As boas-vindas ao South Summit Brazil 2025 e outros artigos da semana – 10.04.2025

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Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: As boas-vindas ao South Summit Brazil 2025, Jean Peixoto é o novo reforço da Padrinho Conteúdo e Assessoria, Massa FM estreia em Porto Alegre e promete agitar o dial com programação sertaneja e forte apelo popular, A febre dos ‘naming rights’: por que empresas gastam milhões para dar nomes a estádios e casas de show, Gaúcho especialista em marketing ganha reconhecimento da Meta, O poder das associações: O que está impulsionando o futuro do OOH, Vídeo alcança 99,54% dos brasileiros e se consolida como o formato mais estratégico da publicidade e NAB 2025 | A feira dos apaixonados por TV e Rádio

 

 

As boas-vindas ao South Summit Brazil 2025

 

A quarta edição do South Summit Brazil (SSB), a primeira após a maior enchente da história do Rio Grande do Sul, começou nesta quarta-feira (9/4), ao som do grupo musical Orquestrando Sonhos, na Arena Stage, no Cais Mauá, em Porto Alegre. Representando o governo do Estado, que é correalizador do evento, o vice-governador Gabriel Souza deu as boas-vindas aos participantes na cerimônia que abre a programação.

Também subiram ao palco a fundadora do South Summit, María Benjumea, o presidente do SSB, Zeca Hopf, a vice-prefeita de Porto Alegre, Betina Worm, e o presidente do Centro Internacional de Gestão Empreendedora da IE University, Juan Jose Güemes.

Gabriel comemorou mais uma edição em Porto Alegre e convidou os participantes a aproveitarem a gastronomia, a cultura e as belezas do Rio Grande do Sul. “O South Summit transforma a capital e o Estado num grande ponto de encontro da inovação, do empreendedorismo e das ideias que movem o mundo. Em nome do governador Eduardo Leite, agradeço a participação de tantas pessoas de outros Estados e países para novas parcerias e novos negócios”, ressaltou. “Ao final desta edição, daremos um passo rumo a um futuro mais resiliente e inovador para todos.”

“Este espaço está ainda melhor, num ecossistema incrível onde criaremos um mundo de oportunidades. Quero que todos aproveitem esses dias ao máximo”, disse María.

 

Primeiros painéis reuniram centenas de pessoas no Cais

O primeiro dia do South Summit Brazil 2025 começou com o céu nublado, mas isso não desanimou as centenas de pessoas que já caminhavam pelo Cais Mauá no início da manhã. Logo nas primeiras horas, os espaços do evento já estavam tomados por um público diverso – empreendedores, investidores, estudantes e curiosos –, todos em busca de novas ideias, conexões e oportunidades.

Os painéis simultâneos atraíram a atenção dos participantes desde cedo, discutindo desde tecnologias emergentes até novos modelos de negócio mais resilientes e sustentáveis. No palco do RS Innovation Stage, do governo estadual, os painelistas começaram o dia debatendo transformação digital no judiciário, o Road Map Climático e habitação.

A busca por soluções criativas para problemas reais deu o tom da manhã, reforçando o propósito do South Summit: ser um ponto de encontro para quem acredita que inovação e responsabilidade podem – e devem – caminhar juntas.

A analista de comunicação Gisele Mendonça contou um pouco sobre o que espera do SSB 2025. “Estou muito animada para acompanhar os eventos sobre indústria criativa. No palco RS Innovation Stage, quero ver um painel a respeito do incentivo do poder público para o desenvolvimento desse setor. E também quero aproveitar para fazer muitas conexões”, disse.

O SSB 2025 segue até sexta-feira (11/4) e nós, da Colna do Nenê, estaremos acompanhando.

 

 

Jean Peixoto é o novo reforço da Padrinho Conteúdo e Assessoria

Por Padrinho Assessoria 

 

Ele integra o hub de Conteúdo e traz a agilidade da experiência em redações para reforçar a produção de notícias de clientes da agência, como Grupo RBS, Irga, Sinepe/RS, Gramado Summit, entre outros.

Com 35 anos de idade e oito anos de jornalismo profissional, Jean acumula conhecimento em cobertura de impresso e digital. O repórter passou pelas redações do Informativo do Vale, Jornal VS e GZH, onde atuava há quase quatro anos.

“Foi uma decisão muito bem pensada e me preparei para esse momento. É uma transição sem sair do meu chão, a reportagem e o texto. Estou buscando uma rotina dinâmica e muito esperançoso de que vai ser uma experiência ótima. Só tive referências positivas a respeito da Padrinho. Saio da maior redação do Estado, do maior jornal do Sul do País e vou primar por qualidade de vida, através dessa transição de carreira. A Padrinho me oferece essa perspectiva”, explica Jean.

A chegada de Jean é parte da evolução da Padrinho. “A agência está em fase de crescimento, com novas contas e o objetivo de sempre evoluir em nossas entregas. Por isso, estamos construindo um time muito experiente e ágil”, explica o diretor de Novos Negócios da Padrinho, Carlos Guilherme Ferreira.

