ARTIGOS DA SEMANA – 21.02.2025

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Nos artigos que publicamos hoje você vai ler sobre como as redes sociais afetam seu comportamento alimentar, o quinto episódio da nossa Série ESTRELADOS, o lançamento do novo posicionamento da Panvel, Matriz realiza documentário em comemoração aos 25 anos das campanhas de Natal do Zaffari,empresa nova no mercado,  como o bem-estar e benefícios personalizados engajam e retém talentos, Brasil tem mais empresas ativas do que trabalhadores com carteira assinada, Philip Kotler defende “marketing humanista” e tem vergonha do que acontece nos EUA, Distúrbio de Brainrot: quem consome conteúdo fútil na internet pode sofrer de ‘podridão mental’, após os 50, para elevar sua autoestima é necessário incluir essas 5 práticas na rotina diária, lucro dos quatro maiores bancos brasileiros atinge recorde nominal em 2024, com R$ 108,2 bilhões , ‘Pensar fora da caixa’ e outros jargões que já não fazem mais sentido no mercado de trabalho e uma CHARADA para quem conhece o Mercado.

 Lembramos que a Coluna do Nenê, com seus comentários, notas e opiniões voltará em março ou em alguma edição extraordinária. Até lá fique com os artigos que acreditamos serem os mais pertinentes ao mercado.

 

Como as redes sociais afetam seu comportamento alimentar?

Por Giulia Frazão

 

Receitas sem orientação profissional, medicamentos sem prescrição e cobranças constantes a respeito do “corpo perfeito”. Com as redes sociais na palma da mão, o que comemos e como nos relacionamos com a comida tem sido cada vez mais influenciado por tendências digitais — nem sempre benéficas à saúde.

Essa foi a conclusão de uma análise apresentada pela Merck (empresa alemã da indústria química, farmacêutica e de ciências biológicas) e pela consultoria Ilumeo em encontro com a imprensa na última quarta-feira (19).

O estudo levou em conta postagens feitas pelo Instagram, X (antigo Twitter) e TikTok, que mostram que as pessoas são conduzidas a comerem mais (ou menos) por conta de alguns tipos de postagens ou até mesmo trends — conteúdos digitais que ganham relevância durante um curto prazo de tempo.

A exemplo disso, uma problemática seria a respeito da trend “magras, magras, magras”, popular no TikTok, que mostra, especialmente, mulheres tendo comportamentos destrutivos que passam por qualquer orientação profissional para conseguirem emagrecer.

A pesquisa da Merck e Ilumeo também apontou diversos conteúdos recomendando alimentos ou remédios como emagrecedores, novamente, sem que haja qualquer explicação médica ou, até mesmo, comprovação científica dentro disso. “É como se isso aqui substituísse tudo, substitui um médico, qualquer dieta feita por um nutrólogo ou nutricionista”, disse o Dr. Otavio Freire, sócio fundador da Ilumeo, professor da USP (Universidade de São Paulo) e palestrante do encontro.

Por outro lado, vídeos de Mukbang (fenômeno que surgiu na Coreia do Sul) podem ser um incentivo para comer mais, já que esse tipo de mídia costuma partir para o extremismo e para o absurdo, mostrando criadores de conteúdo consumindo grandes quantidades de alimentos ultraprocessados.

De acordo com o Dr. Otavio Freire, esse tipo de conteúdo serve como um gatilho imediato difícil de controlar. “Com esse tipo de vídeo, você está gerando na população um comportamento fantasma que pode gerar uma compulsão”.

 

Conteúdo repetitivo

O estudo mostrou que, ao consumir esses vídeos e postagens, mesmo que tenham apenas passado pela sua timeline, o algoritmo da rede social volta a mostrar conteúdos semelhantes para o usuário, especialmente se houve algum tipo de interação. Nisso, o usuário acaba sendo conduzido a comer mais ou menos, por conta do “incentivo” da rede social.

Uma possível solução para isso seria “reeducar” sua rede social, marcando o conteúdo com a ferramenta “não tenho interesse” (Instagram) ou “não interessado” (TikTok). Assim, aos poucos, a rede social irá parar de mostrar essas postagens.

 

Procure um profissional de saúde

A análise também apontou que, na busca pelo emagrecimento, muitas pessoas recorrem às redes sociais em vez de procurar orientação médica. As plataformas oferecem uma grande quantidade de conteúdos sobre dietas e estratégias para perder peso, muitas vezes divulgados por influenciadores sem formação na área da saúde.

