ARTIGOS DA SEMANA – 13.01.2025

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Nos artigos que publicamos hoje, falamos sobre BBB e suas estratégias digitais, carreiras que se destacam, a necessidade de amar  História, Bill Gates e a IA, Gen Z e o Excel, Home Office em queda e o fim do mimimi.

Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em fevereiro ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado

 

Conheça as estratégias de comunicação digital de 3 BBBs que se destacaram

Por AcontecendoAqui

O Big Brother Brasil, da Rede Globo, um dos reality shows mais conhecidos e assistidos na TV brasileira, terá a sua nova edição estreando nesta segunda, 13/1, com uma grande novidade, a competição em duplas. Esta será uma oportunidade de interessados no tema Comunicação Digital acompanharem o que os participantes mostrarão como se prepararam para o uso da comunicação digital como estratégia. A seleção das ferramentas e técnicas que compõem essas ações são o ponto em comum entre os participantes com mais destaque no reality, afirma o RP Digital e estrategista de influência, Janiel Kempers.

Mas, mesmo com as novidades, a comparação com as edições anteriores é inevitável, principalmente quando se trata dos campeões, afinal, qual terá sido o segredo dos vencedores do BBB?

 

A comunicação digital no reality

A comunicação digital se tornou cada vez mais essencial para a construção de marcas, algo que os participantes do BBB (e suas equipes) mostram entender muito bem, apesar de ter um impacto bem maior, como afirma o RP Digital e estrategista de influência, Janiel Kempers.

“O seu impacto não se limita aos reality shows, a comunicação digital é uma das áreas mais promissoras do mercado e pode beneficiar qualquer setor, impulsionando tanto a imagem de pessoas quanto a venda de produtos e serviços”, explica.

 

A estratégia dos participantes com maior destaque no BBB:

– Manu Gavassi

A atriz e cantora, inovou ao planejar sua estratégia de marketing antes do BBB, programando conteúdos para redes sociais com humor, como vídeos simulando um “retiro espiritual”, a estratégia criou conexão com o público e alinhou sua comunicação online com seu comportamento no programa. Mesmo sem vencer, Manu conquistou o 3º lugar e teve um clipe indicado a dois festivais, incluindo um na Califórnia;

– Juliette

Juliette, vencedora do BBB 21, teve como grande destaque uma estratégia digital de humanização. Sua equipe soube utilizar eventos do programa para reforçar posicionamentos e manter uma comunicação consistente entre redes sociais. Criaram a comunidade “os cactos”, engajando fãs em sua narrativa de superação;

– Thelma Assis

Em contraste aos cases anteriores, onde a estratégia foi mais incisiva, no caso de Thelma ela foi bem mais discreta, segundo a própria, a análise foi sua maior arma “Eu ressignifiquei esse negócio de planta na minha edição. A minha estratégia era essa, observar. Eu sempre fiquei de olho, mas nunca deixando de se posicionar. Isso faz você sair como ‘sabonete’. Disso o Brasil não gosta. Deixei o povo se matar no primeiro mês para depois analisar vários paredões”.

 

Carreira em Marketing: Inside Sales e Analista de Mídias se destacam em 2025

Por Priscilla Oliveira

O dinamismo do mercado de trabalho em Marketing reflete diretamente nas mudanças sociais e na evolução tecnológica. Segundo o Guia Salarial 2025 da Robert Half, profissões distintas para experiência e personalização do cliente estão entre as mais promissoras, com destaque para cargos como Inside Sales e Analista de Mídias.

De acordo com Caio Cruzeiro, consultor da Ynner Desenvolvendo Pessoas, a transformação digital é mais que uma tendência — é a base que molda novas funções em diversas áreas. “Cargos como Desenvolvedor de Realidades Imersivas e Analista de Dados ganham espaço porque conectam tecnologia às estratégias de negócio. A adaptabilidade será a principal competência”, afirma o especialista.