Jean está sob o guarda-chuva do coordenador do hub de Conteúdo, Thiago Copetti, também um reforço que chegou em 2025 e que trouxe anos de experiência em redações para o dia a dia da agência. “O jornalismo corporativo requer o olhar aguçado do repórter.

Na era da economia da atenção, a experiência tem um peso ainda maior e, por isso, o Jean é muito bem-vindo”, explica a diretora de Relacionamento da Padrinho, Alexandra Zanela.

 

 

Massa FM estreia em Porto Alegre e promete agitar o dial com programação sertaneja e forte apelo popular

Por Bruna Santos

 

A Massa FM, uma das maiores redes de rádios populares do Brasil, chega oficialmente a Porto Alegre no dia 10 de abril, ao meio-dia , com sua estreia no dial 90.3 FM . A capital gaúcha é considerada um mercado estratégico pela emissora, que tem planos ambiciosos para conquistar o público AB+C com uma programação dinâmica focada em música sertaneja e grandes sucessos nacionais.

A Massa FM Porto Alegre será operada pelo Grupo R4 Comunicação (que já opera a Rádio Mix FM 98,3 em Curitiba e recentemente a Rádio Rock 89 FM) com programação alinhada à matriz paulista e com programas locais em toda a programação. A operação da emissora é resultado de uma parceria entre o Grupo R4 Comunicação, que inclui o Grupo Canal Marketing, o Grupo Maringá de Comunicação e o Grupo Verde Vale de Comunicação.

“ Porto Alegre é uma capital estratégica não só pelo tamanho do seu mercado, mas também pelo apelo cultural e comercial que representa. Sabemos da força do rádio na região Sul e queremos oferecer um produto acessível, próximo do ouvinte e com muito conteúdo de entretenimento, música e informação ”, afirma Caique Agustini, radialista e diretor-geral da Massa FM Porto Alegre.

Além de música e informação, a programação inclui ações promocionais, sorteios, premiações e cobertura de eventos de música sertaneja , com uma linguagem próxima ao público e comunicadores carismáticos. A equipe local contará com o apoio de toda a estrutura da Rede Massa, com investimento em estúdios, operação técnica e geração de empregos para profissionais da área.

A estreia em Porto Alegre reforça a movimentação da Massa FM no mercado nacional, com expectativa de atingir 90 emissoras até o final de 2025. A emissora pertence ao Grupo Massa , presidido por Ratinho , empresário e comunicador de renome nacional.

 

Sobre o mercado de rádio e música sertaneja no RS

Segundo a Kantar Ibope, o rádio continua com forte penetração em Porto Alegre , sendo consumido por mais de 80% da população urbana , principalmente no trajeto para o trabalho. O sertanejo , por sua vez, é um dos gêneros mais ouvidos no Brasil, com grande aceitação no Rio Grande do Sul, disputando espaço com o tradicionalismo gaúcho e o pop nacional.

A chegada da Massa FM promete aquecer o mercado, ampliar a oferta de programação popular e abrir novas oportunidades para o mercado publicitário local , com pacotes acessíveis e grande capilaridade entre um público consumidor significativo.

A Massa FM Porto Alegre chega ao mercado gaúcho pelas mãos do Grupo R4 Comunicação, administrado em Porto Alegre pelo sócio e radialista Caique Agustini , que lidera a operação local da emissora no dial 90,3 FM.

 

 

A febre dos ‘naming rights’: por que empresas gastam milhões para dar nomes a estádios e casas de show

Por André Catto

 

Estádios, teatros, casas de shows, cinemas, times de futebol e até estações de metrô. Os naming rights não são novidade, mas viraram “febre” no marketing brasileiro nos últimos anos.

Em português, o termo significa “direitos de nome”. E, em nome de expandir sua marca para um público específico, as empresas compram o direito de rebatizar um local, equipamento ou espaço.

Foi assim que, anos atrás, nasceu o icônico Credicard Hall, em São Paulo. Esse é provavelmente o primeiro caso de grande sucesso no país — tanto que a distribuidora Vibra ainda se desdobra para que a casa de shows seja reconhecida pelo novo nome Vibra São Paulo. De lá para cá, são muitos os exemplos.

Foi com a venda de naming rights que o Parque Antarctica virou Allianz Parque. O Itaquerão se transformou em Neo Química Arena. E, agora, os dois últimos estádios da capital paulista também ganharam nomes de marca: o Estádio do Morumbi agora é MorumBIS, e o tradicional Estádio do Pacaembu passou a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu.

Cada contrato possui regras específicas, incluindo duração, contrapartidas e prazos de pagamento. Além de, claro, determinar algumas dezenas (ou centenas) de milhões de reais para transformar o nome de um local icônico. Mas vale a pena?

De acordo com especialistas ouvidos pelo g1, as empresas costumam levar em conta fatores como características do local, fluxo de pessoas, contexto histórico e potencial de negócio. Os objetivos variam, mas costumam ter em comum o desejo da empresa de ampliar o reconhecimento de suas marcas ou “bombar” um lançamento.

