O Futuro do Trabalho Tem Cabelos Brancos e outros artigos da semana – 24.03.2025

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Nos artigos que publicamos hoje você vai ler sobre o futuro do trabalho ter cabelos brancos, o alagoano por trás do Batom Inteligente, Grupo RBS registra centenário de Maurício Sirotsky Sobrinho, Geração Z tem nova idade para começo da vida adulta, Michael Jackson tinha o poder de destruir a Coca-Cola e Unilever tenta reverter desvantagem.

 

O futuro do trabalho tem cabelos brancos

Por  Wilians Fiori via Linkedin

 

O futuro do trabalho tem cabelo branco — e o RH ainda não percebeu

Obs: a culpa não é do RH, a provocação é que maioria das corporações a média gerencia é onde existe maior desafio com o tema.

Vamos fazer um exercício simples: linha do tempo. Nada de futurologia, só um passeio pelos últimos 50 anos.

1975 — A idade média do trabalhador brasileiro era de 33 anos. A idade mediana da população? 18,2 anos. Jovens por todos os lados, força de trabalho abundante e empresas moldadas para absorver essa juventude em massa. A ideia de aposentadoria aos 50 e poucos era quase celebrada com bolo e guaraná.

2000 — A idade média dos trabalhadores sobe para 34. A população envelhece devagar, mas o mercado ainda finge que está tudo igual. O jovem continua sendo o perfil idealizado nas campanhas de recrutamento. Os +50? Invisíveis.

2023 — O grupo com maior número de trabalhadores é o de 35 a 44 anos. A idade média do trabalhador gira em torno de 40 anos. A idade mediana da população brasileira já chegou aos 34,4 anos. Ou seja: o Brasil amadureceu, mas o RH continua preso a um modelo mental de 1980.

2025 — Projeções apontam que a idade média da força de trabalho ultrapassará os 40 anos. A idade mediana da população será de 34,8. E o que vemos? Processos seletivos pedindo “perfil jovem”, “dinâmico” e “fluente em inglês” para salários que mal pagam o aluguel.

Enquanto isso, quatro gerações coexistem nas empresas:

A geração silenciosa, que ainda resiste em alguns cargos técnicos.

Os boomers, com suas décadas de experiência.

Os X e millennials, equilibrando inovação e gestão.

E a geração Z, chegando com propósito, ansiedade e muita conexão digital.

E o RH? Ignora essa pluralidade e continua focando em programas para “atrair talentos jovens”, como se o único futuro possível estivesse nos recém-formados. Só que a conta não fecha. A demografia não mente. A taxa de natalidade caiu, a expectativa de vida subiu, e a base da pirâmide está encolhendo. Muito em breve, o Brasil não terá jovens suficientes para preencher todas as vagas abertas.

E aí? Vai continuar esperando um milagre demográfico? Ou vai olhar para os talentos experientes que já estão aí, cheios de energia, bagagem e vontade de contribuir?

A longevidade não é um problema. O problema é a miopia cognitiva de quem recruta, lidera e decide.

Em tempos de escassez de juventude, a experiência será o novo ouro. Mas só vai encontrar esse tesouro quem souber procurar com novos olhos.

Novamente: a culpa não é do RH, minha sugestão, levarmos para dentro das corporações educação continuada para as médias gerencias sobre a importância de times multi-geracionais, quebrando barreiras, e preconceitos etários.

 

 

O alagoano por trás do Batom Inteligente

Por Jamylle Bezerra

 

O que era um sonho distante se tornou realidade para o designer alagoano Davi Pradines, de 35 anos. Nascido em Maceió e criado nos municípios de Palmeira dos Índios e Igaci, na região Agreste de Alagoas, ele é um dos membros da equipe desenvolvedora do Batom Inteligente, projeto que utiliza uma tecnologia inédita no mundo e chega para fazer a diferença para as pessoas com deficiência.

