OOH brasieleiro: a influência econômica e social e outros artigos da semana – 27.03.2025

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Nos artigos que publicamos hoje você vai ler sobre OOH brasileiro: a influência econômica e social do segmento, quanto o motorista de Uber consegue tirar por mês em uma cidade como São Paulo, os 25 anos da Netshoes, qual geração tem a melhor gestão financeira: baby boomers, millennials ou gen Z, a IA e o setor do varejo e Marketing é o mercado mais ingrato que existe!

 

OOH brasileiro: a influência econômica e social do segmento

Por Sergio Damasceno Silva

 

A Associação Brasileira de Mídia Out-of-home (Abooh), a Central de Outdoor e a Federação Nacional da Publicidade Exterior (Fenapex) contrataram a Tendências Consultoria para elaborar o estudo econômico sobre o setor de mídia out-of-home (OOH) que coletou, organizou e mensurou os principais dados do OOH.

Participaram do questionário 96 empresas.

Dessas, 77 são veículos exibidores de mídia OOH, oito são agências planejadoras de campanha OOH e 11 são fornecedores de serviços e insumos.

Ainda, a pesquisa foi realizada em agosto de 2024.

 

OOH: micro e pequenas empresas são maioria

Com base no faturamento de cada empresa e conforme classificação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 40% das empresas respondentes são microempresas ou empresas de pequeno porte, 51% são de médio porte e 9% são de grande porte.

Em relação ao setor de atuação dos anunciantes, contudo, a pesquisa indicou que os veículos exibidores de OOH atuam com ampla diversidade de atividades.

Destacam-se educação, telecomunicações e saúde, sendo que pelo menos 88% dos respondentes atenderam empresas desses setores em 2023.

Ainda, além disso, 81% dos respondentes atenderam anunciantes dos setores imobiliário, de supermercados e de alimentação, restaurantes e refeições rápidas

 

OOH é o terceiro meio mais demandado

O OOH é o terceiro meio para o qual se destinam as verbas publicitárias.

O relatório Cenp-Meios do ano passado, que acabou de ser divulgado, de fato, ratifica que OOH manteve o terceiro lugar, com participação de 11,8%, equivalente a mais de R$ 3 bilhões faturados.

Já pelo levantamento da Tendências, os players de mídia OOH faturam, aproximadamente, R$ 5,5 bilhões.

A penetração do OOH, portanto, chega a 89% do território nacional.

Assim, por isso mesmo, o meio tem capacidade de desdobramentos na economia: R$ 1 milhão em investimento no OOH gera R$ 835 milhões para o PIB, aponta o relatório da Tendências.

 

Impacto econômico do OOH

O vice-presidente da Fenapex, Leandro Formigone, aponta que o impacto econômico do setor não se restringe apenas às empresas exibidoras.

E completa: “Se estende a fornecedores de insumos, agências de publicidade e prestadores de serviços diversos, como gráficas, fabricantes de LED, empresas de software e instaladores de painéis publicitários. É algo extremamente abrangente e mostra nossa força na economia brasileira.”

Conrado Kallas, vice-presidente da Kallas e sócio fundador da AFK Advogados, diz que o estudo mostra a capilaridade da mídia OOH.

“É um dos segmentos (de mídia) mais antigos que existem e o estudo aponta sua real relevância para a sociedade”, ressalta.

Ainda, o sócio-diretor da b.drops e presidente da Abooh, Felipe Viante, afirma que os números reforçam a consolidação do setor.

“Em pouco mais de uma década, caminhamos a passos largos para a consolidação de setor altamente estruturado e que contribui para o desenvolvimento econômico e urbano, tornando a experiência da publicidade fora de casa um meio de vida extremamente rentável para grande número de pessoas”, diz.

 

Grandes formatos

O tipo de mídia OOH mais comum entre os respondentes da pesquisa é o de grandes formatos em áreas privadas (68% dos respondentes trabalham com o formato).

Que, de fato, também é um dos principais meio de impacto no público (para 59% dos participantes).

Dessa forma, para dois terços das empresas participantes, a receita com grandes formatos em áreas privadas tem peso relevante no faturamento, com participação de 80% a 100%.

 

Impacto de formatos para o consumidor

Ainda com relação aos formatos, a pesquisa indica que os anúncios em estabelecimentos, como shopping centers, farmácias, restaurantes, supermercados e lojas,  impactam o maior percentual de pessoas: 72%.

Em seguida, estão os anúncios em transportes (64%), mobiliário urbano (63%) e em grandes formatos (59%).

Para Halisson Pontarolla, presidente da Central de Outdoor e CEO da Outdoor Mídia, os números reforçam a qualificação do OOH.

