Quem acha que OOH é só suporte físico ainda não entendeu o jogo e outros artigos da semana – 16.06.2025

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Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: Quem acha que OOH é só suporte físico ainda não entendeu o jogo, Além da capilaridade, o Sicredi se destaca pelo protagonismo no agronegócio, Adidas usa força da torcida do Flamengo em nova fase de campanha global, Guerra de preços dos elétricos sai do controle na China e até a BYD admite que não dá mais para sustentar, Classes D e E impulsionam consumo em 2025 com foco em causas sociais e presença digital e Os Desafios de Ser 50+ no Brasil: Uma Resenha Que Ninguém Quer Ler, Mas Todos Precisam Encarar. 

 

Quem acha que OOH é só suporte físico ainda não entendeu o jogo

Por André de Oliveira

 

Quem acha que OOH é só suporte físico ainda não entendeu o jogo

Quem ainda reduz OOH a “painel e visibilidade” está preso à casca.

OOH de verdade começa no ativo físico, mas só se completa quando vira presença emocional e cultural.

Quer prova?

A Brastemp entendeu o jogo e fez uma ação que, até hoje, é uma aula de OOH sem precisar de outdoor, painel ou mobiliário.

11 rádios de São Paulo entraram no ar simultaneamente com o mesmo spot:

“Sorria para o motorista ao lado.”

Simples, poderoso, inesquecível e emocionante.

A cidade virou palco.

O trânsito virou interação.

E a marca? Virou presença real sem depender de nenhum ativo visual.

“Mas rádio é OOH?”

Não são iguais.

Mas quando bem usados, jogam no mesmo time.

OOH é visual, espacial.

Rádio é auditivo, contínuo.

Mas ambos vivem fora da tela, no flow da vida real, e quando se encontram com criatividade, viram comportamento coletivo.

No case da Brastemp, o rádio foi usado com mentalidade OOH:

Criou presença. Tirou o público do automático. Gerou conexão.

Isso é OOH de verdade porque é mais sobre impacto do que estrutura.

Se a sua mensagem depende somente do suporte físico pra existir, então ela nunca foi grande o suficiente. OOH que vale é o que finca memória, cria cultura e transforma o cotidiano.

Tá na hora de parar de vender “visibilidade” e começar a construir presença.

Concorda ou acha viagem?

 

Além da capilaridade, o Sicredi se destaca pelo protagonismo no agronegócio

Por Grupo Amanhã

 

Presente em 484 municípios gaúchos, o Sicredi ultrapassou os 97% de cobertura no Rio Grande do Sul — e quer mais. Em 2024, a instituição inaugurou 15 agências e fechou o ano com 679 pontos de atendimento no estado. Para 2025, a meta é ainda mais ambiciosa: abrir outras 25 unidades e ultrapassar a marca de 700 agências físicas.

O plano de expansão reforça uma diretriz clara: manter a proximidade com os associados sem abrir mão da agilidade digital. “A proximidade com os associados por meio do atendimento físico nos permite entender as diferentes realidades de cada região, fomentando o crescimento local e regional. Já o atendimento digital traz velocidade para as operações realizadas diariamente pelos associados”, explica Márcio Port (foto), presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste.

A força da presença no território reflete na lembrança do consumidor. Pelo segundo ano consecutivo, o Sicredi figura entre as dez marcas mais citadas na categoria “grande empresa” na pesquisa Top of Mind RS 2025 – As Marcas do Rio Grande. Além disso, lidera com folga a categoria cooperativa de crédito, criada em 2012 — ano desde o qual a instituição aparece como a mais lembrada.

“Essa lembrança mostra que os diferenciais que oferecemos no dia a dia são percebidos e fazem a diferença na vida de milhões de gaúchos. Seguimos com nosso compromisso de fomentar o desenvolvimento econômico e social nas localidades onde atuamos”, afirma Márcio Port, presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste.

Além da capilaridade, o Sicredi se destaca pelo protagonismo no agronegócio. Em 2024, foi novamente o maior repassador de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para operações de investimento no estado, com R$ 2,3 bilhões liberados — 32% desse valor via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

No ano anterior, o volume foi ainda maior: R$ 2,4 bilhões. A liderança nas concessões reforça o papel da instituição no apoio ao desenvolvimento rural. Atualmente, o crédito rural representa 34% da carteira do Sicredi no estado, que ultrapassa os R$ 70 bilhões.