Essa tendência pode levar à adoção de métodos restritivos ou ineficazes, colocando em risco a saúde e o bem-estar dos indivíduos. “Muita gente vai no TikTok e confia mais no influenciador do que em um médico. É muito grave”, menciona o Dr. Otavio Freire.

Vale lembrar que, para garantir um emagrecimento saudável, é essencial buscar a orientação de um profissional da saúde, como nutricionistas e médicos especializados.

Esses especialistas avaliam as necessidades individuais, consideram fatores como metabolismo, histórico clínico e estilo de vida, e indicam abordagens seguras para a perda de peso. Diferentemente das dietas disseminadas

nas redes sociais, um acompanhamento profissional reduz riscos à saúde e aumenta as chances de alcançar bons resultados.

 

Sexto Episódio da Série ESTRELADOS

Nossa série ESTRELADOS recebe, no seu sexto episódio Cauã Teixeira , Marlon Abrahão, Juliana Luderitz e Fábio Bernardi,  o time da HOC, a agência mais vencedora do RS para contar a emoção de ser campeão mais uma vez no do Salão ARP. Um bate papo leve e descontraído com quem fez história mais uma vez.

A Coluna do Nenê está presente no Youtube através de um podcast que se torna uma conversa informal e descontraída com dirigentes e sócios de grandes empresas de comunicação, inovação, propaganda, tecnologia e marketing.

Direção Geral da Cuentos y Circo.

Assista o episódio completo AQUI!

 

Panvel lança novo posicionamento

Por Priscila Franzeck Barbosa via Linkedin

Lançamos hoje para nossas 11 mil pessoas e vozes da marca, o novo posicionamento da Panvel.

Estamos posicionando a marca no que já nos conecta às pessoas: o melhor cuidado é o que vira rotina. Saúde é rotina. Beleza é rotina. Bem-estar é rotina. Cuidado é rotina. É para fazer parte das rotinas de cuidado de cada um que a Panvel está sempre perto.

A vida é todo dia. Quando a gente faz bem o que nos faz bem, a gente vive bem – e vive mais. Com tempo, mais sorrisos, mais abraços, mais leveza e mais vida. Cuidado é rotina. E o amor também.

E, a partir de hoje, gostaríamos de inspirar você: que vire rotina tudo aquilo que faz bem.

Que orgulho fazer parte disso.

Obrigada HOC – House Of Creativity, Fábio Bernardi e Lara Piccoli e todo nosso time maravilhoso pela jornada.

 

Charada da sexta

DESTINOS

Um substituiu o outro e agora o outro substituiu o um

Vida que segue…

 

 

Matriz realiza documentário em comemoração aos 25 anos das campanhas de Natal do Zaffari

 

Uma das maiores tradições gaúchas, o comercial de Natal do Zaffari é o marco inaugural do fim do ano há 25 anos. Seus filmes, além de emocionar diversas gerações, contam histórias inspiradoras que conectam as pessoas com mensagens de amor, união e solidariedade.

Ao contar com depoimentos inéditos da equipe responsável por produzir a magia das campanhas de Natal ano após ano, o documentário “Todas as Emoções do Natal” é uma prova viva de que só quem pulsa emoção é capaz de transmiti-la. Montado e dirigido por Rafael Cruz, head de conteúdo da Matriz, o filme está disponível no canal da agência no YouTube.

Clique AQUI para assistir.

 

Empresa Nova no Mercado

Depois de passar com sucesso pela RBS, Diadora, SBT, Record e Band, Carlos Toillier inaugura uma nova fase com a Toillier Consulting. O primeiro projeto já em andamento é uma consultoria para a Agência Matriz.

 

Cultura Organizacional: como o bem-estar e benefícios personalizados engajam e retém talentos

Por Gian Farinelli

 

Outro dia, assisti a um vídeo do Fábio Câmara, CEO da FCamara, comentando sobre o impacto do Wellhub no dia a dia da equipe e nos indicadores da empresa. Ele soltou uma frase que ficou na minha cabeça:

“Olhando para uma companhia Next Generation, não é uma empresa só focada em lucro, lucro, lucro. Essas estão fadadas ao insucesso. Saúde, propósito e cultura são o que justificam hoje o colaborador estar ao seu lado.”