 

Onde as oportunidades estão em Marketing e Vendas

As oportunidades em Marketing e Vendas estão equipadas em funções estratégicas como Inside Sales, que desempenha um papel essencial na especificidade e personalização da jornada do cliente, e Analista de Mídias, responsável por alinhar estratégias às tendências de consumo nos canais digitais.

Paralelamente, as áreas de tecnologia e inovação continuam a trabalhar em funções como Desenvolvedor Back-End e Gerente de TI, enquanto setores como saúde, energia renovável e logística expandem contratações devido às crescentes demandas de digitalização e sustentabilidade.

Para se destacar no mercado competitivo, Caio Cruzeiro sugere algumas ações importantes, como investir em autoconhecimento, realizar uma pesquisa aprofundada sobre o mercado, criar uma rede de contatos estratégicos e buscar educação continuada para adquirir novas habilidades. Os empreendedores, por sua vez, devem planejar suas ações com cuidado e cultivar equilíbrio emocional para enfrentar incertezas e desafios.

“A preparação é essencial, seja no mercado formal ou no empreendedorismo. O diferencial competitivo e o investimento em marketing pessoal são fundamentais para o sucesso em 2025”, conclui Cruzeiro.

 

“Eu dou aulas em universidade e, meu Deus, eles não leem”: rei da estratégia quer que as novas gerações amem História

Por Viny Mathias

Os videogames não ensinam História, mas são portas de entrada para o passado do nosso mundo e até mesmo um método auxiliar para que os professores despertem nos alunos o amor por esta disciplina tão importante. Neste contexto, para o Dr. Andrew Johnson, historiador sênior associado à Firaxis, a saga Civilization tem servido para que cada vez mais jovens jogadores se interessem pela História.

Claro, o próprio Johnson espera que, com o novo Sid Meier’s Civilization 7, mais jovens sintam curiosidade histórica, já que a situação atual das novas gerações em relação ao nosso passado é preocupante. Johnson, que também é professor na Universidade de Estocolmo (Suécia), espera que o game inspire os jogadores a se aprofundarem na História por meio de livros e outras fontes:

“Não é um manual, mas pode ser a ‘porta de entrada’ para explorar tópicos históricos que de outra forma passariam despercebidos”, disse Johnson numa entrevista recente, segundo o 3DJuegos.

Uma das características mais notáveis ​​de Civilization ao longo de sua história é a sua abordagem descontraída na seleção de líderes históricos, permitindo combinações únicas e criativas, como Maquiavel governando a China antiga. Segundo Johnson, essa flexibilidade não é um descuido, mas sim uma oportunidade para os jogadores se interessarem em investigar quem foi esse Maquiavel que eles controlam, ao mesmo tempo em que descobrem figuras históricas menos conhecidas, como Amina – Rainha de Zazzau -, e entendem mais aspectos históricos e contextos extensos, como as diferenças entre as dinastias Ming e Han.

 

Civilization como porta de entrada

Embora os pilares de Civilization tenham sido claros desde as suas origens, com a sétima parte a equipe da Firaxis procura enfrentar os desafios históricos de uma perspectiva mais crítica. Por exemplo, Johnson mencionou como a equipe trabalha para representar dinâmicas complexas, como as fronteiras sobrepostas no Sudeste Asiático, que na realidade histórica não se limitavam a linhas claras como no jogo. Esta abordagem é complementada no jogo pela Civilopédia, que estimula a curiosidade dos jogadores e os incentiva a explorar mais sobre estas culturas.

A situação atual é complexa. “Na minha outra vida eu dei aulas para estudantes universitários e, meu Deus, eles não leem”, disse Johnson à PC Gamer em uma extensa entrevista. Na verdade, um dos aspectos mais interessantes de Civilization é a sua tentativa de se afastar de uma visão eurocêntrica da história. “Quando o fã médio de história escolhe um jogo, muitas vezes fica saturado com a história europeia, às vezes com a história do Leste Asiático, e não olha além disso”, disse Johnson. “Portanto, ideias sobre um ‘outro’ passivo, tradicional e místico, e uma Europa ativa e dinâmica, são coisas que eu realmente queria rejeitar”.