Neste mês de março, a iniciativa venceu um dos maiores prêmios de inovação mundial, o SXSW Innovation Awards, realizado em Austin, no Texas, mostrando que a tecnologia desenvolvida no Nordeste brasileiro, longe dos grandes centros, pode sim ganhar o mundo e ser destaque em inovação mundialmente.

Formado em Publicidade, Davi conta que, em 2013, surgiu uma oportunidade de emprego para trabalhar no Recife, capital pernambucana, onde ele mora até hoje. Mas foi em 2019, quando tinha 29 anos, que a carreira dele tomou um novo rumo, após participar de uma competição de design e ganhar uma bolsa na CESAR School, que é o braço educacional do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), considerado o maior centro de inovação e conhecimento do Brasil.

“Foi lá que mergulhei no universo da inovação e descobri como unir criatividade e tecnologia para gerar impacto. Hoje, sou mestre em Design e tenho o privilégio de desenvolver soluções inovadoras para startups e grandes empresas, ajudando a transformar ideias em produtos e serviços que geram valor real”, conta Davi, que atualmente desempenha a função de designer sênior.

Uma dessas soluções inovadoras é justamente o Batom Inteligente, que nasceu a partir de uma ideia dos alunos da CESAR School durante uma imersão prática chamada Summer Job, voltada para resolver desafios reais de grandes empresas, ainda em 2018. Naquele momento, o cliente era o Grupo Boticário, que trouxe uma questão: como diferenciar os lábios do restante do rosto para facilitar a aplicação de maquiagem?

Os alunos entenderam ali uma oportunidade de ir além da estética e propuseram uma solução com foco na diversidade e na inclusão, pensando em uma máquina que ajudasse mulheres com deficiência motora e visual a aplicarem batom de forma autônoma.

“O Grupo Boticário não só adorou a ideia, como decidiu transformar o conceito em um projeto real, colaborando com o CESAR para desenvolver um protótipo. Depois, vieram a Neurobots e a EMBRAPii, permitindo que a solução evoluísse até o ponto em que está hoje. Foram sete anos de trajetória, desde os primeiros rabiscos no papel até os protótipos que hoje estamos apresentando mundo afora. Ainda há um caminho a ser percorrido, mas temos a certeza de que essa tecnologia única no mundo tem um potencial enorme para transformar o mercado de beleza”, ressalta o designer alagoano.

Davi conta que o protótipo do Batom Inteligente combina inteligência artificial, visão computacional e robótica. Ele funciona com um sistema de segmentação, reconhecimento e mapeamento preciso de qualquer lábio humano. “Para isso, nossa IA foi treinada com mais de 20 mil imagens reais, com foco na diversidade brasileira, garantindo que pessoas de diferentes raças, tonalidades de pele e formatos de lábios possam utilizá-lo com precisão. Isso sempre foi essencial para nós, porque falar de beleza também é falar de representatividade e diversidade. Após essa segmentação, um braço robótico aplica o batom no lábio”, explica.

 

Foram anos de trabalho, que envolveu inúmeros profissionais, até a versão atual do protótipo

Ele relata que, além da tecnologia embarcada, toda a experiência de uso foi desenvolvida baseada em uma metodologia de design robusta, priorizando as necessidades de pessoas com deficiência. “Por exemplo, o protótipo possui um sistema de voz integrado que guia a pessoa usuária em cada etapa, garantindo autonomia para pessoas cegas ou com deficiência visual. E, ao final da aplicação, é capaz de avaliar e informar se a aplicação do batom ficou boa, reforçando ainda mais essa experiência acessível e inclusiva”, pontua.

O projeto envolveu os esforços de muitos profissionais. Somente na última fase, foram mais de 40 pessoas – entre engenheiros, designers, analistas de inovação e outros especialistas, trabalhando no desenvolvimento dos protótipos. Sempre considerando um fator primordial no processo: a participação da comunidade de pessoas com deficiência.