E isso me fez pensar: “o que os profissionais realmente buscam em 2025?”

Nos últimos anos, a relação das pessoas com o trabalho mudou radicalmente. O mercado de benefícios evoluiu, e o que antes era um “plus” virou diferencial competitivo.

A Geração Z, principalmente, quer mais do que um bom salário: ela busca experiências marcantes e um impacto real no mundo – sabe o trabalho com propósito? Então…

 

Como os desejos dos colaboradores mudaram – em tão pouco tempo.

Se a gente der um zoom nos últimos 15 anos, a transformação fica clara. Lá entre 2010 e 2015, bastava um pacote salarial agressivo para atrair talentos. Mas de meados de 2016 pra cá, o jogo começou a virar. Reconhecimento, bem-estar e qualidade de vida passaram a ser pauta obrigatória.

E então veio a pandemia em 2020, chutando a porta, obrigando o mercado a se reinventar e mudando tudo de vez. O trabalho remoto se consolidou, e cuidar da saúde mental deixou de ser um “luxo” para virar essencial. Quem não se adaptou, perdeu talentos. Quem entendeu essa mudança e investiu em experiências relevantes, largou na frente dessa corrida.

 

Experiências, eNPS e a construção de uma marca empregadora forte.

O Employee Net Promoter Score (eNPS) é um termômetro da satisfação dos colaboradores. Empresas que investem em experiências memoráveis têm índices mais altos e uma equipe mais engajada. E entre os benefícios que fazem a diferença, viagens aparecem como uma estratégia poderosa.

Proporcionar momentos inesquecíveis vai muito além do profissional.

Esses momentos viram histórias, que se espalham organicamente dentro e fora da empresa. E uma marca empregadora forte, se constrói assim: com vivências autênticas – e não com discursos vazios.

Agora, imagine o impacto quando a empresa se torna protagonista de verdade na realização dessas memórias?

O que Wellhub, Zenklub e Vittude nos ensinam sobre a retenção de talentos.

Nos últimos anos, plataformas como Wellhub (ex-Gympass), Zenklub e Vittude cresceram justamente porque entenderam essa nova necessidade dos profissionais. O Wellhub, por exemplo, deixou de ser “só” um benefício de academia para virar um ecossistema de bem-estar completo.

O recado é claro: colaboradores querem mais qualidade de vida, oportunidades para desenvolvimento profissional, pessoal e construção de um ambiente de trabalho saudável.

E se o bem-estar é tão valorizado, por que não incluir viagens como um benefício estratégico? Já parou pra pensar que viajar estimula os principais pilares do bem estar, como o mental e o social?

De 2025 em diante, a tendência é clara: benefícios personalizados serão a nova moeda de atração e retenção de talentos.

O crescimento do trabalho remoto e híbrido abre ainda mais espaço para esse modelo, permitindo que as empresas ofereçam vantagens alinhadas ao estilo de vida de cada colaborador.

É preciso respeitar e compreender a individualidade de cada um, potencializando isso para a realidade de cada corporação.

 

Viagens: a próxima grande tendência nos RHs?

Na minha opinião, sim! Mas só o tempo vai confirmar.

Fato é que viagens criam experiências inesquecíveis e fortalecem o vínculo entre empresa e colaborador. E quando bem implementadas, impactam diretamente a produtividade e o engajamento.

No fim do dia, o que faz uma empresa se destacar não é só o contracheque ou os benefícios padrão. É a experiência que ela proporciona. E se o mundo do trabalho se mistura cada vez mais com a vida pessoal, criar momentos memoráveis é um diferencial real.

A pergunta que fica é: sua empresa está pronta para essa nova era?

 

Brasil tem mais empresas ativas do que trabalhadores com carteira assinada

Por NA Comunicação e Marketing

 

Segundo dados recentes da BigDataCorp, divulgados em 2024, o Brasil ultrapassou a marca de 60 milhões de Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJ) registrados. Esse número supera significativamente o total de brasileiros empregados com carteira assinada, que somam 39 milhões em 2024, conforme dados do IBGE.

“O crescimento expressivo do número de empresas ativas mostra que o Brasil está se transformando em um país de empresários. As Micro e Pequenas Empresas e MEI estão assumindo um papel fundamental na geração de empregos, renda e no fortalecimento da economia nacional”, afirma Joseph Couri, presidente do SIMPI.

