Nos artigos que publicamos hoje você vai ler sobre: Boas notícias na segurança gaúcha, Fotografia pode impactar sucesso do e-commerce, Desemprego atinge Geração Z e aponta falha do ensino superior, Cresce adesão ao trabalho informal e falta de profissionais com carteira agrava cenário no Brasil, Qual o significado da sigla “GPT”?, A decadência da TV a Cabo e Itaú confirma desligamento de Raul Santahelena.
Boas notícias na segurança gaúcha
Por Samuel Pessôa*
O Programa RS Seguro, que completa seis anos, vinculado diretamente ao governador Eduardo Leite, mudou a visão de segurança pública gaúcha. O primeiro passo foi a construção de uma base de dados muito cuidadosa com as informações criminais georreferenciadas e atualizadas diariamente. Permitindo rapidamente a construção de diagnóstico e de acompanhamento do crime. A distribuição do efetivo policial obedece a critérios técnicos a partir da distribuição espacial e no tempo da criminalidade. Parece simples, mas significa muitas vezes reduzir o efetivo policial em áreas nobres, com baixos índices de criminalidade, para reforçar áreas mais pobres.
Adicionalmente, há um cuidadoso e exaustivo mecanismo de pronto diagnóstico quando problemas ocorrem e de difusão das boas práticas por todo o estado. Há uma permanente coordenação entre os órgãos de segurança pública, incluindo a administração penitenciária, e destes com as demais instituições ligadas ao sistema de justiça criminal: Ministério Público e Poder Judiciário.
Um conjunto intenso de reuniões mensais nos 23 municípios priorizados —que juntos concentravam, no início do Programa RS Seguro, 72% das mortes violentas, 90% dos roubos a pedestres e 91% dos roubos de veículos— nas 21 regiões do estado em que a segurança está organizada, outras semanais com a presença da cúpula da segurança pública e finalmente um encontro mensal com o governador mantêm um fluxo tempestivo de diagnósticos dos problemas e suas ações corretivas, além da circulação de boas práticas.
A liderança do governador Eduardo Leite tem sido um elemento essencial para o sucesso das políticas de segurança no estado.
*Trecho da coluna na Folha de SP
Fotografia pode impactar sucesso do e-commerce, diz pesquisa
Por Meio&Mensagem
A fotografia de um produto influencia diretamente na competitividade de mercado, podendo ser decisiva para o sucesso das vendas. É o que revela a pesquisa E-commerce Trends & Statistics, conduzida pela Photoroom nos EUA, Reino Unido e Brasil.
O levantamento revelou que 79% dos vendedores utilizam mais que um tipo de fotografia para divulgar seus produtos, enquanto 57% renovam suas imagens a cada três meses. A técnica de busca por inovação e diferenciação é o que pode levar uma marca a se destacar em meio a tantas outras.
Nos últimos anos, o mercado digital sofreu uma verdadeira revolução visual, onde as imagens assumiram um papel tão relevante quanto o próprio produto. E o acesso à tecnologia têm um papel fundamental nisso, pois possibilitou o acesso instantâneo a uma vitrine ilimitada de opções. O resultado disso é um e-commerce cada vez mais disputado, também devido ao surgimento em massa de pequenas e médias empresas.
Presença de marca
Construir uma identidade visual marcante tornou-se algo fundamental e isso inclui investimentos em fotografia e presença de marca. Cenários reais, que transmitam a identidade e o sentimento do produto, têm ganhado cada vez mais espaço no meio publicitário.
Na pesquisa guiada pela Photoroom, 25% dos entrevistados optam por esse tipo de cenário, enquanto 53% optam pelo uso de luz natural, de maneira a capturar takes mais autênticos e atrativos.
A diferenciação visual é um meio de atrair clientes e identificar seu público-alvo, impactando diretamente a taxa de conversão e fidelização da marca. Entre os vendedores, tanto os novos quanto os mais consolidados, 29% optam por desenvolver um site próprio que transmita sua essência, segundo a pesquisa.