“Ser o principal repassador de recursos para o campo reforça nosso compromisso com a melhoria dos negócios dos associados, gerando mais empregos, renda e oportunidades”, destaca Port. “É o ciclo virtuoso do cooperativismo em movimento.”

 

Adidas usa força da torcida do Flamengo em nova fase de campanha global

Por Redação Máquina do Esporte

 

A Adidas estreou, nesta quinta-feira (12), uma nova fase da campanha global “Vai que é Sua”, cujo objetivo é exaltar o que a marca chama de “força transformadora” das redes de apoio no esporte. A campanha destaca que, por trás de toda grande conquista, existe uma base coletiva que impulsiona atletas e equipes emocionalmente, tecnicamente e com paixão.

A iniciativa teve início em 2024 e já ganhou uma sequência em fevereiro deste ano, com a presença de Lamine Yamal, astro do Barcelona e da seleção espanhola.

Agora, a primeira ativação no Brasil tem o Flamengo, patrocinado pela marca, como foco. A ideia é mostrar que, com mais de 40 milhões de torcedores, o clube representa como poucos “a potência de uma rede de apoio viva, que vibra, empurra e faz parte ativa de cada vitória”. A Adidas faz uma correlação com o fato de que os atletas em campo são potencializados pelo grito vindo das arquibancadas, e é exatamente essa “energia coletiva” que inspira a mensagem da campanha.

“Vai que é Sua” também se interliga com uma série documental anunciada pela marca em abril, que tem a ginasta Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica da história do país e atleta do Flamengo, como uma das protagonistas. Focada nos bastidores do esporte, a série “Illuminated” oferece um olhar mais pessoal, destacando a importância do entorno dos atletas e retratando a trajetória de grandes ídolos do esporte mundial sob a perspectiva das pessoas que estão mais próximas e mais apoiam.

No caso de Rebeca, ela tem sua jornada contada pelo olhar do treinador Xico Porath Neto, com o intuito de reforçar que o esporte é feito de pessoas e conexões reais. Para a Adidas, o intuito é passar a mensagem de que “seja nas modalidades coletivas ou individuais, ninguém vence sozinho”.

“Com ‘Vai que é Sua’, queremos mostrar que o esporte vai muito além do talento individual. Toda grande conquista nasce de conexões reais, de uma rede de apoio que impulsiona atletas e times a irem além. Acreditamos na força da coletividade como elemento essencial da jornada esportiva. Essa mensagem ganha vida quando vemos, por exemplo, os mais de 40 milhões de torcedores do Flamengo empurrando o time rumo ao Mundial de Clubes, ou a Rebeca Andrade, que tem em sua equipe técnica um alicerce fundamental para chegar ao topo. São histórias diferentes, mas que traduzem exatamente o que queremos celebrar: ninguém chega lá sozinho”, explicou André Svartman, diretor sênior de marketing da Adidas Brasil.

A campanha ainda conta com a participação do atacante Raphinha, do Barcelona e da seleção brasileira.

A estratégia de comunicação 360º tem o intuito de conversar com o consumidor em diferentes pontos de contato, de forma digital e física, em plataformas e lugares que se conectem de forma genuína com os fãs da marca, seja com os gritos da torcida do Flamengo no Maracanã, seja nos bastidores da ginástica artística brasileira.

 

Guerra de preços dos elétricos sai do controle na China e até a BYD admite que não dá mais para sustentar

Por Eber do Carmo

 

A disputa por preços mais baixos no mercado de carros elétricos na China atingiu um nível tão extremo que até mesmo a gigante responsável por acender esse pavio está pedindo cautela.

A executiva Stella Li, vice-presidente da BYD, admitiu recentemente que a guerra de preços que sua empresa liderou se tornou “insustentável” e coloca em risco a sobrevivência de diversos concorrentes.

Nos últimos meses, a BYD tem chamado atenção ao reduzir drasticamente os preços de diversos modelos, incluindo o popular compacto elétrico Seagull, que é o nosso Dolphin Mini.

Originalmente vendido por cerca de 10 mil dólares (aproximadamente 66.800 yuans), o modelo agora pode ser adquirido por menos de 8 mil dólares (55.800 yuans), um valor tão baixo que não encontra paralelo nem entre os modelos mais básicos com motor a combustão no Ocidente.