De acordo com o Boletim do Mapa de Empresas do Governo Federal do último quadrimestre de 2024, 4.254.903 novas empresas foram abertas em 2024, representando um aumento de 9,8% em relação a 2023. Apesar do fechamento de 2.436.190 empresas no mesmo período, o saldo positivo foi de 1.818.713 novos empreendimentos, elevando o total de empresas ativas para 22.004.843. Somando o número de empresas ativas no Brasil e o número de pessoas que trabalham por conta própria, o Brasil soma mais de 48.104.843 de empresários.

“O crescimento do trabalho por conta própria e o aumento do número de Micro e Pequenas Empresas e MEI são indícios claros de que o empreendedorismo está se tornando a nova força de trabalho no Brasil”, explica Couri.

No mercado de trabalho, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada pelo IBGE, mostra que a taxa de pessoas desempregadas atingiu 6,2% no último trimestre de 2024, a menor da série histórica iniciada em 2012. No entanto, o número de pessoas que trabalham por conta própria, sem necessariamente ter um CNPJ ativo também atingiu o maior nível da história, com 26,1 milhões de brasileiros, um aumento de 1,9% em relação a 2023.

No entanto, o número de pessoas empregadas com carteira de trabalho assinada também cresceu 2,7% no ano e chegou a 38,7 milhões de pessoas. Este é o índice mais alto da série.

Apesar do avanço, o mercado ainda enfrenta desafios, como o aumento de 12,1% em relação a 2023 no fechamento de empresas e a taxa de informalidade, que permanece em 38,6%. No entanto, os indicadores positivos apontam para um cenário de recuperação econômica sustentada pelas Micro, Pequenas e Médias Empresas e MEI. Com o saldo positivo na abertura de novos negócios e crescimento no emprego formal.

Sobre o SIMPI

Com 36 anos de atuação, o SIMPI sempre atuou na defesa incondicional das Micro e Pequenas Empresas e dos MEI’s. O SIMPI realiza o programa de TV ‘A Hora e a Vez da Pequena Empresa’, veiculado em rede nacional pela Rede Vida, COMBRASIL e outros 48 canais comunitários, com grande engajamento nas redes sociais, somando mais de 9 milhões de visualizações mensais. Presente nos 27 estados brasileiros e com representações internacionais nos Estados Unidos, Portugal, Japão e China, o SIMPI tem como missão fortalecer o empreendedorismo brasileiro.

 

Philip Kotler defende “marketing humanista” e tem vergonha do que acontece nos EUA

Por Sejarelevante

 

Os tempos em que apenas destacar a qualidade e vantagens dos produtos era o principal alicerce das estratégicas de marketing definitivamente ficaram para trás. Conhecido como “o pai de marketing”, o professor americano Philip Kotler, de 93 anos, defende o que chama de “marketing humanista”, que inclui a capacidade de acolher, entender e respeitar as pessoas, independentemente de raça, religião, orientação sexual ou visões distintas. O especialista disse que “tem vergonha” do que está acontecendo nos EUA atualmente.

Para Kotler, “o marketing humanista também está ligado ao apoio aos direitos humanos e civis”. Embora o professor não tenha citado nominalmente esses aspectos, o segundo mandato de Donald Trump anuncia uma série de medidas criticadas por organizações de direitos humanos, entre elas a política anti-imigração com deportações em massa, cortes em programas de assistência social, fim de programas de diversidade em agências federais, além da retirada do país da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Eu tenho vergonha de admitir o que está acontecendo no meu país hoje em dia. Mas não quero entrar nesse assunto agora”, afirmou o professor, em matéria publicada no Valor Econômico, baseada em aula online a alunos da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

 

“O valor humano deve ser o seu credo”

Kotler, que é professor da escola de negócios Kellogg, da Universidade Northwestern (EUA), defende que o marketing humanista está ligado à autonomia individual, à tolerância religiosa, ao multiculturalismo e a políticas progressistas, além da valorização da autorrealização e da criatividade. Em sua aula ao público brasileiro, deu um recado aos profissionais de marketing: “o valor humano deve ser o seu credo”, detalhando a importância de se ir além do foco no cliente e compreender o ser humano em sua totalidade.

“É preciso entender as pessoas sob duas perspectivas: sua demografia — idade, localização, escolaridade e renda — e também suas aspirações, sonhos, medos, dores e barreiras. Todas essas são rotas para se conectar com alguém”, defendeu o professor.