“Em pouco mais de uma década, o setor se tornou altamente qualificado e contribui de forma estratégica para o desenvolvimento econômico e urbano, além de tornar a experiência da publicidade nas ruas um meio de vida extremamente rentável para alto número de pessoas”, afirma.

As empresas respondentes, assim, estão em todos os estados brasileiros.

Ainda, os destaques são as regiões metroplitanas (RM) de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro.

 

Aumento do consumo

Conforme evolui, portanto, o OOH colabora para o aumento do consumo.

Dados indicam, dessa forma, que 68% das pessoas que visualizaram anúncios em OOH já compraram ou pesquisaram produtos de anúncios do meio.

Assim, a conclusão é que isso evidencia o impacto direto no comportamento do consumidor.

Ainda, a crescente demanda por espaços publicitários em mobiliário urbano, transporte público e estabelecimentos comerciais reforça o OOH como ferramenta de engajamento e construção de marca.

Portanto, com a ampliação das tecnologias e a diversificação dos formatos, o OOH deve seguir em expansão e fortalecer sua influência no mercado publicitário, aponta o relatório.

 

 

Você faz ideia de quanto o motorista de Uber consegue tirar por mês em uma cidade como São Paulo?

Por Gente seguradora

 

A Pesquisa “Mãos ao Volante”, realizada pelo Instituto Badra e divulgada no final de janeiro deste ano, com 1.260 motoristas de aplicativos na cidade de São Paulo, mostrou que a maior parte, 73% do total, roda mais de 8 horas por dia e ganha, em média, R$ 3,8 mil, o equivalente a 2 salários mínimos, já descontados custos como combustível, aluguel do carro e comissão do aplicativo.

Segundo a pesquisa do Instituto Badra, 90% deles homens e, quase metade, com idade entre 35 e 49 anos. A pesquisa realizada mostrou que 8, em cada 10 entrevistados, disseram que não trocariam a atividade para ter um emprego com carteira assinada. E 22% dos motoristas de aplicativo, que responderam a pesquisa “Mãos ao Volante”, disseram ter nível superior.

Em 2024, em fóruns online, motoristas de aplicativos falaram que, na jornada diária de 8 horas, a renda bruta pode variar de R$ 5 mil a R$ 6 mil. No entanto, sobra o valor líquido de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil.

Quando a jornada do motorista de aplicativo é de 12 horas por dia, a receita bruta alcança entre R$ 7 mil a R$ 9 mil por mês. Tirando os custos, sobra líquido de R$ 3,5 mil a R$ 4,5 mil.

Os dados, divulgados nos fóruns, mostram que os principais custos do motorista de aplicativo em grandes cidades e capitais do Brasil, como São Paulo, são: combustível, preço do carro alugado para viagens quando o motorista não tem carro próprio (R$ 2 mil a R$ 3 mil por mês), comissão padrão do Uber (25%), estacionamentos e pedágios (até R$ 300 por mês).

Os motoristas arcam com todos os riscos da atividade e não têm direitos como férias ou auxílio-doença. Ainda há a depreciação do automóvel. Por isso, entidades que representam o segmento alertam, para quem está entrando na profissão, a necessidade de planejamento rigoroso, com uma planilha detalhada de custos e simulação de diferentes cenários. Tudo depende da eficiência no gerenciamento e da estratégia de trabalho do motorista de aplicativo.

Conforme o horário de trabalho, o trânsito pode ser pior, aumentando o consumo do combustível. Também é preciso considerar que o motorista pode ficar ocioso quando opta por trabalhar períodos de tranquilidade nas ruas.

O custo-benefício exige planejamento desde a escolha dos horários de “corridas” até a manutenção preventiva do veículo. Ainda há eventos, como chuva, horários de pico, durante o dia e aos finais de semana, à noite, que elevam os ganhos. Como dizem os motoristas experientes: “Na rua, cada minuto parado é dinheiro perdido”.