Diplomas sem sentido! Desemprego atinge Geração Z e aponta falha do ensino superior
Por Renato Soares
A Geração Z, incluindo milhões de jovens nos Estados Unidos e no Reino Unido, enfrenta uma crise de desemprego.
Essa situação, que afeta mais de quatro milhões de pessoas nos EUA e cem mil no Reino Unido, não se deve à preguiça, mas sim à ineficácia de muitos diplomas universitários.
Especialistas apontam que o sistema educacional não está cumprindo suas promessas. Jovens que se formam em cursos sem perspectivas claras encontram dificuldades em um mercado de trabalho competitivo e em constante mudança. A necessidade de novas abordagens educacionais é urgente.
Com o aumento do custo de vida e mudanças tecnológicas rápidas, como a inteligência artificial, muitos jovens se sentem desmotivados a ingressar no mercado.
A situação, descrita como “catástrofe” por alguns comentaristas, exige uma reformulação das expectativas e dos caminhos educacionais.
O papel do ensino superior na crise
A educação superior, por vezes, promete mais do que pode cumprir. Embora carreiras no setor de saúde demonstrem crescimento, muitos campos de estudo não oferecem o mesmo retorno.
Isso deixa jovens adultos subempregados e endividados em um mercado incerto.
A importância da escolha informada
Jeff Bulanda, da Jobs for the Future, destaca a necessidade de os jovens tomarem decisões educacionais informadas, ponderando custos e benefícios. Alternativas, como cursos técnicos, precisam ganhar espaço na conversa sobre o futuro profissional.Móveis escolares
Soluções práticas para jovens desconectados
Para enfrentar a crise NEET, é necessário criar mais oportunidades acessíveis, como estágios e aprendizagens.
Lewis Maleh, da Bentley Lewis, sugere que as faculdades devem comunicar melhor as possibilidades de carreira e apoiar a saúde mental dos alunos.
Orientação e suporte como chave para o futuro
Uma orientação profissional personalizada pode ajudar a reconectar jovens ao mercado de trabalho. Muitos ainda não conhecem todas as opções disponíveis.
Melhorar essa conexão é essencial para evitar que continuem desmotivados e isolados.
Cresce adesão ao trabalho informal e falta de profissionais com carteira agrava cenário no Brasil
Por Juliana Moratto
A informalidade no mercado de trabalho brasileiro, tradicionalmente associada à necessidade de subsistência em momentos de crise econômica e alta taxa de desemprego, tem assumido uma nova configuração. Em um cenário de crescimento econômico e redução dos índices de desocupação, o trabalho informal tem atraído, de forma voluntária, trabalhadores antes inseridos no mercado formal, impactando diretamente na disponibilidade de mão de obra qualificada com carteira assinada.
De acordo com especialistas, esse movimento reflete mudanças estruturais no mercado de trabalho nacional, com destaque para a evolução tecnológica, a maior flexibilidade de horários e a diminuição da diferença de remuneração entre trabalhadores formais e informais. O fenômeno é apontado como um dos fatores que contribuem para a escassez de profissionais em setores que dependem da contratação formal, como construção civil, comércio e serviços essenciais.
Avanço da informalidade por escolha e não mais por necessidade
Dados levantados por Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que a informalidade deixou de ser exclusivamente uma saída para enfrentar o desemprego e passou a ser, em muitos casos, uma opção deliberada dos trabalhadores.
Essa tendência tem sido reforçada pelo crescimento de atividades mediadas por plataformas digitais, como transporte por aplicativo e serviços de entrega, que permitem ao trabalhador maior autonomia sobre sua jornada. Ao mesmo tempo, a diferença entre os rendimentos de formais e informais tem diminuído de maneira significativa.
Rendimento dos informais se aproxima dos salários formais
O estudo da FGV mostra que, em 2015, trabalhadores com carteira assinada recebiam, em média, 73% a mais do que os informais. No entanto, ao final de 2024, essa diferença foi reduzida para 31%. Essa redução da disparidade salarial contribui para que trabalhadores vejam na informalidade uma alternativa economicamente viável, com vantagens como a flexibilidade de horário e a possibilidade de múltiplas fontes de renda.