 

Empatia e respeito e “ouvir“, em vez de escutar

Para Kotler, os profissionais de marketing mais bem-sucedidos trabalham à luz desses conceitos. Mas ele provoca: “um não humanista pode ter sucesso em marketing? A resposta é sim. Um humanista pode ter sucesso ainda melhor do que um não humanista em marketing? A resposta é sim”, afirmou, acrescentando que os humanistas demonstram empatia e respeito e sabem ouvir e compreender as pessoas, ressaltando que “ouvir é diferente de escutar”.

Na visão do professor, empresas que adotam o marketing humanista, e não apenas o marketing transacional, “pagam salários maiores para atrair pessoas melhores, tratam funcionários como colaboradores (e não como pessoas a serem exploradas) e cultivam relações emocionais com comunidades, colaboradores e clientes”. Citou como exemplos positivos as empresas Nike, Starbucks, Lego, Harley-Davidson e a Coca-Cola, marca apontada por ele em outras ocasiões.

 

Supervalorização da IA

Em sua palestra, o professor, por fim, listou uma série de deficiências do capitalismo, entre elas “supervalorizar a geração atual e desvalorizar a geração futura” e “supervalorizar a inteligência artificial e subvalorizar a inteligência humana”.

“A IA parece nos transformar em robôs, de certo modo, e ninguém tem uma resposta definitiva para esse dilema”, afirmou. Para ele, a tecnologia vai transformar o marketing e pode até aprimorar o relacionamento entre empresas e clientes, mas seu sucesso dependerá da personalização dessa interação.

Transformações globais impactam o negócio

O tema tecnologia é recorrente nas palestras de Kotler. Em outra ocasião, em outubro do ano passado, o Seja Relevante publicou matéria na qual o professor defende que as transformações globais atuais – desde o avanço das tecnologias até a necessidade de contenção de mudanças climáticas – impactam diretamente os negócios e, por isso, quem não se modernizar está fadado ao fracasso.

“Se você não modernizar sua empresa, em cinco anos ela não terá mais competitividade. Principalmente se não houver investimentos em sustentabilidade”, disse o especialista, destacando sempre a criação de valor para o cliente, o treinamento de funcionários e várias formas de atrair a decisão de compra e a fidelização do cliente.

 

Distúrbio de Brainrot: quem consome conteúdo fútil na internet pode sofrer de ‘podridão mental’

Por Leicilane Tomazini

 

O Distúrbio de Brainrot refere-se ao consumo excessivo de conteúdos “fúteis” na internet, segundo o jornal The New York Times. O termo Brainrot significa algo parecido com “podridão cerebral”. Ele foi usado pela primeira vez em 2007 no que seria uma brincadeira, e acabou se tornando um distúrbio que virou tema de pesquisadores.

Segundo especialistas, o Distúrbio de Brainrot inclui o consumo de memes nas redes sociais, fofocas e qualquer entretenimento que não apresente “valor educacional ou cultural significativo”.

O Hospital Pediátrico de Boston, nos Estados Unidos, responsável pela popularização do termo, definiu o Brainrot como “uso problemático das mídias interativas”.

Os estudos que surgiram desde então afirmam que esse tipo de consumo pode levar a uma diminuição da capacidade de concentração, pensamento crítico e criatividade, principalmente em crianças.

Estudos afirmam que esse tipo de consumo pode levar a uma diminuição da capacidade de concentração, pensamento crítico e criatividade – Foto: Reprodução/Depositphotos

Estudos afirmam que esse tipo de consumo pode levar a uma diminuição da capacidade de concentração, pensamento crítico e criatividade – Foto: Reprodução/Depositphotos

 

Como identificar o Distúrbio de Brainrot

Um alerta de que uma pessoa pode estar com Distúrbio de Brainrot é a utilização excessiva de jargões da internet e memes. Inclusive, há usuários das redes sociais que brincam sofrer com a condição, fazendo paródias e piadas. É o caso do usuário do TikTok “Fort History”, que recria cenas de filmes e programas de TV com a linguagem mais recente da internet.

Após os 50, para elevar sua Autoestima é necessário incluir essas 5 práticas na rotina diária

Por Katia Ribeiro

 

Entrar na meia-idade pode trazer uma série de desafios emocionais, especialmente no que diz respeito à autoestima. Durante esse período, é comum que as pessoas passem a enxergar a si mesmas e seus corpos de maneira diferente. Para mulheres acima dos 50 anos, a pressão dos padrões de beleza da sociedade pode intensificar essas preocupações, tornando-se um momento importante para refletir sobre a própria imagem e buscar formas de valorizá-la de maneira saudável.