 

 

“Nos tornamos uma empresa mais ágil e focada no nosso core business”, Gabriele Claudino, head de marketing da Netshoes

Por Roseani Rocha

 

Uma das marcas mais conhecidas no varejo esportivo, a Netshoes está completando 25 anos. O negócio foi fundado por Marcio Kumruian e seu primo Hagop Chabab, inicialmente como uma loja física de artigos esportivos no centro de São Paulo. Mas, já em 2002, migrou para o e-commerce, onde ampliou seu alcance e popularidade (inclusive, em 2011, expandindo para Argentina e México). Três anos depois, em outra frente do negócio, já operava as lojas online brasileiras de marcas como Nike, Puma e NBA.  Depois de enfrentar um período de dificuldades financeiras e acumular prejuízos, a marca passou, em 2019, para o controle do Magalu.  Se no início, a Netshoes teve um papel de desbravar um cenário com desafios que iam da então baixa penetração da internet à desconfiança do consumidor com compras online, de outro, apostou no e-commerce antes dos concorrentes, investiu na experiência do usuário e nas parcerias com grandes marcas. Gabriele Claudino, head de marketing da Netshoes, comenta a evolução do negócio ao longo dos últimos 25 anos e deixa claro – embora fuja de citar detalhes sobre o plano, em curso, para lojas físicas – que o futuro da marca é omnichannel.

Meio & Mensagem – Com a proliferação de opções de e-commerce hoje, além da evolução do marketing digital como um todo, quais são as principais estratégias da Netshoes para se manter como referência nesse segmento esportivo?

Gabriele Claudino – Nos últimos anos, nosso foco esteve voltado para a eficiência operacional, o fortalecimento das categorias e a ampliação do sortimento de produtos. Expandimos nosso marketplace, oferecendo ao consumidor uma maior variedade de produtos e marcas desejadas. Durante esse período, também buscamos parcerias exclusivas com grandes marcas e negociamos a entrada de marcas estrangeiras nos segmentos de esportes e lifestyle. Além disso, reforçamos o relacionamento com nossos clientes por meio da criação de conteúdo voltado para estilo de vida e esportes, o que contribuiu para o aumento do reconhecimento da marca, além de melhorar a usabilidade e a experiência do consumidor em nosso aplicativo, que se tornou o principal canal da companhia. Acompanhando as tendências de consumo e, com uma curadoria cuidadosa, ampliamos nossa linha de roupas confortáveis e casuais. Nosso foco está na crescente demanda por produtos que priorizam o bem-estar, além do fortalecimento das categorias essenciais, como corrida, futebol e sportstyle. Buscamos, ainda, oferecer artigos para todos os tipos de esportes, sempre alinhados às tendências do mercado.

M&M – O que mudou, principalmente na plataforma, desde que ela passou para o controle do Magalu?

Gabriele – Acredito que o mais importante é que nos tornamos uma empresa mais ágil e focada no nosso core business. Utilizamos as estruturas já estabelecidas no Magalu, permitindo que a equipe dedicada à Netshoes se concentrasse na operação, estratégia e crescimento do nosso modelo de negócios. Essa integração nos possibilitou aumentar o investimento em tecnologia, aprimorar a experiência do usuário e encantar nossos clientes. Realizamos um mapeamento detalhado das sinergias entre as empresas para garantir maior eficiência financeira e operacional. A logística foi uma das primeiras áreas a serem integradas, passando a fazer parte da Magalog, o serviço logístico e de entrega do Magalu. Com essa integração, oferecemos aos clientes a opção de retirar seus pedidos em lojas do Magalu e possibilitamos que os parceiros da Netshoes utilizassem o Magalu Entregas, nosso serviço de entrega ao consumidor.

M&M – Qual o perfil de clientes mais ativo na Netshoes? De que maneira vocês buscam colher dados desses clientes para manter uma conexão mesmo após a compra, considerando o crescente uso de IA e dados para personalização de ofertas e interação com os clientes?

Gabriele – A Netshoes é uma marca que se conecta com públicos de diferentes idades e perfis, mantendo um equilíbrio entre gêneros e faixas etárias em nossa base de clientes ativos. Isso é reflexo da nossa história de 25 anos e do nosso espírito de inovação. Estamos sempre atentos às tendências de moda, cultura e entretenimento, o que fortalece a nossa conexão com as pessoas. Esse espírito inovador também guia nossas decisões em relação às plataformas e ferramentas que gerenciam nossos dados. Hoje, conseguimos escalar nossa comunicação de forma personalizada, adaptando-a a diferentes públicos com base em afinidades como categorias de produtos, marcas, times do coração e outras preferências dos clientes. Essa personalização acontece tanto nos nossos canais próprios de comunicação (push notifications, e-mails, WhatsApp) quanto nos anúncios em plataformas externas.

M&M – O marketing esportivo tem uma forte conexão com atletas e influenciadores. Como a empresa tem adaptado suas parcerias ao longo dos anos para manter a relevância e engajamento do público?