Escolaridade dos informais aumenta mais rapidamente
Outro dado relevante identificado por Tobler é o crescimento do nível de escolaridade entre os trabalhadores informais. Em 2012, apenas 34% dos trabalhadores sem carteira assinada haviam concluído o ensino médio ou tinham ensino superior. Esse percentual saltou para 54% ao final de 2024. No mesmo período, o percentual de trabalhadores formais com esse nível de
escolaridade subiu de 61% para 76%, uma variação de 15 pontos percentuais, inferior à observada entre os informais (20 pontos).
Apesar de os trabalhadores com maior qualificação ainda se concentrarem na formalidade, o crescimento do número de informais com maior nível de instrução indica que essa parcela da força de trabalho também tem migrado para formas alternativas de ocupação.
Consequências para o mercado de trabalho formal
A mudança no perfil da informalidade impacta diretamente setores que enfrentam dificuldades na reposição de vagas formais, mesmo em contextos de crescimento econômico. De acordo com o economista Bruno Imaizumi, da consultoria LCA 4intelligence, o alto índice de informalidade no Brasil facilita a rotatividade e mobilidade dos trabalhadores entre ocupações diversas, o que, por sua vez, gera escassez pontual de mão de obra em setores específicos.
Imaizumi destaca que há uma massa significativa de trabalhadores com qualificações genéricas, aptos a transitar entre diferentes atividades econômicas, o que dificulta a fidelização desses profissionais em postos com carteira assinada.
Informalidade ainda é predominante em diversas regiões
Mesmo com avanços no mercado formal, os dados mais recentes do IBGE indicam que a informalidade segue representando uma parcela expressiva da ocupação no país. Em dezembro de 2024, sete das 27 capitais brasileiras registravam mais de 50% da população ocupada inserida no mercado informal. Em nível nacional, a informalidade respondia por 38,6% dos ocupados.
O IBGE classifica como informais os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada, empregados domésticos sem registro, autônomos sem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) , empregadores sem CNPJ e trabalhadores auxiliares familiares que não recebem remuneração.
Riscos e desafios para o futuro
Apesar da maior atratividade que a informalidade passou a exercer, especialistas alertam para os riscos associados a essa modalidade de trabalho, especialmente no longo prazo. Entre os principais problemas estão a ausência de proteção previdenciária, como aposentadoria, e a falta de garantias trabalhistas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) .
A informalidade, segundo Imaizumi, tende a oferecer rendimentos menos estáveis e sujeitos a maior volatilidade. Ele destaca que, sem contribuição como autônomos ou microempreendedores individuais (MEIs), os trabalhadores informais ficam descobertos no que se refere à seguridade social. Além disso, os empregos formais, embora menos flexíveis, oferecem benefícios como estabilidade, férias remuneradas, 13º salário e acesso ao FGTS.
Perspectivas
A expansão da informalidade como escolha do trabalhador, aliada à digitalização das atividades econômicas e à redução da diferença salarial entre os regimes de contratação, demanda atenção por parte de formuladores de políticas públicas. É necessário repensar modelos de inclusão previdenciária, incentivar a formalização de profissionais autônomos e promover ações que tornem o mercado formal mais competitivo em termos de atratividade.
Além disso, é urgente o desenvolvimento de estratégias voltadas à qualificação profissional, que ampliem as oportunidades de trabalhadores com níveis educacionais diversos, tanto no mercado formal quanto informal, garantindo melhores condições de trabalho e inclusão produtiva de forma sustentável.
Qual o significado da sigla “GPT”? Entenda o nome do chatbot!
Por Redação C.B. Radar
A tecnologia GPT, sigla para Transformadores Generativos Pré-treinados, representa um avanço significativo no campo da inteligência artificial. Baseada em modelos de linguagem de grande escala, a GPT utiliza aprendizado profundo para gerar conteúdos que se assemelham à produção humana. Esses modelos são treinados com vastos conjuntos de dados, permitindo que compreendam e produzam respostas coerentes em diversos formatos, como texto, áudio, imagem e vídeo.