“Essa parceria foi essencial para garantir que cada funcionalidade atendesse a dores reais, respeitando as necessidades e desejos dessa comunidade. Afinal, quando falamos sobre pessoas com deficiência, existe um princípio fundamental que nos guiou do começo ao fim: nada sobre eles, sem eles”, afirma.

Muitos foram os desafios enfrentados para chegar ao reconhecimento que o projeto alcançou. O primeiro deles estava em desenvolver algo novo, do zero. Não havia, por exemplo, nenhum banco de dados disponível no mundo que atendesse às necessidades do que estava sendo desenvolvido. Mas foi justamente o ineditismo da iniciativa que se tornou o grande trunfo da equipe.

“Tivemos que começar do zero, criando nossa própria base. Fotografamos centenas de rostos, considerando uma ampla variedade de tons e subtons de pele, para garantir que nossa IA refletisse a diversidade brasileira de forma real e justa. Outro desafio enorme foi a construção física do protótipo, o hardware. Desenvolvemos cada placa manualmente, peça por peça, e montamos tudo no laboratório para garantir que cada componente funcionasse perfeitamente em conjunto”, destaca Davi.

Mas segundo ele, o maior de todos os desafios estava em entender as verdadeiras dores e necessidades reais das mulheres que iriam utilizar a tecnologia. “Fizemos uma imersão cuidadosa na realidade de mulheres brasileiras com deficiência, mergulhando em suas experiências, trazendo-as para dentro do processo, lado a lado com a equipe no laboratório. Foi um caminho difícil, intenso e cheio de aprendizados, mas sem dúvida foi essencial, e também emocionante, para que conseguíssemos chegar à solução que temos hoje”, diz o alagoano.

“Sem dúvida, nosso objetivo é empoderar, incluir e abrir espaço para a diversidade dentro do mercado da beleza. Pessoas com deficiência são, historicamente, invisibilizadas e pouco consideradas no desenvolvimento de novos produtos. Esperamos que, ao levar esse projeto para o mundo, possamos ajudar a mudar essa realidade, mostrando que inovação de verdade só acontece quando todas as pessoas são incluídas no processo”, completa.

Atualmente, o Batom Inteligente passa por uma fase intensa de testes e validações. “Nosso protótipo segue o modelo de medição de maturidade tecnológica da Nasa, conhecido como TRL [Technology Readiness Level], e hoje alcançamos o nível TRL 7, o que significa que já temos um sistema testado em ambiente real. Ainda há um caminho importante pela frente com a consolidação dos aprendizados obtidos nessas demonstrações e, a partir daí, definir os próximos passos. Até agora, já percorremos diversos estados do Brasil, levamos o projeto para os Estados Unidos e temos mais novidades vindo por aí”, conta.

Uma das descobertas mais interessantes durante o desenvolvimento do Batom Inteligente foi a de que a tecnologia inédita, criada pelo grupo, pode ser adaptada e aplicada a diferentes áreas do rosto, ou seja, há infinitas possibilidades de utilizá-la.

E o prêmio SXSW veio para coroar todos os esforços e para reconhecer mundialmente essa tecnologia desenvolvida no Brasil, especificamente na Região Nordeste. E mais: essa foi a primeira vez que um projeto brasileiro ganha a premiação, mais um feito inédito.

 

Equipamento foi desenvolvido para ajudar mulheres com deficiência

“Estar nesses lugares, nesses palcos e conquistar esses reconhecimentos sempre pareceu algo muito distante para mim. Eu venho de uma realidade onde é difícil se imaginar ocupando esses espaços. Mas, à medida que o projeto do Batom Inteligente foi ganhando robustez, começamos a perceber, mesmo dentro de um laboratório, sem ter muita noção do alcance futuro, que estávamos construindo algo gigantesco, que poderia fazer história. Receber um prêmio por uma tecnologia nordestina, inédita no mundo, tem um peso muito grande. Não é só um reconhecimento do trabalho técnico ou do design, mas também um reconhecimento da potência que existe fora dos grandes centros, das ideias que nascem em lugares improváveis e de pessoas que muitas vezes não são consideradas. Para mim, isso não é apenas uma vitória pessoal, é uma conquista coletiva. É a prova de que inovação pode vir de qualquer canto do Brasil, e que quando ela chega, ela carrega com ela muitas outras vozes, histórias e possibilidades”, pontua Davi Pradines.