Através das rotas comerciais no oceano Índico, das caravanas no Saara e da Pax Mongolica, os jogadores podem vivenciar uma narrativa histórica diversificada, na qual potências não europeias também desempenharam um papel crucial na formação do mundo. “Eu só quero que as pessoas apreciem o mundo e como ele é estranho. Porque se você entender como o passado foi diferente, ou como outros lugares são diferentes, você também pode mudar sua vida cotidiana. Isso abre novos mundos. Isso cria novos mundos possível”, concluiu Johnson.

 

 

Bill Gates diz que Inteligência Artificial mudará a vida em cinco anos

Por Jackson Pereira Jr.

Bill Gates destacou que a inteligência artificial (IA) ainda está em seus primeiros passos, mas promete revolucionar a vida de todos nos próximos cinco anos. Ele enfatiza que compreender a IA e sua importância é essencial para não ficar para trás em qualquer área. Como todas as grandes tecnologias do passado, a IA desperta tanto medos quanto oportunidades.

 

Impacto da IA no Mercado de Trabalho

O avanço da inteligência artificial tem provocado discussões sobre o futuro do trabalho. Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado em 2024, revelou que cerca de 40% dos empregos globais podem ser impactados pela automação. Segundo Gates, a IA pode eliminar funções repetitivas, mas também criará novas oportunidades de emprego, como aconteceu durante a Revolução Industrial.

“Com a IA, a criação de agentes inteligentes será fenomenal. Isso abrirá portas para carreiras completamente novas,” disse Gates. Ele acredita que profissões ligadas à criatividade e ao pensamento crítico terão destaque, enquanto habilidades em programação e ciências de dados se tornarão indispensáveis.

E o tempo parece ter lhe dado razão. O avanço meteórico da tecnologia tornou-se tão rápido que o próprio Gates se surpreendeu. Em um post recente, ele lembrou do sucesso da OpenAI, classificando-a como “o avanço mais importante desde os anos 1980”. Hoje, a inteligência artificial saiu dos laboratórios e chegou ao cotidiano – ajudando empresas a inovar, médicos a diagnosticar com precisão e estudantes a aprender de formas que jamais imaginamos.

Para Gates, o alerta é claro: “se fosse para começar do zero, ele investiria em IA.”

 

O Papel da Educação na Era da Inteligência Artificial

A adoção da IA não se limita ao mercado de trabalho. Instituições educacionais estão adaptando currículos, incluindo disciplinas como codificação e ciência de dados. Gates destacou que, para prosperar nessa nova era, é fundamental investir em educação e qualificação.

“Aqueles que dominam as habilidades digitais estarão na liderança,” alertou.

Essa preparação é relevante, pois a IA está remodelando setores inteiros, incluindo saúde, transporte e serviços financeiros. Além disso, Gates acredita que o desenvolvimento da IA será tão fundamental quanto a criação do microprocessador, do computador pessoal, da internet e do celular. Ele prevê que a IA mudará profundamente como as pessoas trabalham, aprendem, viajam, recebem tratamentos de saúde e se comunicam.

“Negócios se distinguirão pela capacidade de usar a IA com eficiência,” afirmou.

 

Inteligência Artificial na Saúde Global

Bill Gates destacou como a IA pode revolucionar a saúde em países em desenvolvimento. Em regiões onde muitos não têm acesso a médicos, sistemas movidos por IA podem auxiliar na triagem básica e oferecer orientações de saúde.

Embora a adoção dessas tecnologias demande tempo, devido à necessidade de regulamentação e testes rigorosos, Bill Gates acredita que a IA será um divisor de águas, especialmente no combate a doenças e no avanço de pesquisas médicas. Empresas já estão desenvolvendo medicamentos contra o câncer usando IA, acelerando processos antes demorados.