 

Por que empresas optam por naming rights?

A visibilidade da marca é um dos principais benefícios dos acordos. Mas os verdadeiros impactos da ação decorrem de uma série de outros elementos que compõem a estratégia, explicam especialistas em marketing de negócios ouvidos pelo g1.

“Nas negociações de naming rights, também pode ficar acordado que, dentro daquele local, a empresa possa colocar suas lojas, pontos de vendas ou operações, em uma ação que vai muito além de dar nome ao espaço”, explica o especialista em marketing Idel Halfen.

É o que exigem os últimos grandes contratos divulgados no país. Além de rebatizar os estádios, as empresas compraram o direito de operar suas marcas dentro dos espaços, criando um ecossistema de contato direto com o público. (entenda mais abaixo)

A Mondelēz, dona da marca de chocolates BIS, por exemplo, fechou um acordo com o São Paulo Futebol Clube que inclui a venda dos produtos no estádio e a criação de um ambiente “voltado para experiências”, com a renomeação de setores internos do espaço.

“Isso tudo vai permitir, pelos próximos três anos, ações que vão gerar ‘awareness’ [reconhecimento da marca], que vão se conectar com o consumidor e também ganhar novos compradores”, afirma Fabiola Menezes, diretora de marketing de chocolates da Mondelēz Brasil.

A compra dos naming rights do estádio é o maior investimento de comunicação já feito na história da marca BIS, e pretende ampliar a capacidade produtiva para expandir a presença da marca nos pontos de venda pelo Brasil. O acordo é de R$ 75 milhões em três anos — uma média anual de R$ 25 milhões.

Há acordos menores no país, como o do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, que fechou naming rights de R$ 7,5 milhões para se chamar Arena BRB por três anos, a partir de 2022.

E também há gigantes, a exemplo do próprio Pacaembu, que assinou em 2024 contrato de mais de R$ 1 bilhão com o Mercado Livre para naming rights de 30 anos — o maior já registrado no Brasil.

De acordo com especialistas, é importante para uma estratégia de impacto em naming rights que a exposição das marcas seja feita de forma continuada. Por isso, os períodos são mais longos, chegando a anos. Só assim é possível fortalecer a relação com o público que frequenta aquele espaço e gerar uma aproximação com o cliente.

 

Foco no esporte e no entretenimento

A premissa básica dos naming rights é a aplicação em locais com grande fluxo de pessoas, de preferência do perfil de consumidor que a aquela empresa pretende atingir. Mas o tempo mostrou que o modelo está muito mais “adaptado” aos equipamentos de esportes e entretenimento, como estádios, casas de shows e teatros.

Isso não acontece à toa. Em geral, são locais atrelados a momentos de alegria e descontração, onde as pessoas vivem histórias com envolvimento emocional e formam lembranças, o que ajuda a criar uma conexão com as marcas.

“Quando vamos a um show ou a um jogo, existe ali um ambiente mágico, em que você está bem aberto a sensações e emoções. Por isso é tão especial se associar a um equipamento desse tipo”, afirma Fernando Trevisan, especialista em gestão e marketing esportivo da Trevisan Escola de Negócios.

 

Estratégia ainda é embrionária no Brasil

Apesar do crescimento notável dos contratos de naming rights no país, a exploração dessa ação de marketing ainda é muito baixa perto de outros mercados, como o norte-americano. É o que mostra um levantamento da agência Jambo Sport Business, feito com base nas principais ligas esportivas e revelado com exclusividade ao g1.

Na NBA, maior liga de basquete do mundo, por exemplo, 96,6% das arenas possuem naming rights. A única sem contrato é o Madison Square Garden, onde o New York Knicks manda os jogos. Por outro lado, na série A do campeonato brasileiro de futebol, a parcela é de apenas 31,6%.

Outras ligas americanas têm números muito próximos aos da NBA:

NHL, de hóquei: 93,8%

NFL, de futebol americano: 90%

MLS, de futebol: 82,8%

WNBA, de basquete feminino: 75%

MLB, de baseball: 70%

“Enquanto o Brasil ainda ‘engatinha’ no que tange às operações de naming rights, vemos os EUA bastante maduros”, diz o relatório.

O levantamento ainda mostra que, em território norte-americano, há predominância de empresas do mercado financeiro no uso de direitos de nome. De um total de 120 arenas analisadas, o segmento possui naming rights de 44%.

Em seguida, estão os setores automotivo (8,3%), de bens de consumo (6,4%), varejo (6,4%) e telecomunicações (5,5%). No Brasil, por outro lado, não foi destacada uma padronização.

O mercado consolidado lá fora também tem se mostrado uma oportunidade para empresas brasileiras. Nesse sentido, o grupo econômico Inter&Co anunciou, em janeiro deste ano, um acordo para nomear o estádio das equipes norte-americanas Orlando City SC e Orlando Pride para Inter&Co Stadium.