Ele conta que, desde o momento em que o projeto foi anunciado como finalista, foi montada uma força-tarefa em parceria com o Grupo Boticário para preparar a melhor apresentação para os jurados. A apresentação, inclusive, está elencada como um dos momentos mais desafiadores, pois, além de mostrar o melhor que o projeto tinha a oferecer, também foi preciso comunicar em uma língua diferente, e causar impacto mesmo assim. Além disso, os representantes do Batom Inteligente eram os únicos brasileiros concorrendo na categoria, o que aumentou ainda mais a responsabilidade.

“Na hora da premiação, quando ouvimos o nosso nome, a alegria foi gigantesca. Para mim, foi a certeza de que todas as noites no laboratório, o esforço e o trabalho duro valeram a pena. Ainda mais na categoria do voto popular. Representar esse time naquele palco foi, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Essa conquista é a prova de que a inovação e a ciência brasileiras têm espaço no mercado e podem ser reconhecidas pelo seu pioneirismo. Desenvolver algo novo nunca é fácil e, muitas vezes, pode ser desafiador para os profissionais que lutam diariamente para garantir que projetos relevantes tenham seu merecido destaque, ainda mais no Nordeste brasileiro. Mas, em momentos como esse, entendo que esse troféu não é só nosso, ele pertence a toda uma comunidade que trabalha incansavelmente para fazer a diferença no mundo”, diz Davi.

E completa: “Para mim, em especial, essa vitória tem um significado ainda mais profundo. Ela representa a certeza de que minhas referências, desde minha infância no Agreste alagoano, o início da minha vida profissional em Maceió e tudo que moldou minha trajetória, foram diferenciais que me trouxeram até o palco mais importante da inovação mundial. Espero que, assim como o Batom Inteligente se tornou um símbolo de empoderamento e diversidade, esse troféu também simbolize que nossas raízes são o que nos tornam únicos e podem nos levar a lugares inimagináveis”.

 

Grupo RBS registra centenário de Maurício Sirotsky Sobrinho

Por Grupo RBS

 

Para marcar o centenário de nascimento de Maurício Sirotsky Sobrinho, em 5 de junho de 2025, o Grupo RBS anuncia uma série de ações que lembram a vida e o legado de seu fundador. Um documentário, um monumento a ser inaugurado no parque que leva seu nome, em Porto Alegre, e uma biografia estão entre as homenagens ao empresário, jornalista e radialista que, como ele mesmo dizia, nasceu e viveu para a comunicação, até sua morte, há exatos 39 anos, em 24 de março de 1986.

Natural de Erebango, então distrito de Erechim, Maurício mudou-se com a família para Passo Fundo, onde se iniciou como comunicador e empreendedor ainda menino, divulgando anúncios e notícias em um serviço de alto-falante na praça central. No rádio, foi apresentador de programas de auditório, com o nome artístico de Maurício Sobrinho, alcançando enorme popularidade à época. Em 1957, quando se associou à rádio Gaúcha, deu início àquele que se tornaria o maior grupo de comunicação do sul do país, hoje composto por 12 emissoras de TV, rádios de notícia e entretenimento, três jornais e plataformas digitais.

Esta saga será narrada em uma produção especial em vídeo, com realização de Rene Goya Filho e exibição na RBS TV em junho. O roteiro irá destacar diferentes facetas de Maurício, amplificando sua história e seus feitos para além das gerações que acompanharam sua trajetória.