Com cortes que chegaram a 34% em 22 modelos, a estratégia da BYD forçou marcas como Geely e Leapmotor a seguir o mesmo caminho, gerando um efeito cascata que levou a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis a emitir um comunicado de alerta.

A entidade criticou o que chamou de “guerra de preços desordenada”, afirmando que a prática está intensificando a concorrência predatória e comprimindo de forma perigosa as margens de lucro das montadoras.

Em entrevista à Bloomberg, Stella Li reconheceu que o mercado está enfrentando uma competição “extrema” e que a situação atual é insustentável a longo prazo. Ela chegou a afirmar que algumas marcas simplesmente não conseguirão resistir a essa pressão.

Curiosamente, apesar da fala de alerta, a BYD continua a lançar modelos de baixo custo como o Seal 06, um sedã elétrico oferecido por cerca de 15 mil dólares (109.800 yuans), menos da metade do valor de um Tesla Model 3 no mercado chinês.

A ofensiva de preços da BYD também chegou ao mercado europeu, onde a empresa tem ganhado espaço com propostas acessíveis.

Um exemplo disso é o Dolphin Surf, versão rebatizada do Seagull para o Reino Unido, que estreou com preço de 18.650 libras (cerca de 25 mil dólares), tornando-se um dos elétricos mais baratos à venda por lá.

O domínio da BYD já começa a se refletir nos números. A marca ultrapassou a Tesla em registros mensais de novos veículos tanto no Reino Unido quanto em outras partes da Europa.

Segundo analistas, essa nova onda de modelos mais baratos pode impulsionar a adoção de EVs no continente, mas também levanta dúvidas sobre a viabilidade econômica desse modelo de negócio no longo prazo.

Com o mercado em ebulição e marcas em rota de colisão, a guerra de preços iniciada pela BYD pode acabar moldando não apenas o futuro da mobilidade elétrica, mas também o destino de boa parte da indústria automotiva mundial.

 

Classes D e E impulsionam consumo em 2025 com foco em causas sociais e presença digital, revela pesquisa

Por Eduardo Micheletto

 

O comportamento de consumo das classes D e E está passando por uma transformação significativa em 2025. De acordo com a pesquisa inédita “Brasil Invisível: Insights sobre o consumidor de baixa renda”, divulgada nesta segunda-feira (2), 59% dos brasileiros com renda de até dois salários mínimos pretendem aumentar seus gastos ainda neste ano — índice superior ao registrado entre as demais faixas sociais.

O estudo foi conduzido pela empresa Data-Makers, com apoio da ONG Gerando Falcões e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foram realizadas 2.465 entrevistas online em todo o país, das quais 1.331 com consumidores das classes D e E, entre abril e maio deste ano. A amostragem contou com representatividade nacional: Sudeste (38%), Nordeste (25%), Sul (16%), Centro-Oeste (12%) e Norte (9%).

Além do crescimento no consumo, o levantamento revela um perfil moderno, conectado e engajado socialmente. Entre os entrevistados de baixa renda, apenas 6% disseram que pretendem reduzir os gastos em 2025. O celular se consolidou como principal canal de compras para 49% dos consumidores — percentual acima da média nacional (46%).

“Isso quebra dois estereótipos importantes: não há retração de consumo entre os mais pobres, nem dependência de canais físicos. A baixa renda mostra apetite de consumo e plena autonomia digital”, destaca Fabrício Fudissaku, CEO do Data-Makers.

 

Consumo consciente e causas sociais

O estudo também identificou que os consumidores de baixa renda estão altamente engajados com causas sociais, ambientais e éticas, superando até mesmo classes mais altas em comprometimento com temas relevantes para a sociedade.

Entre os valores mais priorizados por esse público estão:

Direitos dos idosos (88%)

Inclusão de pessoas com deficiência (87%)

Sustentabilidade ambiental (79%)

“Essa postura revela que a solidariedade e a empatia fazem parte do cotidiano da periferia, indo além do poder aquisitivo. Apoiar causas não é status, é cuidado genuíno com a comunidade”, explica Fudissaku.

Além disso, 73% dos consumidores das classes D e E priorizam produtos zero açúcar, liderando a busca por hábitos alimentares mais saudáveis.