Gabriele – O marketing de influência é extremamente relevante para a Netshoes, é impossível falar de marketing atualmente sem pensar em influenciadores – ainda mais em um segmento como o esporte, que é emocional e inspirador. Nós temos um time interno dedicado a desenhar nossas estratégias, propor novas abordagens nas parcerias com os influenciadores e na curadoria dos profissionais. Entendemos que uma boa curadoria de nomes atrelada aos objetivos de negócios e marca, faz com que a influência seja cada vez mais um pilar na nossa estratégia de conteúdo. Acreditamos muito no poder da influência de nicho, pois traz uma relação de proximidade, humanização e senso de comunidade com o nosso fã.

M&M – Recentemente, a Netshoes anunciou a abertura de sua primeira loja física, no formato outlet. Quando a segunda, do Conjunto Nacional, será inaugurada? E, de modo geral, que oportunidades enxerga para o negócio a partir de um modelo omnicanal e de experiências híbridas?

Gabriele – Acabamos de inaugurar nosso outlet e, ainda este ano, abriremos a megaloja do Magalu no Conjunto Nacional, em São Paulo, que contará com um espaço dedicado à Netshoes. A marca está vivendo um momento de expansão. No ano passado, apresentamos uma ampliação do nosso posicionamento, conduzindo a empresa para um portfólio mais amplo de produtos, atendendo tanto praticantes de todas as modalidades esportivas quanto aqueles que desejam usar o esporte como um item de estilo. Essa expansão é de grande importância estratégica para a evolução do nosso negócio. E pensando no futuro, acreditamos que a combinação de marketplace e lojas físicas é vencedora, pois atende tanto quem prefere comprar no conforto de casa quanto quem valoriza a experiência da compra presencial — que inclui a possibilidade de experimentar, tocar no produto e entender melhor seu peso, qualidade, entre outros aspectos. O Magalu acredita no poder das lojas físicas e, como parte do grupo, nós também. Nosso objetivo é oferecer ao público a possibilidade de comprar da forma que for mais conveniente para ele.

M&M – Quantas lojas Netshoes devem ser inauguradas em 2025?

Gabriele – A estratégia agora é entender os resultados das duas lojas em dois modelos diferentes que abrimos este ano, como dito acima, para depois avaliarmos os próximos passos.

M&M – Os consumidores, especialmente os mais jovens, estão cada vez mais atentos a questões ambientais e sociais. Como a Netshoes tem abordado práticas sustentáveis em sua cadeia de suprimentos, logística e marketing?

Gabriele – Sustentabilidade é um tema muito relevante para o Magalu. A Netshoes, como parte do grupo, segue o mesmo nível de excelência. As nossas embalagens, por exemplo, contam com mais de 60% de plástico reciclado na composição. Elas são feitas com materiais reaproveitados que já passaram por um processo produtivo e que são reinseridos na cadeia de produção de maneira responsável e eficiente por meio da parceria com a Braskem, Totalflex e Probag. Ao reaproveitar materiais, reduzimos o consumo de recursos naturais, minimizamos os resíduos e diminuímos a pegada de carbono.

 

 

Qual geração tem a melhor gestão financeira: baby boomers, millennials ou gen Z?

Por Lorena de Sousa

 

Durante décadas, os baby boomers foram considerados mestres na administração financeira. Com empregos estáveis, casas quitadas e investimentos seguros, eles seguiram o roteiro tradicional de sucesso.

No entanto, uma reviravolta inesperada emergiu com os millennials, nascidos entre 1981 e 1996, que estão provando ser mestres na gestão de suas finanças.

Durante décadas, os baby boomers foram considerados mestres na administração financeira. Com empregos estáveis, casas quitadas e investimentos seguros, eles seguiram o roteiro tradicional de sucesso.

No entanto, uma reviravolta inesperada emergiu com os millennials, nascidos entre 1981 e 1996, que estão provando ser mestres na gestão de suas finanças.

Embora os millennials tenham crescido ouvindo que jamais alcançariam a estabilidade financeira de seus pais, o cenário mudou. Por meio de estratégias financeiras inovadoras e um enfoque no investimento digital, eles conseguiram acumular riqueza de forma impressionante, superando não apenas os boomers, mas também outras gerações.

 

Visão inovadora dos millennials sobre patrimônio

Os millennials mostraram um crescimento significativo em patrimônio líquido desde 2019.

De acordo com o Federal Reserve, sua riqueza nos EUA saltou de US$ 3,9 trilhões em 2019 para quase US$ 16 trilhões em 2024. Esse aumento expressivo destaca sua habilidade em investir e diversificar suas finanças.

Enquanto os baby boomers focavam na propriedade de imóveis, a geração seguinte buscava alternativas mais flexíveis, como ETFs e criptomoedas. Segundo a Vanguard, 80% dos millennials preferem essa diversificação, em comparação com apenas 50% dos boomers.