A instituição brasileira afirmou que o objetivo é “aumentar seu conhecimento da marca nos Estados Unidos”, em um empreendimento com planos que incluem tornar o estádio “palco de eventos culturais e musicais, com um primeiro show a ser realizado em 2024”.

 

Futebol: a influência das ‘bets’ sobre o mercado

O crescimento dos contratos de naming rights no Brasil não tem uma explicação única, mas há pistas que podem ajudar a entender o avanço desse modelo. Uma delas, tratando especificamente do futebol, é o aumento das publicidades pagas pelas “bets”, as casas de apostas digitais.

“Os custos de patrocínio nas camisas de times estão muito inflacionados devido à alta demanda das casas de apostas. Tem muita empresa querendo comprar espaço, o que impacta oferta e demanda — e faz esse valor subir”, afirma Fernando Trevisan.

Com contratos de patrocínio master das camisas acima de R$ 80 milhões — casos do Corinthians (R$ 120 milhões por ano) e Flamengo (R$ 85 milhões) —, os naming rights de curto prazo acabam se tornando mais vantajosos financeira e até estrategicamente, diz o especialista. Afinal, um acordo de naming rights pode ter um custo menor.

“Além disso, com a estratégia, a empresa dialoga não só com o torcedor daquele clube, mas também com todo o público que circula no estádio. Assim, o alcance vai além do futebol e do torcedor de um único time”, conclui.

Trevisan cita como exemplos recentes (de contratos mais curtos) o MorumBIS e a Casa de Apostas Arena Fonte Nova, na Bahia, que fecharam contratos de três e quatro anos, respectivamente, por valores menores que a camisa do Botafogo (R$ 55 milhões por ano).

O aumento recente dos acordos de naming rights no Brasil também pode ser justificado pelo avanço do mercado de entretenimento, com a retomada de shows e grandes eventos após a pandemia de Covid-19. “Pode ser ainda uma demonstração de que o setor de eventos vem se consolidando no país”, diz Trevisan.

 

O objetivo é o nome da marca ‘pegar’?

Casos icônicos, como o antigo Credicard Hall (hoje chamado Vibra São Paulo), levantam a questão: afinal, o nome vai realmente “pegar” para o público? E se o nome da marca não pegar? E mais: vale correr o risco de adquirir os naming rights de um local e, possivelmente, continuar sendo chamado pelo nome antigo?

Não há um padrão visto no mercado sobre esses pontos. Em geral, contratos mais longos tendem a fixar melhor o nome da marca àquele determinado espaço. Mas também depende do contexto do local: se ele já tem um nome forte ou não, se o público vai ou não aderir à mudança.

No caso dos estádios, as maiores oportunidades de fixação de nome estão nas novas arenas (aquelas recém-construídas, com nomes ainda não consolidados). É o caso da Arena MRV, do Atlético Mineiro, por exemplo, cujo nome já era usado antes mesmo de o estádio ficar pronto.

Ainda segundo analistas, estádios já existentes que passaram por grandes reformas também oferecem essa oportunidade, como o Allianz Parque, antigo Palestra Itália ou Parque Antarctica — que, inclusive, chamava-se assim porque a propriedade pertenceu à Companhia Antarctica Paulista, produtora de bebidas que, após uma fusão, deu origem à Ambev.

O especialista em marketing Fernando Trevisan explica que, no entanto, a busca unicamente pela fixação de nome tem mudado entre as empresas no Brasil.

“As marcas estão aproveitando os outros tipos de retorno que esses contratos permitem, com foco no relacionamento com o público”, diz, reforçando que o enfoque pode estar direcionado às experiências da marca dentro do local, e não necessariamente à tentativa de fazer o nome “pegar”.

Além disso, ele reforça que outras empresas têm demonstrado interesse na estratégia ao perceberem projetos de naming rights já em vigor estão se viabilizando e dando certo — incluindo os de curto prazo.

 

Como os prazos e valores são determinados — e quais os riscos?

O processo de escolha de valores e duração de contratos de naming rights também não costuma seguir um padrão definido. Os pontos levados em conta são as características do local, o fluxo de pessoas, o contexto histórico e o potencial de negócio — atributos que podem agregar mais ou menos valor à marca, de acordo com o objetivo que ela perseguir.

“O responsável pelo investimento também precisa prestar contas internamente, seja para o CEO ou para o conselho da empresa. Então, quanto mais embasada, mais aquela ação se justifica dentro da própria companhia que está investindo”, afirma o especialista em marketing Idel Halfen.

De acordo com o levantamento da agência Jambo Sport Business, que também é assinado por Halfen, é difícil estabelecer uma correlação entre as características das arenas ao valor pago pelas marcas.

“É mais provável admitir que, assim como ocorre na maioria dos exercícios de ‘valuation’ [atribuição de valor de mercado de empresas], o que pragmaticamente define o valor dos contratos é a intenção das partes envolvidas, o quanto se está disposto a pagar e a receber”, diz o estudo.