 

Bill Gates: inteligência artificial é um marco da história

Para Gates, o impacto da IA será comparável às maiores inovações tecnológicas da história. Ele acredita que indústrias inteiras se reestruturarão em torno dessa tecnologia, criando oportunidades que transformarão a economia global. Além disso, Gates enfatiza que a IA desempenhará um papel determinante em questões globais, como combate à desigualdade, desinformação e mudanças climáticas.

“Se fosse para começar hoje, eu apostaria na inteligência artificial,” declarou Gates, reforçando que o potencial transformador dessa tecnologia está apenas começando.

A inteligência artificial está moldando o futuro de maneira acelerada, trazendo desafios e oportunidades sem precedentes. Para prosperar nesse cenário, é essencial compreender e adotar essa tecnologia. E você, está preparado para a revolução da inteligência artificial?

 

Geração Z cresceu com a Internet e se sente confortável com a tecnologia, só não peça a eles que usem o Excel

Por Viny Mathias

Embora aqueles que fazem parte da Geração Z sejam considerados nativos digitais, isso não significa que não tenham problemas com a tecnologia. É verdade que passam horas e horas no smartphone e que cresceram num ambiente totalmente digital, mas têm problemas com ferramentas tão comuns como o Outlook ou o Excel.

Pelo menos é isso que afirma um estudo realizado pela Universidade de Toledo (Estados Unidos), desmentindo algo que as gerações anteriores costumam pensar: os mais jovens não são tão conhecedores de tecnologia. É verdade que estão acostumados a usar celulares e redes sociais, mas isso não significa que sejam bons em tudo relacionado à tecnologia.

 

Gen Z é boa no celular, mas não no computador

Publicado no Journal of Applied Business and Economics, o estudo mencionado analisa a lacuna que existe nos estudantes de hoje: apesar de serem consumidores regulares de tecnologia, as competências tecnológicas que possuem são limitadas, especialmente quando falamos daquelas necessárias no mercado de trabalho. O estudo refere-se à utilização de ferramentas como Outlook, Excel, e várias outras.

Não é um problema exclusivo da Geração Z. Na verdade, o estudo afirma que muitos Millennials (aqueles que nasceram entre o início dos anos 80 e meados dos anos 90) também têm este problema, embora pareça ser uma questão muito mais pronunciada na Gen Z. Faz sentido, já os Millennials cresceram em uma época em que era comum ter aulas de informática.

Uma das coisas que o Dr. Gary Insch (um dos responsáveis ​​pelo estudo) destaca é que muitos estudantes aprendem a usar o ChromeOS e o pacote de escritório do Google. Insch afirma que no mercado de trabalho o pacote Microsoft é o mais utilizado. Embora as ferramentas sejam semelhantes, isso pode ser um problema a mais para muitos alunos.

O estudo detalha e menciona que em uma aula focada no uso do pacote Office, algumas das dúvidas mais comuns feitas pelos alunos estavam relacionadas a como modificar o espaçamento em um documento Word, salvar documentos em pastas, anexar um documento para um e-mail ou até mesmo transferir uma foto do seu celular para o computador.

Embora seja lógico pensar que em uma aula relacionada às ferramentas do Microsoft Office serão feitas perguntas relacionadas ao software, o estudo enfatiza que o Office é uma suíte projetada para escrever documentos, analisar dados e criar apresentações – tarefas que os alunos gastam muito tempo fazendo antes de chegar à universidade.

Os pesquisadores propõem três métodos que poderão ajudar os profissionais do setor acadêmico a preparar adequadamente os seus alunos com o objetivo de lhes facilitar a adaptação ao mercado de trabalho: ensinar a utilizar os softwares utilizados no mundo dos negócios; incentivar a aprendizagem prática; e aplicar o design thinking no ambiente acadêmico.

Claro que sempre há exceções e haverá alunos que não terão nenhum tipo de problema no uso do computador e das ferramentas citadas pelos pesquisadores. Ainda assim, o que está claro, segundo o estudo da Universidade de Toledo, é que a crença popular de que todos os jovens entendem de tecnologia está longe de ser uma verdade universal.