A vida de Maurício, desde a infância e seus primeiros passos no rádio, passando pelo início da RBS, sua visão empreendedora e sua influência na comunicação brasileira, até seu legado, também será narrada em uma biografia. De autoria do jornalista Tulio Milman, a obra conta com apoio em pesquisa do jornalista Nilson Souza e do historiador Alex Antônio Vanin e consultoria do professor Paulo Ledur. A previsão de lançamento é em novembro, na Feira do Livro de Porto Alegre, pela editora AGE.

Ainda no mês do centenário, será inaugurada uma estátua em homenagem a Maurício Sirotsky Sobrinho no parque que leva oficialmente seu nome, também conhecido como Harmonia. A obra do escultor Vinícius Ribeiro, autor do monumento em homenagem ao pajador Jayme Caetano Braun, situado no mesmo local, representará tanto o Maurício empresário como o comunicador.

– Meu pai nos deixou há 39 anos. Até hoje seus valores, seus princípios e sua paixão pela comunicação estão presentes na vida de todos nós que recebemos como missão dar continuidade a esse legado. Lembrar de Maurício Sirotsky  Sobrinho na data em que ele faria cem anos é o reconhecimento à dimensão humana e profissional de sua trajetória e à sua contribuição ao Rio Grande do Sul e à comunicação brasileira – afirma Nelson Sirotsky, presidente do Conselho de Gestão e publisher do Grupo RBS.

As ações em celebração ao fundador da RBS seguirão ao longo do segundo semestre, com a criação da Medalha Maurício Sirotsky Sobrinho – 100 Anos, que será concedida a entidades e personalidades gaúchas que têm relevante contribuição para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, e uma categoria especial do Prêmio da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) com foco em estudantes de Jornalismo.

 

TIOZINHOS: Geração Z tem nova idade para começo da vida adulta

Por Fatos Desconhecidos

 

É notória a diferença de pensamentos, posicionamentos, entendimento de mundo e vários outros aspectos, de geração para geração e elas são muitas: X, Z, millenials e outras, todas lidam com a mesma coisa de maneiras diferentes. Um dos aspectos que essa diferença pode ser vista é com relação ao começo da vida adulta. Agora, a geração Z tem nova idade para começo da vida adulta.

No nosso país, quando uma pessoa completa 18 anos ela chega à maioridade e pode exercer algumas coisas que somente adultos podem fazer legalmente, como por exemplo, dirigir, frequentar determinados locais e beber. Contudo, fazer essas coisas m, realmente, faz uma pessoa se considerar adulta?

“Ser adulto é difícil e parece que está se tornando cada vez mais difícil” como mostra um dos resultados do estudo feito pelo Adulthood Across Generations. Nele, 71% das pessoas disseram que a vida adulta, hoje em dia, é bem mais complicada do que há 30 anos por conta do aumento do custo de vida.

 

Geração Z e começo da vida adulta

O estudo foi feito com duas mil pessoas, divididas de forma igual, entre gerações. Foram 500 participantes da Geração Z, Millennials, Geração X e Baby Boomers, todos moradores dos EUA. Na pergunta a respeito de como eles definem o conceito de “ser adulto”, as respostas mais ouvidas tiveram relação com as finanças.

Nesse ponto, 56% dos entrevistados disse que “ser adulto” quer dizer pagar suas próprias contas, já 45% relacionaram o conceito com ser financeiramente independente. Enquanto 46% pontuaram que começaram a se sentir adultos quando saíram da casa dos pais.

Como dito, no Brasil, ter um documento de identidade oficial faz com que os jovens se tornem adultos, pelo menos, perante à lei. Contudo, ao contrário das outras gerações, a geração Z não vê o começo da vida adulta em uma coisa tão simples assim. Eles começam a perceber a vida, o dinheiro e o futuro como “reais”, por volta dos 27 anos.

A nova idade que a geração Z vê o começo da vida adulta, vem em um panorama com mais complicações. Isso porque, pelo menos, 42% disseram que a vida adulta é mais difícil do que eles esperavam e 11% pontuaram que não se sentem verdadeiros adultos.