Além de atribuir valor, o “valuation” é uma espécie de levantamento que indica que elementos qualitativos como status e credibilidade influenciam no interesse das marcas. O valuation também é ponto central quando o assunto são os riscos para as partes em contratos de naming rights.

Um estádio, por exemplo, pode deixar de ganhar dinheiro ao fechar acordo por valores abaixo de seu potencial. Do outro lado, a marca pode perder ao superestimar o negócio e desembolsar mais do que terá de retorno futuramente.

Outro risco dos naming rights, dizem especialistas, é o envolvimento da empresa patrocinadora em algum escândalo que prejudique a sua imagem — e, consequentemente, a imagem do espaço nomeado.

Por fim, há ainda a possibilidade de a estratégia simplesmente não ser bem-sucedida, frustrando os recursos investidos. “Mas são riscos bem calculados perto da receita que os naming rights geram para um clube de futebol, um dono de estádio ou uma casa de show”, afirma Fernando Trevisan.

 

Pacaembu: o maior contrato de naming rights do país

A empresa de e-commerce Mercado Livre fechou um contrato de mais de R$ 1 bilhão com o Pacaembu. O novo nome do estádio, agora chamado Mercado Livre Arena Pacaembu, foi anunciado em janeiro deste ano, tornando-se o maior acordo de naming rights do país.

O negócio foi fechado com a Allegra Pacaembu, consórcio que venceu a licitação para assumir a gestão do complexo esportivo que era público por 35 anos, desde janeiro de 2020. A previsão é que a concessionária invista R$ 600 milhões no bem público tombado.

Assim como tem sido nos acordos de naming rights, a parceria prevê exposição de marcas, “amplo espaço de mídia e benefícios que envolvem o ecossistema de negócios do Mercado Livre”. Isso inclui a exploração de outras marcas da empresa, como Mercado Pago, MELI+ e Mercado Play.

A previsão é que o complexo, projetado para ser entregue em junho deste ano, ofereça atividades e ativações com estrutura de hotel, galeria de arte, restaurantes, hub de inovação, arena de eSports, escritórios e centros de convenções e de medicina esportiva.

Já em dia de jogos oficiais, a ideia é que o complexo consiga atrair o público horas antes das partidas, com atividades que devem se estender também após o apito final, explica o CEO da Allegra Pacaembu, Eduardo Barella.

“A nossa visão como ativo imobiliário é de que o Pacaembu será um destino reconhecido não só em São Paulo, mas no país. A ideia é que quem vier para a cidade diga: ‘Preciso ir conhecer o Pacaembu porque lá está acontecendo muita coisa legal'”, afirma.

Há ainda outras frentes no Pacaembu fortemente apoiadas em ações de marketing. Entre elas, Barella destaca as lojas de dentro do complexo, que deverão seguir uma estratégia baseada não só na venda de produtos, mas principalmente na interatividade.

“Teremos uma loja que irá vender chuteiras, mas que o cliente poderá testar no campo, por exemplo. E tênis, que a pessoa poderá correr com ele na pista. Já outra loja trará atividades como corrida, aulas de yoga. Ou seja, queremos lojas com ativações”, exemplifica Barella, reforçando o foco nas ações de marketing para atrair o público ao complexo.

Segundo Iuri Maia, chefe de branding do Mercado Livre, o objetivo estratégico da empresa de e-commerce é construir um “legado”, criando “conexões duradouras” alinhadas ao “propósito” da marca.

“O acordo de naming rights do Mercado Livre Arena Pacaembu representa uma das maiores e principais estratégias da marca no Brasil atualmente”, ressalta o estrategista de marketing.

O que explica o tamanho do acordo — e como o dinheiro será usado

As negociações para o maior contrato de naming rights do país levaram cerca de sete meses. De acordo com Iuri Maia, do Mercado Livre, as tratativas foram embasadas em “estudos de alcance e frequência” do público-alvo da empresa, “visando posicionar a marca como top of mind [destaque entre consumidores] em um dos principais mercados do Brasil”.

“Negociamos a conexão também com o nosso ecossistema, destacando cada uma das nossas áreas de negócios nas ativações do complexo”, conta o estrategista.

Ele se refere à nomeação de espaços internos do Pacaembu (como ginásio, centros esportivos e camarotes), além da atuação da empresa em diferentes frentes de negócios — com operações envolvendo o Mercado Pago (plataforma de pagamento) e o Mercado Play (streaming), por exemplo.

Para o especialista em marketing Fernando Trevisan, o Pacaembu representa, de fato, uma “alternativa única” no país quando o assunto são naming rights. Isso porque se trata de um espaço com forte tradição, que, entre outros pontos, desperta memória afetiva em grande parte do público.

“O equipamento está no coração dos paulistanos. É super bem localizado, com fácil acesso. Tem uma história, uma tradição, além de uma parte tombada [reconhecida por seu valor histórico]. E é um local que propicia uma série de outras atividades além da prática esportiva”, diz.

“Então, é muito difícil replicar isso em outro espaço ou em outra estratégia”, conclui.

