Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: O papel do representante comercial no cenário atual: a transformação digital pelo WhatsApp e IA, Publicidade sem humanos? A aposta ousada de Zuckerberg na automação total com IA, Mãe Terra acerta patrocínio ao Vivo Rio Pro pelo segundo ano consecutivo e Por Geração Z, DAZN cria centro de conteúdo no TikTok para Copa do Mundo de Clubes
O papel do representante comercial no cenário atual: a transformação digital pelo WhatsApp e IA
Por Rafael Clixto
O WhatsApp consolidou-se como o principal canal de vendas no Brasil, sendo utilizado por 70% das empresas para comercializar produtos e serviços, um salto expressivo em relação a 2023, segundo a pesquisa Mobile Time/Opinion Box. Mais do que um simples aplicativo de mensagens, a plataforma evoluiu para um verdadeiro superapp, inclusive no setor B2B, ao integrar catálogos, pedidos, atendimento e até pagamentos em um único ambiente.
Esse ecossistema robusto, impulsionado pela inteligência artificial (IA), está redefinindo o papel do representante comercial. Ele deixa de atuar apenas como um “tirador de pedidos” para assumir uma função mais estratégica, como consultor de negócios. No entanto, essa transformação traz consigo importantes desafios: exige adaptação, desenvolvimento de novas competências e uma visão crítica sobre os limites e as possibilidades da tecnologia.
A automação libera o representante para o que importa
Tradicionalmente, o representante comercial focava em tarefas operacionais, como registrar pedidos e esclarecer dúvidas básicas. No entanto, a IA permite automatizar essas funções. Por exemplo, bots no WhatsApp, como os utilizados por empresas do setor varejista, como a Natura, respondem instantaneamente a perguntas frequentes, processam pedidos e enviam lembretes de pagamento. Isso libera tempo para que o representante se dedique a atividades de maior valor, como entender as dores do cliente e propor soluções personalizadas. Segundo a McKinsey (2023), representantes que utilizam IA para automatizar processos ganham até 30% mais tempo para construir relacionamentos profundos, resultando em maior fidelização e crescimento de vendas.
A digitalização também reflete uma mudança nas expectativas dos consumidores. Um estudo da Salesforce revela que 72% dos clientes dizem que é importante saber se estão se comunicando com um agente de IA. Nesse contexto, o WhatsApp é uma ferramenta ideal, mas exige que o representante adote uma abordagem consultiva. Por exemplo, um representante de insumos agrícolas pode usar o aplicativo de mensagens para compartilhar dados de mercado em tempo real, sugerir produtos com base nas condições climáticas locais e manter um diálogo contínuo com o cliente. Essa personalização, potencializada por análises preditivas de IA, diferencia empresas em mercados competitivos.
Desafios e urgência da transformação digital
Apesar dos benefícios, a adoção de IA e do WhatsApp enfrenta obstáculos. Muitos representantes, especialmente os mais experientes, resistem à tecnologia por falta de familiaridade ou medo de substituição. De acordo com pesquisa realizada pela Page Interim, três em cada quatro profissionais brasileiros acreditam que a inteligência artificial substituirá seus empregos. Além disso, a infraestrutura digital no Brasil é desigual: em regiões rurais, onde a conectividade é limitada, o uso intensivo do aplicativo pode ser inviável. Há também questões éticas, como a privacidade dos dados dos clientes processados por sistemas de IA, que exigem regulamentação clara e transparência por parte das empresas.
O mercado, no entanto, não espera. Segundo o relatório do IBM Global (2023), 72% das empresas globais já utilizam IA para aprimorar operações comerciais, e aquelas que combinam estratégias digitais e consultivas crescem até 15% mais no setor B2B. No Brasil, empresas como a Ambev têm integrado WhatsApp e IA para otimizar a gestão de pedidos e personalizar o atendimento a distribuidores, ganhando eficiência e market share. Representantes que ignoram essa evolução correm o risco de perder relevância, enquanto empresas que não investem em tecnologia ficam em desvantagem frente a concorrentes ágeis.
Um futuro mais humano e estratégico
O futuro do representante comercial é digital, consultivo e profundamente humano. A IA e o WhatsApp não substituem o profissional, mas o capacitam a focar no que realmente importa: o relacionamento com o cliente. Para prosperar, o representante precisa desenvolver competências como pensamento analítico, comunicação estratégica e familiaridade com ferramentas digitais. As empresas, por sua vez, devem investir em treinamento, infraestrutura e políticas éticas para o uso de IA.
A transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estrutural em um mercado em constante evolução. Cabe aos profissionais e às organizações decidirem se serão protagonistas dessa mudança ou se ficarão à margem, assistindo à ascensão de modelos de negócios mais inteligentes e conectados. O desafio está lançado: adaptar-se é sobreviver, mas inovar é liderar.