Os modelos GPT funcionam de maneira semelhante a uma rede de neurônios artificiais, processando informações de forma profunda e simultânea, tal como o cérebro humano. Essa capacidade é denominada “transformer“, permitindo que o modelo analise frases inteiras e compreenda as relações entre palavras, independentemente de sua posição na frase. Assim, o GPT consegue reconhecer a importância de cada palavra no contexto geral, imitando a forma como os humanos interpretam informações.
Como surgiu a tecnologia GPT?
A origem da tecnologia GPT remonta a 2017, quando pesquisadores do Google desenvolveram a arquitetura de rede neural conhecida como transformador. Essa arquitetura foi inicialmente aplicada no modelo BERT, que interpretava pesquisas em linguagem natural, mas não gerava texto. Em 2018, a OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, criou o primeiro modelo GPT, o GPT-1, que não foi lançado publicamente.
Em 2019, a OpenAI lançou o GPT-2, disponibilizando-o para pesquisadores de aprendizado de máquina. O modelo conseguia gerar frases, mas foi com o GPT-3, em 2020, que a tecnologia deu um salto significativo, com 100 vezes mais parâmetros que seu antecessor. O GPT-4o, lançado em 2024, representa o ápice dessa evolução, sendo multilíngue e multimodal, capaz de processar arquivos de áudio, visuais e de texto em tempo real.
Por que o ChatGPT leva a sigla no nome?
O ChatGPT, chatbot de inteligência artificial da OpenAI, utiliza o modelo GPT como base para sua operação. A escolha do nome reflete a capacidade do modelo de interagir com usuários por meio de prompts, gerando conteúdos coerentes e de alta qualidade. Além da OpenAI, outras empresas também desenvolveram modelos de IA generativa, como o Gemini Google e o Claude.AI, da Anthropic, todos treinados para compreender as nuances da linguagem humana.
Quais são os principais usos da tecnologia GPT?
A tecnologia GPT encontra aplicação em diversas áreas do cotidiano. Ela pode ser utilizada para criar conteúdos como artigos, mensagens, e-mails e posts em redes sociais. Além disso, é útil na geração de códigos, tradução de idiomas, análise de dados, resumo de conteúdos extensos e atendimento ao cliente por meio de chatbots automatizados.
Assim, o modelo GPT se torna uma ferramenta valiosa para otimizar o tempo e aumentar a produtividade em tarefas pessoais, profissionais e acadêmicas. Desde atividades simples até as mais complexas, a tecnologia se apresenta como uma aliada eficiente.
Quais são os riscos associados ao modelo GPT?
Apesar dos avanços, a tecnologia GPT não está isenta de riscos. Um dos principais é a possibilidade de gerar conteúdo impreciso ou incorreto, devido a alucinações e falhas inerentes aos modelos de IA generativa. É crucial verificar a veracidade das informações fornecidas pelas IAs para garantir sua precisão.
Além disso, os modelos podem reproduzir visões preconceituosas presentes nos dados da Internet com os quais foram treinados, resultando em respostas enviesadas. A privacidade dos dados compartilhados com as IAs também é uma preocupação, pois podem ser utilizados para treinar outros modelos, comprometendo a segurança de informações confidenciais. Por fim, a questão dos direitos autorais é um ponto de debate, já que conteúdos gerados por IA podem infringir propriedades intelectuais, como ocorreu no caso da atriz Scarlett Johansson.
A decadência da TV a Cabo
Por José Inácio Pilar
Se tem uma coisa que está revolucionando a forma como assistimos TV aqui no Brasil, é o streaming. A TV a cabo, que já foi o máximo para quem queria ver séries, filmes e esportes, está sofrendo uma queda brutal.
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TV por assinatura perdeu mais da metade dos seus clientes nos últimos 10 anos.