Independente de o começo da vida adulta ser visto em uma idade mais avançada para a geração Z, ela é a que lidera o caminho quando o assunto é questão financeira. Isso porque várias pessoas dessa geração aprendem a fazer orçamentos e abrir contas de poupança bem mais novos que as gerações anteriores. Tanto que, oito em cada dez adultos da geração Z, sentem que devem ser mais avançados financeiramente do que são atualmente.

 

 

Michael Jackson tinha o poder de destruir a Coca-Cola

Por MJ Beats

 

Em 1983, o mundo da publicidade testemunhou um dos maiores acordos já firmados entre uma marca e um artista. A Pepsi, desesperada para conquistar o público jovem e destronar a Coca-Cola, fez uma jogada ousada: ofereceu 5 milhões de dólares a Michael Jackson para que ele se tornasse o rosto da empresa. Era uma soma inédita na época, mas eles sabiam que o investimento valeria cada centavo. Afinal, Michael Jackson não era apenas um astro da música — ele era um fenômeno cultural global, capaz de redefinir tendências e influenciar massas.

A parceria rendeu comerciais icônicos que ficaram marcados na história. O mais famoso deles, de 1984, mostrava crianças dançando ao som de uma versão adaptada de “Billie Jean“, até que Michael aparecia, replicando seus movimentos e reforçando a mensagem de que a Pepsi era a escolha da nova geração. O impacto foi imediato: as vendas da Pepsi dispararam, enquanto a Coca-Cola começava a sentir os primeiros sinais de uma crise. Pela primeira vez, a marca líder via sua hegemonia ameaçada — e tudo graças ao poder de um artista.

Mas a relação entre Michael Jackson e Pepsi ia além de simples comerciais. Durante uma década, a parceria se fortaleceu, transformando a empresa em um sinônimo de inovação e juventude. A estratégia deu tão certo que a empresa renovou o contrato com o astro várias vezes, garantindo que sua marca estivesse associada à estrela mais influente do planeta.

A parceria entre Michael Jackson e Pepsi durou impressionantes dez anos, um feito raro no mundo da publicidade. Mais do que apenas vender refrigerantes, a colaboração redefiniu o conceito de marketing de celebridades, provando que um artista poderia não apenas representar uma marca, mas transformá-la completamente.

Quando a Pepsi apostou em Michael, ela não comprou apenas um rosto famoso — comprou uma revolução cultural que a colocou à frente de sua maior rival.

Décadas depois, os comerciais estrelados por Michael Jackson ainda são lembrados como um marco da publicidade, e seu impacto na Pepsi permanece inegável. Enquanto a Coca-Cola tentava recuperar o terreno perdido, a Pepsi havia se consolidado como a bebida da nova geração.

No fim, os 5 milhões de dólares pagos ao Rei do Pop se mostraram um dos investimentos mais lucrativos da história. Porque, quando Michael Jackson entrava em cena, ele não apenas fazia sucesso — ele mudava o jogo.

 

 

Unilever tenta reverter desvantagem

Por InvestNews

 

Por quase um século, Procter & Gamble (P&G) e Unilever travam uma intensa disputa pelo espaço nas prateleiras dos lares ao redor do mundo. Nos últimos anos, porém, a americana P&G tornou-se líder nessa disputa com a concorrente europeia.

Em 2024, o valor de mercado da P&G passou de US$ 400 bilhões, após a empresa deixar o setor alimentício e mercados instáveis, e se concentrar nas suas marcas mais fortes, como Tide, Pampers e Gillette.

A pandemia de Covid-19 também impulsionou como nunca a demanda por produtos de limpeza para casa.

Agora, a Unilever, com valor de mercado em cerca de US$ 150 bilhões, tenta reverter a desvantagem, acelerando uma reestruturação sob a liderança de seu novo CEO, Fernando Fernandez.

Ele quer vender marcas menos importantes e focar em produtos com maior lucro. Atualmente, a empresa tem 30 marcas fortes que representam 70% das vendas, como Omo, Dove e Magnum.

 

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