-mail, SMS, whatsapp e outros meios.
Outros resultados interessantes podem ser conquistados com o uso de ferramentas que geram gatilhos para compras e por tecnologias que viabilizam a recompra de produtos de uso recorrente. A primeira apresenta conteúdos customizados ao consumidor, tomando por base seus interesses anteriores. A segunda, por sua vez, estima o tempo médio para o consumo de cada produto, baseado no intervalo de tempo entre as compras de um mesmo item por uma série de clientes, além de algoritmos.
O fato é que ter uma plataforma que automatize o marketing da loja online pode auxiliar o e-commerce a aumentar o volume de vendas em até 50%. Ou seja, esse é um investimento que efetivamente traz resultados e faz a diferença na hora de fomentar as vendas independente da época do ano. Por isso, avalie essas opções e, se possível, implemente-as na rotina do varejo digital. Isso pode trazer ganhos consideráveis e fazer total diferença na performance que o seu e-commerce vai alcançar durante este ano.