Isso mesmo, em 2014, ela tinha 19,6 milhões de assinantes. Em junho do ano passado, data do dado mais recente disponível, caiu para apenas 9,3 milhões, uma queda de 50% desde o pico, e a população brasileira cresceu em 15 milhões nesse intervalo.
Formato engessado e caro
O que está acontecendo? Bem, o streaming chegou e dominou. Plataformas como Netflix, Amazon Prime, Max, Disney+ e Globoplay oferecem uma experiência personalizada, conteúdo sob demanda e, o melhor, tudo isso com um preço mais acessível.
Imagina só, você paga por algo que realmente quer assistir e não por uma grade cheia de canais que você nunca liga. Isso tem mudado as preferências dos brasileiros, que agora preferem a flexibilidade de assistir o que querem, quando querem e onde querem.
Além disso, não dá para ignorar a crise econômica que afetou o poder de compra das famílias.
Muitas pessoas tiveram que renunciar à TV a cabo para cortar gastos, já que o serviço pode sair bem caro, especialmente quando comparado às opções de streaming.
E essa tendência não parece que vai parar por aí. A Kantar Ibope mostrou que, em fevereiro de 2024, o streaming já representava uma fatia de 30,7% do mercado brasileiro de entretenimento, enquanto a TV por assinatura ficava com apenas 8,1%.
Outro ponto é a mudança no comportamento do consumidor. A gente quer mais controle sobre o que assiste, e o streaming oferece isso com a ponta dos dedos.
Audiência em queda e fechamento de canais
Não é mais sobre esperar o horário do seu programa favorito; é sobre assistir quando der vontade, pausar, voltar, avançar. E claro, com a internet cada vez mais rápida e acessível, essa revolução só acelera.
As grandes emissoras de TV também estão sentindo o baque. A audiência da TV aberta tem caído, e até canais de notícias importantes como a GloboNews estão com índices de audiência em queda.
A Disney, por exemplo, tirou do ar, agora em fevereiro, a maior parte dos seus canais a cabo, como Star Channel, Cinecanal, FX, Nat Geo, Disney Channel e Baby TV, porque o público cada vez menor não compensava os custos. Só mantiveram os canais ESPN, que consegue boa audiência com seus eventos ao vivo, como jogos e corridas.
Então, a pergunta que fica é: a TV a cabo ainda tem futuro no Brasil e no mundo? Ela está se adaptando, com pacotes mais enxutos, conteúdos exclusivos e até parcerias com as rivais plataformas de streaming, oferecendo “combos”, mas a concorrência é dura.
Muitos estão prevendo que, em breve, ela poderá virar um serviço de nicho ou até mesmo desaparecer. A verdade é que a mudança de era no entretenimento se aprofunda, e o streaming, cada vez mais caro, é o novo rei. E você, já cortou o cabo?
Itaú confirma desligamento de Raul Santahelena
Por Roseani Rocha
Depois da saída de André Scaciota, o Itaú confirmou – também nesta semana – que Raul Santahelena está deixando a instituição financeira. O profissional entrou no banco em 2022, contratado por Eduardo Tracanella, como head de narrativas estratégicas e desde março de 2023 trabalhava sob o cargo de head de estratégia, narrativa e imagem.
Santahelena ingressou no Itaú após ter deixado uma carreira longa (mais exatamente 16 anos e seis meses) na Petrobras. À época, em entrevista ao Meio & Mensagem definiu a mudança como um fechamento de ciclo na companhia de energia e o convite feito por Tracanella como “Pep Guardiola te chamar para jogar no Manchester City”.
Também tinha definido sua agenda, na área de narrativa de futuro do Itaú como “organizar o ecossistema conceitual da marca e o ecossistema de elementos definidores profundos da marca, analisar como articulá-los no tempo para contar uma história mais próxima, verdadeira e humana”.
Isso tinha como objetivo conferir mais consistência e coerência presente e futura à marca que trabalha com milhares de estímulos de comunicação.
Paralelamente a sua carreira executiva, Santahelena sempre cultivou um lado acadêmico, como docente na ESPM e na Miami AdSchool.