 

Home Office em queda: empresas enfrentam crise no recrutamento e perdem talentos para concorrentes mais flexíveis

Por Carla Teles de Lima

Empresas que eliminam o home office crescem metade do que as flexíveis e enfrentam uma fuga de talentos qualificados; 51% dos trabalhadores priorizam equilíbrio entre vida pessoal e profissional ao escolher um emprego.

Você já parou para pensar no impacto das políticas de trabalho presencial nas empresas? Parece que algumas organizações decidiram voltar no tempo, eliminando o home office e forçando o retorno total aos escritórios. No entanto, essa decisão tem gerado dores de cabeça no departamento de RH. Por quê? Porque preencher vagas tem se tornado uma tarefa desafiadora, quase como tentar encher um balde com um furo no fundo.

A retomada forçada ao escritório

Grandes nomes como Amazon, Dell, PwC e o maior banco dos EUA estão liderando o movimento de retorno obrigatório ao escritório. Mas, ao fazer isso, estão enfrentando um aumento na dificuldade de contratar novos talentos. Afinal, quem quer trocar o conforto do home office pelo trânsito diário e reuniões presenciais intermináveis?

Estudos mostram que as empresas que insistem no modelo 100% presencial têm uma taxa de crescimento bem menor comparada às que oferecem flexibilidade. Dados recentes indicam que vagas com opções remotas ou híbridas crescem quase o dobro em relação às oportunidades presenciais. É como se essas empresas estivessem jogando o jogo com metade do time no banco.

 

O poder do Home Office no crescimento das empresas

O teletrabalho permite trabalhar de casa ou de onde quiser. Com o teletrabalho, fica mais fácil cuidar do trabalho e da vida pessoal ao mesmo tempo.

O teletrabalho permite trabalhar de casa ou de onde quiser. Com o teletrabalho, fica mais fácil cuidar do trabalho e da vida pessoal ao mesmo tempo.

Uma análise da Revelio Labs revelou que empresas com políticas de home office registram um crescimento médio de 0,6%, enquanto as totalmente presenciais ficam em 0,3%. Essa diferença, embora pareça pequena, reflete uma verdade essencial: o talento prefere a flexibilidade.

Funcionários qualificados sabem do valor do tempo e da qualidade de vida. Eles escolhem lugares que os permitem trabalhar de casa ou adotar modelos híbridos. Afinal, quem abriria mão do home office para enfrentar engarrafamentos e cafés de máquina no escritório?

 

Consequências da imposição do trabalho presencial

Pesquisadores de universidades renomadas constataram que os melhores talentos estão saindo de empresas que obrigam o retorno ao escritório. Isso gera uma “fuga de cérebros”, alimentando o crescimento das empresas que ainda valorizam o trabalho remoto.

Uma prática alarmante tem surgido: a demissão silenciosa. Empresas sabem que a imposição do trabalho presencial levará muitos a pedirem para sair, reduzindo a força de trabalho sem precisar de cortes formais. É um plano inteligente ou um tiro no pé?

 

O que os profissionais realmente querem

Segundo o estudo da Personio, 51% dos trabalhadores priorizam a possibilidade de equilibrar vida pessoal e profissional na escolha de um emprego. As políticas rígidas de retorno ao escritório vão na contramão dessa preferência.

Com metade dos trabalhadores considerando mudar de emprego no próximo ano, as empresas que oferecem flexibilidade têm uma vantagem clara. Afinal, quem não quer tempo para a família, hobbies ou apenas para relaxar no sofá?

Eliminar o home office é uma aposta arriscada. A busca por flexibilidade veio para ficar, e as empresas que ignoram isso correm o risco de perder talentos valiosos e ver seu crescimento estagnar. Repensar essas políticas não é apenas uma necessidade, mas uma questão de sobrevivência no mercado competitivo de hoje. Afinal, quem quer trabalhar onde não é ouvido?