 

Digital, multiplataforma e culturalmente conectado

O consumo de mídia também demonstra que a periferia está digitalizada e presente em múltiplas telas. Segundo o levantamento, 91% acessam a internet todos os dias, com presença marcante nas redes sociais:

Instagram (77%)

Facebook (71%)

YouTube (70%)

TikTok (50%)

Apesar da digitalização, 65% ainda consomem TV aberta diariamente, mostrando um comportamento de mídia multiplataforma e híbrido, onde o conteúdo com identificação cultural, informação e entretenimento ganha destaque.

“Esse público está conectado, atento e quer ser reconhecido em todas as telas que fazem parte da sua rotina. Marcas que entenderem isso terão vantagem estratégica”, reforça o CEO da Data-Makers.

 

Mercado bilionário invisibilizado

Para Sérgio Rocha, CMO da Gerando Falcões, a pesquisa é essencial para quebrar paradigmas sobre o consumidor das periferias.

“O estudo mostra que o público de baixa renda é moderno, conectado, influente e aberto ao consumo. Favelas movimentam mais de R$ 200 bilhões por ano, mas esse consumidor ainda é invisível para muitas marcas”, afirma Rocha.

 

Os Desafios de Ser 50+ no Brasil: Uma Resenha Que Ninguém Quer Ler, Mas Todos Precisam Encarar

Por Jeferson Motta

 

Ser 50+ no Brasil é como atravessar uma avenida movimentada onde, muitas vezes, o sinal nunca abre para você. Não importa sua história, seu currículo, sua trajetória… parece que, de repente, tudo isso foi colocado numa prateleira chamada: “obsoleto”.

O país que celebra a diversidade na propaganda, ainda tropeça na incoerência de ignorar uma das maiores potências humanas que existem: a maturidade.

Quando se fala em Brasil, falamos de um país que vive mais, mas não aprendeu, ainda, a conviver com quem vive mais. É como se, depois dos 50, você precisasse pedir desculpas por continuar aqui, produtivo, competente, cheio de gás e querendo contribuir.

O etarismo, essa praga silenciosa, ainda é o preconceito socialmente aceito, disfarçado de piada, de meme, de comentário “inofensivo”, mas, que fere, exclui, adoece e mata sonhos.

 

No Mercado de Trabalho?

Vagas “dinâmicas”, para pessoas “com energia”, “perfil jovem”… Entende-se o recado não escrito: “Você não serve mais.”

Mas o paradoxo é cruel:

  • Querem experiência, mas não querem quem tem.
  • Querem estabilidade, mas descartam quem não tem pressa de trocar de emprego.
  • Querem inovação, mas fecham os olhos pra quem viveu cinco décadas de transformação no mundo.

 

 Na Vida Pessoal?

Você passa a ser o cuidador dos pais idosos, o conselheiro dos filhos adultos, o pilar da família e ainda te cobram que esteja 100% no mercado, atualizado, bonito, saudável, disposto e sorrindo.

E sabe qual é o mais perverso? É que a sociedade nos ensinou, desde cedo, que isso é “natural”. Que envelhecer é se apagar. É deixar espaço. É aceitar.

NÃO! Não é natural. Isso é cultural. Isso é estrutural. Isso é um erro histórico. E nós estamos aqui pra romper.

Os Desafios Não Nos Calam. Eles Nos Movem.

Hoje, quem tem 50, 60, 70 anos não cabe mais nos estereótipos do passado. Somos a geração que:

  • Viu o mundo sair da máquina de escrever e chegar na inteligência artificial.
  • Aprendeu a se reinventar uma, duas, dez vezes.
  • Tem mais disposição do que muita gente que só tem mais colágeno.

Mas o Brasil precisa escolher:

Vai continuar desperdiçando uma geração inteira de profissionais maduros, experientes, resilientes e prontos pra entregar resultado?

Ou vai entender, antes que seja tarde, que a longevidade não é um problema. É a maior oportunidade deste século.

Se tem um desafio em ser 50+ no Brasil, ele não é sobre a idade. Ele é sobre quebrar muros, enfrentar preconceitos e ocupar espaços que jamais deveríamos ter deixado.

E sabe qual é a boa notícia?

O Movimento 50+ Contra o Etarismo já começou. E ele não tem mais volta.

Se isso te provoca, te cutuca ou te inspira… então vem com a gente. Porque quem não se posiciona, acaba sendo posicionado e nós escolhemos ser protagonistas da nossa própria história.

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