São características que, de certa forma, podem ajudar a explicar os valores mais elevados do contrato. Nesse sentido, o CEO da Allegra Pacaembu, Eduardo Barella, considera que os mais de R$ 1 bilhão extraídos dessa negociação estão “em linha com aquilo que era pretendido”.

“Esse valor tem que fazer frente ao custo da nossa operação, incluindo a zeladoria do complexo, e também ao serviço da dívida. Isso porque uma parte do dinheiro investido foi com base em dívidas já feitas — e que têm de ser pagas ao longo do tempo”, conclui.

 

 

Gaúcho especialista em marketing ganha reconhecimento da Meta

Por Dielin da Silva

 

O especialista em marketing digital Rafael Terra acaba de ser nomeado Creator Parceiro da Meta no Brasil – um título concedido a apenas 7 profissionais em todo o país. Com essa conquista, o gaúcho passa a ter acesso exclusivo e antecipado às principais tendências, testes e estratégias que vão definir o futuro das redes sociais.

Com 20 anos de experiência no mercado, Rafael já atuou com marcas nacionais e internacionais como Coca-Cola, Mercado Livre e muitas outras. É professor de MBA nas principais instituições do país, incluindo ESPM, PUC e USP. Também é autor de quatro livros publicados pela DVS Editora – Instagram Marketing, Autoridade Digital, Copywriting na Prática e Bem-Estar Digital – todos entre os mais vendidos na categoria de marketing na Amazon Brasil.

 

O poder das associações: O que está impulsionando o futuro do OOH

Por Halisson Pontarolla

 

A cada encontro que reúne profissionais da cadeia OOH – expositores, anunciantes, agências, fornecedores e especialistas – a força desse ecossistema se torna mais evidente. Quando diferentes perspectivas e vozes se unem, nosso compromisso com a inovação, a tecnologia e a sustentabilidade no setor se fortalece.

A 34ª edição do nosso evento demonstrou mais uma vez a força das associações. De pequenos a grandes expositores, todos têm um lugar aqui. A presença de players de diferentes portes e regiões contribui para o fortalecimento do mercado, promovendo um ambiente mais democrático e estruturado. A pesquisa econômica realizada pela Tendências Consultoria em novembro de 2024 retratou fielmente esse cenário na Central de Outdoor, mostrando que 40% dos veículos OOH no Brasil são micro ou pequenos, enquanto 51% são médios. Isso comprova que a diversificação de formatos e modelos de negócios é essencial para a sustentabilidade do setor.

No Brasil, o OOH continua crescendo, representando 11,8% do mercado publicitário, segundo dados do Cenp-Meios, divulgados em março de 2025. Isso é resultado da combinação de criatividade, avanços tecnológicos e um ecossistema colaborativo que tem trabalhado para aprimorar a mídia exterior. Nosso compromisso é garantir que esse crescimento continue de forma estruturada, com a profissionalização do setor e o desenvolvimento de métricas mais precisas.

A 34ª Convenção Nacional da Central de Outdoor reuniu profissionais de todo o Brasil e do mundo para discutir o futuro da mídia OOH – Crédito: Alê Oliveira

Tom Goddard, presidente da WOO (World Out of Home Organization), reforçou o papel de liderança do Brasil no mercado global. Nosso país entrou no top 10 do mundo em investimentos em OOH, atingindo US$ 1,3 bilhão. Esse crescimento acompanha o aumento global do DOOH (Digital Out of Home), que passou de 20% da participação brasileira em 2022 para mais de 50% em 2024. O desafio agora é consolidar essa posição e expandir ainda mais nossas possibilidades, principalmente por meio da digitalização e da programática.

Hugo Rodrigues, presidente da WMcCann, destacou o impacto da inovação e do uso de dados na publicidade. Como ele bem destacou, “quem souber atender às novas demandas do mercado sairá na frente”. A pesquisa da Tendências também trouxe insights valiosos sobre a importância dos grandes formatos, que representam 68% dos veículos OOH no Brasil e têm impacto significativo no faturamento do setor. No entanto, vale a pena refletir: muitos dos dados apresentados ainda não foram devidamente mensurados.

Por onde passamos, buscamos sempre deixar um legado. Na última edição do evento, desenvolvemos uma campanha publicitária para ser veiculada em mídias externas por todo o país. Como destacou Felipe Davis, Diretor de Novos Negócios da Central de Outdoor, “Viemos ao Rio para aproveitar tudo o que a cidade tem de maravilhoso, mas estamos felizes em deixar esta campanha como um legado”. A ideia surgiu durante uma reunião editorial, em parceria com o Clube da Criação Rio de Janeiro, a ABMN (Associação Brasileira de Marketing e Negócios) e o Grupo de Mídia RJ, com o objetivo de reforçar o potencial do Rio de Janeiro como capital de negócios e mercado estratégico para OOH e DOOH. Com o apoio dos nossos associados, a campanha “Rio é ROI” foi lançada e impactou o público logo após a saída do evento. É a força das associações impulsionando agendas relevantes para as cidades.