 

Tecnologia e inovação na gestão financeira

Para os millennials, a tecnologia desempenhou um papel crucial na forma como investem. Plataformas de investimento automático e robôs-advisors tornaram o mercado financeiro mais acessível.

Em vez de focar em estratégias especulativas, adotaram abordagens de investimento passivo, favorecendo a rentabilidade a longo prazo.

Além disso, esses jovens demonstraram disciplina em suas economias. Ao contrário dos boomers, que confiavam em planos de pensões, os millennials preferem contribuir diretamente para contas de investimento e aposentadoria, garantindo maior controle sobre seu futuro financeiro.

 

Lições valiosas para a Geração Z

A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, está entrando no mercado financeiro com uma mentalidade digital distinta. No entanto, essa geração pode aprender com os millennials a importância da diversificação e da paciência nos investimentos.

Ao priorizar ganhos rápidos, a Geração Z corre o risco de se expor a ativos especulativos sem uma estratégia sólida.

Os millennials mostram que o verdadeiro crescimento financeiro é alcançado pela constância e reinvestimento. Com uma taxa de poupança superior à de qualquer outra geração, eles demonstram que é possível construir um futuro financeiro sólido mesmo em meio a desafios econômicos.

Desse modo, enquanto os baby boomers ainda valorizam o investimento imobiliário e a Geração Z busca retornos rápidos, os millennials encontraram equilíbrio e estabilidade.

Com estratégias bem delineadas e um enfoque no longo prazo, eles provam que a inteligência financeira é muito mais do que apenas aumentar ganhos: é saber como multiplicá-los de forma eficaz.

 

 

A IA e o Setor do Varejo

Por Eduardo Lopez via Linkedin

 

A Inteligência Artificial se destaca como um grande divisor de águas no setor de varejo e os impactos aparecem principalmente na experiência do cliente e na infraestrutura dos varejistas.

Para ajudar a indústria com dados que podem facilitar na tomada de decisão, principalmente em grandes datas como Black Friday, acabamos de lançar a quinta edição do estudo FlashBlack. Alguns insights que chamaram bastante a atenção foram:

10 de 31 e-commerces tiveram erros de timeout no dia da Black Friday.

18 dos 31 e-commerces não entregam resultados quando há algum erro de digitação na busca.

Entre os 26 chatbots analisados, nenhum foi capaz de atuar como assistente de compras.

Apenas 15 dos 31 e-commerces trouxeram informações detalhadas na página dos produtos analisados.

Acesse AQUI o estudo completo e veja como a IA já pode colaborar com o seu negócio na próxima Black Friday.

 

 

Marketing é o mercado mais ingrato que existe!

Por Keysson Terra via Linkedin

 

 

Não que eu seja infeliz trabalhando no marketing, longe disso. Mas, por vezes, ele se mostra extremamente ingrato. Uma realidade compreendida quase que integralmente e exclusivamente por profissionais da área, onde nem sempre 1+1=2.

Situação hipotética (mas a realidade de milhares de times): Você e seu time pensam uma baita campanha, cheia de gatilhos mentais, estratégias de viralização, CTA sem forçação de barra, público alvo definido, budget de tráfego pago suficiente (nada de 50 reais e te vira) e finalmente start na campanha. Resultado esperado: R$ XXXXX,XX

Resultado real da campanha: criativos incríveis, gatilhos bem acertados, VIRALIZOU, CTA funcionou lindamente, público realmente estava correto e ainda economizamos boa parte do budget de tráfego pago pois rolou bem organicamente. Vendas: R$ 0,00

Mas poxa, se tudo correu bem, por qual motivo não venderam? Possíveis respostas seriam: precificação incorreta, timing incorreto, o público alvo não tem como gastar naquele momento ou simplesmente não quer aquele serviço ou produto (Google Glass está aí de testemunha). O time fez um trabalho ruim? Não! Tudo rodou muito bem, infelizmente não vendeu.

Como disse o grande André Oliveira:

“Marketing pode prometer resultado? Pode.

Do mesmo jeito que médico pode prometer que cura qualquer doença. A lógica é essa.”

Sabe, acredito que esse seja um dos motivos que as maiores empresas não avaliam o sucesso de campanhas de marketing exclusivamente pelo retorno financeiro. Se o trabalho foi realmente efetivo, o preço sendo corrigido vai converter ou o cliente vai lembrar de ti e vai comprar em outro momento. O tal do branding, no fim das contas, é o que realmente dita quem tá e quem não tá no jogo, mas isso é um texto para outro momento!

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