Publicidade sem humanos? A aposta ousada de Zuckerberg na automação total com IA
Por Eduardo Camargo
Na era em que o ROAS virou mantra e campanhas digitais contam com milhares de variações de criativos e segmentações, o jogo da publicidade digital está mudando — e rápido. Mark Zuckerberg resolveu acelerar ainda mais essa transformação: segundo ele, o futuro da mídia paga está no conceito de “infinite creative”. Nesse modelo, o anunciante informa apenas quanto pretende investir e qual objetivo deseja alcançar. Todo o resto — da criação de peças à segmentação de público, passando por testes, ajustes e otimizações — é feito de forma automática pela inteligência artificial da Meta.
Parece exagero? Não é. Ferramentas como o Meta Advantage+ já estão entregando resultados expressivos, com aumento médio de até 22% no retorno sobre o investimento (ROAS) em relação a campanhas manuais. A lógica por trás disso é simples: algoritmos testam infinitas combinações em tempo real, identificam rapidamente os melhores caminhos e alocam recursos de forma otimizada. Com isso, a Meta deixa claro seu recado ao mercado: o futuro da publicidade será cada vez menos humano — e cada vez mais máquina.
O novo papel dos profissionais de marketing
Mas, diante dessa automação radical, uma pergunta inevitável surge: qual é o papel dos profissionais de marketing nesse novo cenário? Se a IA decide criativo, público, formato e entrega, o que sobra para o ser humano? A resposta, embora inquietante para alguns, aponta para uma reinvenção necessária: sobra o que realmente importa.
A automação está deslocando o marketing do plano operacional para o estratégico. Atividades antes manuais e repetitivas estão sendo absorvidas pelas máquinas, enquanto o olhar humano se torna essencial para o que elas ainda não fazem com autonomia: leitura de dados com contexto, construção de marca, planejamento de longo prazo, definição de limites éticos e posicionamento estratégico. O profissional de marketing deixa de ser um executor de campanhas para se tornar um arquiteto de decisões.
Controle financeiro e riscos éticos
Nesse ambiente, o controle financeiro também assume um papel central. Com campanhas sendo testadas, otimizadas e escaladas em questão de horas — e não mais semanas —, os erros acontecem na mesma velocidade. Uma escolha errada, um orçamento mal distribuído ou a falta de visibilidade sobre os gastos pode consumir milhares de reais antes que alguém perceba. Ferramentas como cartões corporativos digitais com regras, limites e visibilidade em tempo real deixam de ser “nice to have” e se tornam indispensáveis para manter o controle e a sustentabilidade das operações.
No entanto, como toda revolução tecnológica, essa nova era da publicidade também traz riscos que não podem ser ignorados. A falta de transparência dos algoritmos levanta questionamentos éticos importantes. Por que determinado anúncio foi veiculado para uma pessoa e não para outra? Com base em que critérios? Além disso, o risco de uma dependência cega da tecnologia pode levar as empresas a perderem sua identidade e senso crítico. A IA não possui valores, missão ou propósito — e, se não for bem direcionada, pode simplesmente otimizar para o que dá resultado imediato, ainda que isso comprometa a reputação da marca no longo prazo.
Privacidade e responsabilidade humana
Outro ponto crítico está nas questões de privacidade. Em um cenário em que os dados são a moeda mais valiosa, garantir a conformidade com legislações como a LGPD e o GDPR não será opcional — será vital. Empresas que não tiverem governança de dados sólida correm o risco de entrar em conflito com órgãos reguladores e perder a confiança do consumidor.
Por isso, embora o futuro da publicidade seja de fato mais rápido, inteligente e automatizado, ele também será mais exigente com os humanos envolvidos. Caberá a eles — a nós — definir as perguntas estratégicas, fiscalizar os caminhos tomados pela IA, interpretar os dados com senso crítico e garantir que os algoritmos estejam servindo aos interesses certos, da forma certa.
As empresas que entenderem essa mudança mais cedo — e conseguirem combinar automação, inteligência analítica e visão estratégica — terão uma vantagem significativa. No fim das contas, o marketing do futuro não será sobre apertar botões. Será sobre ter repertório, visão e coragem para fazer as perguntas certas — e garantir que a IA esteja respondendo do jeito certo.
Mãe Terra acerta patrocínio ao Vivo Rio Pro pelo segundo ano consecutivo
Por Redação Máquina do Esporte
A Mãe Terra será patrocinadora do Vivo Rio Pro apresentado por Corona Cero, em Saquarema (RJ), pelo segundo ano consecutivo. A empresa será a marca oficial de granolas da etapa brasileira do Championship Tour (CT) da World Surf League (WSL), que acontecerá entre 21 e 29 de junho.
“A WSL representa muito mais do que um campeonato; é um ponto de encontro entre pessoas que valorizam bem-estar, natureza e experiências de verdade”, disse Marina Ballini, líder de marketing de culinários da Unilever Alimentos no Brasil.