A mudança do nome da nossa convenção para OOH Summit Brasil, com início em 2026, reflete essa evolução. O evento será realizado em São Paulo, acompanhando a dinâmica de um dos principais mercados publicitários do país e trazendo ainda mais visibilidade ao setor. E como foi dito na abertura deste ano, o melhor ainda está por vir. O OOH Summit Brasil não será apenas uma mudança de nome, mas um marco na história do nosso setor. Um movimento que une a indústria de mídia outdoor no Brasil e no mundo para acelerar a qualificação, o intercâmbio e o protagonismo do mercado.

O que aprendemos com essa jornada é que não estamos sozinhos. O OOH brasileiro é fruto de um trabalho coletivo, de empresas que acreditam no potencial da mídia exterior e de um ecossistema que valoriza a troca de experiências. Continuaremos construindo esse futuro juntos, fortalecendo cada vez mais nossa presença no mercado global e consolidando o OOH como um dos pilares da comunicação moderna.

 

 

Vídeo alcança 99,54% dos brasileiros e se consolida como o formato mais estratégico da publicidade

Por AdComunicação

 

O vídeo nunca esteve tão presente — e tão decisivo — na jornada do consumidor. Em um ecossistema cada vez mais convergente, o formato se firma como o principal ativo estratégico para as marcas que buscam relevância, escala e retorno em suas campanhas. É o que revela o Inside Video 2025, estudo anual da Kantar IBOPE Media, que mostra que o vídeo impactou 99,54% da população brasileira em 2024.

“O vídeo é multidirecional. Ele flui de todos para todos os lados e está presente em todas as etapas da jornada do consumidor. O desafio do mercado hoje não é apenas criar bons conteúdos em vídeo, mas entender como eles se conectam com o público em cada plataforma, contexto e momento do dia”, afirma Paula Carvalho, Diretora Comercial de Sell Side e New Business da Kantar IBOPE Media.

Mais do que alcançar, o vídeo mantém presença. Em 2024, em um único dia, o alcance do vídeo chegou a 63,65% dos brasileiros; esse número subiu para 87,02% em uma semana e 94,41% ao longo de um mês. O tempo médio diário total de consumo chega a 5 horas e 9 minutos — com as TVs e CTVs liderando com 5h38, à frente de desktops, tablets e smartphones.

A liderança da TV ao longo do dia é clara, mas os smartphones ganham espaço nas primeiras horas da manhã, reforçando a importância de estratégias cross-device que acompanham o ritmo real do consumidor.

Mais de 56 mil marcas investiram em vídeo em 2024. Entre os usuários de internet, 44% dizem prestar mais atenção a anúncios em vídeo do que em outros formatos na internet — e 53% dos espectadores de VOD são desenvolvidos à presença de publicidade nas plataformas.

Entre os consumidores que assinam serviços com anúncios, 75% anotam as marcas durante os programas e 63% pesquisam online os produtos que veem anunciados. Mesmo entre os que não recebem publicidade, o impacto permanece alto (66% e 54%, respectivamente). Isso mostra que o vídeo não apenas comunica: ele impulsiona a inovação e gera resposta.

Com a chegada da TV 3.0 e a consolidação das TVs conectadas, o comércio de conteúdo ganha atração. O vídeo deixa de ser apenas meio de inspiração e passa a ser um ponto de venda integrado à experiência de conteúdo.

 

Comportamento: compartilhado e multitela

Além de massivo, o consumo é coletivo e contextual. A covisualização foi registrada em 24,65% dos lares brasileiros — índice que chega a 37,83% entre crianças de 4 a 11 anos e permanece expressivo entre adultos jovens (27,09% entre 25 a 34 anos).

As jornadas também são simultâneas: 17,15% das pessoas consomem vídeo tanto em TVs/CTVs quanto em smartphones, mostrando que o conteúdo circula entre telas ao longo do dia — e que planejamento e mensuração precisam acompanhar essa fluidez.

 

Tecnologia e estratégia: personalização em escala

A nova fase do mercado é guiada pela economia da intenção. Mais do que disputar atenção, o desafio é entregar relevância, no momento certo, para o público certo. E o vídeo, com o apoio da inteligência artificial generativa, está no centro dessa transformação.

A IA já permite que campanhas sejam criadas, personalizadas e distribuídas com base em dados de comportamento, adaptando formatos, mensagens e plataformas. Essa automação com inteligência acelera o time-to-market e amplia a eficiência da comunicação.

A infraestrutura também evoluiu: o número de CTVs cresceu 157% em 9 anos, e os domicílios com VOD assinam, em média, 2,5 serviços simultâneos. Entre esses usuários, 47% estavam satisfeitos com a atualização dos catálogos, e 34% estariam interessados ​​em trocar por pacotes com anúncios, se isso significasse economia.

 

Um ecossistema pronto para a próxima onda

O Inside Video 2025 mostra que o vídeo já é o epicentro das experiências digitais no Brasil. E que entender esse novo cenário exige uma nova abordagem de mensuração: híbrida, integrada e orientada por dados reais.