 

 

Chega de Mimimi: O mercado não perdoa acomodados

Por Rodrigo Neves

A revolução da Inteligência Artificial (IA) está acontecendo agora. Máquinas estão assumindo tarefas, otimizando processos e, sim, extinguindo profissões. Mas, sejamos diretos: quem realmente precisa perder o sono? A resposta é simples: o profissional mimizento, o preguiçoso, aquele que só faz o mínimo. Se você não quer estudar, não se capacita e vive na zona de conforto, lamento dizer, mas seu futuro está em risco.

Enquanto alguns profissionais se preocupam em reclamar, outros estão criando oportunidades. A verdade é dura, mas necessária: o mercado só valoriza quem entrega valor. Não há espaço para quem acha que as coisas precisam cair do céu. A IA veio para selecionar os melhores, e os acomodados serão descartados.

 

Empresários fazem sua Parte, mas até onde vai a paciência?

Nós, como empresários, temos o nosso papel nesse processo. Investimos em capacitação, criamos oportunidades e abrimos portas. Mas… quantas vezes você já ofereceu um curso e ouviu:

“não vou fazer porque é fora do meu horário de trabalho”?

Quantas vezes liberamos colaboradores durante o expediente, investimos em treinamentos e, depois, eles usam isso para buscar outra vaga? Acredite, isso cansa.

E sabe de uma coisa? Faz parte do jogo. Mas será que todo colaborador entende isso?

 

A IA não é o vilão. O problema está no espelho

A Inteligência Artificial não está roubando empregos. Ela está eliminando tarefas repetitivas e profissionais estagnados.

Quem busca evolução contínua, se adapta e estuda, estará sempre em alta. Se as oportunidades não surgirem, esses profissionais saberão criá-las. A IA é, na verdade, uma ferramenta para quem sabe usá-la — e um pesadelo para quem se recusa a aprender.

Vamos ser sinceros: investir em quem não quer ser investido é jogar dinheiro fora. Não adianta criar programas de capacitação, liberar horas produtivas e oferecer ferramentas se o colaborador não tem o mínimo de interesse em crescer. Se você não se ajuda, por que alguém deveria ajudar você?

 

A nova regra do jogo: Evolua ou seja substituído

O mercado não tem espaço para quem faz corpo mole. O futuro é dos profissionais que entendem que capacitação é um processo contínuo, que aprendizado não tem hora marcada e que o esforço sempre será recompensado.

Você pode ser insubstituível ou pode ser descartável. A escolha é sua.

 

Impactos da Inteligência Artificial no Mercado de Trabalho

O Fórum Econômico Mundial revelou, em seu Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025, uma análise preocupante sobre o impacto das tecnologias emergentes no mercado de trabalho global. A pesquisa, que abrangeu mais de mil empregadores em 22 setores diferentes, prevê que 92 milhões de empregos serão eliminados globalmente até 2030, representando 8% da força de trabalho atual.

Entre os setores mais afetados, destacam-se aqueles com alto volume de tarefas repetitivas e administrativas, como suporte operacional, serviços financeiros e atendimento ao cliente. O avanço da inteligência artificial (IA) e da automação está acelerando a substituição de ocupações tradicionais, ao mesmo tempo em que novos tipos de empregos surgem.

Os dados refletem uma transformação radical, exigindo que trabalhadores e empresas se adaptem rapidamente às mudanças tecnológicas. Estratégias para qualificação e requalificação profissional são essenciais para lidar com esse cenário em constante evolução.

 

Pare de reclamar e faça algo sobre isso!

A IA é uma aliada para quem quer crescer e uma ameaça para quem se recusa a mudar. Profissionais acomodados já estão obsoletos. A questão é: o que você está fazendo para se tornar indispensável no mercado?

O futuro não é para quem reclama. É para quem age. O mercado não vai esperar por você. E quando a IA passar como um furacão, quem estiver parado será levado. A escolha é sua: evoluir ou desaparecer.

 

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