A exposição contínua a padrões estéticos pode resultar em insatisfação pessoal, o que torna essencial o desenvolvimento da autoaceitação e da valorização pessoal. Entender e lidar com essas pressões de forma construtiva é crucial para o bem-estar emocional.

 

Como os Padrões de Beleza Influenciam a Autoestima?

Os padrões de beleza difundidos pela mídia frequentemente contribuem para a insatisfação com a aparência, especialmente na meia-idade. Comparar-se constantemente com imagens idealizadas pode gerar frustrações e sentimentos de inadequação. A sociedade tende a promover uma visão limitada do que é considerado belo, incentivando uma busca por um ideal muitas vezes inatingível.

É importante reconhecer que a beleza é diversa e não se limita a um único padrão. Valorizar a própria identidade e evitar comparações são passos fundamentais para minimizar o impacto negativo desses padrões.

 

Estratégias para Reforçar o Amor-próprio

Para fortalecer o amor-próprio e a autoestima, algumas práticas podem ser úteis:

Autoaceitação: Aprender a valorizar as características únicas de cada um.

Evitar Comparações: Focar no próprio desenvolvimento, sem se medir por padrões externos.

Pensamento Positivo: Cultivar uma mentalidade que substitua críticas internas por afirmações positivas.

 

Qual é o Papel da Terapia no Fortalecimento da Autoestima?

A terapia pode ser uma ferramenta poderosa para reconstruir a autoestima. Profissionais qualificados podem ajudar a identificar os fatores que contribuem para a insegurança e desenvolver estratégias para superá-los. Além disso, a terapia oferece um espaço seguro para explorar sentimentos e promover o autoconhecimento.

O apoio profissional pode ser crucial para transformar a relação consigo mesmo e aumentar a confiança. Investir em terapia pode trazer benefícios duradouros para o bem-estar emocional, ajudando a enfrentar a meia-idade com mais segurança e equilíbrio.

 

Considerações Finais sobre Autoestima

Reavaliar a concepção de beleza e autoestima pode ser desafiador, mas também recompensador. Em uma sociedade que ainda impõe padrões rígidos, cultivar a autoaceitação e evitar comparações pode levar a uma vida mais leve e confiante. Fortalecer a autoestima na meia-idade é uma jornada de autodescoberta e aceitação que pode oferecer uma nova perspectiva sobre a própria identidade e valor.

 

Lucro dos quatro maiores bancos brasileiros atinge recorde nominal em 2024, com R$ 108,2 bilhões

Por Istoé Dinheiro

 

Os quatro maiores bancos brasileiros listados na B3 registraram, em 2024, o maior lucro nominal de sua história. De acordo com dados compilados pela consultoria Elos Ayta, o lucro consolidado dessas instituições alcançou R$ 108,2 bilhões, um avanço de 18,6% em relação a 2023. Os números são baseados nas demonstrações contábeis sob as normas BR GAAP, sem ajustes para lucros recorrentes ou extraordinários.

O Itaú Unibanco se destacou ao atingir um lucro líquido de R$ 40,2 bilhões no ano, o maior já registrado por um banco brasileiro. Com isso, a instituição retoma a liderança em lucratividade entre os gigantes do setor, posição que havia sido ocupada pelo Banco do Brasil nos dois anos anteriores (2022 e 2023).

Entre os quatro bancos analisados, o Banco do Brasil apresentou o menor crescimento percentual em 2024, com alta de 4,8% em relação ao ano anterior e atingiu R$ 35,4 bilhões. Já o Santander teve a maior expansão, com avanço de 50,2%, registrando lucro de R$ 12,4 bilhões, seguido pelo Bradesco, que cresceu 26,2%, com lucro de R$ 19  bilhões.

 

Bancos crescem com juros elevados

O desempenho dos bancos reflete um cenário de resiliência do setor financeiro, mesmo em um ambiente desafiador de juros elevados e crédito seletivo. A manutenção da taxa básica de juros em níveis elevados tem sido apontada por analistas como um dos fatores que potencializam a lucratividade das instituições financeiras, dado o impacto positivo sobre a margem financeira e a receita com operações de crédito e títulos públicos.