Entre os destaques editoriais, 52% dos brasileiros afirmam que a publicidade na TV “gera assunto” — um dado que reforça o papel cultural e de influência do meio. O estudo também aponta uma mudança na percepção das marcas: TV Linear e plataformas digitais já são vistas como partes complementares do mesmo investimento.

 

Sobre a Kantar IBOPE Media

Com as pessoas apresentando cada vez mais um comportamento cross-media por meio de canais e plataformas, os serviços de dados e medição de audiência, segmentação, análise e inteligência publicitária da Kantar IBOPE Media revelam ao mercado de mídia insights para possibilitar decisões fundamentadas.

Trabalhando com dados de painel e dados próprios em mais de 80 países, temos o portfólio de medição cross-media que mais cresce no mundo, apoiado por nossas características, escala, tecnologia e experiência, para o crescimento dos negócios de nossos clientes e parceiros.

 

 

NAB 2025 | A feira dos apaixonados por TV e Rádio

Por Beto Amaral

 

A NAB 2025, realizada em Las Vegas, mais uma vez reuniu os principais profissionais, fornecedores e lideranças da radiodifusão mundial. Observei que alguns movimentos importantes que merecem destaque, apesar de esta edição ter sido menos marcada por grandes inovações tecnológicas. Como já participei de mais de 15 edições da NAB ao longo dos anos, e cada uma delas teve sua tendência dominante: edição não linear, transmissão via IP, digitalização, 4K, 8K, mochilinks, vídeos em 3D, câmeras 360, OTT, virtualização, LEDs, entre outros. Já a NAB 2025, não teve nenhuma trend tecnológica.

Neste ano, dois pontos principais chamaram atenção

O primeiro foi o foco no relacionamento. A feira teve uma forte presença de executivos e gestores da radiodifusão brasileira e mundial, e com muitos momentos de interação entre todos. Porém, em termos de novidade tecnológica, não se teve muita coisa. A inteligência artificial, por exemplo, gerou muita expectativa, especialmente na área de automação e ganho de produtividade, mas o que foi apresentado na prática foram apenas soluções pontuais, sem grandes saltos em relação ao que já se conhecia.

O segundo ponto relevante foi a constatação da massificação e acessibilidade da tecnologia. O que antes era inviável para emissoras de pequeno e médio porte, hoje está dentro do orçamento de muitos players. Equipamentos como cenários virtuais, que podem custar de 20 mil a 2 mi de dólares, e câmeras de altíssima qualidade, que variam de 2 mil a 1 mi de dólares, mostram que existe um leque muito amplo de possibilidades para diferentes perfis de operação. A diferença dos valores reflete em funcionalidades, mas o ponto é que todos conseguem jogar o jogo com algum nível de competitividade.

Para o meio rádio, como já vi em edições anteriores, ficou ainda mais evidente a necessidade de se posicionar como um meio multiplataforma. O rádio precisa estar presente em toda a jornada diária do ouvinte — seja no carro, no celular, nas redes sociais, em smart speakers ou em plataformas de streaming. Há uma oferta crescente de ferramentas e serviços que permitem essa integração digital, e o desafio para os radiodifusores é garantir relevância em cada um desses pontos de contato. Não se trata apenas de estar online, mas de fazer parte da vida do ouvinte em múltiplos formatos e canais.

No campo da TV 3.0, o tema foi muito presente nos debates, especialmente por conta da proximidade do início de sua implementação no Brasil. A possibilidade de publicidade endereçável e personalização do conteúdo promete transformar o modelo atual, aproximando a TV aberta da experiência de plataformas de streaming, mas com toda a estrutura regulada pelas leis brasileiras. Apesar da relevância do tema, havia poucas demonstrações práticas nos estandes da feira.

Vale destacar a presença brasileira, que foi bastante expressiva. Eventos como o SET e 30, o AERP Day, o almoço da ABERT e o jantar da AESP reforçaram o papel do Brasil como protagonista regional em radiodifusão. Também estiveram presentes o governador do Paraná e futuro presidente, Ratinho Jr., o astronauta e ex-ministro Marcos Pontes, além da presidente do Grupo Silvio Santos, Ana Bortoni, e da CEO do SBT, Daniela Beyruti, além de parlamentares e das equipes do Ministério das Comunicações e da Anatel, lideradas por Wilson Diniz Wellisch e Vinicius Caram.

Mas, não menos importante do que as autoridades, estavam os radiodifusores de todo o Brasil. Os colegas que mantêm viva a missão da comunicação democrática, comprometida com as leis e os valores do país. São esses apaixonados por TV e rádio que continuam fazendo a diferença no cenário da mídia brasileira.

A NAB 2025 mostrou que, embora os grandes saltos tecnológicos estejam mais espaçados, o setor vive um momento de consolidação, acesso ampliado à tecnologia e amadurecimento dos modelos. E, nesse processo, o Brasil segue presente, debatendo, propondo e construindo o futuro da radiodifusão.

 

 

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