A empresa prepara uma série de ativações para o evento, integrando a estratégia da Mãe Terra de convidar o consumidor a fazer boas escolhas.
Essa é a principal mensagem da nova campanha publicitária da marca, intitulada “Comece pela Granola Mãe Terra”, lançada em abril nas redes sociais e estrelada pelo surfista Pedro Scooby, novo integrante do time de embaixadores da marca.
“Estar presente nesse evento com ações conectadas com nosso propósito é uma forma de mostrar que equilíbrio, sabor, prazer de viver e consciência podem andar juntos”, comentou Marina.
Ativações
Na Vila dos Patrocinadores, em Saquarema (RJ), a Mãe Terra estará presente com um foodtruck que oferecerá açaí com granola. O espaço terá venda de produtos como granolas e snacks da marca, e haverá uma promoção ao público: na compra de três unidades de granola, os visitantes ganham uma toalha.
“A Mãe Terra já é parte do time WSL e reforça ano a ano, junto conosco, o objetivo em trazer práticas saudáveis para o nosso universo”, destacou Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina e colunista da Máquina do Esporte.
Como no ano passado, também haverá momentos de relacionamento entre os torcedores e o time de embaixadores da Mãe Terra, composto por Italo Ferreira, Pedro Scooby e Sophia Medina.
No espaço vip, a marca assinará um menu servindo açaí com granola em versão degustação, além de snacks variados Mãe Terra. No buffet principal, um “open granola” permitirá que os convidados personalizem suas refeições com o carro-chefe da marca.
“A WSL é uma entidade engajada não só em incentivar a prática do surfe, mas que é responsável também por levar mensagens positivas e proporcionar ao público tudo o que cerca o lifestyle da modalidade, que vai desde alimentação saudável até a forma como elas se vestem”
Ioga
A Mãe Terra oferecerá, ainda, aulas gratuitas de ioga em dias alternados, começando no domingo, 23 de junho, às 7h (horário de Brasília), no palco Banco do Brasil. As aulas terão vagas limitadas a 20 participantes e funcionarão por ordem de chegada.
Por fim, como marca oficial do café da manhã na Casa Corona, a empresa assinará o brunch diário do espaço, oferecendo granolas, snacks, açaí e a linha de proteínas aos convidados.
A programação inclui também aulas de ioga em dias alternados, a partir de sábado, 22 de junho, às 9h, exclusivas para convidados.
Por Geração Z, DAZN cria centro de conteúdo no TikTok para Copa do Mundo de Clubes
Por Máquina do Esporte
O DAZN lançará um centro de conteúdo no TikTok como parte de uma campanha de marketing para apoiar a cobertura global da empresa na Copa do Mundo de Clubes da Fifa. A página do DAZN da Copa do Mundo de Clubes terá conteúdo do torneio, atualizações ao vivo e vídeos buscando engajamento dos torcedores.
Detentor global dos direitos de transmissão do Mundial da Fifa, o DAZN terá vídeos de bastidores, destaques das partidas, participação de influenciadores digitais e jogadores, além das reações dos torcedores.
A plataforma britânica de streaming pagou US$ 1 bilhão pelos direitos de transmissão global da Copa do Mundo de Clubes, com todos os jogos disponíveis para assistir de maneira gratuita. A empresa também tem o direito de sublicenciar esses direitos em cada país. No Brasil, o acordo aconteceu com o Grupo Globo e a CazéTV.
Mesmo que transmita a competição gratuitamente, a intenção do DAZN é incentivar o telespectador a se inscrever no serviço para gerar receita com publicidade, apostas e comércio on-line. Outro objetivo da empresa é conseguir converter uma parcela desses usuários gratuitos em clientes pagos.
O acordo com o TikTok foi criado para atingir a Geração Z, público mais conectado e com maior tempo gasto no aplicativo de compartilhamento de vídeos curtos. O algoritmo da rede social ajudará o DAZN a encontrar os torcedores menos propensos a consumir esportes por meio de mídias tradicionais ou de um serviço de streaming dedicado.
Parcerias
Vale lembrar que o TikTok já fez parceria com a Fifa para a Copa do Mundo Feminina de 2023, disputada na Austrália e na Nova Zelândia, e ajudou o torneio a aumentar significativamente seu engajamento com os torcedores jovens.
A empresa também já colaborou com ligas esportivas como MLS, NFL e PGA Tour na criação de conteúdo.
Proibição?
O DAZN também anunciou recentemente seu Programa Global de Criadores de Futebol, que visa a mobilizar mais de 100 criadores digitais ao redor do mundo para criar conteúdo sobre a Copa do Mundo de Clubes.
“A parceria com o DAZN nos permite levar a Copa do Mundo de Clubes mais perto dos torcedores do que nunca, desde o acesso aos bastidores até o apito final, capturando o coração da ação enquanto ela acontece”, afirmou Rollo Goldstaub, chefe global de parcerias esportivas do TikTok.