Outro fator relevante para o desempenho dos bancos em 2024 foi a dinâmica do Provisionamento para Devedores Duvidosos (PDD). O Banco do Brasil, apesar de ter registrado o menor crescimento percentual no lucro, foi o banco que apresentou o maior volume de provisões entre os quatro analisados. Esse movimento contribuiu para a redução do nível consolidado de provisionamento do sistema bancário, refletindo uma postura conservadora na gestão de riscos de crédito. Por outro lado, os demais bancos ajustaram suas provisões de forma mais moderada, impactando diretamente a evolução de seus resultados.

A retomada da liderança do Itaú Unibanco em rentabilidade reforça a competição acirrada no setor bancário brasileiro, enquanto o crescimento expressivo do Santander e do Bradesco aponta para uma recuperação mais robusta dessas instituições.

Os resultados consolidados mostram que, apesar dos desafios macroeconômicos, os grandes bancos seguem como protagonistas do mercado financeiro nacional, sustentados por diversificação de receitas, eficiência operacional e estratégias focadas em crescimento sustentável.

 

‘Pensar fora da caixa’ e outros jargões que já não fazem mais sentido no mercado de trabalho

Por Christian Stahler Padilha

 

O ambiente corporativo está repleto de expressões que surgem para facilitar a comunicação, mas que, com o tempo, acabam se tornando vazias ou pouco eficazes.

Esses jargões, muitas vezes importados do inglês, entram no vocabulário empresarial como tendências e, antes mesmo de se consolidarem com um significado claro, começam a ser repetidos sem contexto real.

Embora algumas dessas palavras sejam úteis para definir estratégias e alinhar equipes, o uso exagerado pode comprometer a clareza da mensagem.

Expressões como “inovação”, “mindset” e “escalar o negócio” já foram impactantes, mas hoje se tornaram clichês.

 

Jargões que perderam o impacto nas empresas
  1. Mindset de crescimento

O conceito de mindset de crescimento surgiu para incentivar profissionais a se adaptarem a desafios e se desenvolverem continuamente.

No entanto, o termo passou a ser usado como um requisito genérico em processos seletivos, sem que haja uma definição clara do que realmente significa no dia a dia da empresa.

 

  1. Sinergia

Originalmente, sinergia era uma forma elegante de falar sobre colaboração e integração entre equipes.

Com o tempo, tornou-se um chavão utilizado em reuniões para justificar decisões estratégicas sem que houvesse, de fato, um impacto positivo real. O excesso de uso acabou diluindo seu verdadeiro significado.

 

  1. Escalar o negócio

Empresas que querem crescer de forma rápida e sustentável costumam usar a palavra “escalar” para falar sobre expansão.

Mas, com o tempo, o termo começou a ser empregado para qualquer tipo de crescimento, sem considerar se o modelo de negócio realmente suporta essa evolução. O resultado? Um jargão repetido sem estratégia concreta.

 

  1. Pensar fora da caixa

O convite para pensar fora da caixa já foi uma maneira interessante de estimular a criatividade e buscar soluções inovadoras.

Hoje, no entanto, virou um pedido vago, muitas vezes feito sem oferecer estrutura para que os profissionais realmente possam inovar.

 

Comunicação clara faz a diferença

Mais do que seguir tendências linguísticas, a comunicação dentro das empresas precisa ser objetiva e eficiente. Quando um termo é usado em excesso, ele pode perder sua força e, em vez de facilitar o entendimento, acaba gerando confusão.

Funcionários e gestores podem interpretar de maneiras diferentes expressões como “pensar fora da caixa” ou “sinergia”, o que pode comprometer o alinhamento estratégico.

Além disso, o uso indiscriminado de jargões pode criar barreiras entre líderes e equipes. Profissionais que não estão familiarizados com essas expressões podem se sentir deslocados ou inseguros para perguntar o significado real por trás de frases repetidas em reuniões e apresentações.

A comunicação eficiente não deve depender de palavras da moda, mas sim de mensagens diretas e bem estruturadas.

Por isso, é essencial que as empresas incentivem um vocabulário mais claro e acessível. Substituir jargões por explicações objetivas pode melhorar a compreensão das tarefas e expectativas dentro da organização.

Afinal, a verdadeira inovação não está nas palavras, mas na capacidade de transformar ideias em ações concretas.

 

 

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